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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Por que muito do que escrevo sobre nacionismo decorre de coisas que gostaria de fazer, se tivesse as condições necessárias para isso?

1) Desde que houve a JMJ aqui no Rio, sempre tive vontade de acolher os poloneses peregrinos em casa, mas nunca pude fazê-lo. Mesmo que a casa tivesse espaço, meus pais não queriam saber da presença de pessoas estranhas à família. Eu respeito a posição deles, mas penso de outro modo. Por isso, estou buscando ter uma vida independente, só para aplicar tudo o que venho pensando sobre o fato de tomar o país como se fosse um lar em Cristo - e neste ponto, a hospitalidade ao peregrino é essencial.

2) Esse desejo nasceu por força de que quero testar a teoria da nacionidade da forma como a tenho pensado em meus artigos. Tal como a Igreja faz com o distributivismo, jamais vou propor um caminho se isso não for testado e comprovado dentro da minha vivência pessoal, ainda que essa vivência pessoal possa decorrer de experiências pessoais emprestadas dos leitores que eventualmente resolverem testar o caminho que originalmente pensei para a minha própria vida, apesar de não ter circunstâncias favoráveis para isso. Afinal, estou aberto a tudo o que me contarem, seja para o bem ou para o mal.

3.1) Muita coisa que escrevo sobre nacionidade decorre de coisas que faria se tivesse circunstâncias de vida favoráveis, como ter uma casa onde pudesse acolher meus visitantes. Como não tenho, apenas deixo o fato registrado como uma possibilidade.

3.2) Se meus amigos amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então eles por caridade poderiam agir como vigários de minha pessoa, testando as coisas que pensei como se eu mesmo estivesse fazendo a experiência, se tivesse as condições deles - e isso é um tipo de distributivismo, pois estou refletindo sobre um caminho possível que precisa ser testado - e isso deve ser feito de baixo para cima, de livre espontânea vontade e nunca pensado desde cima, a partir de uma política social feita pelo Estado tomado como se fosse religião - o que não passa de engenharia social, pois o povo é forçado a ser rato de laboratório das experiências socialistas, o que tende a ser desastroso.

3.3) Eis aí que o caminho de vida sobre o qual pensei para mim ganha contornos de ciência, já que tomar o pais como um lar em Cristo é uma verdadeira ciência. E melhor fica se houver colaboração nesse sentido, já que sem a ajuda dos que Deus pôs na minha vida nada poderei fazer ou pensar.

4.1) Quando escrevo sobre essas coisas, é como se fosse uma relação de investimento: eu penso a possibilidade e meus amigos, se quiserem, podem aplicar isso que pensei às suas respectivas realidades, só para verem se estou certo ou errado naquilo que digo.

4.2) Se a experiência der certo ou errado, eles me contam o que aconteceu - o que é uma forma de capitalização moral, pois os juros dessa colaboração fazem de mim mais sábio, o que é ganho sobre a incerteza (lucro), já que viver é sempre um risco. E quanto mais coisas me contarem, melhor penso - e aí novas possibilidades surgem de modo a serem testadas, seja por mim ou pelos meus leitores.

4.3.1) Quando escrevo, eu estou emprestando meu projeto de vida pessoal a quem tem as circunstâncias de vida que gostaria de ter e não tenho para botar isso em prática. E isso me ajuda a pensar melhor no que é bom ou ruim, em termos sociológicos ou antropológicos.

4.3.2) É como se a vida pessoal servisse de modelo para um tipo de vida social melhor - trata-se de uma sociologia de laboratório, pois estou buscando um novo jeito de ser, pois tomar o país como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, é uma grande tolice, uma caricatura, e isso precisa ser substituído por algo que seja verdadeiro, conforme o Todo que vem de Deus.

4.3.3) Por isso, estou fazendo engenharia social desde a base da pirâmide, que é onde me encontro - e faço isso no campo da possibilidade, em coisas que faria, se estivesse numa determinada situação em que não me encontro agora - e se alguém estiver, essa pessoa poderia testar e me dizer se o que digo faz ou não sentido. Se a base do poder está na sociedade, então isso reforça a solidariedade, pois se eu escrevo algo para o bem dos meus leitores, então isso se funda em coisas que eu testei ou que testaram por mim naquilo que não poderia fazer por mim mesmo.

