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sexta-feira, 2 de junho de 2023

Como vou fazer os livros que importei se autopagarem?

1) Com a chegada do primeiro livro aqui em casa, a dívida começará a ser paga a partir do dia 01/07. O livro ficará estocado até que eu termine de digitalizar o livro O Poder Moderador na República Presidencial, de Borges de Medeiros, bem como quando eu terminar de passar para a poupança tudo o que gastei nele na Amazon, de modo a se autopagar.

2) Pelo livro Diálogos sobre a História e o Imaginário Social eu paguei U$ 7,98 por ele. Neste momento, o valor do dólar de hoje é R$ 4,96. Se convertermos o dólar para o real, A dívida está orçada em R$ 39,58.

3) Para efeito de especulação e remuneração do investimento, vou trabalhar com o dólar valendo R$ 5,05. Logo, a dívida está orçada em R$ 40,30.

4) No último aniversário do dia 01, eu recebi R$ 39,14 de minha poupança. Logo, até o dia 01 da poupança referente ao mês de agosto eu devo estar com a dívida quitada, se eu usar o melhor aniversário da poupança de modo a fazer as minhas compras se autopagarem.

5.1) Com relação ao segundo livro que deve chegar entre 05 e 21 de junho, a dívida a ser paga é de U$ 8,18. Se trabalharmos com o nosso dólar de especulação, a dívida está orçada em R$ 41,31. Em 2 meses, o livro deve se autpagar. A dívida será paga usando o mesmo aniversário do dia 01, logo após o primeiro livro se autopagar. 

5.2.1) Esta estratégia de integrar casa, banco, livraria, digitalização, armazém e cashback é um verdadeiro projeto de sinergia. 

5.2.2) Eis o que a função empreendedora pura foi capaz de fazer - no dizer de Ortega y Gasset é obra de gênio inventar a própria profissão, a partir do momento em que resolvi reabsorver as circunstâncias de minha vida a ponto de retrabalhá-las a meu favor, uma vez que todo homem é um ser técnico. 

5.2.3) É desta forma que me santifico através do trabalho, pois achei um caminho de servir a Cristo em terras distantes, nestes tempos de rede social, pois eu vivo a realidade própria dos náufragos, pois o tecido social foi todo esgarçado por todos aqueles que conservaram o que é conveniente e dissociado da verdade, o que me obrigou a ter de refazer todo o sentido da minha existência, de modo a enfrentar este tipo de gente e sobreviver a este vale de lágrimas que eles criaram. Foi assim que me tornei escritor e livreiro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 02 de junho de 2023 (data da postagem original).

Chegou minha primeira encomenda da Amazon aqui em casa

1) Hoje, no dia 02 de junho, chegou a minha primeira encomenda feita pela Amazon: trata-se do livro Diálogos sobre a História e o Imaginário Social, de Cornelius Castoriadis e Paul Ricoeur. O produto veio da França para o Brasil.

2) Sinto-me feliz, realizado: voltei a importar livros usando o cashback que acumulei na Coupert - e sei que posso com a Amazon neste projeto, pois eles entregam o prometido. Mal vejo a hora de a primavera começar para terminar de digitalizar o livro O Poder Moderador na República Presidencial, de Borges de Medeiros e começar a digitalizar os livros que acabei de importar com prioridade. Assim que terminar, eu os ponho físicos  à venda.

3) Se os referidos autores já tiverem mais 70 anos de falecimento, porei o e-book que farei deste livro que acabei de receber hoje à venda.

José Octaio Dettmann

Rio de Janeiro, 2 de junho de 2023 (data da postagem original).

segunda-feira, 29 de maio de 2023

Escrever textos gera uma melhor monetização no honeygain - notas da minha experiência pessoal

1) Passei alguns dias pesquisando meus registros do Abebooks e da Alibris de modo a selecionar livros para comprar na Amazon com os cupons que resgato de cashback no Coupert a partir das compras que faço na Good Old Games e outras lojas parceiras.

2) O tempo que passei me dedicando a fazer pesquisas nessa seara foi gerando uma tremenda monetização.

3) Além das pesquisas, também me gerou uma monetização tremenda hoje o fato de eu ter consolidado minhas anotações de base em notas de síntese, o que prepara o caminho para artigos melhores e mais complexos.

