Sem a intenção de ofender ninguém, eu o teria intitulado “O manual do
perfeito ignorante latino-americano e espanhol”. A razão pela qual digo
isto é que eu prefiro pensar que um dias as pessoas terão uma solução
melhor para o nosso futuro, caso elas sejam capazes de mudar a sua
mentalidade, quando perceberen a falsidade, mais do que demonstrada, da
Lenda Negra (que é todo um conjunto de narrativas falsas e inventadas em
que a acusam a Espanha de escravizar, pilhar, massacrar e assassinar
culturalmente as sociedades pré-colombianas de nossa terra, a ponto de
criar um passado inventado e de fazer disso uma falsa tradição
inventada, o que justifica o poder e a existâncias dessas repúblicas
liberais e caudilhescas).
A finalidade deste “Manual” é nos
mostrar a realidade: uma parte importante dos setores políticos e
intelectuais estão ancorados numa mentalidade de vitimização patriótica
que nos conduz ao socialismo populista, a ponto de apresentar o
capitalismo como o principal culpado dos males dos países pobres, e que
estes políticos e intelectuais (os “idiotas”, segundo o livro), ao se
colocarem em posição de influência social. doutrinam – através do mito e
do clichê de serem vítimas – a estagnação do subdesenvolvimento de
nossos países hispânicos, erroneamente chamados de países
latino-americanos.
O “idiota” – segundo os autores – não vê que o
problema é a estrutura de lavagem cerebral do próprio Estado, pois ele
acredita que pode alcançar o bem-estar geral repetindo sempre este mesmo
processo, o qual termina irremediavelmente no empobrecimento geral da
sociedade: inchar o Estado e entregar o poder a uma liderança
esclarecida.
Este livro, apadrinhado por Mario Vargas Llosa, é
apresentado por seus três autores, que defendem o redirecionamento do
rumo tão contraditório da América Latina, a ponto de ser uma resposta ao
livro "As Veias Abertas da América Latina", de Eduardo Galeano, que
teve um impacto tão profundo na sociedade americana e espanhola a ponto
de ser um ícone da esquerda latino-americana.
Eu recomendo que leiam o livro e deixem de ser "idiotas"...
Blas de Lezo
terça-feira, 19 de março de 2024
Resenha do livro Manual do perfeito idiota latino-americano ... e espanhol
Efeitos práticos da denúncia dos desmandos de Lula e do STF ao Congresso americano feita pelos deputados brasileiros
Allan dos Santos, do Canal Terça Livre, noticiou a seguinte matéria:
"Congressistas americanos querem audiências separadas com os deputados brasileiros. O objetivo era apenas denunciar a violações a direitos humamons, mas agora os americanos querem cortar verbas destinadas ao Brasil. O trabalho está só começando"
Ítalo Lorenzon comenta:
"No fundo, não são as “forças históricas”, ou as “classes sociais” ou mesmo as nações, nem muito menos qualquer coletivo disforme que está resolvendo o nosso problema de tirania. São pessoas de carne e osso, contando com a FORÇA DA SUA PERSONALIDADE, que estão agindo e fazendo isto acontecer. Que isto seja um chamado à responsabilidade pessoal de cada um de nós!"
Fonte:
Padre Desumont, sobre os três graus da vida cristã
É muito comum encontrarmos padres sem a menor idéia disto que está sendo falado, nesta citação que se segue. O resultado dessa falha é sempre desastroso:
Padre Desumont, sobre a mulher forte
"A mulher forte é uma criatura à parte, à qual o zelo pastoral dá a maior importância. O que a distingue é a mistura feliz das virtudes morais próprias do seu sexo e das qualidades próprias do homem. Ela tem um coração de ouro e uma razão firme, uma sensibilidade refinada e uma vontade enérgica, uma casta amabilidade e uma santa severidade de costumes.
