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quinta-feira, 16 de maio de 2019

Por que a personalidade é uma das maiores delícias da condição humana? Relatos da minha experiência pessoal

1) O Professor Olavo de Carvalho fala que uma das maiores delícias é a personalidade.

2) A maior prova disso é quando se lê um livro que você mesmo digitalizou no seu tablet, enquanto você fica esperando sua vez de ser atendido no dentista ou quando você espera sua mãe ou seu pai terminarem a consulta para se ir embora.

3) Digitalizar livros, tal como escrever, é uma projeção da personalidade, do ser que se organizou de tal maneira de modo a poder levar seus livros favoritos a lugares onde a leitura é voltada para o nada, tal como a Revista Caras, por exemplo.

4.1) Quando estudava na UFF, uma das coisas que eu mais gostava de fazer era ler livros na biblioteca do Gragoatá enquanto esperava pelas aulas à noite no Direito, que se davam lá no Ingá.

4.2.1) Se pudesse ler os livros que eu mesmo digitalizei enquanto não houvesse aula, certamente esse seria um dos maiores momentos da minha vida. Pelo menos, eu posso imaginar esses momentos - para mim, isso seria idílico.

4.2.2) Infelizmente, isso vai ter que esperar - enquanto não retirarem esses demônios das universidades, esse momento não vai acontecer. Se acontecesse, isso seria a glória - voltaria para a faculdade para estudar história e ser orientado por gente séria, interessada realmente no saber.

4.2.3) No fundo, a vida universitária não saiu do meu ser - eu nasci para isso. Só não estou nela porque ela foi ocupada por comunistas, os quais fazem com que a razão de ser destas instituições seja voltada para o nada, a ponto de corromper sistematicamente a inteligência de uma nação inteira, inviabilizando o senso de tomá-la como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de maio de 2019.

Notas sobre a relação entre comunismo e paganismo na educação brasileira

1.1) Definitivamente, comunismo e paganismo se completam.

1.2) Se a educação for tomada como religião, então Paulo Freire é o seu Deus. E para agradar a esse Deus, eles fazem sacrifícios. Um dos muitos exemplos desse sacrifício é pegar um ônibus e incendiá-lo, a ponto de oferecê-lo em holocausto a "deus da educação", rico no amor de si até o desprezo do Deus verdadeiro.

2.1) Definitivamente, Paulo Freire não é Deus, mas demiurgo. E que eu saiba, demiurgo, Deus do mal, não existe, uma vez que o mal decorre da ausência do bem, como tão bem disse Santo Agostinho

2.2.1) E onde está a ausência de bem? Em não proclamar São José de Anchieta o verdadeiro patrono da educação, a ponto de promover uma formação moral de tal maneira que muitos nesta terra herdem a missão de servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique. Afinal, o Brasil foi fundado sob a égide da Santa Cruz e é por meio dela que tomaremos este país como um lar por Cristo, com Cristo e para Cristo. Ser brasileiro implica fazer da extração de pau-brasil a primeira primeira atividade a se santificar através do trabalho, pois dela decorre o escarlate dos cardeais, os príncipes da Igreja, cuja missão é derramar seu sangue por ela, tal como fizeram os mártires.

2.2.2) A partir do momento em que São José de Anchieta for proclamado patrono da educação, começará a haver o desmonte da tese de que o Brasil foi colônia de Portugal, pois educação é ato de amor. E Portugal veio salvar essa gente, tal como Pero Vaz de Caminha apontou em Carta a D. Manuel, o Venturoso.

3) Como foi bem dito, só se destrói aquilo que deve ser substituído, pois o que vai ser destruído se funda naquilo que é conservado conveniente e dissociado da verdade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de maio de 2019.

quarta-feira, 15 de maio de 2019

A burocratização da Igreja fez com que o celibato fosse servido com fins vazios

1) Desde que a Igreja se tornou uma burocracia, houve uma espécie de imanentização.

2.1) Muitos jovens enxergam o sacerdócio como uma carreira, nunca como uma vocação. Eles se tornam burocratas, em vez de serem pais de muitos. Neste sentido, eles se tornam uma classe ociosa.

2.2.1) É justamente porque os sacerdotes se tornaram carreiristas que a Igreja Católica se tornou uma instituição de rent-seeking, a ponto de ser equiparada com as igrejas protestantes, se levarmos em conta a sociologia liberal. Isso acaba fazendo com que a Igreja acabe perdendo sua natureza de instituição de caridade, a ponto de perder de vez sua natureza salvífica.