4) Se eu não tivesse missa hoje, neste domingo, eu passaria a manhã inteira fazendo consolidação desses artigos - o que me geraria uma tremenda monetização hoje.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de maio de 2023 (data da postagem original).

sábado, 27 de maio de 2023

Notas sobre sistemas de proteção social em tempos de estado de exceção - reflexões sobre o tema

1) Uma instituição é algo maior do que um órgão público.

2) Enquanto o órgão público tem sua estrutura funcional ditada pela lei ordinária, a ponto de discriminar a natureza da sua função, a relação estatutária dos seus servidores e determinar a natureza e a estrutura da gratificação dos seus servidores, bem como a razão pela qual um órgão ou mesmo uma pessoa jurídica é criada de modo a melhor atender aos ditamos de uma lei maior, que é a Constituição - a lei orgânica de um país que deve ser tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo -, a instituição é a relação que se dá entre pessoas que trabalham de fato no órgão, bem como é a relação que se dá entre os órgãos de uma mesma pessoa jurídica ou entre as pessoas jurídicas, quer de natureza pública ou de natureza privada, num contexto ainda mais amplo. 

3.1) Enquanto os órgãos e as pessoas são estruturas estáticas, a relação institucional é uma relação de poder dinâmica, a ponto de ser o perfeito casamento da administração voltada para o bem comum com o direito, fazendo com que o Estado, na qualidade de administrador, diga o direito no tocante ao bem comum nos méritos de algo maior: o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, pois o Estado, a mais alta criação dos homens, foi feito para servir a Deus, e ele deve se sujeitar ao seu domínio, já que a verdade é o fundamento da liberdade. 

3.2.1) É por conta desta razão que o princípio da impessoalidade inexiste, visto que o bom administrador deve estar revestido de Cristo de modo a fazer o bem e servir ao bem comum, de modo que o Santo Nome do Senhor seja propagado em terras cada vez mais distantes.

3.2.2) Se Deus faz de alguém como eu, um mísero pecador, autoridade para alguma coisa, é para que eu, investido desse poder nos méritos de Cristo, possa aperfeiçoar a liberdade de muitos, de modo que meus protegidos possam servir a Cristo em terras distantes e de uma forma tal que estes sejam ainda mais livres para agradar a Deus - e isso não pode ser tolhido ou traído.

3.2.3) Quem investe no meu trabalho de escritor colabora também com a minha atividade econômica organizada, a tal ponto que eu possa oferecer para as pessoas que colaboraram sistematicamente comigo seguros de modo a protegê-las de furtos ou de danos, ou mesmo pagar eventual pensão para os dependentes deles, caso estes fiquem sem a proteção de seu mantenedor, que foi meu colaborador no passado. Também fazem parte deste sistema de proteção economicamente organizado a proteção contra infortúnios como a dispensa arbitrária sem justa causa, seja se o segurado está na qualidade de celetista ou mesmo de servidor público que perdeu seu cargo por conta de uma decisão administrativa ou judicial injusta e flagrantemente arbitrária.

4.1) Se eu conseguir criar este sistema de proteção em ambito privado, isto gerará uma relação de lealdade entre mim e meus contatos a tal ponto que me torno um rei e acabo tomando meus clientes como parte da minha família, tal como foi estabelecido nos tempos da monarquia, uma vez que minha autoridade neste setor vai dar liberdade para que lutem contra este mal objetivo, pois eles são arquivos vivos que ameaçam o conservantismo revolucionário deste sistema republicano corrupto, a ponto de saberem muito bem qual é a sua nova sob o jugo de Cristo-Rei, que é lutar contra eles nos méritos de Cristo. 

4.2.1) Um bom exemplo de onde essa luta deve se dar é no estado de Minas - historicamente,  ele é um estado comandado por maçons e essa gente não presta. 

4.2.2) A maior prova disso é que o maior tirano que este país já conheceu até o presente momento - Alexandre de Moraes, que se encontra no STF - é um maçom - e este é o verdadeiro problema social que aflige este país desde que foi separado de Portugal, seguido da queda da monarquia, do avanço do comunismo e do enfraquecimento da fé católica como a base espiritual sobre a qual se assenta a sociedade brasileira. 

