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quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Da cooperação familiar como motor do empreendedorismo - lições da minha experiência pessoal

1) Em 1999, a Topbooks publicou em português a tradução do livro A Sociedade de Confiança, de Alain Peyrefitte. Nunca pude adquiri-la, pois ela sempre foi uma obra cara - como estava estudando na época em que ela foi publicada e como não havia rede social nessa época, não pude empreender de tal modo a conseguir este livro, sem mencionar que, hoje em dia, essa obra deve custar mais de mil reais, dada a sua raridade, o que torna tal esforço proibitivo.

2) Como sempre há um bom caminho a seguir para quem tem boa vontade, eu aproveitei os $ 25 que meu irmão me concedeu, em razão de um acordo que fizemos, e eu investi $ 11,56 na aquisição do original em francês, direto da França, através de um resgate que eu fiz na Amazon, em troca de uma fração desses créditos. O livro deve chegar aqui em casa entre 20 e 27 dezembro. Além de digitalizar este livro para meu próprio uso e estudá-lo, vou treinar tradução em francês usando este livro como base, com o apoio do tradutor do Google. Quando este livro estiver em domínio público, eu coloco o e-book que eu vou fazer à venda no Payhip e ainda lanço, ainda que postumamente, minha tradução em português desta obra e a tradução deste livro pretendo fazer para o inglês, para o espanhol e para o polonês, línguas estas que não conheceram versão traduzida desta obra em seus respectivos vernáculos, no momento em que escrevo.

3.1) Com relação aos projetos de tradução inéditos, eu os envio às editoras de modo que estes sejam publicados. Quando já tiver ganhando bastante dinheiro como tradutor, aí eu começo a publicar meus textos como escritor de verdade. 

3.2)  A função das traduções é pôr comida na mesa, uma vez que pôr em circulação o que produzo de bom vai para aqueles lugares onde há real liberdade de pensamento de expressão, onde a verdade é o fundamento da liberdade dessa sociedade que acolhe o que escrevo - e o melhor lugar para acolher o que produzo é a Polônia, por enquanto. Se a liberdade for mais valorizada que a verdade, tal como o mundo prega, por meio do liberalismo, aí a coisa descamba para a tirania, tal como temos no Brasil, pois o conservantismo não casa bem com a democracia, pois isto é como misturar água e óleo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 2023 (data da postagem original).

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Como se lida com um intelectual? Lições decorrentes da minha experiência pessoal

1) Para se conseguir a atenção de uma pessoa como eu, que está sempre estudando, analisando e refletindo, sempre preocupada com o futuro do país, a mulher precisa ser tão intelectual quanto eu: ela precisa produzir conteúdo relevante, de modo a  merecer a atenção dessa pessoa, ou ter conteúdo suficiente para que a conversa seja produtiva para mim, visto que eu não tenho nenhum minuto a perder com as coisas vãs deste mundo, por conta de minha elevadíssima vocação de escritor, um talento que foi dado por Deus, nos méritos de Cristo, um talento extremamente raro e que não pode ser enterrado. Se esta mulher ficar mendigando a atenção de minha pessoa sem dar algo de bom em troca, ela não terá minha atenção, pois ela não está me apresentando a sua melhor parte, aquela que dialoga com Deus o tempo todo no confessionário - e se ficar forçando a barra, ela terá só o desprezo dela e mais nada, visto que pessoas como eu são racionais ao extremo a ponto de serem frias com relação aos falsos problemas existenciais que os conservantistas, essas pessoas falsamente carentes, têm o tempo todo, por conta de conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade.

2) Pela minha experiência, a maioria das pessoas que conheci, seja online ou off-line têm uma enorme dificuldade de lidar com uma pessoa como eu, sobretudo as mulheres. Devemos somar a isto o fato de que não existe uma cultura no Brasil que favoreça a intelectualidade - e os que desenvolvem a vida intelectual, que são poucos, não possuem a humildade nem a benevolência necessárias para serem intelectuais de vocação, uma vez que tal atividade pede que a pessoa tenha um bom caráter e uma vida de santidade, virtudes que estas pessoas não possuem.

3) Não é à toa que tenho uma enorme dificuldade de fazer amigos nesta terra, muito menos de arranjar uma namorada, pois a maioria só sabe conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, E tudo o que elas dizem entra por um ouvido e sai pelo outro, por conta de seus assuntos não terem relevância alguma para mim, dada a natureza banal de suas conversas - o que é análogo ao sujeito que pratica usura no tempo kairológico, o que é uma coisa inconcebível.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de dezembro de 2023 (data da postagem orgiinal).

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Quer ser a mulher da minha vida? Seja uma mulher de verdade e não seja como as mulheres que abraçam o mundo, o diabo e a carne. Eu não fui feito para ser pajem de mulheres modernas

1) Quando o dia 23 de janeiro chegar, eu quero responder a uma mulher em específico no Amal Date. Ela me disse o seguinte: "eu não quero ser mais uma mulher que passou pela sua vida, mas a mulher da sua vida". 

