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domingo, 22 de janeiro de 2017

Notas sobre a natureza da oferta perdida e eventualmente encontrada em solo santo, paroquial

1) No 3º Domingo do Tempo Comum do ano litúrgico de 2017, eu encontrei uma moedinha de 10 centavos bem debaixo do banco da paróquia.

2) Quando eu guardei a moeda na carteira, veio-me a voz de um anjo de Deus (a voz interior que me conhece, tal como o Professor Olavo fala), que me disse isto: "José, esta moeda era parte da oferta de um paroquiano que acabou se perdendo. Faça o seguinte favor: seja o longa manus desse ofertante - e aí Deus verá a sua bondade. Este tipo de representação na oferta perdida é também conforme o Todo que vem de Deus".

3.1) Segui o conselho do anjo. Dei a moeda que encontrei e ela agora vai ajudar no trabalho evangelizador da Igreja.

3.2) Eis aí a verdadeira dimensão do governo de representação - aquele que encontra uma moeda perdida na paróquia serve de longa manus do ofertante que perdeu a moeda. Você não só restaura o que foi perdido como também esse ato de restauração pode fazer com que essa oferta alheia seja dada como se fosse própria. Além de honestidade, é solidariedade orgânica, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 2017.

A mentalidade revolucionária é fomentada por meio dos nossos impostos

1) Em Direito Tributário, o pagador de impostos é chamado de sujeito passivo da obrigação tributária.

2) Ora, se sujeito passivo é o sujeito coitado na relação homossexual, então o Estado, tomado como se fosse religião, incentiva o homossexualismo, quando mete cada vez mais obrigações tributárias no cu do contribuinte, de modo a ficar falido e arrombado. E no final, somos todos iguais na dor, ao permitir que a liberdade voltada para o nada seja a ordem do dia. E o Brasil vira um Equador, um país bolivariano.

3) Afinal, a mentalidade revolucionária do gayzismo e da ideologia de gênero é movida sempre a dinheiro público ou de metacapitalistas que tomam o Estado de assalto, de modo a que este construa um Império de poder, por meio do globalismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 2017.

Notas sobre arquitetura e nacionidade

1) A arte de ligar o plano do Céu ao plano da Terra se chama pontificado. É mais do que ciência, pois envolve um certo tino persuasivo racional e espiritual de modo a que as pessoas troquem a má consciência fundada no conservantismo insensato pela boa e reta consciência decorrente do conservadorismo, que se alimenta da experiência e do trabalho acumulado do conservantismo sensato ao longo das gerações, de modo a edificar uma santa e servente tradição.

2) O pontificado é governo e é também a primeira construção que liga a Terra ao Céu. É a verdadeira arquitetura - se uma ponte pode atravessar um rio de uma margem à outra com segurança, então qualquer construção que tenha dentro de si a função de ser ponte que ligue a Terra ao Céu pode ser chamada de arquitetura.

3) Se Arquitetura é sinfonia em pedra, então a nacionidade decorre de todo o acumulado de todas essas sinfonias, de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo.

4) Ao longo das eras, as formas vão sendo readequadas de modo a que essência se mantenha, fundada na verdade, na conformidade com o Todo que vem de Deus. Se a beleza tem conexão de sentido com aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, encontrá-la nos arquitetos formados na cultura de servir liberdade para o nada é uma grande tolice. Afinal, a mentalidade revolucionária se alimenta precisamente disso, dessa liberdade voltada para o nada, fundada na pretensão de que o Homem quer assumir o lugar de Deus, nem que tenha de declarar que Deus está morto, como disse Nietzsche.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 2017.

Como a Roma dos Césares, chamada de Babilônia, se tornou a Roma dos papas, a cidade eterna, o lugar da sede de Pedro, Nosso Primeiro Papa

1) No tempo dos primeiros cristãos, a Roma dos césares era chamada de Babilônia - além de ser uma metrópole marcada pela impessoalidade, o paganismo favorecia o relativismo moral, o combustível do conservantismo e da tirania.

2) Para se converter uma Babilônia em Roma, você precisa fazer com que a água se transforme em vinho. E quando se faz isso sistematicamente no micro, a Babilônia vira Roma, no sentido católico do termo - e o macro é o que é feito no micro sistematicamente.

3.1) Para transformar a água em vinho, não existe outro caminho que não pescar homens, de modo a que larguem a insensatez, o pecado e passem a conservar o que é conveniente e sensato - e é de tanto conservar o que é conveniente e sensato que teremos a plena sensação de conservar aquilo que decorre da dor de Cristo, pois estaremos vendo a Cristo em tudo o que é bom, verdadeiro e sensato.

3.2) Se a propriedade é fruto de trabalho acumulado, então tudo o que é apropriado decorre do constante acúmulo de se conservar do que é conveniente e sensato em Cristo. E não existe outro trabalho mais salvífico do que provar o sabor das coisas e ver o que é bom e o que não é, pois esta a verdadeira essência do saber.

3.3) Para que esse trabalho possa render frutos, o Espírito Santo deve ser teu guia, neste trabalho - se ele não for teu guia, então é gnose, pois sabedoria humana dissociada da divina só alimenta a vaidade, que é o motor do conservantismo, enquanto mentalidade revolucionária.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 2016.

sábado, 21 de janeiro de 2017

Notas sobre uma fala do Bolsonaro

1) Bolsonaro disse, certa ocasião, que FHC tinha que ser fuzilado. Além de ser comunista, ele é favorável à liberação das drogas. Neste sentido, ele comete alta traição

2) Se FHC for fuzilado, então o avô dele, que propôs fuzilar a Família Imperial, será fuzilado junto, simbolicamente falando.

3) Se isso acontecer, mataremos a República, simbolicamente falando, já que é o regime onde a alta traição é a ordem do dia. E aí eu não precisarei mais criticar o Bolsonaro para o resto da vida. Será o maior serviço à nação que ele poderia prestar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2016.

A intervenção civilizatória transcende a mera intervenção urbana

1) Mais do que intervenção urbana, a tomada espiritual e simbólica de Brasília - e sua conseqüente assimilação àquilo que vai ser restaurado por força de Ourique - é intervenção civilizatória.

2) Isso é algo muito mais profundo do que mera arquitetura e urbanismo, pois abrange os símbolos, que precisam ser retrabalhados de modo a se aproveitar o que já existe e fazer com a que a verdadeira história do Brasil seja retomada naquilo que é virtuoso e verdadeiro, que nasceu no dia 25 de julho de 1139.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2017.

Como transformar uma Babilônia numa Roma?

1) Para se restaurar o senso de nacionidade, é preciso que Brasília seja tomada. Esse misto de Babilônia, Sodoma e Gomorra precisa ser tomado e os povos de cada província precisam ser libertos desse cativeiro que se opera desde lá.

2) Instalada a capital de volta ao seu lugar original, Brasília terá que ser refundada no dia 25 de julho, sob o nome de Nova Ourique, pois tomar o Brasil como um lar é uma batalha espiritual, já que os bárbaros, os muçulmanos, estão batendo à nossa porta.

3) O Rio de Janeiro será a sede da corte, o lugar do Poder Moderador e da Justiça - a cidade de Nova Ourique será a cidade em que o presidente do Conselho de Ministros exercerá sua administração, fiscalizada pelo legislativo.

4) Se nós somos herdeiros dos Habsburgo, Nova Ourique será a sede de um Novo Sacro Império Romano - e a Antiga Babilônia virará uma Roma virtuosa, conjugada com o Rio de Janeiro, que fica fazendo às vezes de Constantinopla, preservando o legado original, sobrevivente.

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2017.