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quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Da preservação dos animais de fauna voltada para o nada - o caso dos morcegos que atacam o gado, esses parasitas que prejudicam o agro brasileiro

1) Hoje o veterinário veio aqui e vacinou o meu cachorro.

2.1) De todas as vacinas, a que não podemos deixar de dar é a anti-rábica.

2.2) A razão pela qual isso ocorre é que há um morcego hematófago que só existe no Brasil. Como esse animal é considerado parte da fauna, o IBAMA impede que se extermine esse parasita. Isso prejudica e muito o agronegócio, pois muitas cabeças de gado morrem por causa desse morcego.

3.1) Eis aí uma boa razão para se rever as políticas ambientais do país.

3.2) O simples fato de esse bicho ser "da fauna" não deveria ser o fato que, por si só, justifique sua preservação - ninguém quer um animal de fauna prejudicial aos interesses do homem que toma esta terra como um lar em Cristo.

3.3) Se é para preservarmos, que nós preservemos os que possam vir a ser úteis aos nossos interesses, pois preservar por preservar é conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de prejudicar a economia do país.

3.4.1) Eis a prova cabal de que o ambientalismo é inexoravelmente comunista, pois muitos "animais da fauna" que são parasitas têm mais proteção do que muito animal doméstico que não é da nossa fauna.

3.4.2) E isso é um tipo de bandidolatria não-humana, pois todo parasita é uma espécie de bandido, pois rouba a energia vital de nossos animais de estimação e de nosso gado.

3.4.3) E em Brasília, há muito morcego hematófago que pode ser encontrado no Congresso Nacional. Esses são os piores, já que sugam o dinheiro do povo, que deu seu sangue para edificar o bem comum.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de janeiro de 2019 (data da postagem original).

Notas sobre a suserania e vassalagem como a base do verdadeiro federalismo

1.1) Na Roma Antiga, as relações entre as cidades-Estado eram relações clientelistas.

1.2) A missão do enviado é comprar os favores dos políticos locais de modo a conseguir os benefícios.

1.3) E isso é uma forma de corrupção - você passa a ter poderes provisórios, mas naqueles momentos onde a situação é crítica, você não contará com o apoio dessas cidades-Estado, uma vez que elas vendem seu apoio a quem pagar mais.

2.1) Uma falsa federação se caracteriza justamente por isso: pela fisiologia, numa relação troca de favores e ocupação de cargos espaços com o intuito de se ter poder absoluto sobre tudo e sobre todos,uma vez que essas coisas se fundam no que é conveniente e dissociado da verdade, já que o homem, neste fundamento, é a medida de todas as coisas.

2.2) Quando chega a hora da verdade, que é defender o país e o sistema republicano, a ponto de nenhum homem ter poder sobre outro homem, tudo cai, pois não há nada de nobre nisso a ponto de inspirar a lealdade alheia.

3.1) O sistema suserania e vassalagem é mais fundado naquilo que decorre no verdadeiro Deus e verdadeiro homem como a medida de todas coisas, uma vez que a Ele foi dado toda a honra, toda a glória, todo o poder e toda a realeza, já que Seu nome está acima de todo e qualquer nome.

3.2) O vassalo de Cristo, quando busca o apoio de uma cidade-Estado independente, manda diplomatas com o intuito de estabelecer uma articulação política onde a cidade-Estado passe a aliado para depois ser parte integrante do império do Suserano, ganrantindo a lei local e a autoridade, a ponto de o novo protegido gozar da proteção desse império contra um inimigo que este tem em comum com o suserano.

3.3.1) Muitos desses diplomatas são em geral missionários religiosos, que convertem o povo da cidade por inteiro, a ponto de todos amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, e a viverem a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus

3.3.2) Uma vez feita essa união pessoal entre suserano e vassalo, surge, então, uma relação de distribuição de poderes e responsabilidade, coisa que se funda na ocupação e no uso racional da terra como o principal recurso que faz o país ser tomado como um lar em Cristo, a base para se santificar todo e qualquer trabalho

3.2.3) É através da exploração das riquezas da terra que as cidades-Estado vão se desenvolvendo a ponto de se tornarem províncias do império e ganharem ainda mais favores políticos do imperador suserano, a ponto de fortalecerem a ainda mais a reciprocidade entre suserano e vassalo, uma vez que o vassalo passa a ser tomado como filho adotivo do suserano. E a união, que antes era pessoal, passa a ser dinástica, passando a ser mais permanente, por ser cada vez necessária.

3.2.4) Como vassalos podem ser suseranos de outros povos, então indiretamente o suserano passa a ser soberano, uma vez que está servindo a outros povos por meio seus protegidos, numa relação de confiança - e os casamentos se tornam uma forma de se estabelecer uma aliança nessa direção.

3.2.5) Trata-se de um verdadeiro ditributivismo. As leis locais são respeitadas e a união desses povos gravita em torno do Rei, do vassalo de Cristo, que faz o país se tornar sólido, estável, uma vez que todos estão amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

4.1) Para que o lar seja organizado de tal forma que todos possam ter os poderes de usar, gozar e dispor das coisas, tudo o que devemos fazer é promover os melhores no governo - e esses melhores devem amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

4.2) O melhor dentre esses melhores precisa ser vassalo do vigário de Cristo, a ponto honrar e imitar a D. Afonso Henriques, que foi vassalo diretamente de Cristo e da Igreja, indiretamente, já que acessório segue a sorte do principal.

4.3) A aliança do Altar com o Trono é crucial para que o país seja tomado com um lar em Cristo a ponto de evitar a concentração econômica, coisa que faz um homem, em razão da necessidade de sustento e e sobrevivência, sujeitar-se a outro homem rico no amor de si até o desprezo de Deus, uma vez que este faz da riqueza da salvação, a ponto de isso ser a causa de todas as desgraças.

4.4) Enfim, é preferível montar uma monarquia republicana nos moldes portugueses a restaurar a monarquia no moldes liberais e maçônicos, tal como se deu em 7 de setembro de 1822.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de janeiro de 2018.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Notas sobre história das idéias e história das mentalidades

1) Quando o homem é a medida de todas as coisas, a realidade para ele é tudo aquilo que ele pensa, acredita, representa e prevê. E as idéias são a expressão dessa "realidade", fundada no amor de si até o desprezo de Deus.

2.1) Não é à toa que muitos chamam essa "realidade" de ideologia, pois tudo isso visa à conquista e à manutenção do poder, a ponto de a guerra ser a continuação da política por meios violentos.

2.2) Esse corpo de idéias acaba norteando um comportamento, uma conduta e uma má consciência. Isso leva a uma mentalidade revolucionária, o que resulta numa chamada para a ação, para uma cultura fundada no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, coisa que é fora da conformidade com o todo que vem de Deus.

3.1) Tudo aquilo que é pensado, representado ou pretensamente previsto é debatido permanentemente ao longo do tempo e ao longo de várias gerações de pessoas que fazem da atividade intelectual uma atividade economicamente organizada com o intuito de tomar o poder pelo poder como se ele tivesse um fim em si mesmo, a ponto de estarem no mais puro autoengano.

3.2) O estudo da História das Idéias e da História das Mentalidades é um aspecto que precisa ser permanentemente examinado de modo a se compreender a mentalidade revolucionária.

3.3) Trata-se de um dado estratégico permanente que devemos sempre conservar de maneira conveniente e sensata em nossos corações de modo a se lutar contra esse mal objetivo.

4.1) Por outro lado, tudo aquilo que um ser humano pensa, acredita, representa e prevê fundado no verdadeiro Deus e verdadeiro homem leva as pessoas mais próximas a conservarem o que é conveniente e sensato a ponto de sentirem a dor de Cristo, fundada no sacrifício definitivo de Jesus por conta do perdão de nossos pecados.

4.2.1) Tudo isso edifica consciência reta, fé reta e vida reta, levando a uma chamada para a ação sistemática para a santidade, para a santificação através do trabalho.

4.2.2) Isso leva a uma mentalidade voltada não para a tomada do poder como se ele tivesse um fim em si mesmo, mas a uma chamada para a ação com intuito de servir ao próximo a ponto de ver nele o Cristo necessitado.

4.2.3) Se a base do poder está na comunidade dos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então não é preciso fazer muita coisa a não ser servido o próximo naquilo que você faz muito bem.

4.3) Este é, portanto, o caminho para a excelência, pois a civilização edificada nisso resiste ao teste do tempo, uma vez que se funda na verdade, no verbo que se fez carne a ponto de fazer santa habitação em nós por meio da eucaristia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de janeiro de 2019 (data da postagem original).

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Como a digitalização artesanal ajuda na arte de se ler livros - relatos da minha experiência pessoal

1) Uma das coisas que o professor Rodrigo Gurgel tanto ensina é ler como se fosse um escritor. Isso implica que você se ponha do lugar daquele que escreveu o livro -  e para isso, você precisa ler os mesmos livros que ele leu bem como todas as outras obras que este escreveu e que o prepararam espiritualmente para fazer tal trabalho.

2.1) Pela minha experiência, quando eu digitalizo um livro, eu sempre costumo dissecar um parágrafo em vários tópicos a ponto de melhor compreender a passagem. Se há algo interessante, eu escrevo alguns comentários sobre isso.
2.2) De um parágrafo dissecado em tópicos de um livro A, eu comparo com um parágrafo dissecado em tópicos de um livro B; se houver complementariedade entre eles, vou compondo um texto a partir do diálogo dessas duas obras; se houver oposição, vou tecendo comentários.
2.3) Embora isto seja um tanto trabalhoso, esta foi a forma que eu encontrei de ler um livro.
3.1) A digitalização me dá a capacidade de perceber os detalhes, coisa que me passa batido quando estou lendo um livro no mundo real, pois o mundo ao meu redor me leva à distração.
3.2) A digitalização, ainda que artesanal, me faz com que eu evite o mundo, o diabo e a carne, a ponto de me preparar o caminho para a intelecção, de modo a compreender as coisas que decorrem da conformidade com o todo que vem de Deus.
4.1)  Enfim, este é o método que uso para ler um livro. No computador eu sou muito ativo -  é por conta disso que consigo fazer uma leitura mais ativa.
4.2) Se ler é ver duas vezes melhor, então digitalizar é ler com  mais atenção, a ponto de ver as coisas três vezes melhor, pois você evita o mundo, o diabo e a carne.
4.3) Digitalizar é ver com atenção o que está sendo lido e ler é ver o que não se vê. Trata-se de uma verdadeira trindade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de janeiro de 2018.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

A verdade sobre o Brasil, enquanto império dos impérios do mundo criado pela maçonaria

1.1) O Partido Brasileiro é subdividido em múltiplos clubes eleitorais, que fazem política tendo por base a ideologia e a fisiologia.

1.2.1) A razão de ser desses clubes eleitorais está na falsa alegação de que o Brasil foi colônia de Portugal, o que nega aquela missão civilizacional edificada em Ourique, toda a razão de ser que faz o Brasil ser tomado como um lar em Cristo e que nos prepara para a pátria definitiva, que se dá no Céu.

1.2.2) Esses clubes eleitorais são um espelho da anticivilização que foi estabelecida no Brasil pela maçonaria, que é pautada no princípio de que o homem é a medida de todas as coisas, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele.

1.2.3) Eles reinaram sem oposição e de maneira absoluta desde que amputaram o Brasil do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, a ponto de chamar falsamente essa amputação de "independência". Toda e qualquer iniciativa que deseje a restauração do que foi rompido está proibida porque vai contra a "independência" do Brasil fundada nesse argumento falso, a tal ponto que fizeram dela uma cláusula pétrea, coisa que só pode ser rompida por meio de guerra cultural. Eles fizeram técnica das tesouras durante todo esse tempo, impedindo que essa verdadeira oposição vingasse. A tesoura PT-PSDB é fichinha perto da tesoura que se dá entre a ala vermelha (Foro de São Paulo) e a ala verde-amarela do Partido Brasileiro (PSL).

2.1) Mas o tempo da mentira acabou.

2.2.1) Há uma leva de jovens pensadores no Brasil que está estudando a História do Brasil a sério e aprendendo a verdade sobre Ourique - e eu sou um desses pensadores.

2.2.2) Eles muito em breve vão começar a escrever livros a ponto de deixar registrada em nossa literatura histórica, política e sociológica toda aquela realidade que nos foi sonegada desde então.

2.2.3) Eles lançarão as bases culturais para a fundação do Partido Português. E como diz o professor Olavo de Carvalho, os debates do parlamento só têm a sua razão de ser quando as bases para o debate estiverem documentadas na nossa literatura e registradas na nossa cultura, a ponto de se semear consciência nessa direção e não serem mais esquecidas.

3.1) Ao contrário do Partido Brasileiro - totalmente segmentado nessas múltiplas agremiações políticas e que não possuem um projeto de civilização que justifique toda aquela agressão havida em 7 de setembro de 1822 -, nós acreditamos que a política e o dinheiro não são a salvação da lavoura, mas a verdade, coisa que se dá conservando a dor de Cristo, uma vez que somos livres n'Ele, por Ele e para Ele.

3.2.1) Todo o legado de Portugal acumulado por conta da missão de servir a Cristo em terras distantes é o nosso repertório imaginativo - e nós vamos reintroduzi-lo aqui no Brasil, uma vez que não há mais espaço para se mentir, para se fazer história à revelia da documentação portuguesa.