5.1) Pelo menos, não é pecado pensar e meditar sobre essas possibilidades da vida social a partir de uma vivência pessoal própria ou emprestada. É preciso testar tudo e ficar com o que é conveniente e sensato.

5.2) Afinal, o que penso é um caminho possível que precisa ser testado.

5.3) Ainda que eu mesmo não consiga testar, outros podem testar por mim e podem me contar o que houve. E estou aberto aos resultados, pois isso me faz pensar melhor. Não me incomodo que o caminho que pensei para mim sirva também a outras pessoas, se elas quiserem testar isso por si mesmas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2018.

Notas sobre a responsabilidade civil e penal do mau eleitor

1) O conceito de riqueza é um conceito subjetivo: há os ricos em dinheiro e os ricos em espírito.

2) Se o critério da riqueza fosse apurado por uma faixa de renda, esse critério seria arbitrário, pois uma pessoa que ganha dez mil reais por mês hoje pode não estar na mesma classe social daqui a 50 ou 100 anos, por força da inflação e da dinâmica da economia, pois as preferências temporais tendem a se ajustar com o tempo e com as circunstâncias, fazendo com que algo sem valor tenha muito valor um dia, lá na frente.

3) É por essa razão que identificar e catalogar quem é pobre e quem é rico é muito difícil, pois a catalogação depende de um dado objetivo e a riqueza é um dado relativo a dinheiro ou à matéria de espírito, dependendo do conceito adotado - e isso pode variar de pessoa para pessoa.

4.1) Agora, identificar um idiota é fácil: basta saber quem está conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de estar à esquerda do Pai sistematicamente.

4.2.1) Um idiota sempre faz decisões estúpidas, pois prefere sistematicamente um Barrabás a Jesus. A vontade prevalece sobre a verdade - e isso ocorre sempre, para quem é obstinado no erro. Quem erra por desconhecer de boa-fé que o eleito é um crápula, esse é isento de pena - no máximo, ele só recebe uma advertência.

4.2.2) Se descontássemos o problema das urnas fraudáveis, os que votaram sistematicamente em comunistas como o Lula e a Dilma poderiam ser responsabilizados e punidos, se o histórico dos votos fosse todo registrado no CPF. O voto é uma arma na mão deles e eles devem ser desarmados, pois é arma de destruição em massa, pois legitima genocídios.

4.2.3) Enfim, o voto secreto, como falei, mascara os motivos determinantes de uma escolha eleitoral - e motivos determinantes ruins levam a uma escolha ruim e a conseqüências nefastas, se esta escolha ruim se tornar a vencedora, pois só num país onde a liberdade é servida com fins vazios que as pessoas têm direito de serem idiotas, o que atenta contra a conformidade com o Todo que vem de Deus.

5.1) É por força disso que o mau eleitor contumaz deveria ser responsabilizado civilmente e até criminalmente, por conta de ser cúmplice de organizações criminosas travestidas de partido como o PT.

5.2) Se 50 milhões de pessoas votaram no Lula, sabendo de maneira inequívoca que ele é criminoso, então cada uma dessas 50 milhões de pessoas é solidariamente responsável nos crimes políticos e eleitorais, bem como nas ilicitudes civis que Lula vier a cometer. 
 
5.3) Eis no que dá votar em quem não presta - a pessoa deve ser pessoalmente responsabilizada por isso, pois causou dano à comunidade com o seu voto, pois sabia que o candidato era nefasto e assumiu o risco de elegê-lo. Logo, por força do dolo eventual, o eleitor poderia pegar até mesmo um júri, pois a corrupção sistemática leva a crimes dolosos contra a vida de maneira sistemática, já que esta é a função do crime de corrupção.

5.4) Deixar um idiota desse votar é um risco à ordem pública - e o omisso é objetivamente responsável, por ser agente garantidor da prática delituosa de se votar em organização criminosa travestida de partido.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2018.

Por que este verão em particular comprova o argumento de que fotografar é um tipo de navegação?

1) No verão passado, eu costumava acordar por volta das 5 ou 6 da manhã e tudo estava às claras por volta desse horário; neste verão em particular, quando acordo por volta do mesmo horário, tudo está escuro, como se ainda fosse outono ou inverno (e olha que ainda estamos no horário de verão). Por volta da 7:00, eu já tinha luz de boa qualidade para fotografar; agora, só por volta da 8:00 (isso se o tempo estiver bom). Ou seja, houve mudança no posicionamento do Sol, pois ela está diferente do habitual.

