Pesquisar este blog

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Considerações sobre a necessidade de se conquistar os EUA nacionisticamente


1) Os EUA precisam de algo que o Brasil recebeu, mas a que a república ousou destruir: a aliança entre o altar e o trono que se deu em Ourique. 

2) Só nesse contexto é que as terras descobertas ou conquistadas por força do senso de tomar um país como um lar em Cristo são e serão consagradas com uma missa desde a fundação ou conquista espiritual. Estas terras consagradas acolhem e acolherão os seus reis, toda vez que forem perseguidos por Forças Revolucionárias, estando elas dentro ou fora do País.

3) Eis aí um país que precisa ser conquistado por força do nacionismo. Mas, antes de conquistá-lo, precisamos reconquistar o nosso próprio país primeiro. Isso é primordial e necessário, além de sensato.

4) Eis aí o que devemos fazer, ao longo das próximas gerações.

Resumo dos três conservantismos


1) Quem conserva o que convém, dissociado da verdade, fatalmente conservará o velho testamento e o sábado. Logo, seu coração será de pedra e não de carne. Logo, não haverá crença sincera no Ressuscitado, a ponto de não se crer mais no Ressuscitado.

2) Se esposa é acessório que segue a sorte do principal, o seu marido, então desprezá-la é desprezar o seu marido. Quem despreza a Igreja fatalmente desprezará a Cristo. Pois não se pode ter Deus por Pai se não tem a Igreja, a esposa de Cristo, por Mãe.

3) Destruir as imagens de Santos que, na vida, jamais cessaram de dizer sim a Deus é como rasgar a fotografia de um ente querido. Não é sensato. Eis aí um efeito do que é ter um coração de pedra, fundado no fato de se conservar o que convém, dissociado da verdade.

4) Quem ousa agredir a esposa de Cristo ousa crucificar a Jesus Cristo uma segunda vez. A terceira é quando se separa de vez, por forças humanas, a aliança sagrada que se dá entre o altar e o trono, por força de Ourique.

Sobre o que é possível fazer


Coisas que posso fazer:

1) Escrever pros meus contatos no facebook, todos os dias.

2) Escrever pros meus irmãos de paróquia, quando tenho o e-mail deles.

3) Publicar meus livros.

4) Tirar dúvidas dos meus contatos.

5) Ouvir o que os sensatos têm a dizer.

6) Fazer confissões ao meu confesssor, que é meu padrinho de Crisma, quando estou prestes a cometer o pecado capital da Ira ou quando, por alguma razão, falho nos meus deveres de católico de guardar os dias de preceito.

7) Freqüentar a Igreja, rezar e comungar.

8) Cuidar bem dos meus pais.

Enfim, mudar o mundo, jamais. Isso não é da minha alçada. Pois querer mudar o é coisa de gente entendiada e de alma vazia. Só buscando a transcendência é que nos preenchemos. Pois sem Cristo nada faz sentido.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

O nacionismo é um ideal de vida fundado em Cristo


1) Por que falo as coisas no "dever ser"?

2) Primeiro, as pessoas têm livre arbítrio, por força de Deus. Quem é virtuoso tomará o que digo como um caminho a ser seguido, um jeito de ser, já que isso é conforme o todo que vem de Deus. Quem preferir a sabedoria humana dissociada da divina seguirá o seu conservantismo falido.

3) Conservantismo e marxismo nasceram para morrer e por si mesmos são metastáticos, por conta do pecado. O que precisa ser feito é evitar que essas culturas nefastas cresçam de tal forma a que nossa civilização, fundada em fé cristã, seja destruída. E para isso precisamos ser vigilantes.

4) Devemos rezar por essas almas penadas, de modo a que Cristo consiga converter estes corações de pedra em corações de carne.

5) Mais do que uma guerra cultural, trata-se de uma guerra pelas almas, pois Satanás é quem está agindo, através do marxismo cultural. Como cristãos, somos poucos; como brasileiros, somos poucos. Mas a messe é muita.

6) Por isso, é urgente e necessário termos paciência, pois o tempo está nas mãos de Deus. O que devemos fazer é semear, orar e vigiar - sem isso, a nação tomada como um lar não haverá de vingar.