Padre Desumont, sobre a direção espiritual das crianças
"É preciso, com elas, sobretudo com as meninas, mas também com os meninos, tomar grandes precauções de modéstia. Que esta modéstia se resuma às duas principais regras seguintes: nada de sinais físicos de afeição, por conseguinte, nada de toques, nada de carícias, nada de abraços, nada de beijos, nada de brincadeirinhas, nada de palavras melosas. Mas, em matéria de bondade e de benevolência paternal, demonstrações expressivas, embora sempre respeitáveis, de maneira que a criança se sinta amada, adquira confiança, e se sinta livre, ainda que permaneça com temor reverencial. O sacerdote deve ter o talento de tratar as crianças a um só tempo como crianças e como cristãos. Eis um segredo bem difícil, mas bem necessário de descobrir. Podemos aqui facilmente cair de um extremo ao outro, sem encontrar o meio-termo. Se, sob o pretexto de que são crianças, não lhes dermos na quantidade exigida toda a substância da vida cristã, eis que suas almas ficarão condenadas a um jejum tanto mais funesto quanto os primeiros elementos da verdade são mais necessários e mais úteis a essa terra ainda virgem. Se, ao contrário, porque são batizadas, lhes servirmos um cristianismo em dose excessiva, haverá indigestão, consternação, desânimo e confusão" (Padre Desurmont, "A Caridade Sacerdotal").
Fonte:
Padre Desurmont, sobre como se lidar com hereges e cismáticos
Veja o que o padre Desurmont diz a respeito de como discutir com hereges ou cismáticos, comparem com o que é feito hoje (em todos os campos do espectro católico) e tirem suas conclusões:
"Nosso texto supõe que o sacerdote esteja diante de um herege ou de um cismático que o é por questões de consciência. Nesse caso, que ele examine antes de tudo se há ou não boa-fé. Nós a encontramos com maior freqûência do que se pensa: em pessoas ignorantes, nas almas retas, naqueles que têm vivido relativamente castos e inocentes, aí onde o catolicismo é pouco conhecido, nas seitas que mais se aproximam da religião católica, aí enfim onde o erro soube assumir grandes aparências de verdade.
Quando a boa-fé for certa ou provável, utilizar grandes precauções para não ofender, para não assinalar de maneira demasiado brusca os erros inconscientes, para não expor a consciência a uma resistência por meio de uma inversão de ideias excessivamente rápida e inesperada, enfim e sobretudo, para não tornar formalmente culpável uma situação que só o é materialmente.
Às vezes a prudência exige que deixemos subsistir essa boa-fé. Este é o caso quando há dúvidas acerca do sucesso dos esforços por tentar, e quando, de resto, o bem comum não exigir que cheguemos a todo o custo a uma conversão.
Se nenhuma razão desse tipo detiver o zelo, é com uma refinada prudência que se deve conduzir a pessoa à verdade. Só a dizemos pouco a pouco; jamais supomos que há erro culpável; procedemos antes propondo lentamente o verdadeiro que acusando o falso; estudamos as disposições de espírito e de coração com as quais as insinuações são acolhidas, e assim, pouco a pouco, com o auxílio de Deus, surge a luz.
Quando não há boa-fé, podemos atacar a fortaleza de maneira mais direta, mas aqui também é preciso usar a prudência e a habilidade. Em geral, é bom se dirigir antes ao coração e à consciência que ao espírito. A controvérsia e a discussão são certamente boas, mas, quando são demasiado isoladas, ordinariamente não chegam à alma propriamente dita. Produz-se na pessoa assim convencida de erro uma certa resistência que se enraíza no amor-próprio ofendido; e como, aliás, frequentemente o coração é pouco tocado, a conquista não se realiza. Quando, ao contrário, à demonstração da verdade acrescentarmos todas as gentilezas e os expedientes que tocam o sentimento ou que falam à consciência, haverá chance de conquistar para a Igreja um fiel a mais, sobretudo se antes tiver havido o cuidado de suplicar muito a Deus e de fazer que outros também suplicassem" (A Caridade Sacerdotal).
Fábio Florence
Facebook, 16 de março de 2024.
Fonte: