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terça-feira, 21 de março de 2017

Notas sobre conservantismo insensato e a ordem sensorial pervertida

1) Se saber vem de sabor, então os sentidos podem ser pervertidos de tal maneira a que Deus não seja percebido. E isso pressupõe toda uma mentira - algo que se passa na mente e é pensado de tal maneira a enganar os próprios sentidos ou os sentidos alheios (leia-se: programação mental ou neuro-lingüística).

2.1) O problema da ordem sensorial, tal como Hayek pensou, é que essa ordem seja neutra de valores, o que não é verdade.

2.2) Para conhecermos a verdade, nós devemos estar munidos da graça divina - é por meio da graça divina que aperfeiçoamos os nossos sentidos, de modo a distinguir o erro da verdade.

2.3.1) Santo Tomás de Aquino dizia que, sem a graça, o homem natural não poderia fazer nada de bom. Ele não poderia usar os seus sentidos de modo a edificar uma coisa boa.

2.3.2) A maior prova disso é que a ordem sensorial fundada no amor de si acaba promovendo liberdade para o nada, posto que usa os sentidos para conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, o que chama ainda mais estudos sobre o que é subjetivo e oculto por si mesmo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de março de 2017.

segunda-feira, 20 de março de 2017

Notas sobre a verdadeira objetividade

1) A objetividade decorre de Deus - e Deus usa aqueles que buscam o saber de modo a que isto seja distribuído a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Se todos os caminhos levam a Roma, então todos os caminhos do verdadeiro saber levam àquilo que é conforme o Todo que vem de Deus. E isso é inevitável.

2) Não é à toa que a sabedoria humana conforme o Todo que vem de Deus é graça divina. É um tipo de caridade, pois usa o sábio de modo a orientar e corrigir o que está em ignorância invencível.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de março de 2017 (data da postagem original).

Matérias relacionadas

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2017/03/conservantismo-insensato-subjetivismo.html

Conservantismo insensato + subjetivismo + desenvolvimento sistemático da subjetividade a ponto de edificar liberdade para o nada = gnose

1.1) Tudo o que é subjetivo decorre de sabedoria humana dissociada da divina, quando conserva o que é conveniente e dissociado da verdade.

1.2) E quanto mais conservantismo insensato nesta matéria, maior a subjetividade, maior o relativismo moral, a ponto de trocar a objetividade decorrente da salvação - que foi um acontecimento único, extraordinário - pelo conhecimento daquilo que é próprio do subjetivo, do oculto.

2) Não é à toa que a busca da liberdade fora da liberdade em Cristo - que serve liberdade para o nada - leva ao gnosticismo. E o que é o gnosticismo senão o conservantismo insensato sendo trabalhado com método científico, a ponto de afastar Deus de nós?

3) Não é à toa que sabedoria humana dissociada da sabedoria divina é uma verdadeira loucura, diante de Deus. E ciência louca pode ser usada como ideologia à serviço da ideologia revolucionária. E como ela conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, ela certamente fraudará dados, que serão divulgados por uma imprensa mentirosa que no mundo moderno ganhou ares de infalibilidade, coisa que deveria ser dada à verdadeira Igreja de Cristo, que é a sua verdadeira esposa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de março de 2017 (data da postagem original).

Matérias relacionadas:

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2017/03/notas-sobre-verdadeira-objetividade.html

domingo, 19 de março de 2017

Notas sobre como o princípio da anterioridade da lei favorece à traição da lei natural, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus

1) Um dos princípios que aprendemos no Direito é o princípio da anterioridade penal, uma vez que não há crime sem lei anterior que o defina. Lei aqui deve ser entendida como lei positiva, criada pelo Estado tomado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele.

2) Ainda que não haja lei positiva ou tenha sua tipicidade incompleta, a conduta em si é atentatória à lei natural, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. A lei natural é anterior à obra criada - e violá-la já é violação da lei.

3.1) Não precisamos esperar um legislador com imaginação moral necessária de modo a criar natural rights que façam com que a lei natural não seja esquecida entre nós.

3.2) É preciso que se aplique a Lei Natural nos casos onde a lei positiva for omissa ou contrária a essa mesma lei. E isso pede um judiciário cristão, que faça valer a cruz que está sempre diante dos tribunais, de modo a não se cometer o erro de Pilatos, que é o de lavar as mãos e conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

3.3) Eis a desobediência civil que deve ser aplicada no âmbito dos tribunais.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de março de 2017.

Comentários adicionais:

Catolicismo Explicado:

1.1) Uma das características mal herdadas da Revolução Francesa de Danton e outros demagogos é a ideia laico-ateísta de que cabe ao ser humano legislar sobre o Direito Natural. Ex:. o casamento homoafetivo e a ideologia de gêneros.

1.2) Se um direito é passível de ser legislado, então ele já não é natural, Isso é uma concepção anacrônica, senão burra dos princípios gerais do direito.

