Defendo
o conservadorismo luso-brasileiro, fundado a partir das nossas
circunstâncias: país fundado a partir da missa, Cabral como conseqüência
daquela visão que el-Rei D. Afonso Henriques teve do Cristo Crucificado
e outras tantas coisas. Pois "conservadorismo americano", numa ordem
fundada pela heresia do Rei Henrique VIII, não é conservadorismo, mas
conservantismo sistemático. Pois o que se conserva é a heresia daquele
rei inglês e não a visão do Crucificado.
terça-feira, 4 de março de 2014
A imigração redefine a nacionidade
1) Há quem faça apelo para que Portugal volte a colonizar o Brasil.
2) O que esse pessoal não percebe, por falta de conhecimento mesmo, é que a vinda dos imigrantes, durante o Império e início da República, redefiniu o sentido da pátria como um lar: a ética de trabalho imigrante trouxe novos elementos que, se forem convertidos em ação sistemática, pode por si só combater os vícios decorrentes da nossa estrutura colonial deficiente.
3) Se combinarmos o sentido da missão que herdamos de Portugal com a ética de trabalho dos imigrantes alemães, italianos e japoneses, certamente o país pode ser tomado como um lar, o que restaura por si a grandeza e soberania do Império, sem a necessidade de um novo Reino Unido.
4) O Reino Unido só virá quando não houver mais herdeiro qualificado a ocupar o trono. Aí caberá a um descendente de D. Duarte (que é descendente tanto de D. Pedro quanto de D. Miguel) ocupá-lo.
2) O que esse pessoal não percebe, por falta de conhecimento mesmo, é que a vinda dos imigrantes, durante o Império e início da República, redefiniu o sentido da pátria como um lar: a ética de trabalho imigrante trouxe novos elementos que, se forem convertidos em ação sistemática, pode por si só combater os vícios decorrentes da nossa estrutura colonial deficiente.
3) Se combinarmos o sentido da missão que herdamos de Portugal com a ética de trabalho dos imigrantes alemães, italianos e japoneses, certamente o país pode ser tomado como um lar, o que restaura por si a grandeza e soberania do Império, sem a necessidade de um novo Reino Unido.
4) O Reino Unido só virá quando não houver mais herdeiro qualificado a ocupar o trono. Aí caberá a um descendente de D. Duarte (que é descendente tanto de D. Pedro quanto de D. Miguel) ocupá-lo.
A monarquia será restaurada pela via da guerra cuttural
"Os
monarcas não querem entrar na briga. Se o general não quer mandar seu
exército para o campo de batalha então não há como vencer. E,
infelizmente, o campo de batalha é a república. Mas elles a odeiam
tanto, apesar de viver sob a sua sombra, que não admitem dar o bom
exemplo dentro della." (Luís Panadés)
1) Quanto à alegação de que os monarcas não querem entrar na briga, o x da questão não é a covardia. O fato é que na república ele seriam mais um na conta a serem odiados pela população. Como a população vive sendo achincalhada sistematicamente e está faz muitos anos afastada de sua Família Imperial, o fato é que eles serão tratados com indiferença. Para uma população ignorante, tanto faz um presidente ou um Imperador, pois o bom será tomado como se fosse ruim, pois o que rege as coisas é o populismo, bem como o sensacionalismo eleitoral e midiático.
2) Além disso, na República, o mandatário não é nunca o primeiro cidadão, o príncipe, o elemento norteador de todas as virtudes cívicas e republicanas. O presidente é sempre um aventureiro querendo se locupletar às custas do Erário. Examinando sob esse prisma, faz mais sentido aos membros da Família Imperial ficarem na sombra, o que justifica o ponto 1.
3) O que muitos monarquistas não fazem é fazer o que estou a fazer: ganhar a guerra através da ação cultural. Isso é que pode fazer com que a monarquia seja restaurada no Brasil. Pois a guerra pode ser ganha sem se entrar em batalha - Sun Tzu já dizia isso, em sua Arte da Guerra.
4) Por isso que não desprezo o que aprendi com o Olavo sobre a mentalidade revolucionária. Embora o mestre sofra do mesmo problema de má consciência que afeta a muitos dos que se dizem conservadores, as lições valiosas dele sobre mentalidade revolucionária não podem ser desprezadas por parte daqueles que estão na linha de frente pela restauração da monarquia.
5) Talvez eu esteja entre os poucos monarquistas a tomar conhecimento disso e aplicar a isso a nossa realidade política.
1) Quanto à alegação de que os monarcas não querem entrar na briga, o x da questão não é a covardia. O fato é que na república ele seriam mais um na conta a serem odiados pela população. Como a população vive sendo achincalhada sistematicamente e está faz muitos anos afastada de sua Família Imperial, o fato é que eles serão tratados com indiferença. Para uma população ignorante, tanto faz um presidente ou um Imperador, pois o bom será tomado como se fosse ruim, pois o que rege as coisas é o populismo, bem como o sensacionalismo eleitoral e midiático.