2) Deve estar havendo alguma coisa que está afetando o comportamento da Terra, pois a luz natural está vindo com certo atraso. O que será que está a ocorrer?

3) Existe alguém capaz de me dar uma boa explicação a respeito do que está a ocorrer? Eu tenho notado isso por conta do fato de estar fotografando. Em todo o caso, vou ter que fazer este ajuste, em caso de tempo bom:

Sua Majestade, O Presidente do Brasil 8:00

O Estado Servil 8:30

O Príncipe 9:00

4) Mesmo que não haja uma viva alma que me explique o que está havendo, não tem problema - eu me adapto às novas circunstâncias. A luz é como o vento: não podemos dizer para onde ele deve ir - tudo o que devemos fazer é ajustar as velas. E no caso de digitalização, basta alterar o horário habitual de fotografia e acordar um pouco mais tarde do que o habitual, já que é uma das primeiras coisas que faço.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2018.

Postagem relacionada:

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2017/12/fotografar-e-de-certo-modo-um-tipo-de.html

domingo, 11 de fevereiro de 2018

A razão de ser da Polônia, seu mitologema, está em ser uma nação cristã e em restaurar a Cristandade destruída pelo comunismo, islamismo e maçonaria

1)Todo povo tem 3 colunas que o sustentam: língua, religião E cultura. A "aparição" histórica das três colunas é um evento misterioso - ele não é fruto de mão humana.

2) Toda cultura (e a história desse povo) só existe porque está assentada num mitologema. Assim, inexiste cultura sem mitologema - um povo que desconhece seu mitologema de origem está fadado à aniquilação [como acontece com o Brasil de hoje, por força do quinhentismo].

3) O que nós chamamos genericamente por cultura ocidental é sustentado por 3 pilastras: a filosofia grega, a ordem romana e a cultura cristã. Das 3 colunas, 2 são pagãs e 1 cristã. Cada país tem uma CULTURA SIMBÓLICA específica fundamentada num MITOLOGEMA próprio. Assim, embora sejamos todos "ocidentais", os MITOLOGEMAS fundantes de cada país são distintos.

4) Estas 3 pilastras foram sendo sistematicamente atacadas pelos movimentos revolucionários [a ponto destruírem por forças humanas aquilo que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus].

Loryel Rocha (https://www.facebook.com/loryel.rocha.1/posts/1478333628941779)

Facebook, 10 de fevereiro de 2018

Comentários sobre esta passagem:

1) Para eu entender a Polônia, enquanto nação vigária na missão de ir servir a Cristo em terras distantes nos tempos atuais, eu vou precisar buscar o mitologema polonês. E o mitologema está na conversão do povo para o cristianismo, para aquilo que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus, apesar de toda a pressão ortodoxa ou muçulmana para abjurar da fé cristã.

2.1) Durante o processo de conversão, há um processo de evolução, de gradação - para se tomar o país como um lar, você começa construindo uma casinha de palha, dado que a fé de um povo começa pequena, tal qual um grão de mostarda. 

2.2) À medida que esse povo vai progredindo na fé, ele vai buscando assentamentos melhores, a ponto de construir casas de madeira no lugar de casinhas de palha - e quando a fé do povo está sólida, assentada em rocha sólida, este é o momento para se construir uma casa de pedra e fincar uma civilização, capaz de resistir ao teste do tempo. O momento da passagem da Polônia, enquanto casa de madeira, para a Polônia, enquanto casa assentada em rocha sólida, se deu durante o reinado de Casimiro III.

3.1) Desde a conversão, o processo de tomar o país como um lar em Cristo e não como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, foi um vir-a-ser. Como diria Claude Levi-Strauss, foi a passagem do cru para o cozido.

3.2) Essa transformação não se deu a partir do nada, num passe de mágica - afinal, se Cristo é o juiz da História, o que julga os vivos e os mortos, então a História não leva a qualquer caminho, embora alguns caminhos levem a mares nunca dantes navegados, espiritualmente falando. O Santo Espírito de Deus conduziu esse povo de modo a ir crescendo na fé, enquanto resistia ao assédio muçulmano, comunista, ou mesmo dos impérios fundados no materialismo nacionalista dos reis absolutistas como vemos no império alemão, no império austro-húngaro ou mesmo na Rússia dos czares.