2)  Concordo com a desobediência civil, quando o comando judicial ou o ato normativo ofende a lei natural, como por exemplo, o estado intervém na relação normal e natural do poder hierárquico entre pais e filhos, abolindo do poder familiar, por exemplo, o temor reverencial. Isso trilha o caminho da anarquia nas relações familiares, para se chegar ao sistema anárquico na sociedade.

Notas sobre a relação entre genocídio e carnes podres vendidas sistematicamente no mercado

1) Se há todo um estado de compromisso entre esses conglomerados e os revolucionários, então o mentor da estratégia de despovoar o Brasil e o mundo inteiro por meio de alimentos estragados e seus asseclas deveriam receber pena de morte por genocídio, dado que isso é crime hediondo.

2.1) Infelizmente, não existe pena de morte para esta circunstância, assim como não é crime hediondo vender alimentos estragados à população, uma vez que vender alimentos estragados é considerado crime contra a economia popular, quase uma contravenção penal, um crime-anão. O que vemos é uma atividade economicamente organizada de modo a se praticar o genocídio, uma vez que se ama mais o dinheiro do que a Deus. Eis aí porque o capitalismo, a ordem econômica fundada na liberdade voltada para o nada, serve ao comunismo. É por estas razões que defendo distributivismo, ordem fundada na economia familiar, fundada na Igreja doméstica.

2.2) A falsificação de remédio, um escândalo ocorrido em 1998, é crime hediondo - embora o remédio seja considerado parte do hall de alimentos que são dados ao alimentando, infelizmente não cabe analogia no âmbito do Direito Penal, por força do princípio da tipicidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de março de 2017.

sábado, 18 de março de 2017

A capitalização moral traz consigo a capitalização financeira de um trabalho

1) O lado bom de estar escrevendo textos de boa qualidade é que você constrói prestígio. E é através do prestígio que se começa a capitalização moral da sociedade, base para a continentalização das almas de modo a que juntas, amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, tomem o país como se um lar em Cristo, o que nos prepara para a pátria definitiva, que se dá no Céu.

2) Se você não for um intelectual honesto, que bota todo o seu serviço de modo a servir a Cristo em terras distantes, você jamais terá prestígio. Por isso, se você não tem vida reta, fé reta, consciência, afaste-se da vida intelectual, pois isto é caminho de santidade.

3) Como diz São Paulo, quem faz um trabalho digno tem o direito ao pão de cada dia. E isto que faço é também trabalho, tão importante quanto quebrar pedra.

4) Naturalmente, haverá pessoas que colaborarão espontaneamente com o seu trabalho. Outro dia me procuraram no zap justamente para me fazer uma doação, coisa que nem esperava. E recebi a doação. Se um me veio para isso, outros tantos virão - umas doações serão mais eventuais; outras mais freqüentes e recorrentes, a ponto de agendarem 12 pagamentos de R$ 100,00 por mês, como já me fizeram certa ocasião, o que faz com que a vida fique mais tranqüila pro meu lado.

5) Enfim, o caminho do escritor é longo, mas é um caminho de honras. E o caminho das honras cultural pode acabar se tornando caminho das honras político.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de março de 2017.

Continuado a tradição de homens do lar, iniciada pelo meu pai

1.1) Do jeito como anda a advocacia, deixá-la de lado para exercer um trabalho de escritor e reedificar a cultura e a consciência nacional é um ato heróico.

1.2) De ato heróico em ato heróico começa a surgir uma capitalização moral.

1.3) Como escritor, estou sempre em casa, pois trabalho em casa. E em casa, posso me fazer às vezes de homem do lar, cuidando da saúde e da educação dos meus filhos, enquanto minha esposa está trabalhando (a Madu é médica, uma excelente médica - e acho melhor que os pacientes estejam sob os cuidados dela, pois o país está carecendo de bons profissionais nessa área).

1.4) Enquanto minha mãe deu aula, meu pai fez esse papel que vou desempenhar em casa, se eu me casar com a Madu. E estou seguindo o mesmo caminho e não tenho vergonha disso. Meus filhos terão uma excelente educação e não ficarão numa creche. Esta é outra ação heróica, por conta das circunstâncias. Posso não ter as habilidades manuais do meu pai, mas posso fazer o possível para ajudar minha esposa.

1.5) O dia em que a OAB for saneada, eu poderei advogar - farei isso quando meus filhos estiverem crescidos.

1.6) Não sou um homem comum - desde que me tornei monarquista e católico, eu morri para mim mesmo. E não me incomodo de morrer ainda mais para mim mesmo, de modo a cuidar dos meus filhos. Já há tantos advogados neste país, numericamente falando - e nisso sou desnecessário.

2) A verdade é que o Brasil não precisa de tantos advogados; o que o Brasil necessita é de bons escritores - e nisso posso dar uma mão, pois sei fazer bem este papel.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de março de 2017.