2.2.3) Isso faz com que o celibato seja servido com fins vazios, improdutivos. A relação com os fiéis será mais impessoal, a ponto de esvaziar ainda mais as paróquias.

3.1) Além desse problema do carreirismo, há a infiltração dos comunistas na Igreja, sobretudo nos seminários.

3.2) Jovens efeminados e ricos no amor de si até o desprezo de Deus são escolhidos em detrimento dos verdadeiros vocacionados, os quais acabam seguindo o laicato consagrado ou mesmo se casando, a ponto de se tornarem diáconos permanentes e serem elevados eventualmente ao sacerdócio através da viuvez.

3.3) O x da questão não é o celibato em si, mas o fato de a Igreja ter se tornado uma burocracia. Em algum ponto da História a Igreja sofreu um desvio de finalidade - o que o Concílio Vaticano II fez foi tornar esse problema evidente. Isso desvirtuou o sacerdócio, a ponto de os sacerdotes serem reduzidos a burocratas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de maio de 2019.

terça-feira, 14 de maio de 2019

Notas sobre o problema do celibato na Igreja Latina - como ela fez com que a Igreja assumisse uma natureza mais burocrática, a ponto de desviar-se de sua natureza salvífica

1) Estava aqui pensando: se os comunistas infiltraram muitos comunistas na Igreja, a ponto de pervertê-la desde dentro, então eles devem ter visto que o celibato levou à criação de uma estrutura burocrática, a ponto de a Igreja ter se tornado uma estrutura de Estado e se tornar uma pessoa jurídica de Direito Público tal como são os outros Estados e as organizações internacionais.

2.1) A estrutura de Estado fez com que ela deixasse de ser uma pessoa sui iuris, a ponto de perder a sua natureza de instituição divina - se a Igreja se tornou um Estado como um outro qualquer, então ela na prática acabou perdendo a condição de cabeça da Cristandade. Se tudo está no Estado e na pode estar fora do Estado, então a inclusão de padres carreiristas tende a ser mascarada pelo problema da impessoalidade, coisa que decorre dessa estrutura burocrática - por isso que há tantas ovelhas sem pastor, pois padre carreirista, padre burocrata, geralmente é mau sacerdote.

2.2) Se os sacerdotes fossem elevados a partir da diaconia permanente, a Igreja restabeleceria sua natureza de instituição divina, pois sua personalidade está vinculada Àquele que foi verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, já que Ele foi capaz de vencer a morte. Sendo um corpo burocrático, é como se Jesus não tivesse vencido a morte, já que a atividade burocrática tende a ter um fim em si mesma e está dissociada da natureza salvífica da Igreja, uma vez que ela reduz a pessoa de Jesus, que a fundou, a uma pessoa meramente humana, como se a Igreja fosse um corpo fisiológico e tivesse um fim nela mesma, tal como encontramos em todo corpo humano natural ou jurídico.

3) O Concílio Vaticano II expôs essa chaga - a origem do problema remonta à Renascença, quando a Igreja assumiu uma natureza mais burocrática, semelhante a de um Estado moderno. Se o Concílio expôs o problema, ele também é parte da solução, pois diáconos que se tornaram viúvos podem ser elevados à condição de sacerdotes. E pelo serviço, pela humildade, eles se tornam patriarcas, bispos. Até mesmo timoneiros da Arca de Noé.

4) É verdade que a Igreja irá reduzir-se de tamanho, mas ela crescerá em espiritualidade, pois a tarefa do pastoreio ficará nas mãos de homens experimentados, que foram pais antes de serem pais de muitos. Posso estar enganado, mas acho que esta pode ser a solução para o problema.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2019.

É melhor ser pai antes de ser pai de muitos

1) Se eu tiver a graça de ter uma esposa e filhos com ela, eu farei escola diagonal de modo a servir à Igreja como diácono - e como padre, caso eu fique viúvo. Não acho ofensivo à conformidade com o Todo que vem de Deus ver meus filhos como uma escola que me preparará para ser pai de muitos, como padre. Afinal, prefiro ser humilde e ser elevado pelo exemplo, pois o exemplo arrasta. Se eu for santo, se eu for perfeito neste aspecto, muitos seguirão o meu caminho de vida.

2.1) Tenho refletido muito sobre a questão dos círculos concêntricos. Através de Deus, você é chamado para uma tarefa de base, que é ser pai - e se você é bom nisso, você é chamado para uma tarefa maior. Esse tipo de coisa não se funda nos meus méritos, mas nos méritos de Cristo, pois é preciso ser muito humilde, antes de ser elevado à excelsa condição de sacerdote.

