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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Quando as pessoas abusam do erro no português, é preciso ser como o Saraiva: pergunta idiota, tolerância zero

1) Na época de Novo Mundo, colégio onde estudei, muitos me faziam esta pergunta: "que horas tem?" no lugar de "que horas são?".

2) Se eu tivesse tempo a ponto de vendê-lo, eu cobraria pelo serviço, toda vez que algum imbecil me perguntasse as horas. E ainda poria uma mais-valia no serviço, a ponto de praticar usura, já que estou vendendo tempo, uma vez que o pessoal achava que eu era Chronos, só porque eu tinha um relógio de pulso. 

3.1) Se tivesse a cabeça que tenho hoje, eu faria meu tempo valer ouro, a ponto de não me importunarem com essa pergunta idiota. Eu iria cobrar bem caro pelo serviço. 

3.2) Se tivesse horas, eu não as venderia para alguém inútil, mas investiria em alguém que faz ocupar meu tempo produtivo com coisas nobres, como são as coisas de Deus. Como essas coisas nos levam à perfeição, então este tempo rege os atos que fazemos, a ponto de darem um sentido a todas as coisas de modo a serem fundadas na conformidade com o Todo que vem de Deus. Por isso mesmo, uma ontologia, a ponto de Chronos dar seu lugar a Kairós, o lugar da plenitude dos tempos, nos méritos de Cristo.  

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 02 de fevereiro de 2023 (data da postagem original).

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