3.2.2) Contra essa divisão fundada no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, nós pregamos a unidade do mundo português, da mesma forma como se dá na Igreja Católica, a quem tanto servimos.

3.2.3) Portugal, Brasil, Algarves, Angola, Moçambique e os demais países que fazem parte da Comunidade Lusófona voltaremos a ser um só país, quer a ONU goste ou não, uma vez que essa entidade que tanto emitiu sanções contra Portugal não nos representa, mas o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que é Rei do Universo e que fez de nosso primeiro rei, D. Afonso Henriques, seu vassalo.

3.2.4) Assim como a verdade é una, o Império construído em torno da missão de servir a Cristo em terras distantes é uno. Deus nos deu Portugal como berço e o mundo para morrer. Por isso morremos para o mundo, para o diabo e para a carne. E é isso que nos torna melhores que esses apátridas nascidos no Brasil biologicamente falando.

4.1) O Império dos Impérios do mundo criado em 1822 produziu uma cultura nula, fundada numa liberdade voltada para o nada.

4.2.1) Esse império sucumbirá ao peso da verdade, pois nada se antepõe a Cristo, nem mesmo esta amputação, esta falsa independência.

4.2.2) A História do Brasil fundada na mentira não passará de um momento de Idade das Trevas que governou esta terra quando os maçons mandaram e desmandaram no Brasil de maneira absoluta - esta é a verdade sobre o brasileirismo. E os dias dessa gente estão contados.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 2 de janeiro de 2019 (data da postagem original).

Comentários adicionais:

Carlos Cipriano de Aquino: E o engraçado é que essas pessoas nem sequer se atrevem a examinar a realidade para além de toda essa sorte de discursos antagônicos de modo a tentar encontrar alguma coisa que se situe para além dela. Elas abraçam o discurso de sua "torcida organizada" e não se desvincula dele em nenhum instante, a ponto de defendê-lo até o fim. Isso é o que dá quando colocamos a reatividade acima da reflexão.

Da necessidade de uma verdadeira oposição ao movimento olavo-bolsonarista

1) O movimento político olavo-bolsonarista está em conformidade com o Brasil de 1822, a tal ponto que José Bonifácio é o pretenso founding father, fazendo o país ficar fora daquilo que decorre de Ourique, a ponto de estar fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.
 
2.1) A maior prova disso é que os protestantes são a base de sustentação do governo.

2.2) Por serem anticatólicos, não passam de apátridas - apenas nasceram no Brasil biologicamente e jamais são brasileiros no sentido ontológico do termo. Como o código constitucional de 1988 considera brasileiro quem nasce biologicamente no Brasil, então o vínculo da nacionalidade é servido com fins vazios, uma vez que o Brasil é governado de costas para o que ensina a fé verdadeira, fundada no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que tem na Igreja Católica a sua verdadeira esposa.

2.3) Como eles podem amar a Cristo, se eles tratam a mãe do meu Senhor como uma mulher qualquer? E como podem tomar o país como um lar em Cristo se eles estão de costas para aquilo que decorre de Ourique, a ponto de colocá-los em relações servis com o esquema globalista maçônico-sionista, a ponto de favorecer a vinda do messias judeu, que não é o nosso, tal como apontou o professor Loryel Rocha?

3.1) O PT e o PSDB não serão a verdadeira oposição. A verdadeira oposição não foi eleita e não está representada no Congresso.

3.2.1) A verdadeira oposição é aquela que deseja a restauração do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves e a volta da monarquia dentro daquilo que foi estabelecido em Ourique. Ela é católica até a medula e antimaçônica, antiliberal e anticomunista.

3.2.2) Ela é completamente antiecumênica, pois não considera quem rejeita a mãe de Nosso Senhor um irmão, mas um câncer, um invasor que vai corroendo as bases espirituais desta terra a ponto de favorecer a expansão islâmica. E é preciso lutar contra esse câncer, antes que essa política decorrente dessa fé herética entre em metástase.

3.3.1) Somos portugueses nascidos na América e santificamos a primeira profissão desta terra, a extração de pau-brasil, a ponto de essa árvore ser um símbolo desta terra, de compromisso com a excelência na missão de servir a Cristo em terras distantes. Sabemos de onde viemos e sabemos para onde iremos enquanto formos leais naquilo que Cristo nos mandou fazer.