Do nacionismo em espécie


Tomar o país como um lar implica:

1) Uma consciência reta, uma fé reta e uma vida reta, fundada no fato de que a criatura deve se subordinar ao criador, de modo a estar em conformidade com o todo de Deus. E é em Cristo, que é o caminho, a verdade e a vida, que tomaremos o país em que nos encontramos como um lar. Neste ponto, o nacionismo é essencialmente espiritual.

2) Quando se toma o país como um lar, devemos servir aos nossos semelhantes, de modo a que sejamos bem servidos por eles, quando formos precisar deles. Servir e ser servido se funda no fato de que a união faz a força - e ela se baseia no fato de que temos a mesma nolência e a mesma volência de Cristo. Enquanto os nossos patriarcas nos fornecem segurança e a nossa mãe Igreja nos ajuda com educação e cuidados com o nosso corpo, nós servimos aos nossos irmãos nos nossos talentos, de modo a que o país seja tomado como um lar entre irmãos. Política, Direito e Economia são tripés para a nacionidade.

3) Para se ocupar um lugar, é preciso conhecer o lugar onde se habita. E ao você conhecê-lo, você saberá tirar o que há de bom desta terra e integrá-la a outras regiões, de modo a que haja uma comunhão de bens e de interesses harmônicos que fazem com que o país seja tomado como um lar, de modo a que seja grande territorialmente e grande na alma. Conhecendo-se a geografia daquilo que se vai tomar como um lar, você poderá ampliar o seu país, sem disparar um único tiro. A conquista da alma é primordial, para se conquistar um território, de maneira legítima e permanente.

4) Para que haja indivíduos virtuosos, a arquitetura das cidades deve ser feita de modo a que as coisas nos apontem para o Céu, causa que nos leva a tomar o nosso país como um lar. E no mundo interior das casas, um ambiente em que Deus se faz presente, a partir de uma família estruturada. Onde há isso sistemático, há uma vizinhança virtuosa, causa para uma cidade virtuosa.

6) Nacionismo religioso, geográfico, jurídico, político, econômico e urbanístico. Esse é o nacionismo em suas espécies - e todos servem para a unidade, a qual nos leva à verdade em Cristo.

Da relação entre nacionidade e empreendedorismo

1) Costuma-se dizer que uma boa empresa gera riqueza para o país, servindo bem a quem está desejando saciar uma necessidade humana, seja ela concreta ou futura - e que cada pessoa tem suas escalas preferenciais, mais ou menos urgentes. Para o povo viver bem no país, é preciso que as boas prestadoras de serviço, de todo o tipo, estejam situadas ao longo dos domínios e territórios de uma nação, em suas cidades, povoados e municípios - e isso, por si só, gera bem-estar e comodidade, pois gera uma relação de confiança entre a instituição e as pessoas, que é um dos maiores patrimônios de uma empresa. Uma relação de confiança gera dividendos em crédito moral e fortalece o bom nome da marca - neste ponto, satisfaz o requisito básico da teoria nacionidade, que é as pessoas estarem bem no país onde se acham domiciladas. 

2.1) À luz do Direito brasileiro, uma General Motors do Brasil é uma pessoa jurídica nacional; ela é uma filial, um desdobramento administrativo da General Motors americana, situado nestas nobres terras de Ibirapitanga - uma pessoa jurídica, diversa da matriz original, pronta para atender ao mercado local, em suas peculiaridades. 

2.2) Não se trata de uma multinacional, como querem dizer os sociólogos, em sua maioria amparados pela falaciosa teoria da exploração, há muito refutada por Böhm-Bawerk e solene ignorada nas nossas alienantes academias tupiniquins - multinacional, em direito, implica dizer que uma empresa é de propriedade pública, de propriedade de vários estados diferentes, em regime de consórcio, com o intuito de atender a uma necessidade pública regional, estratégica para a integração de um bloco econômico regional; e nesse ponto, o argumento dos sociólogos é falacioso por si mesmo, por ser ideológico e vazio de conteúdo, sem sustentação fático-probatória. 