2) A resposta que darei a ela é esta: "Para ser a mulher da minha vida, é muito simples: você precisa ser inteligente, gostar de estudar, ser católica e não votar em comunista. Você está realmente disposta a ser isto na minha vida? Eu sou católico, conservador e pró-monarquia no Brasil, além de eleitor do Bolsonaro - exatamente o tipo de pessoa que o mundo despreza. Pense bem nisso, pois, quando descobrem o que sou, elas pulam fora. Não fui feito para mulheres modernas, que abraçam o mundo, o diabo e a carne - você precisa ser uma mulher de verdade para ser digna de usar o meu sobrenome, na condição de minha esposa."

3) Vamos ver do que essa criatura é feita. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de dezembro de 2023 (data da postagem original).

domingo, 3 de dezembro de 2023

Vantagens deocorrentes do fato de se ter cidadania brasileira

1) Posso votar e ser votado, a ponto de chegar à presidência do meu país. Uma vez eleito para o cargo de presidente, começo o processo de restauração da monarquia no Brasil, caso minhas idéias ganhem legitimidade junto à população.

2) Posso circular pela Argentina, Paraguai e Uruguai usando tão-somente minha carteira de identidade (já que o Brasil faz parte do Mercosul). Como Buenos Aires tem uma excelente rede de livrarias, vou ver livros de referência na Argentina, quando Milei estiver no poder.

3) Enquanto a Consttuição atual estiver em vigor, gozo de imunidade tributária para a aquisição de livros; se Bolsonaro voltar, os impostos diminuirão - o que me permitirá comprar livros do estrangeiro.

3) Por ter um CPF, tenho conta na Méliuz - o que me permite tirar cashback das principais empresas brasileiras, incluindo a Amazon brasileira.

4) Tenho conta bancária no Brasil e ganho em reais.

5) Tenho imóvel no Brasil - o que me permite tirar proveito do frete, quando se trata de mercadoria produzida no Brasil, e do cashback da Amazon brasileira, através da Méliuz.

6) Posso tirar proveito da cultura de vaquinha do Brasil.

7) Tenho PIX, através do Méliuz e da minha conta corrente digital que tenho no C6 Bank.

8) Por ter formação em Direito, posso estar sempre me atualizando sobre o direito brasileiro através do Estratégia Concursos. Só preciso ter uma assinatura digital vitalícia da referida plataforma. Quando estiver bem preparado, posso orientar as pessoas com relação ao regular exercício de seus direitos no Brasil.

9) Como bisneto de portugueses, se eu conseguir a cidadania portuguesa, através da minha mãe, eu posso ter acesso aos benefícios da União Européia, já que, como escritor, eu tenho acesso à comunidade portuguesa, através dos textos que produzo e que faço circular através da rede social. Se eu tiver o direito decorrente de jus sanguinis confirmado, posso votar em eurodeputados luso-brasileiros ou posso me candidatar ao cargo de eurodeputado de modo a representar os interesses de brasileiros e portugueses combinados em Bruxelas.

10) Caso o item nove não me seja possível, posso, por ser cidadão brasileiro, posso pedir equiparação em Portugal, quando estiver domiciliado em Portugal, de modo a participar das eleições portuguesas. Como brasileiro equiparado a português, posso ser eleito aos seguintes cargos: deputado das câmaras legislativas das cidades portuguesas e dos distritos, deputado da câmara baixa ou mesmo senador da câmara alta das cortes portuguesas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 03 de dezembro de 2023 (data da postagem original).

sábado, 2 de dezembro de 2023

Notas sobre a classe militar, enquanto a base da nobreza

A classe militar por excelência era a dos senhores feudais: aqueles que vertiam, mais do que o seus conterrâneos, o sangue em prol do bem comum, espiritual e temporal. Este holocausto colocava os nobres em situação análoga à dos mártires. E o heroísmo de que quase sempre davam mostras, isto era uma prova da integridade de alma com que aceitavam o seu holocausto. Em consequência disso, faziam jus a excepcionais privilégios e honrarias. 

A elevação do combatente plebeu à nobreza ou a promoção do combatente nobre a superior grau de nobreza constituíam, pois, recompensa mais justa e adequada ao valor militar. 

Como é natural, este modo de ver a classe militar reflectiu-se na formação da sociedade colonial brasileira. 

Afirma Oliveira Vianna que muitos justificavam o pedido que faziam para si de sesmarias "exibindo os gilvazes da luta, as mutilações do soldado, o corpo cortado pela espada do Normando, do Bretão ou do Flamengo ou atravessado pela flecha do bugre. Com isto, eles ingressavam na posse da terra - o que era a principal riqueza (...). Era a bravura militar que dignificava, então, o indivíduo - o que lhe assegurava títulos à nobreza e à aristocracia.

Plinio Corrêa de Oliveira - Nobreza e Elites Análogas

Da necessidade de se estudar a filosofia da crise de Mário Ferreira dos Santos para se estudar o direito do consumidor, enquanto direito da sociedade da crise contratual - comentários a este respeito

1) Certa ocasião, eu estava assistindo ao Programa Saber Direito, na TV Justiça, quando o professor disse que o direito do consumidor é o direito da sociedade da crise do contrato.