2) Além disso, na República, o mandatário não é nunca o primeiro cidadão, o príncipe, o elemento norteador de todas as virtudes cívicas e republicanas. O presidente é sempre um aventureiro querendo se locupletar às custas do Erário. Examinando sob esse prisma, faz mais sentido aos membros da Família Imperial ficarem na sombra, o que justifica o ponto 1.
3) O que muitos monarquistas não fazem é fazer o que estou a fazer: ganhar a guerra através da ação cultural. Isso é que pode fazer com que a monarquia seja restaurada no Brasil. Pois a guerra pode ser ganha sem se entrar em batalha - Sun Tzu já dizia isso, em sua Arte da Guerra.
4) Por isso que não desprezo o que aprendi com o Olavo sobre a mentalidade revolucionária. Embora o mestre sofra do mesmo problema de má consciência que afeta a muitos dos que se dizem conservadores, as lições valiosas dele sobre mentalidade revolucionária não podem ser desprezadas por parte daqueles que estão na linha de frente pela restauração da monarquia.
5) Talvez eu esteja entre os poucos monarquistas a tomar conhecimento disso e aplicar a isso a nossa realidade política.
segunda-feira, 3 de março de 2014
Projeções de análise de um círculo vicioso
01)
Em Economia, existe uma coisa chamada ciclo de Kondratiov. Este
pesquisador descobriu que o ciclo econômico ocorre de 60 em 60 anos,
tomando por referência análise de dados tomados a partir do século
XVIIII. E havia uma regluaridade quanto a isso, o que facilitou a
previsão macroeconômica. Trata-se de um ciclo de progresso, que vai do
fomento à crise e estagnação.
02) Se houver um novo governo militar aqui, o que teremos é um ciclo de Kondratiov na linha política brasileira. Um círculo vicioso de estagnação e conservantismo, em que o positivismo é trocado pelo marxismo e vice-versa, não importando o meio pelo qual se toma o poder, se é pela urna ou pela via armada. O X da questão é a regularidade dessa questão, se ela se dá a cada 50 anos ou não - mas nenhum sensato que se preze quer pagar pra ver, pois é notório que já estamos num círculo vicioso. Basta que se cogite intervenção militar que um novo ciclo se inicia. Se não fizermos nada, enquanto monarquistas, é provável que isso realmente aconteça.
3) Mas não tenho vocação de cientista maluco, a ponto de esperar o ciclo se completar por mais 50 anos. O fato é que esse ciclo precisa ser quebrado e já. E isso se consegue restaurando a monarquia e a aliança entre o altar e o trono, causas da fundação da Pátria, enquanto lar.
Principais fatos que caracterizam o ciclo:
1964-2014: 1º Ciclo de mediocridade completo
1964: Vendo o risco de uma cubanização no Brasil, o povo chama os militares. O que era para durar um pequeno tempo, acabou se prolongando por 21 anos, até 1985. O quebra-pau entre os militares e os terroristas começou. O plano cultural, infelizmente, ficou aberto aos esquerdistas, até o ponto de haver hegemonia completa. Nenhuma propaganda anticomunista foi feita, segundo aponta Olavo de Carvalho.
1980: Lei da Anistia: voltam os esquerdistas. A ação cultural underground foi minando todas as ações militares, até o momento em que tiveram de deixar o poder. Marco da virada para a esquerda: atentado no Rio Centro, em primeiro de maio de 1981.
1988: Constituição da Nova República => uma constituição salvacionista, a mais longa de todas, em número de artigos, foi promulgada; profundamente analítica, estabelece diretrizes intervencionistas, inflacionistas e nacionalistas. Após 26 anos, esta carta já teve mais de 70 emendas.
1990: Lula e Fidel fundam o famigerado Foro de São Paulo, de modo a se executar a conquista do Poder.
2002: PT chega ao poder; após os esquerdistas tomarem conta das universidades, o processo de fabricação de ódio ao governo militar começou. Duas gerações: da universidade até a escola primária, foram vítimas desse festival de mentiras sistemático. Disso resultou na chegada de um partido que representa a síntese do marxismo cultural e totalitário: o PT. Mas para que o mal se completasse, uma versão moderada e fabiana, o PSDB, ficou no governo entre 1994 e 2002. Ela que abriu caminho de modo ao mal se consumar.
2014: Após anos e anos de mal sistemático e de falência proposital do Estado Brasileiro, o povo começa a chamar os militares de novo. Um novo ciclo começa.