3.3.2) Nossa luta não se limita ao Brasil - nós lutamos em Portugal, em Angola, em Moçambique e em todos os territórios que Portugal povoou a ponto de serem tomados como um lar em Cristo junto com Portugal. Até mesmo os territórios da Lusitânia Dispersa são parte dessa missão. Por isso que sempre atuaremos nos territórios onde houver gente com dupla nacionalidade, pois viemos para somar, não para dividir.

4.1) Enfim, temos muito a fazer a ponto de estabelecer as bases culturais do Partido Português e romper com aquilo decorre de 1822.

4.2) Nosso partido não é o Brasil fundado a partir da mentirosa alegação de que ele foi colônia de Portugal - nosso partido é a verdade, coisa que é fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus e na missão de propagar a fé no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem em terras distantes, a ponto de o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo ser publicado entre as nações mais estranhas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 2 de janeiro de 2018.

Comentários adicionais:

Carlos Cipriano de Aquino:

1) Há um outro ponto importante na situação dos católicos, dentro desse novo governo. A omissão deles está deixando a sociedade ser completamente dirigida pelos neoconservadores neopentecostais, onde - caso eles queiram alguma coisa do novo governo - terão que renegar aos seus valores mais caros, a ponto de se submeterem ao crivo da agenda norte-americana.

2) Ou seja, não há, nesse governo, possibilidade alguma de se fazer o catolicismo a verdadeira fé do povo brasileiro a ponto de se tornar a religião oficial do Estado brasileiro, uma vez que a maré está toda a favor do neopentecostalismo. Os católicos foram reduzidos a joguetes nas mãos dessa gente, a ponto de se tornarem verdadeiros idiotas úteis.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Sobre o potencial de uma república colegiada nos moldes do Uruguai

1) Certa ocasião, eu baixei uma modificação para o Civilization V. Tratava-se da República Oriental do Uruguay sob o comando de José Batlle y Ordóñez

2.1) A construção única desta civilização, o saladero, me levou a produzir um artigo interessante para os meus leitores.
2.2) Quanto à história do líder desta civilização, eu fiz um levantamento na Wikipedia e descobri que ele foi o responsável por fazer do Uruguai a mais estável das repúblicas latino-americanas ao longo do século XX.

3.2.1) Investigando mais a fundo, ele resolveu o problema que foi apontado por Ernest Hambloch no livro Sua Majestade, o presidente do Brasil

3.2.2) O presidente é chefe de Estado e chefe da administração pública, a ponto de tudo estar nas suas mãos e nada estar fora das mãos dele ou contra ele. Com isso, ele passa a ter poderes absolutos.

3.2.3) Quando Batlle fez do Uruguai uma república colegiada, a ponto de o presidente ser chefe de Estado e um conselho nos moldes do diretório da Revolução Francesa presidir o Executivo, ele conseguiu criar uma estrutura de equilíbrio entre os poderes e evitar a preponderância do Executivo sobre os demais poderes. Com essa medida, o presidente passou a ter um papel de poder moderador, tal com havia na monarquia brasileira.

 3.3) Por meio de políticas nacionalizantes e intervencionistas, o battlismo estabeleceu um equilíbrio social de tal modo que inviabilizou a concentração dos poderes de usar, gozar e dispor em poucas mãos - isso acabou sendo a chave da estabilidade política desse país por todo o século XX.

3.4.1) O ponto fraco do batllismo está no fato de que ele é fruto de uma mentalidade liberal - ele criou uma sociedade laica, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele. 

3.4.2) Mesmo que o batllismo tenha trazido grande estabilidade política, esse modelo certamente sucumbiria por conta do marxismo cultural, uma vez que o liberalismo e o igualitarismo preparam o caminho para o totalitarismo.

4.1) A república colegiada criada por José Batlle é um interessante estudo de caso a ser feito.

4.2) É interessante que o Presidente da República fique somente cuidando das questões de Estado, cabendo a um conselho da República composto pelos 27 governadores comandar o executivo, cabendo ao vice-governador comandar as províncias.

4.3) Esse conselho quebraria a cultura de centralismo estabelecida em 1822, assim como resolveria os sérios problemas de desigualdade regional e a concentração dos poderes de usar, gozar em poucas mãos. Com uma Igreja Católica forte, a república colegiada incentivaria a prática da subsidiariedade.

4.4) Esse regime é bem mais favorável à DSI do que esses regimes que conhecemos.

5) Se restaurarmos as antigas leis de Portugal e a consciência fundada em Ourique, a tendência é o Brasil sair do buraco em que está metido.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 2018.