3.3) Durante a resistência, o ferro vai sendo forjado e retrabalhado até atingir a forma desejada e se tornar resistente. Eis o espírito tenaz dos poloneses - e nesse ponto, estão pronto a ir para o mar (ou para o ar, como fez São João Paulo II) tendo por Cristo fundamento, continuando o legado estabelecido em Ourique, que estava em vias de ser perdido por força da dissolução do maior império cristão do mundo, por conta da ação da maçonaria.

4) O know-how da resistência pavimentou o caminho para a expansão, para a contra-revolução, que deve ser feita de modo a conter essa cultura de liberdade voltada para o nada que os liberais semearam e que os comunistas conservam de maneira conveniente e dissociada da verdade, a ponto de estarem à esquerda do Pai sistematicamente falando, ponto de essa fé ser como um câncer que está em metástase. E essa expansão se dá restaurando a fé cristã, a Republica Christiana. E neste ponto a nobre república polonesa é um microcosmos da nobre república cristã, o grão de mostarda que vai crescer e crescer até tornar-se uma árvore frondosa, a ponto de sair da terra e ir plantar-se no mar ou no ar (até mesmo no espaço sideral ou no ciberespaço). Eis a nova jóia da Europa.

5) A era de ouro da Polônia está só começando - e eles vão recristianizar a Europa inteira, restaurando a antiga missão fundada em Ourique. Não é à toa que todos os santos vassalos de Cristo, como D. Afonso Henriques, foram convocados para irem servir de modelo para a Polônia, de modo que sejam imitados na grandeza, na amizade para com Deus, o que faz da Polônia nação vigária a de Portugal na missão de servir a Cristo em terras distantes. Eis ai o distributivismo do casamento da causa nacional à causa universal, coisa que se dá na Polônia, eleita por Cristo para restaurar a Cristandade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de fevereiro de 2018.

Comentários adicionais:

Felipe Marcellino: José, enquanto lia o seu post sobre o mitologema polonês, fiz uma associação inconsciente entre a bandeira da Polônia e o quadro de Santa Faustina. O branco remeteria à água, enquanto o vermelho ao sangue, assim como nós rezamos ao fim de cada dezena: 'Ó Sangue e Água que brotastes do Coração de Jesus, como fonte de misericórdia para nós, eu confio em Vós.' 

Felipe Marcellino: A Polônia, como vigária de Portugal, de certa forma mostra a misericórdia de Cristo, que nunca nos deixa desamparados. Ele reconhece a missão deixada em Ourique como fruto da Graça que Deus que hoje opera na Polônia. Não é à toa que a única nação na Europa que segue o mandato de Cristo integralmente e serve a Ele em terras distantes, continuando o que foi estabelecido em Ourique.

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sábado, 10 de fevereiro de 2018

Toda nacionidade começa a partir de uma coalizão espiritual, fundada num projeto civilizatório em comum tendo por Cristo fundamento

1) Eu estava meditando sobre o que Cristo falou para a Santa Faustina e para D. Afonso Henriques.

2) Enquanto Portugal se recupera, já que Cristo vai voltar seus olhos para ele, que guardou o dogma da fé, Cristo enviou a Polônia como nação vigária a Portugal, que é a nação sacerdotal escolhida por Deus de modo a ir servir a Cristo em terras distantes, em terras distantes. Essa nação vigária, à luz do que o atual primeiro-ministro disse, vai recristianizar a Europa. Se a Europa for recristianizada, então a missão fundada em Ourique será restaurada.

3.1) Se Cristo é Rei dos Reis e rei da Polônia, então D. Afonso, vassalo de Cristo, serve a Cristo na Polônia também, junto com Sobieski, estendendo a promessa que foi feita à Polônia também. Dessa forma, uma coalizão foi montada em Cristo, espiritualmente falando. 
3.2) Por força dessa coalizão, fundada no interesse de defender a Cristandade contra os três esquemas globalistas, as bases para se tomar Polônia e Reino Unido de Portugal e Brasil e Algarves como um mesmo lar em Cristo foram lançadas, a ponto de terem na figura de D. Afonso Henriques o fato gerador dessa união pessoal, fundada no espírito, na eternidade. 

