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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

O primeiro passo para tornar um empréstimo produtivo é honrar pai e mãe

1) Quando você pede algo emprestado a um amigo, você toma para si a missão de honrar o empréstimo. O fato de se fazer questão de honrar a coisa que vai ser empenhada já torna o empréstimo produtivo, a ponto de remunerar o investimento que este fez em você a ponto de confiar um determinado a valor ou bem para o seu devido uso.

2) Nós aprendemos a honrar os que amam e rejeitam as mesas coisas tendo por Cristo fundamento honrando pai e mãe, a partir da Igreja Doméstica - trata-se de preenchimento de círculos concêntricos, de ampliação de nossas prerrogativas naturais fundadas na verdade, uma vez que somos livres em Cristo, por Cristo e para Cristo. Afinal, remunerar algo alheio que lhe foi confiado é ver Deus na pessoa do credor. Como é lei que se dá na carne, os juros são cabidos.

3.1) Quando alguém preza o dinheiro mais do que a relação de confiança, a tendência é cobrar de maneira aviltante por aquilo que vai ser sacrificado, uma vez que a pessoa preza a si mesma a ponto de desprezar Deus.

3.2.1) Como os emprestador não se importa com a destinação do empréstimo, então a produtividade do negócio tende a ser nula, uma vez que não há nada de bom a ser reproduzido, a não ser a avareza do sujeito - e isso acabará servindo de motivo determinante para um conflito de interesses qualificado pela pretensão resistida, a ponto de o Estado ter que dizer o direito que cabe nessa seara.

3.2.2) Enfim, toda e qualquer cobrança fundada em fim vazio faz com que a liberdade acabe se voltando para o nada. Eis a usura.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de dezembro de 2018.

Considerações sobre o fim do facebook e a questão das postagens produzidas pelos produtores de conteúdo

1) Eu disse que iria preencher 5 mil contatos, o limite do perfil do face, fazendo o que faço: escrevendo e atraindo gente realmente interessada em informação de qualidade.

2) Esse caminho não é fácil - todos os que lotaram o perfil adicionaram qualquer um sem critério. O caminho que muitos adotaram é uma solução fácil - ela deve ser evitada, já que isso leva a patrulhamento ideológico.

3) Mesmo que o facebook entre em falência, pelo menos meu ideal de crescer trabalhando não morreu. A rede de Zuckerberg, por conta de sua arrogância e esquerdismo, pode cair, mas eu não.Se houver uma rede similar ao facebook - que seja dinâmica e que nela eu possa escrever o quanto quiser, sem limitação de caracteres -, então eu peço aos meus contatos que me incluam nela. O GAB é similar ao twitter - e como o twitter limita muito a minha capacidade de criar, eu não uso.

4) É muito meritório que busquem fundar uma rede que defenda a liberdade de expressão, mas não essa liberdade de expressão servida com fins vazios, tal como vemos no liberalismo. Se há escritores dedicados a semear consciência reta e fé reta a ponto de termos vida reta, então eles devem ter todo o seu trabalho incentivado e patrocinado. É gente como que eu que faz uma rede social ser grande - e é essa gente que deve ser valorizada.

5) Uma coisa é certa: se esta rede cair, ao menos eu continuarei de pé - sinal de que meu trabalho é maior do que a rede do Zuckerberg. Como meu trabalho em Deus se funda, então ele transcende ao seu suporte. Se houver um meio de migrar o que produzi para essa nova rede, sem que eu perca nada do que foi produzido, então já me dou por satisfeito.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de novembro de 2018 data da postagem original).

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Notas sobre as polêmicas envolvendo o Papa Francisco e a questão da ética online

1.1) Certos assuntos não podem ser discutidos em matéria de rede social.

1.2) Além de causar confusão a quem não entende, são assuntos sensíveis, que precisam ser feitos de maneira reservada de modo que só os que procuram compreender retamente todas as coisas possam entender.

2.1) Há pessoas que nada sabem de Teologia, mas se acham no direito de dizer que que o Papa é um herege, a ponto de tratá-lo como um merda qualquer, como faz o guru da Virgínia. Essa gente, por conta de sua arrogância, não percebe que o Papado, o vicariato de Cristo, merece ser tratado com toda a deferência possível, já que o Papa, além de Chefe de Estado, é o Cristo que está entre nós - e enquanto não houver um devido processo canônico que aponte que ele, o Papa, é de fato herege, o então vigário goza de presunção de inocência, do benefício da dúvida.

3) Eu mesmo não confio no Papa Francisco, mas não vejo algum processo canônico no sentido de saber se ele é herege ou não. Como ele não foi formalmente condenado por heresia, não posso tratá-lo como um inimigo da Igreja de Cristo. Trata-se de uma luta que se dá nos subterrâneos e que deve ser feita com discrição, por meio de uma diplomacia eclesial.

4.1) O que, como leigo, posso fazer é rezar para que resolvam esta confusão de uma vez por todas.

4.2) A rede social não é o ambiente propício a quem faz justiça social por meio do assassinato de reputações. Cansei de ver assassinato de reputação tanto do Papa Francisco quanto da Virgem Maria, a mãe de Jesus, que vive sendo tratada como uma mulher qualquer, da parte dos protestantes.