4.2.3) Desde que compreendi que a previdência se funda no fato de que o governante toma o governado como parte de sua família nos méritos de Cristo, eu passei a aceitar essa visão mais cristocêntrica da previdência e da assistência social, a ponto de ficar mais interessado na matéria.

4.2.4) Por conta disso, senti a necessidade de estudar cada vez mais este assunto de modo a criar meu próprio sistema de previdência e assim proteger os meus do comunismo e da República. Eis aí o segredo do meu poder, pois acabo criando um Estado paralelo de modo a combater este câncer republicano e maçônico.

5.1) A oportunidade perfeita me veio a partir da seguinte circunstância: a aposentadoria da juíza Ludmila Lins Grilo.

5.2) Durante muito tempo, eu nunca entendi por que razão um mau juiz era aposentado em razão dos desserviços públicos feitos à causa da justiça, por conta de sua obstinação no pecado do conservantismo. Por um momento, cheguei a ver que a natureza jurídica desta aposentadoria nestes casos era análoga ao seguro-desemprego, mas, ao contrário do trabalhador que sofria dispensa arbitrária, a referida aposentadoria era injusta, pois era um prêmio, um cala-boca feito de modo que o condenado não entregasse as falcatruas de seus superiores hierárquicos que são corruptos, uma vez que o sistema judiciário é, por natureza, corporativista.

5.3.1) Mas chegou o tempo em que esta corajosa juíza foi aposentada do serviço público em razão de suas virtudes e por conta de seus bons serviços ao bem comum, pois pela primeira vez na história, a aposentadoria do serviço público, enquanto pena, cumpriu uma função análoga ao do seguro-desemprego, pois ela foi banida injustamente do serviço público por conta dessa corja corrupta que há no judiciário nacional. E neste ponto, a Dra. Ludmila foi um verdadeiro sinal de contradição ao mundo do Direito e sua crucificação não será em vão: ela vai causar uma revolução no entendimento desta questão.

5.3.3) Por conta desse ato injusto, os proventos da aposentadoria não têm natureza de calar a boca desta pessoa, mas são um prêmio por conta do bem que ela fez ao público - e o povo de Minas será eternamente grato pelos serviços que ela prestou, nos méritos de Cristo. 

6.1) Por conta desta circunstância, onde a condenação injusta à aposentadoria de um magistrado vai servir às vezes de seguro-desemprego, penso que seria oportuno pensarmos em uma caixa para socorrermos os injustiçados que estão na mesma situação que a Dra. Ludmila e que não estão na qualidade de juízes, como os servidores públicos estatutários que ainda não tiveram sua pena revertida de modo a serem reconduzidos ao cargo do qual foram banidos, assim como todos aqueles celetistas que foram demitidos sem justa causa.

6.2) Esta caixa de socorro aos injustiçados estará aberta a pessoas que mostram virtudes morais manifestas e que sempre se pautaram pelo excelente serviço ao público, nos méritos de Cristo, da forma como ela sempre demonstrou publicamente, enquanto foi juíza. Como diz o presidente Bolsonaro, estas pessoas não ficarão para trás, pois são verdadeiros heróis da pátria, mortalmente feridos pela injustiça dos apátridas.

6.3) Trata-se de um seguro que dura enquanto durarem os efeitos práticos da injustiça, a ponto de isso lhes privar o sustento ou a dignidade pessoal. E este é um seguro social que realmente faz muito sentido, diante das atuais circunstâncias.

7.1) A tendência é isto ser gerido de maneira privada, pois é na vida privada que conhecemos a índole das pessoas. E o princípio da caixa de socorro aos injustiçados é o da pessoalidade, uma vez que vemos o Cristo necessitado nas pessoas que são vítimas de injustiça. 

7.2) Como o Estado moderno, por conta de sua natureza liberal, é impessoal, ele é incapaz de ver o Cristo necessitado na figura do injustiçado, uma vez que é uma instituição criada pelo homem, enquanto animal que mente, de modo a destruir e substituir a religião verdadeira, que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus.