3.3) A figura de D. Affonso Henriques se equipara a do Imperador Constantino. Constantino converteu o Império que mais matou cristãos; D. Afonso nos libertou das falanges Muçulmanas e criou a maior nação evangelizadora da história da humanidade. E isso foi feito diretamente pelos próprios portugueses - e indiretamente, com as tecnologias navais da Escola de Sagres, o que levou à Espanha ao mesmo caminho.

4) Se a experiência portuguesa e polonesa forem compartilhadas, então haverá sim a continuidade da missão civilizacional estabelecida em Ourique.

5.1) A figura simbólica do anjo Custódio caído e pisoteado pelo anjo da morte da Vitória da Legalidade não passa de mera propaganda, fundada em sabedoria humana dissociada da divina. 
5.2) A promessa de Cristo não foi quebrada e a missão não foi interrompida. Como Portugal, Brasil e Algarves estão com um sério problema com a maçonaria, que precisa ser resolvido de uma vez por todas, Deus suscitou uma nação para substituir Portugal nesse eventual impedimento. 
5.3) Com base no que contou à Santa Faustina, esta nação é à Polônia, que restaurará a cristandade destruída. E a restauração da cristandade pedirá um império de cultura, a tal ponto que faça com que a Polônia sirva a Cristo em terras distantes - e não é à toa que a promessa de D. Afonso se estende aos poloneses, nestas atuais circunstâncias, por meio do distributivismo espiritual, da santidade de D. Afonso.

6.1) Além de resistir ao assédio islâmico, comunista e globalista, a Polônia terá que recristianizar o mundo inteiro e preservar o legado de Portugal, já que está se destinando a ser um segundo império de cultura, a exemplo de Portugal.

6.2) Não é à toa que a Polônia tem enviado muitos missionários ao mundo inteiro: um deles está na minha paróquia - e foi a partir do exemplo dele que pude perceber que Cristo deu continuidade à missão dada a Portugal, através da Polônia.

6.3.1) Se "A fé é a perspectiva de coisas vindouras ainda não observadas" (Hebreus 11), então não é impossível para os olhos de Deus suscitar nações que sucedam temporariamente Portugal na missão de servir a Cristo em terras distantes.
6.3.2) Afinal, é próprio do vigário substituir o padre em seus impedimentos e indisponibilidades. Afinal, o que a maçonaria fez foi tornar Portugal indisponível (no sentido de imprestável) para esse trabalho civilizacional, o que é um acidente de percurso, diante do ponto de vista da eternidade. E não é à toa que o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves precisa ser refundado, neste aspecto. Mas isso, como falei, isso toma tempo, recursos e gerações.

7.1) O que tenho observado acerca das ações da Polônia perpassam o campo da incerteza, o que remonta à eternidade

7.2) Como sou estudioso na História do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, então eu estou enxergando coisas que não podem ser vistas, por serem do campo espiritual.

7.3) Como as coisas se dão no campo do mistério, o máximo que posso compreender desse mistério é que a Polônia está atuando como é o vigário em relação ao sacerdote, quando não está disponível, o que faria a causa nacional da Polônia de recristianizar a Europa uma causa universal, reproduzindo o que Portugal fez nas Grandes Navegações, ao servir a Cristo em terras distantes.

8.1) Uma nação cristã independe de territórios - só uma nação tomada como se fosse religião é que se pauta nisso. Se ela é independente de territórios, então vários países podem ser tomados como um mesmo lar em Cristo. Isso confirma a tese da teoria da nacionidade.

8.2) Não é à toa que a contigüidade espiritual independente da contigüidade geográfica. A maior prova disso que há um oceano de distância separa o Brasil de Portugal. Não obstante a isso, tivemos a mesma história até 1822, até o dia em que D. Pedro criou um império maçônico e renegou o que foi fundado em Ourique.

8.3) Além do oceano, há muros de Berlim virtuais, por conta dos movimentos separatistas que há. A situação, a meu ver, é mais grave do que as Alemanhas ou mesmo as Coréias divididas, por conta do centralismo implementado pelo Império.