4.3) Se essa gente tivesse seu CPF proscrito, a ponto de estar proibida de usar a rede para pregar essas coisas, já seria uma pena justa, pois equivale à uma justa pena de morte, uma vez que escrever é prerrogativa fundada na verdade, uma vez que a liberdade deve ser servida de modo que as pessoas vivam em conformidade com o Todo que vem de Deus. A partir do momento em que ela é servida com fins vazios, essa gente tem é que ser proscrita mesmo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2018.

Chega de conspiração!

1) Já vi alguém falando que o número de canonizações aumentou porque se aboliu a figura do advogado do diabo.

2) Já vi gente defendendo que a canonização de São João Paulo II é inválida.

3) Olha, já estou de saco cheio dessa conspiração feita à luz do dia. Se eu pegar alguém conspirando nesta natureza, é bloqueio na certa. Por que não voltam para os umbrais de onde vieram? Esse assunto é um saco! Discutam este assunto por e-mail entre vocês, que acham que sabem mais do que o Papa a respeito do que é ou do que não é conforme o Todo que vem de Deus. Não me amolem com isso. Nada sei sobre o assunto e não quero tomar conhecimento dessas coisas, pois isso em nada me acrescenta.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2018.

Por que não reconheço o Estado de Israel?

SÃO PIO X, CONTRA O SIONISMO: “OS JUDEUS NÃO RECONHECERAM NOSSO SENHOR, É POR ISSO QUE NÃO PODEMOS RECONHECER O POVO JUDEU”. Entrevista com o Papa São Pio X, relatada por Theodore Herzl, pai do sionismo, em seu jornal em 25 de janeiro de 1904.
1) Eu disse há meses atrás que o único Estado de Israel que reconheço é o Reino Latino de Jerusalém. Houve quem discordasse de mim - e esses discordantes, que não estudaram história, sempre conservam o que é conveniente e dissociado da verdade.

2) Os mesmos discordantes chamam o antiamericanismo de canalhice, uma vez que não aceito essa colonização do nosso imaginário, coisa que está sendo feita a partir do momento em que tomam José Bonifácio como founding father, macaqueando a História americana.

3) Enfim, eis no que o dá imitar o exemplo dos que vivem em conformidade com os ensinamentos do guru da Virgínia: além de edificarem má consciência coletiva, eles acabam criando um ambiente de confusão. A rede social é uma arma nas mãos dos que são ricos em má consciência, uma vez que acaba fomentando relativismo moral.

4.1) Meu país é católico e nasceu para servir a Cristo, tal como se deu em Ourique. Quem segue essas seitas heréticas importadas da América e tenta nos impor a agenda maçônico-sionista deveria ser tratado como apátrida. 
 
4.2) Por isto mesmo, este arado vai preparar espadas para a luta contra este mal objetivo. É o que vou fazer ao longo dos anos 2019 e 2022, nesta rede social. Muitos bloqueios vão ocorrer neste corrente ano, pois não vou querer conversa com essa gente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2018 (data da postagem original).

Da diferença entre progresso tecnológico e progresso cultural

1) Comecei a jogar Civilization 6 mais recentemente. E logo percebi que eles estabeleceram pela primeira vez na série a diferença entre progresso tecnológico e progresso cultural.

2.1) Comecei a meditar detidamente sobre essa questão. Um exemplo dessa questão, que explica bem essa diferença, é o surgimento de trocas a longa distância. Ela pressupõe que se tenha conhecimento geográfico, que haja exploradores que foram a terras distantes e que escreveram relatos de viagem acerca da existência de povos diferentes.

2.2) Nesses relatos, eles descreviam a língua, os costumes, os lugares onde viviam, o que de bom produziam, como eles se vestiam e muitas outras coisas. Isso fomentava a imaginação das pessoas, o que acabava fomentando o desejo de descobrir sistematicamente os outros.

3.1) É por conta de toda uma literatura de viagem que surgiu a geografia.

3.2) Da literatura de viagem vinha toda uma cartografia a ponto de registrar a localização de um lugar de modo a ser mais facilmente reconhecível no mapa, evitando assim que a pessoa se se perdesse no meio do caminho. Afinal, a geografia que é um desdobramento da astronomia, uma das disciplinas do quadrivium.

4.1) Do contato com diferentes povos havia o intercâmbio de mercadorias, conhecimentos e culturas, a ponto de haver a chance de formarem famílias que herdassem as características de ambos os povos, por conta da miscigenação.

4.2.1) É por conta do intercâmbio a longa distância que surge a moeda, enquanto símbolo de confiança.

4.2.2) A monarquia tende a ser um governo mais sólido a partir do momento em que um determinado povo é tomado como parte da família do monarca, fazendo com que o país seja tomado como um lar a partir de uma família mais ampliada, uma vez que o soberano é o primeiro cidadão da cidade, o primeiro pai dentre os pais de família - o melhor dentre os pares, por ser o mais virtuoso, por amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. É por conta de todo esse ambiente cultural que a confiança passa a ser distribuída a diferentes povos, de modo que juntos tomem o mesmo país como um lar amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, a ponto de haver uma unidade e uma razão para se servir a Cristo para o bem de toda a cristandade.