2.2.1) A razão pela qual escrevo não é de negar o celibato, mas chamar a atenção sobre este aspecto do ramo oriental da Igreja que considero muito bonito. Ele se assenta sobre a humildade, onde é preciso ser pai para depois se tornar pai de muitos e depois patriarca.

2.2.2) Infelizmente, muitos jovens escolhem o sacerdócio como uma carreira - e o fazem por razões mundanas, fundadas mais no amor de si do que no amor a Deus. Esses certamente serão maus pastores, dado que são carreirista., uma vez que estão conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, por conta de vaidade.

2.2.3) Por isso, acho ser mais sensato para um jovem que está cheio de hormônios na cabeça que primeiro seja padre na Igreja Doméstica (pai de família) para ser depois ser pai de muitos (padre). Eu mesmo ia acabar enfiando o pé na jaca, se entrasse para o sacerdócio muito jovem - por isso, acho melhor me casar e me tornar diácono permanente. Se eu ficar viúvo, eu terei ganho sobre a incerteza. À alegria do matrimônio será dada a alegria de ser sacerdote. E isto é um caminho honroso, digno de ser percorrido. Como homem, eu não resisto aos encantos de uma mulher. Por isso, ser marido e pai vai me ensinar a morrer para mim mesmo, o que é crucial para o sacerdócio. Afinal, filhos são uma bênção - e se eu ficar viúvo, eu poderei acumular bênção sobre bênção. Somente uma pessoa muito abençoada e posta à prova como pai dos próprios filhos é capaz de ser pastor de ovelhas, uma vez que é preciso cultivar a obediência antes de liderar.

3.1) Ser sacerdote muito jovem é um encargo muito nobre, muito heróico. Somente muito poucas pessoas fazem da vida celibatária sua razão de vida, a ponto de seguir o exemplo de Jesus. Esses que se tornam sacerdotes desde jovens são guiados pela graça de Deus, pois são movidos pela coragem. Por isso, podem ser chamados a serem bispos.

3.2) Não estou negando a vida celibatária - se o jovem tiver vocação para ser padre jovem, ótimo. A maioria deles, cheios de hormônios, terá muita dificuldade de refrear seus instintos naturais para a procriação. Por isso, eles necessitam da vida marital como o primeiro caminho para a vida sacerdotal. Isto é conseqüencia direta do Concílio Vaticano II, um de seus bons frutos. Onde isso nega o ensinamento de São Paulo? Não vejo erro nisso. Quanto radicalismo insensato, meu pai do Céu!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2019.

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Sirva bem a sua terra e você será capaz de servir bem em terras distantes - notas sobre a questão dos círculos concêntricos

1) Enquanto não tenho contatos americanos com os quais eu possa adquirir dólares - seja por meio de doação, seja por meio de venda de materiais -, eu vou trabalhando o mercado que tenho no Brasil: os meus leitores. Graças a essa cultura de autofinanciamento que estou a construir, eu posso adquirir dólares de modo a fazer minhas comprinhas de livro nos EUA. Tudo o que devo fazer é monitorar constantemente o custo do dólar de modo a comprá-lo, quando estiver num preço convidativo. E para isso, preciso ficar monitorando a política, pois a economia é conseqüência disso.

2.1) Já tentei conquistar a América por meio de amizades no Twoo, mas vi que esse não é o melhor caminho. O povo que se encontra nesse aplicativo é materialista demais e não hesita em pedir dinheiro com fins improdutivos.

2.2) Se fosse para comprar livros para estudar, se desenvolver e ser alguém na vida, isso já me seria um fim justo, para o qual é difícil dizer não. Isso me permitiria atuar no ramo do crédito educativo, uma vez que tal atividade me permitirá tomar a América como se fosse meu lar em Cristo, junto com o Brasil e a Polônia. Mas, infelizmente, o americano médio não gosta de estudar. Eles querem é curtir a vida - o que leva à quebra de confiança. Eis no que dá essa maldita ética protestante.

2.3) Melhor ficar com os que me são fiéis, pois assim terei o necessário para poder comprar os livros de que necessito na América e atender a demanda dos meus pares.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de maio de 2019.

Do uso do paypal como se fosse conta corrente

1) Por conta dessa cultura de autofinanciamento, eu tendo a trabalhar o paypal como se fosse uma conta corrente.

2) Isso me permite comprar os produtos de que necessito no tempo que achar oportuno. Se houver uma oferta convidativa, eu farei a aquisição usando o paypal, evitando que eu gaste o dinheiro da poupança, pois, dependendo do dia, eu posso não ter fundos para isso ou o orçamento para o dia está comprometido com alguma coisa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de maio de 2019.