8.4) É por isso que monarquia parlamentar nunca será uma monarquia cristã, que é aquela em que o Rei tem uma coroa e age tal qual um vassalo servindo a Cristo num determinado trabalho por Ele estabelecido. O rei é coroado pela ação da Igreja ou diretamente pelo próprio Cristo. Trata-se de coroa sem espinhos, dado que o vassalo não é capaz do mesmo sacrifício que o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem fez por nós. E para ser um bom rei, ele precisa ser imitador sistemático do Rei dos Reis, o que é de uma responsabilidade gravosa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de fevereiro de 2018.

Notas sobre a Polônia, enquanto vigária de Portugal, no sentido de servir a Cristo em terras distantes

1) Estou conversando com Katarzyna Braiter, a diplomata que atuou na embaixada da Polônia no Brasil e que desmascarou aquele desinformante do Guga Chacra, quando este tentou assassinar a reputação da Polônia diante do público brasileiro, no final do ano passado. 

2.1) Estou conversando com ela sobre a Polônia e sobre o projeto civilizacional deste país de defender a fé cristã e de recristianizar a Europa inteira, coisa essa dita pelo atual pelo atual primeiro-ministro do país, quando este sucedeu Beata Szydło no poder.

2.1) Este projeto de civilização, este projeto de poder, implica no seguinte objetivo: construir um segundo império de cultura de modo a conter o projeto de dominação internacionalista e expansionista fundado no amor de si até o desprezo de Deus e que edifica liberdade com fins vazios, pautado no mais puro relativismo moral. É preciso que o senso de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo se expanda de tal maneira que bloqueie o avanço da anticivilização fundada no comunismo e no liberalismo. É do vazio civilizacional criado pelo comunismo e pelo liberalismo que faz com que o islã ocupe o espaço e destrua tudo o que hoje conhecemos.

3.1) Trata-se mais ou menos da seguinte lógica: para se ganhar esta briga, esta batalha pela civilização, é preciso ser mais valente do que o valentão. E neste ponto, os poloneses são mais valentes do que os russos historicamente falando, bem como mais valentes do que os islâmicos.

3.2) Por essa razão, a Polônia pode conter o avanço dos três esquemas globalistas: o russo-chinês e o islamico e os globalistas radicados em Bruxelas. Ela está pronta para servir a Cristo em terras distantes. É como se D. Afonso Henriques tivesse se juntado a João Sobieski para lutar contra os muçulmanos, os liberais e os comunistas, de modo a conter os três esquemas globalistas.

4.1) Se em Ourique Cristo escolheu Portugal de modo a se servir a Ele em terras distantes, atuando como se fosse uma nação sacerdotal, então a Polônia - dentro deste projeto de poder, de civilizaçãonestas atuais circunstâncias - tornou-se vigário de Portugal, atualizando para os tempos atuais a missão de servir a Cristo em terras distantes. Se D. Afonso Henriques é vassalo do Rei dos Reis, que é rei da Polônia, então haverá uma união pessoal na figura dele, simbólica e espiritualmente falando, fazendo com que o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves e Polônia sejam uma só nação por força disso, já que as pessoas estão amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, sistematicamente falando.

4.2) Afinal, Portugal foi destruído pela maçonaria - a maior prova disso é que, simbolicamente falando, o anjo Custódio foi derrotado pelo anjo da morte da Vitória da Legitimidade, fazendo a afirmação de Nietzsche parecer correta, ao dizer que "Deus está morto (e com ele, a missão que herdamos em Ourique)".

4.3) Cristo prometeu que voltaria seus olhos para Portugal, por haver guardado o dogma da fé - por isso, a recuperação do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves necessitará de tempo, de recursos e de gerações dispostas a fazer o que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus. Enquanto Portugal se recupera, a Polônia restaurará a cristandade, pois ela está atuando como o vigário de Portugal, continuando o trabalho civilizacional fundado em Ourique.

5.1) Se os poloneses estudarem a experiência portuguesa e seus erros, eles certamente farão um excelente trabalho até o momento de Portugal reassumir sua missão histórica, quando for refundado por força de ação divina

5.2) Por isso que considero uma boa idéia ensinar a experiência portuguesa aos poloneses. A messe civilizacional é grande e poucos são os que estão qualificados a fazer esse tipo de trabalho.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 2018 (data da postagem original)).