2.3) Toda filial, repetimos, é uma pessoa autônoma capaz, no mundo jurídico, de contrair direitos e obrigações - e a atividade empresária de uma filial é diferente da matriz, por si mesma. Tanto é verdade que elas guardam relação de autonomia entre elas, pois a filial produz conhecimento próprio e possui o conhecimento natural do mercado local, pois conhece bem o mercado de oferta e demanda, em suas circunstâncias locais - o que traz, do ponto de vista de quem dirige o grupo econômico, dados relevantes para traçar uma melhor estratégia de modo a tornar a empresa mais rentavel ou menos custosa do ponto de vista administrativo, haja visto que, em cada país, as empresas exploram as diferentes vantagens comparativas locais, para poder se aperfeiçoar e para poder servir a seus consumidores, de tal modo que isso favorece a integração dos dois povos: a do povo que exporta o serviço e a do povo que o recebe. 

3) Comércio é também compartilhar cultura, um caminho válido e sadio de aproximação -  e esses bons planos, traçados na esfera privada, fortalecem o capital moral da empresa, a longo prazo, em termos de credibilidade e bom nome da marca. O fundamento do direito público está em servir, regendo, a quem bem serve - não usurpar, trair aquilo que está bem constituído naturalmente.

4) Filiais fazem parte de um grupo econômico complexo, que investe em outros países para poder não só atender a demanda local, bem como ajudar a suprir a matriz naquilo em que ela não pode produzir por si mesma ou porque, no país da sede, não há meios possíveis que incentivem a produção de bens em massa para o atendimento de certas demandas em específico (os fatos geradores desse problema são vários: clima, câmbio, tributos, leis inconstitucionais de cunho intervencionista etc). Além disso, as filiais de uma corporação são a base do comércio internacional e da integração entre os povos - são o investimento externo traduzido em termos concretos, práticos. 

5) É claro que empresas como Vale e Petrobrás, que foram fundadas por brasileiros, são mais comprometidas com o progresso nacional do que as filiais estrangeiras, pois os brasileiros que tomam o país como um lar conhecem melhor as nuances deste país que os demais povos aqui instalados, por meio da imigração. Os brasileiros (seu povo e suas empresas) conhecem melhor o terreno e podem traçar estratégias melhores para atender a demanda local, isso num primeiro momento - trata-se de uma vantagem comparativa que temos a partir do fato do nascimento. 

6) Com o tempo, e com o legado e a experiência acumulados, advinda dos brasileiros que colaboram atualmente ou que já colaboraram com a ativdade empresarial das filiais estrangeiras no passado, a multinacional passa a ser tão relevante quanto a empresa nativa, pois ela adquiriu conhecimento próprio, desenvolveu capital humano próprio, e é capaz de igualmente bem servir às necessidades das pessoas residentes do Brasil, de tal modo que pode ser tomada como uma empresa tão brasileira quanto a que é nativa. A competição econômica das empresas favorece o senso de nacionidade, pois beneficia o consumidor e fortalece a integração nacional, advindos da integração moral que se dá entre as pessoas e as instituições.

7) Este argumento reforça ainda mais a tese de capitalização moral, que eu usei na questão do futebol. Isso fortalece ainda mais os argumentos da teoria da nacionidade, que por ora sustento.

Qualquer recurso é estratégico e capital, de modo a tomar o país como um lar


1) Petróleo é um recurso, um hidrocarboneto. Ele não é uma ideologia.

2) Quem toma o país como se fosse uma religião faz do Estado um agente empresário, pois os recursos estratégicos são reduzidos a uma ideologia. A ideologia despreza as pessoas - ela as usa de modo a se manter no poder a todo e qualquer custo, pois conserva o que convém dissociado da verdade, que é Cristo.

3) Para se explorar os recursos estratégicos da pátria, as pessoas devem empreender, de modo a servir bem seus semelhantes, ao se tomar o país como se fosse um lar - e os recursos da pátria (natureza, clima, terra, mar, fauna, pessoas, talentos) são todos estratégicos e capitais, de modo a que uma civilização seja edificada aqui.