4.2.3) O senso de tomar o país como um lar nasce a partir do momento em que a nossa consciência vai compreendendo a necessidade de crer em alguém que seja como nós em tudo exceto no pecado. De todas as crenças que existiram no planeta, nenhuma delas é tão verdadeira e tão extraordinária quanto o Cristianismo, em que o próprio Deus se fez homem e veio até nós para nos salvar.

4.2.4) Isso foi o fim definitivo do politeísmo, desses falsos deuses que são indiferentes ao homem, enquanto primazia da criação. Se a verdade é o verbo que se fez carne, então todos sabem quem é a verdade, a autoridade responsável pela criação do mundo enquanto tal: o próprio Deus em pessoa, já que Jesus é a face visível de um Deus invisível. Se há um Deus único, que é bom, então devemos parar de fazer cobranças improdutivas aos nossos irmãos, uma vez que a riqueza deve servir ao bem comum. Afinal, não é um sinal de salvação, um sinal que divide o mundo entre eleitos e condenados.

4.2.5) A usura só tem sua razão de ser num mundo onde só há um povo eleito, de onde viria o Messias, o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Para separar os membros do povo eleito dos povos pagãos a usura era praticada - e Deus proibia a prática de usura contra o irmão, uma vez que todo um caminho precisava ser pavimentado até que a verdade estivesse no meio de nós. Ela foi estabelecida em tempos provisórios, quando não havia verdade no mundo. E o tempo do Antigo Testamento era o tempo da usura, do homem velho.

4.2.6) Defender a usura é como entender que Jesus não é o verdadeiro Messias, ficando em conformidade com aquilo que é dito pelos que O rejeitaram, o que leva a um nada. Afinal, os judeus rejeitaram os judeus porque quiseram conservar de forma conveniente e dissociada da verdade as coisas que vinham do paganismo. E é por conta de haver paganismo que a usura era justificada.

4.2.7) Deus, ao longo do Antigo Testamento, teve um problema muito sério com os judeus, por conta de sua insistência em seguir os costumes dos pagãos. Esta tendência de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade é essencialmente judaizante - afinal, eles judiaram de Jesus, do verbo que se carne. E toda crença herética por natureza tem matriz judaizante.

5.1) Do estudo das Sagradas Escrituras, podemos perceber que progresso cultural leva à necessidade de se trocar a antiga regra pela nova porque essa troca se dá a partir da mudança da nossa matriz de consciência, pois o velho homem, rico no amor de si até o desprezo de Deus, deu lugar a um novo homem, que vive a vida cada vez mais na dependência de Deus.

5.2) A nova lei leva a novos comportamentos virtuosos que fazem com que muitos troquem os velhos comportamentos pelos novos, uma vez que vemos o verdadeiro Deus e verdadeiro homem nesses comportamentos. E é assim que nasce o direito consuetudinário, uma vez que a Graça é a maior do que a lei escrita, posto que a letra, levada até a sua última conseqüência, também mata.

6.1) O progresso tecnológico, em contraponto ao progresso cultural, não passa de uma mera conveniência, que pode ser evitada ou não.

6.2) Quando a riqueza é vista como sinal de salvação, ela tende a se impor por meio da força ou por meio da moda, que é uma forma sutil de imposição.

6.3) Nem sempre algo mais avançado tecnologicamente decorre do verbo que se fez carne. O próprio avanço da técnica pode decorrer do fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, que pode chegar a um nível de sofisticação maior se houver um meio mais rápido e prático de se mentir sucessivas vezes até que essa mentira se torne uma verdade. Basta ver o caso da imprensa, por exemplo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2018.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Notas sobre catequese em matéria primária e catequese em matéria secundária

1) Além da catequese em matéria primária - que se dá dentro da matéria da Igreja: sagradas escrituras, tradição apostólica e magistério da Igreja -, temos a catequese em matéria secundária, que se dá no âmbito das universidades.

2) Essa catequese em matéria secundária se dá no âmbito das ciências humanas, nas disciplinas que derivam das sagradas escrituras: direito, história, filosofia, sociologia e economia. Essas áreas são as mais afetadas pelas proposições da Igreja, em matéria de Doutrina Social. Por isso, o estudo dessas matérias deve ser pautado com base nessas diretrizes propostas.

3) As ciências da natureza e da tecnologia, que são ciências servis, só terão a sua utilidade compreendida dentro do âmbito das ciências que estudam o homem enquanto criatura muito amada por Deus. Afinal, se buscarmos estudar a natureza e a técnica de modo a servi-la com fins vazios, então estaremos todos fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.

4.1) Na falta de universidades, a catequese em matéria secundária pode se dar nas paróquias ou mesmo na internet.

4.2) Só aqueles que buscam mesmo as coisas do alto de maneira séria e que se responsabilizam em santificarem a si próprios estudando o homem, a natureza e a técnica é que são os candidatos perfeitos para entrarem nesse grupo de estudos, que pode ser feito também numa forma de pastoral.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro 27 de novembro de 2018.