Comentários adicionais:

Flávio Fortini: Mas como lidar com países como a China, que impõem restrição a questões religiosas?

José Octavio Dettmann: Isso pede apoio militar - e isso pede uma aliança com os EUA, o que faria com que a América tenha que se converter à fé verdadeira - eis aí o começo do povoamento espiritual da América a ponto de trocar suas bases erradas pelas certas. Não é à toa que a América necessita de Fátima para conter o comunismo, nem que pra isso tenha de renunciar às suas fundações maçônicas e protestantes. A Polônia tem um projeto de civilização - os EUA têm o braço armado. Que o braço armado esteja a serviço do verdadeiro projeto de civilização, fundado em Ourique!

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Da importância do trabalho do cônsul para se tomar dois ou mais lugares como um mesmo lar em Cristo

1) Uma das formas de se fazer um país ser tomado como se fosse um lar em Cristo em terras distantes é trabalhar no consulado como cônsul ou como embaixador.

2) A embaixadora Katarzyna Braiter tem feito um excelente trabalho, no sentido de promover a Polônia não só como um destino turístico, mas também de estimular pessoas a tomarem o país como um lar em Cristo, não só por conta das belezas naturais, mas também por conta de o povo ser muito católico - e é por meio do exemplo dos poloneses que aprenderemos a tomar melhor o nosso país, o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, como um lar em Cristo, a ponto de nos preparar para a pátria definitiva, a qual se dá no Céu. Ela tem feito um excelente trabalho ao combater desinformantes - como o famigerado Guga Chacra, da Globo News, que não cansa de querer assassinar a reputação da Polônia todo santo dia.

3) Como a sociedade política se funda a partir do fato de se amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então é perfeitamente justo ter vínculos com essa nação por força disso - afinal, a verdadeira nacionalidade é nacionidade distribuída sistematicamente através do exemplo, a ponto de extravasar as fronteiras nacionais, já que as espirituais não conhecem fronteiras físicas, geográficas. Afinal, o exemplo de um único povo virtuoso leva outros a serem virtuosos - eis o império global das virtudes cristãs. Eis o império de cultura que sucederá o império português destruído pela maçonaria.

4.1) Como disse o professor Loryel Rocha, a alta cultura pode ser transportada de um lugar para outro - por isso, levarei comigo tudo o que sei sobre o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves e fundir o que sei com o que há de bom da Polônia. Como nações virtuosas nascem de um único ser virtuoso, então o país que um dia decorrerá do que estou investigando e descobrindo derivará do feliz casamento da experiência fundada em Ourique com as experiências da Polônia, fazendo da eternidade uma premissa.

4.2) Inicialmente, farei disso um conhecimento de família, para só depois chegar aos vizinhos, às cidades, às províncias, a ponto de Polônia e Reino Unido, Portugal e Brasil e Algarves serem tomados como um mesmo lar em Cristo, ainda que não haja contigüidade geográfica. 

4.3.1)Afinal, a contigüidade espiritual é maior do que muros de Berlim ou mesmo um oceano de distância, como o Atlântico que naturalmente separa o Brasil de Portugal. 

4.3.2) Se o mínimo é como o máximo, então um indivíduo, em seu ego pontifex minimus e em toda a sua humildade, imita o seu semelhante, que é vigário de Cristo e pontífice máximo, a ponto de ligar a terra ao Céu pela virtude da santidade e de desligar do Céu a terra que escolheu conservar o que é o conveniente e dissociado da verdade, a ponto de estar à esquerda do pai sistematicamente, mesmo que se diga de direita nominalmente falando. E a forma desse desligamento se dá por meio da condenação das heresias, sejam elas políticas, culturais e religiosas. 

4.3.3) Um exemplo dessa imitação se dá no combate à desinformação que visa a assassinar a reputação da Polônia junto à população brasileira.

4.3.4) Este é um trabalho que um bom cônsul ou um bom embaixador pode fazer neste sentido, já que o comunismo é uma heresia não só política, mas também cultural e religiosa, a ponto de criar apatria sistemática em quem vive em conformidade com o Todo que vem dessa ideologia, que leva ao nada. E o nada é a morte, a fome e a destruição. E a Polônia já sentiu na pele essa tragédia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 2018.