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sábado, 30 de dezembro de 2017

Notas sobre Direitos Humanos

1) Meu amigo Rodrigo Arantes dizia o seguinte sobre os direitos humanos: qual é o direito humano de uma baleia? Neste ponto ele foi profético: a justiça argentina concedeu HC para um macaco bonomo, alegando que é pessoa não-humana e que, portanto, tem dignidade.

2) Tudo que é pensado no homem como a medida de todas as coisas desliga a terra ao Céu. O Estado - que, para Hegel, é a mais alta das realizações humanas - será tomado como se fosse religião, pois tudo deve estar nele e nada pode estar fora dele ou contra ele. E neste ponto, ele concentra o corpo temporal e espiritual da nação - a ponto de ser o microcosmos do globalismo, da apatria sistemática, já que não há mais verdade, pois Deus está morto, como diria Nietzsche.

3) Toda vez que pensam sobre direitos humanos, tem-se a impressão de que a história não está conectada ao homem, nem a algum objeto em particular. A história se reduz a um catálogo de coisas em que o menor absurdo registrado é tomado como se fosse coisa, a primeira essência, a primeira verdade, a ponto de levar a qualquer caminho em que o amor de si até o desprezo de cria pontes para o abismo, edificando liberdades com fins vazios. E essa ponte para o abismo é construída por meio de conservantismos, em que se conserva o que é conveniente e dissociado da verdade. Nada mais insensato do que isso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de dezembro de 2017 (data da postagem original).

Aforismo sobre Brasília enquanto Terceira Roma

Presidente com pretensão de fazer uma terceira Roma (JK) + FDP comunista (Niemayer) + Assassino de Monumento (Lúcio Costa) = Brasília.

Avançar 50 anos em 5 soa atrasar o país em 500 anos. Não é à toa que progresso no Brasil e se dá a passos de Michael Jackson, em que as pessoas dão a entender que vão pra frente quando na verdade vão pra trás. Afinal, os nefelibatas caminham nas nuvens, assim como os lunáticos vivem no mundo da lua. E as estrelas permanecem firmes em seus lugares - Brasília não é Hollywood, mas é o sucesso dos que conspiram para o Brasil ser um país fracassado.

Do e-mail como forma de estabelecer parcerias de longo prazo com os meus contatos

1) Se tiver de criar meu próprio público, então deverei formá-lo. E a única maneira de formá-lo é conversar com os meus leitores e responder suas dúvidas. É por esta razão que estou transferindo minha base operações da rede social para o e-mail.

2) Esta é a maneira que encontrei para estreitar meus laços com os leitores, ao mesmo tempo em que me afasto dos libertários-conservantistas, que não sabem usar a rede social com um bom propósito.

3.1) Uma das maneiras de se incutir a boa consciência numa pessoa é tirá-la da barafunda, já que a internet cria um estado de confusão em que muitos confundem a figura do conservador com a figura do conservantista, dado que o relativismo moral favorece a confusão da linguagem. Se tiver de puxar da memória o que vi no volume 19 da História Essencial da Filosofia, o uso do e-mail me permite compartilhar as digitalizações que faço para os meus leitores mais sérios, forçando-os a acompanharem o mesmo raciocínio que adoto, o que restaura, de certo modo, os tempos escolásticos - a diferença é que meus contatos estão dispersos no país inteiro ou mesmo na Lusitânia Dispersa, tomando outros lugares como um mesmo lar em Cristo que o Brasil, por força de Ourique, embora não tenham consciência disso.

3.2) Se a pessoa estiver na mesma cidade, então devo me encontrar com esta pessoa na minha paróquia, que é o único lugar onde eu posso ir para conhecer pessoas, pois o Centro Cultural Banco do Brasil fica na zona da confusão, toda vez que há quebra-quebra na ALERJ.

3.3) O professor Olavo fala que é preciso haver o encontro real de pessoas - e o único lugar para fazer isso, na minha atual circunstância, é na minha paróquia. Foi assim que conheci meu amigo Helleno De Carvalho - eu lidei com ele por muitos anos online, até o dia em que me converti ao catolicismo. Acredito que seja dessa forma que devo trazer as pessoas para mim.

4.1) Uma regra de ouro que aprendi pela experiência é nunca trazer para rede social pessoas que conheci na vida real - até porque não sei se estou lidando com um esquerdista. Além disso, eu percebo que muitas se escandalizam com a postura radical com a qual defendo a verdade - e não entendem esse radicalismo, a menos que sejam cultivadas para isso.

4.2.1) É para isso que os e-mails servem. Servem para lidar com gente real, cujo contato não se esgota com o bloqueio. Enfim, é preciso ser gente antes de atuar na rede social - e muitos não têm a dimensão exata do que isso significa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30, de dezembro de 2017.

Examinando a alma de um conservantista

1) Certas pessoas, quando estiveram na minha timeline, diziam: "pare de me mandar estas coisas imbecis, Dettmann!"