2) Se este direito existe, então ele é um sintoma de que, em algum ponto da nossa história, alguém inventou a História de que o Brasil foi colônia de Portugal, a ponto de negar as nossas vocações históricas fundadas no fato de se propagar a fé cristã, razão pela qual nosso país originalmente foi chamado de Terra da Santa Cruz.

3) Desde que o Brasil foi separado de Portugal, este virou laboratório de experiências revolucionárias, sobretudo no campo jurídico. E essas experiências são exportadas para o mundo todo, fomentando todo tipo de revolução secundário.

4) Como eu falei num artigo anterior, desde que o Brasil foi separado de Portugal, a ponto de se tornar uma comunidade imaginária pela maçonaria e se tornar um dominato maçônico, estamos numa crise civilizacional permanente porque o sentido pelo qual o Brasil foi originalmente povoado para sê-lo foi perdido. E para se compreender o sentido que se perdeu e restaurá-lo, devemos estudar o Brasil à luz da filosofia da crise de Mário Ferreira dos Santos.

5.1) É se compreendendo a crise da nossa sociedade que se compreende o sentido leonino dos nossos comerciantes, a ponto de importarem práticas mercantis que são fruto de uma uma cultura herética, que foi a cultura mercadológica calvinista americana - vulgarmente chamada de capitalismo, recebida originalmente como herança da presença dos holandeses em seu território. Lá, a usura e a riqueza tomada como um sinal de salvação foram a base daquela sociedade, a ponto de dividr a sociedade entre eleitos e condenados, entre ricos e pobres, a ponto de se criar uma barreira social entre eles. Como a pobreza sempre teve cor, isto serviu de base para o racismo, um dos sub-produtos da escravidão.

5.2) Como o direito do consumidor se funda a partir da importação de costumes e práticas de uma sociedade cujos valores são completamente contrários aos nossos, advindos da chegada dos portugueses e dos valores fundados na fé católica que criaram esta nação, então surgiu a sociedade da crise do contrato, em razão desse choque cultural inevitável. E como o comunismo vê nisso uma oportunidade para se destruir ainda mais os nossos valores, eles se valem da advocacia para se criar um fetiche pela judicialização de tudo de tal forma que o sentido da busca pela justiça, da restauração da verdade, enquanto fundamento da liberdade, perca o seu sentido, bem como o sentido da paz social, fundado em Cristo Jesus. Não é à toa que advogados metidos em causas consumeristas ou trabalhistas são extremamente esquerdistas, pois operam num mercado de massa - como ganham muito dinheiro com causas coletivas, conservam este cenário conveniente e dissociado da verdade.

6) Como apontou Chesterton, a economia de mercado enquanto sujeição - fundada através de contratos leoninos, de pactos desiguais entre as partes - é que estimulou a ação criminosa desses comunistas para a tomada do poder, uma vez que estes partidos comunistas não passam lobistas a serviço do crime organizado, a serviço da ação revolucionária promovida pela maçonaria, daqueles que rejeitaram a pedra que se tornou a pedra angular. Entender as origens desta crise é a melhor maneira de se corrigir os efeitos danosos decorrentes disso e restaurar o sentido pelo qual o Brasil foi originalmente povoado, pondo fim à crise do contrato, que é um dos sintomas da crise civilizacional pela qual passa o país.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 02 de dezembro de 2023 (data da postagem original).

Cashback como dação em pagamento - comentários tendo por base os cenários abordados pelo direito civil e pelo direito do consumidor

1) Vamos supor que eu fosse vender meus livros físicos para um amigo meu, tal como vinha fazendo até recenetemente. Se por alguma razão ele não tivesse dinheiro, ele poderia me dar uma nota fiscal do Guanabara, que tem query code. Esta nota fiscal eu posso enviar a Méliuz e em 15 dias eu posso receber o cashback dessa compra, a ponto de servir como dação em pagamento pela compra do livro.

2) No âmbito do direito civil, onde os amigos podem livremente discutir as cláusulas da compra e venda de serviços, a dação em pagamento é uma excelente alternativa quando se está faltando dinheiro no mercado; no âmbito do direito do consumidor, onde as relações de compras são marcadas pela impessoalidade, uma vez que as empressas atendem a necessidades de massa, o que ocorre é um conflito sistemático de interesses, a ponto de gerar um processo coletivo por conta de interesses difusos, que se estendem por toda a sociedade, uma vez que a cultura de dação não é possível neste cenário.

3) Num cenário de pequeno mercado, marcado pelas constantes crises econômicas e políticas de um país instável como o nosso, a melhor solução é adotarmos mecanismos de dação em pagamento - na falta de dinheiro, B pode pagar a A com alguma coisa que possa lhe render dinheiro, como ceder os direitos de cashback sobre uma compra de mantimentos que B fez de modo a satisfazer o crédito pela compra do livro que A lhe vendeu. O dinheiro de cashback sobre uma compra feita é um direito patrimonial disponível e este pode ser cedido - ele é análogo aos direitos patrimoniais dos direitos autorais das obras escritas, por exemplo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 02 de dezembro de 2023 (data da postagem original).