Publicações relacionadas:
A tragédia vintista se renova: http://adf.ly/twYjG
02) Se houver um novo governo militar aqui, o que teremos é um ciclo de Kondratiov na linha política brasileira. Um círculo vicioso de estagnação e conservantismo, em que o positivismo é trocado pelo marxismo e vice-versa, não importando o meio pelo qual se toma o poder, se é pela urna ou pela via armada. O X da questão é a regularidade dessa questão, se ela se dá a cada 50 anos ou não - mas nenhum sensato que se preze quer pagar pra ver, pois é notório que já estamos num círculo vicioso. Basta que se cogite intervenção militar que um novo ciclo se inicia. Se não fizermos nada, enquanto monarquistas, é provável que isso realmente aconteça.
3) Mas não tenho vocação de cientista maluco, a ponto de esperar o ciclo se completar por mais 50 anos. O fato é que esse ciclo precisa ser quebrado e já. E isso se consegue restaurando a monarquia e a aliança entre o altar e o trono, causas da fundação da Pátria, enquanto lar.
Principais fatos que caracterizam o ciclo:
1964-2014: 1º Ciclo de mediocridade completo
1964: Vendo o risco de uma cubanização no Brasil, o povo chama os militares. O que era para durar um pequeno tempo, acabou se prolongando por 21 anos, até 1985. O quebra-pau entre os militares e os terroristas começou. O plano cultural, infelizmente, ficou aberto aos esquerdistas, até o ponto de haver hegemonia completa. Nenhuma propaganda anticomunista foi feita, segundo aponta Olavo de Carvalho.
1980: Lei da Anistia: voltam os esquerdistas. A ação cultural underground foi minando todas as ações militares, até o momento em que tiveram de deixar o poder. Marco da virada para a esquerda: atentado no Rio Centro, em primeiro de maio de 1981.
1988: Constituição da Nova República => uma constituição salvacionista, a mais longa de todas, em número de artigos, foi promulgada; profundamente analítica, estabelece diretrizes intervencionistas, inflacionistas e nacionalistas. Após 26 anos, esta carta já teve mais de 70 emendas.
1990: Lula e Fidel fundam o famigerado Foro de São Paulo, de modo a se executar a conquista do Poder.
2002: PT chega ao poder; após os esquerdistas tomarem conta das universidades, o processo de fabricação de ódio ao governo militar começou. Duas gerações: da universidade até a escola primária, foram vítimas desse festival de mentiras sistemático. Disso resultou na chegada de um partido que representa a síntese do marxismo cultural e totalitário: o PT. Mas para que o mal se completasse, uma versão moderada e fabiana, o PSDB, ficou no governo entre 1994 e 2002. Ela que abriu caminho de modo ao mal se consumar.
2014: Após anos e anos de mal sistemático e de falência proposital do Estado Brasileiro, o povo começa a chamar os militares de novo. Um novo ciclo começa.
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A tragédia vintista se renova: http://adf.ly/twYjG
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
A Lei Natural não pode ser interpretada com fins particulares
Ao descrever que os protestantes são considerados libertário-conservantistas, minha amiga Sara Rozante me mandou esta dúvida:
A) Sara:
1) José, certa ocasião você
disse que o protestantismo se encontra naquilo que você chamou de posição
libertário-conservantista
2) Não que eu os defenda, mas o fato é que há vários protestantes quese enquadram na situação descrita por você de liberal-conservador. Como assimilar este pensamento?
B) José Octavio
01) O Padre Paulo Ricardo costuma dizer que o protestante pode ser humilde, embora o protestantismo não o seja. Os humildes, ainda que criados em tradição cismática, sempre voltam pra casa do pai, pois o Cisma, que decorre da sabedoria humana, não os afeta, já que estes estão conformes à sabedoria divina. Ele deseja voltar à casa do Pai, pois preza a unidade e a paz entre os homens em Cristo. As coisas devem ser analisada em conformidade com o todo, tal como tenho tentado fazer.
02) Quem segue a Lei Natural, quem está conforme o todo, tende a seguir a reta tradição na Igreja que Jesus fundou. Quem está conforme o todo não busca o cisma e não se arroga achar mais sábio que Deus, Jesus ou o vigário de Cristo, no caso o Papa.
03) São
Pedro alertava que as Sagradas Escrituras não devem ser interpretadas
com fins particulares - a mesma coisa se aplica à Lei Natural. O
exercício de uma hermenêutica contra legem ofende ao Pai, pois dá margem
para que as pessoas tenham a sua verdade. A Interpretação da Lei, neste
ponto, é violação da Lei, o que caracteriza violação do princípio da não-traição à verdade revelada.
04) Basta negar a Igreja, que é a mestra da verdade, que deixam de ser conservadores, pois deixam de comungar
com tudo aquilo que Cristo edificou - esta atitude basta para que eles não estejam mais conforme o todo, causa necessária para se conservar a dor de Cristo, que morreu por todos nós na Cruz.