2.1) A rede social revela muito do caráter bárbaro de muitas pessoas. Não é à toa que este meio não pode ser aberto a qualquer um indiscriminadamente, senão isto aqui se torna mais um vale de lágrimas, ainda mais se você abrir este espaço a esta esquerda que se diz de direita, que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de fingir ser o que não é.

2.2) Eu já perdi a conta de quantas vezes fui deletado e adicionado arbitrariamente. Se essas pessoas fossem realmente alunas do professor Olavo de trabalho, então primeiro deveriam se esforçar em ser pessoas melhores e a agirem de maneira gentil e educada no mundo real, antes de agirem no mundo virtual.

3.1) Muitos dos que dizem que mando coisas imbecis defendem esta ordem de coisas nefasta que há no Brasil: a República e o ato de apatria que D. Pedro I praticou, chamado nominalmente de "independência do Brasil", coisa essa que nega aquilo que foi fundado em Ourique. Se essas pessoas vivem em conformidade com o todo que vem da maçonaria, então estão em conformidade com um falso todo que leva a um verdadeiro nada.

3.2) Ainda que alguns deles estejam entre os melhores analistas de política latino-americana que há nesta terra, o horizonte de consciência deles é muito reduzido - a tal ponto que seu trabalho foi todo feito de modo a se tomar o país como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele. Como tudo isso decorre da ordem libertária e conservantista, o trabalho deles é inútil e eles perecerão no fogo eterno porque nada fizeram de bom de modo que o país fosse tomado como um lar em Cristo, por força daquilo que houve em Ourique. Conservaram o que era conveniente e dissociado da verdade em tempos de crise - e ficarão no lugar mais quente do inferno, por força disso. Se soubessem da verdadeira história do Brasil, fariam escárnio das coisas que conto, por conta do que ouço do professor Loryel Rocha.

4) Se tivessem gesto de grandeza, me agradeceriam pelas postagens que mando e encaminhariam estas postagens a alguma pessoa que por ventura conhecessem e que certamente seria mais digna de ser minha leitora do que esses bárbaros conservantistas que vejo na rede social, que atuam mais como militantes do que como pessoas que trabalham prol de restaurar a alta cultura no Brasil.

4.2) Certamente, se tivesse que criar uma rede social, eu certamente não abriria a rede para qualquer um, mas para os dignos, não sem antes avaliar em qual camada da personalidade esta pessoa se encontra. É preciso estar na camada 8 de modo a morrer para si mesmo e ir servir a Cristo em terras distantes, neste mar chamado rede social.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de dezembro de 2017.

Comentários sobre a aula 83 do COF seguida de uma meditação sobre a minha vida pessoal

1) Na aula 83 do COF, que é sobre as 12 camadas da personalidade e a vida intelectual, o professor Olavo fala que a felicidade se dá no momento em que o eu ocupo um espaço de modo a ser útil a sociedade, criando pontes ou arranjos que fazem com que outras atividades se desenvolvam paralelamente. É a partir da quinta camada, se não estou enganado, que começa a figura do eu como construtor de pontes (ego pontifex)

2) Eu encontrei esse espaço escrevendo e digitalizando livros. 

3.1) A digitalização é um tipo de trabalho que ninguém faz, por ser muito trabalhoso. 

3.2) Mas, uma vez digitalizado o livro, além da sensação de ter feito isso com as minhas próprias mãos um tanto quanto ineptas, eu posso compartilhar o fruto do meu trabalho com os meus contatos de modo que tenham o mesmo acesso à bibliografia que utilizei em meus trabalhos (pois muitos deles moram fora do Rio de Janeiro e chamá-los para virem à minha casa para mostrar-lhes a biblioteca, na atual circunstância, é uma questão impraticável). Além de preservar o acervo e fazer circular os livros de modo que livros novos possam entrar, posso levar a biblioteca que estou construindo para onde quer que eu vá, já que não posso levar muitos livros físicos comigo na rua. Isso sem contar que eles me servem de suporte para os meus próprios estudos. 

3.3.1) Enfim, é como se tivesse dentro de mim aquele setor de documentação onde trabalhei no tempo em que fui estagiário da Procuradoria-Geral do Estado, há mais de dez anos. 

3.3.2) Lá eu me senti realizado - aquilo não saiu de mim, pois me vi estratégico para uma atividade estratégica, que é atividade intelectual, algo tão desprezado no Brasil. Se a PGE fosse uma empresa privada, eu trocaria a função de advogado pela função de analista de jurisprudências do STF e do STJ - passaria o dia inteiro estudando, sem precisar lidar com contenciosos administrativos ou judiciais. Como existe a cultura do diploma, e eu sou formado em Direito e não em Arquivologia, então eu tratei de levar essa experiência para a minha própria vida, onde esta me seria mais útil.

4.1) Quando completei 30 anos, em 2011, eu ganhei minha câmera digital - com a experiência, comecei a fazer digitalizações de boa qualidade. Depois que cumpri minha missão intelectual de combater a Dilma, o PT e o Foro de São Paulo, coisa que se deu entre janeiro de 2014 até novembro de 2016, eu voltei a digitalizar e a estudar. E desde então eu me sinto realizado nesta atividade, pois não só estou ocupando meu tempo, como também ocupando um espaço que ninguém ocupa, pois estou preparando o caminho para os meus outros contatos também, já que gosto muito de servir aos outros. 