8) Uma vez prestado o socorro ao Cristo necessitado, o causador da injustiça deve restituir os cofres deste fundo, porque foi o grande causador do rombo. E ele deve pagar em dobro pelas despesas, uma vez que o Estado deve ser responsabilizado objetivamente por isto, uma vez que qualquer pensamento institucional em que o Estado tenha o fim em si mesmo tenderá para uma tirania e para uma completa anomia, já que as coisas decairão por conta da perda de sentido transcendental, a tal ponto que a justiça perde sua relação com a verdade, que é o fundamento da liberdade. E neste ponto o trabalho de dizer o direito se torna arbítrio, que é um verdadeiro horror metafísico.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de maio de 2023 (data da postagem original).

Notas sobre a importância de uma caixa para socorrer os injustiçados, os que foram vítimas da injustiça e do arbítrio do Poder Judiciário

1) Como a aposentadoria de Ludmila Lins Grilo passou a ser um precedente da aposentadoria, enquanto pena injusta, servir às vezes de seguro-desemprego, penso que seria oportuno pensarmos em uma caixa para socorrermos os injustiçados que estão na mesma situação que a dela e que não estão na qualidade de juízes, como os servidores públicos estatutários que ainda não tiveram sua pena revertida de modo a serem reconduzidos ao cargo do qual foram banidos, assim como todos aqueles celetistas que foram demitidos sem justa causa.

2) Esta caixa dos injustiçados estará aberta a pessoas que mostram virtudes morais manifestas e que sempre se pautaram pelo excelente serviço ao público, nos méritos de Cristo. Como diz o presidente Bolsonaro, estas pessoas não ficarão para trás, pois são verdadeiros heróis da pátria, mortalmente feridos pela injustiça dos apátridas.

3) Trata-se de um seguro que dura enquanto durarem os efeitos práticos da injustiça, a ponto de isso lhes privar o sustento ou mesmo a dignidade pessoal. E este é um seguro social que realmente faz muito sentido, diante das nossas atuais circunstâncias.

4) A tendência é isto ser gerido de maneira privada, pois é na vida privada que conhecemos a índole das pessoas. E o princípio da caixa dos injustiçados é a pessoalidade, uma vez que vemos o Cristo necessitado nas pessoas que são vítimas de injustiça.

5) Uma vez prestado o socorro ao Cristo necessitado, o causador da injustiça deve restituir os cofres deste banco, porque foi o grande causador do rombo. E ele deve pagar em dobro pelas despesas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de maio de 2023 (data da postagem original).

Comentários:

Denise Durães: O serviço público está doente há muito tempo e ninguém percebeu ou se percebeu nada fez sobre o problema.  Não é difícil encontrar notícias de servidores publicos que se suicidam, se arremessam dos andares mais altos das repartições ou morrem em casa se suicidam. Ninguém investiga o motivo, o ambiente, o que que está acontecendo? Não é algo estranho que uma pessoa depois de conseguir uma posição almejada pela maioria das pessoas, de repente se mate? Tem algo acontecendo. A Administração Pública tem que ser chamada a fazer coisas eficientes contra este tipo de coisas. Isto arruína a vida das pessoas, já que deixa marcas muito profundas na alma, o que é insuportável para quem sofre.

A natureza da aposentadoria do magistrado condenado a esta pena é uma forma de comprar o silêncio dele ou é um seguro-desemprego? Comentários históricos sobre esta questão

1) Durante muito tempo, eu nunca entendi por que razão um mau juiz era aposentado em razão dos desserviços públicos feitos à causa da justiça, por conta de sua obstinação no pecado do conservantismo. Por um momento, cheguei a ver que a natureza jurídica desta aposentadoria nestes casos era análoga ao seguro-desemprego, mas, ao contrário do trabalhador que sofria dispensa arbitrária, a tal aposentadoria era injusta, pois era um prêmio, um cala-boca, feito de modo que o condenado não entregasse as falcatrua de seus superiores, que são corruptos, uma vez que o sistema judiciário é, por natureza, corporativista.

2) Mas chegou o tempo em que uma juíza foi aposentada do serviço público em razão de suas virtudes e por conta de seus bons serviços ao bem comum: seu nome era Ludmila Lins Grilo. Pela primeira vez na história, a aposentadoria do serviço público cumpriu uma função análoga ao do seguro-desemprego, no sentido jurídico do termo - ela foi banida injustamente do serviço público por conta dessa corja corrupta que há judiciário nacional. E neste ponto, ela foi um verdadeiro sinal de contradição ao mundo do direito e sua crucificação não será em vão: ela vai causar uma revolução no entendimento desta questão.