05) Afastada a Igreja, afasta-se a verdade, a sabedoria divina entre nós. Feito isso, conservar o que convém dependerá tão-somente de
sabedoria humana, e isso por si não é confiável. Por isso que a sabedoria divina deve guiar a
humana. Como fazer isso em mentalidade conservantista, que rejeita a
autoridade da Igreja? Desnecessário dizer que eles, os protestantes, são esquerdistas em
grau mais básico. E é de uma ordem protestante que veio o liberalismo
herético, condenado pelo Beato Papa Pio IX, e o marxismo.
06) Seguir a Lei Natural fica impossível se o fim libertário, o da negação da autoridade da Igreja, for o norte para se
interpretar os planos de Deus
07) Quando se nega a Santa Tradição e o
Sagrado Magistério, o exame da Lei Natural fica dentro dos mesmos parâmetros de livre exame, tal como ocorre com as Sagradas Escrituras. Como já disse, assim como é vedado interpretar a Bíblia para fins
particulares, a Lei Natural não pode ser interpretada com fins
particulares. Quem faz isso faz interpretação contra-legem e ofende ao
Pai.
08) O liberalismo, que aqui deve ser entendido como libertarismo, perverte a lei natural, no tocante à sua interpretação. O que nascerá disso é algo pervertido, fora dos planos de Deus. Por
isso que pensamentos protestantes da Lei Natural - principalmente os dos séculos XVI, XVII, XVIII, por não estarem
amparados na Santa Tradição - tendem a edificar heresias libertárias ou
totalitárias.
09) O
liberalismo moderno derivou de interpretações fora do sagrado magistério e da
sagrada tradição da Lei Natural. Interpretações contra-legem. Por isso que é herético.
10) O
grande perigo protestante é a hermenêutica libertária, que faz uma
interpretação contra-legem da lei natural. Isso leva às pessoas a
confiarem no fato de que cada um tem a sua verdade, mais cedo ou mais
tarde, pois leva a uma ordem onde as pessoas são levadas a pensar dessa forma, o que causa relativismo moral.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
O conservador liberal, segundo a ortodoxia
1)
Para Erik von Kuehlnelt-Leddin, liberal é todo aquele que conhece e
defende a liberdade em Cristo, pois Cristo é o caminho, a verdade, a
vida.
2)
O então cardeal Karol Wojtyla (Papa João Paulo II) apontava em seus
escritos que não há liberdade sem se conhecer a verdade. Pois é
conhecendo-a que você se libertará.
3)
Eu disse, em meus escritos anteriores, que conservador é aquele que
conserva a dor de Jesus Cristo, que morreu por todos nós na Cruz.
4) Neste sentido, o conservador liberal está conforme o Todo que vem de Deus.
5)
O conservador liberal semeará consciência, causa da liberdade em
Cristo; conservará a dor de Cristo, uma vez ela existente entre nós;
destruirá tudo o que vai contra a Sagrada Tradição e restaurará tudo que
os revolucionários destruírem, através de um longo e demorado processo
de sedimentação (aka capitalização) moral, coisa que se dá ao longo das
gerações.
6)
É muito importante que não se confunda o conservador liberal com o
libertário-conservantista, impropriamente chamado de
"liberal-conservador". Este é revolucionário, síntese de muitos anos de
semeadura sistemática de mentira, crimes e, sobretudo, difamação contra a
Santa Madre Igreja.
7)
O que compõe o libertário-conservantista? Heresias como o modernismo, o
comunismo, o libertarismo, o protestantismo, uma má consciência e
vontade para se cometer crimes, sobretudo o de mentir em nome da
verdade.
8)
Para ser um conservador liberal, no sentido ortodoxo do termo, examine
sua consciência e livre-se de tudo aquilo que vai contra o que Jesus
Crucificado pregou. Arrependa-se de seus erros, converta-se, e sirva a
Ele, tal como deve ser feito, pois Deus quer assim.
Não é por centavos. É por Ordem e Progresso
1) Alguns regimes monárquicos sérios custam menos de um dólar por habitante. Neles, a gente encontra muita ordem e muito progresso
2) A Ré- Pública - Satânica, Banânica e Sindical - custa quase 15 doletas por habitante. Aqui, a gente encontra caos e retrocesso.
3) Se o povo brasileiro fosse mais inteligente, não faria o maior fuzuê por mais Estado, em razão dos 20 centavos
4) O povo brasileiro, se fosse consciente, deveria era fazer fuzuê por menos Estado, mais ordem, mais justiça e mais liberdade. E isso se consegue na monarquia, nunca numa república. Eis aí porque a razão pela qual o povo não é conservador, mas, sim, conservantista, coisa famigerada que dá poder aos esquerdistas.
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