1) O professor Olavo de Carvalho me instruiu muito bem sobre a índole fingida dos conservantistas e sobre os perigos de sua tendência à extroversão, interpretados de maneira errônea por todos na sociedade como uma virtude, quando deveriam ser interpretados como um vício de caráter.
2) Minha sorte é que vivi um tempo favorável onde houve o advento da rede social - além de desenvolver minha habilidade de escrever e de me sociabilizar por escrito, a ponto de desenvolver uma consciência sobre a cultura do escrito, eu também tomei contato com a obra do Olavo e de outros autores que ele mesmo citou. Isto fez com que saísse da cultura de sobrevivência, de tentativa a todo custo de preservação da sanidade mental ante a um mundo onde nada faz sentido, para uma cultura onde pudesse servir a Cristo em terras distantes, a ponto de me santificar através do estudo, que é o meu trabalho. Foi assim que aprendi a tomar o Brasil como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo.
3.1) Houve quem me criticasse que devo olhar para os sentimentos das pessoas, pois o corpo fala. Neste ponto, eu estou de acordo - eu precisaria estudar de maneira combinada e sistemática a Teologia de São João Paulo II com a obra de Pierre Weil.
3.2) Isto seria um poderoso remédio contra o conservantismo, já que poderia me antecipar ao demônio antes mesmo de ele me abordar, uma vez que reuniria de maneira antecipada informações estratégicas contra ele de modo a derrotá-lo numa guerra, já que a batalha espiritual também se dá no campo da sociabilidade humana - e isso preexiste à luta política.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 07 de fevereiro de 2023 (data da postagem original).
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