3) Como o ato foi injusto, o dinheiro não tem natureza de calar a boca desta pessoa, mas um prêmio por conta do bem que ela fez ao público - e o povo de Minas será eternamente grato pelos serviços que ela prestou., nos méritos de Cristo. Agora ela é um arquivo vivo que ameaça o sistema e ela sabe muito bem qual é a nova  missão dela, que é lutar contra esse mal objetivo - Minas historicamente é um estado comandado por maçons e essa gente não presta. E o maior ditador jurídico, Alexandre de Moraes, que se encontra neste momento STF, é um maçom - e este é o verdadeiro problema social que aflige este país desde que foi separado de Portugal, seguido da queda da monarquia, do avanço do comunismo e do enfraquecimento da fé católica como a base espiritual sobre a qual assenta a sociedade brasileira. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de maio de 2023 (data da postagem original).

quinta-feira, 25 de maio de 2023

Notas sobre a verdadeira questão da microfísica do poder

1) Foucault falava em microfísica do poder. Mas a verdadeira microfísica necessita de metafísica, pois precisamos ver o que não se vê, como diz Bastiat.

2) Podemos falar em microfísica como a pequena via da física - como apontou Maquiavel, em sua obra O Príncipe, certos fenômenos não são tão facilmente perceptíveis de se diagnosticar a olho nu, mas são fáceis de tratar; a partir do momento que eles se tornam uma realidade constatável, uma fé metastática, por conta do conservantismo, como apontou Voegelin, aí já há não outro caminho que não a perda do sentido civilizacional e a conseqüente homesotase do processo civilizatório, como bem apontou Jorge Boaventura, pois a verdade deixou ser o fundamento da daquela civilização, pois ela perdeu o senso de conformidade com o Todo que vem de Deus ante a invasão vertical dos bárbaros, uma vez que a revolução deles não será televisionada.

3) É por esta razão que não acredito em independência - se eu não reconhecer que estou sujeito à lei da conformidade com o Todo que vem de Deus, que é própria da Criação divina, então estou me condenando à morte eterna, a perda da amizade d'Aquele me criou por amor, que é Deus.

4.2) Por isso minha postura deve ser outra - se me ponho na dependência de Deus, então eu devo depender dos mais pios, dos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, uma vez que não posso ficar mendigando o pedaço de pão a um biedny, um administrador desonesto que se faz passar por bogaty (rico nos méritos de Cristo, porque tem Deus no coração) de modo a dissipar os talentos que deveriam ser destinados de modo a remediar a sorte dos ubogis, dos Cristos necessitados (os verdadeiros pobres, pois eles são o banco de Deus, nas palavras do padre André Beltrame).

5.1) Deus em polonês é Bóg; rico em polonês é bogaty e pobre em polonês é ubogi - percebam a trindade que se forma, já que Deus é a raiz de todo esse processo. Deus recruta alguém que foi pobre de modo a ser nobre e assim melhorar a sorte de outros iguais a ele. Eis a autoridade constituída de modo a aperfeiçoar a liberdade de muitos, pois a verdade é o fundamento da liberdade - ela é caridade organizada, feita a serviço do bem comum.

5.2) O biedny é aquele que vive segundo os dias atuais, marcados pelo conservantismo revolucionário e essa fé já entrou em metástase. Eles estão na fase da desesperação.

5.3.1) O biedny se pauta na lógica protestante: pessoas assim se pautam na lógica de dividir o mundo entre eleitos e condenados.

5.3.2) Os eleitos são sempre salvos através da riqueza. Como a riqueza não veio dos méritos do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, isto gera uma classe ociosa que só governa de costas para as tendências da nação que deve ser tomada como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo.

5.3.3) Logo, a era da proletarização geral da sociedade pode ser chamada de biednização - e esta é a razão de ser da Idade Contemporânea, enquanto marco ontológico da historiografia clássica. Muitos abandonaram a verdadeira fé de modo a abraçar a matéria e vão encontrar a morte eterna por força disso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de maio de 2023 (data da postagem original).