4.2) Algumas pessoas disseram que os pdf's dos livros digitalizados podiam ser lidos em voz alta, o que era útil para aos cegos, já que o OCR convertia as letras da foto em texto, o qual era lido pelo software em voz alta para o cego. Talvez este tenha sido o maior ato de caridade que eu já tenha praticado para alguém, sem saber.

5.1) Da combinação de digitalização e estudos sinto que já ultrapassei a oitava camada da personalidade, quando passei a ter minha própria voz, a ter autoridade sobre as coisas que falo. 

5.2) Afinal, eu só posso ter voz própria no sentido de que devo esvaziar-me de mim mesmo: o pecador que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade deve morrer de modo que Cristo viva em mim e possa fazer as n'Ele, por Ele e para Ele, o que faz com que eu conserve a memória da dor de Cristo, cujo sacrifício edificou a verdadeira liberdade em nós, ao vivermos a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus.

6) Enfim, estas são algumas coisas que pude meditar por força desta aula que estava ouvindo hoje, no youtube.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de dezembro de 2017.

Notas sobre a necessidade de mudar a base de operações da rede social para o e-mail

1.1) Não adicionarei mais ninguém partindo da minha iniciativa.

1.2) Os escolhidos não se sentem honrados. E à medida que vão ficando famosos, o orgulho, próprio do estrelismo, toma conta do ser de cada um deles. Não é à toa que certos alunos do Olavo - por conta da má consciência própria desta terra viciada, que precisa ser renovada - vão fazer com que a obra dele seja mal compreendida, por conta da arrogância dessa gente.

2.1) Quando uma pessoa me adiciona, é porque esta me escolheu. E se ela me escolheu, eu tendo a presumir que posso ser útil àquela pessoa, pois acredito que ela ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

2.2) Às vezes, aquilo que presumi está errado, pois vejo a pessoa conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, defendendo heresias pérfidas, como o calvinismo, por exemplo.

3.1) Enquanto eu viver, não permitirei que infiltrados entrem no meu mural e façam o que estão fazendo com o professor Olavo: conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de ser uma cópia mal feita daquele que manda os outros irem para aquele lugar, quando alguém discorda, com fundamentos, daquilo que está sendo dito.

3.2) É por essa razão que estou lentamente migrando minha base de operações da rede social para o e-mail. Se você não agir como gente para comigo, então você será indigno de ser filósofo nesta terra, pois não está tomando o país como um lar em Cristo, amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, tal como os poucos compatriotas que reconheço, que irão para a pátria definitiva, a qual se dá no Céu.
3.3) De nada adianta ser um bom pensador tecnicamente se você tem mau-caratismo. Enquanto isto não for norma nesta terra, a rede social será uma fogueira das vaidades da qual eu quero estar fora.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de dezembro de 2017.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Notas sobre as duas faces do professor Olavo de Carvalho: a do ídolo, que leva ao inferno, e a do ícone, que leva ao Céu

1) Quando se toma o professor Olavo de Carvalho por ícone, como modelo de conduta virtuosa, você aprende a ser generoso, a ser um bom professor que vive para dar aulas, amando a sabedoria e  mostrando ser um pai espiritual para com seus alunos. Este é o Olavo que vi na História Essencial da Filosofia e no COF.

2) Quando se toma o professor Olavo de Carvalho por ídolo, você aprende a ser a pior pessoa do universo. Se você conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, você aprende a falar palavrão e a bancar o dono da verdade, a ponto de mandar tomar naquele lugar quem discorda de você, já que não há outra pessoa para você que não o seu ídolo.

3) O professor Olavo foi tomado por Deus por todos aqueles que viram o True Outspeak ou o facebook - e isso já se tornou uma coisa perigosa. Se não tomo meu país como se fosse religião, então esta faceta da personalidade do Olavo descrita no ponto 2 não me serve.

4) Poucos alunos lembrarão do Olavo como ícone. A massa ignara que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade o tomará como ídolo.

5.1) Esses são os dois lados da revolução que virá: uma virá dos poucos pios que aprenderam o que há de melhor do professor Olavo, restaurando a fé católica e aquilo que foi fundado em Ourique; a outra será composta dos muitos de seus alunos, ricos do amor de si até o desprezo de Deus e que se escandalizam com a separação de sujeito e verbo com uma vírgula. Essa gente causará num estrago na cultura do Brasil tão grande que será de difícil reparação.

5.2) Essa gente conservantista não é uma marolinha, nem uma onda: trata-se de uma tsunami. E isso é pior do que a esquerda ignorante, pois é uma esquerda que se diz de direta. Essa gente tem cultura, é pedante e arrogante - e agravará ainda mais o desprezo pelo povo pelo verdadeiro saber. É o que pude ver de alguns alunos do Olavo na rede social.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de dezembro de 2017.