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sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Sobre a relação entre nacionidade, ensino de idiomas e economia da salvação - uma lição de coisas decorrentes da minha experiência pessoal

1) Quando o ensino do espanhol substituiu o ensino do francês, por conta do Mercosul, eu já estava na oitava série - e durante o segundo grau, eu só tive aula de espanhol apenas no terceiro e último ano do Ensino Médio.

2) Quando estava no pré-vestibular, eu fui o único de minha turma que fiz inglês e espanhol - para a UFF, eu adotei a estratégia de estudar espanhol. Eu tirei uma nota muito alta no teste de espanhol, o que me possibilitou que eu entrasse para a UFF, na penúltima reclassificação.

3) Depois que cursei espanhol, com o intuito de entrar para a universidade, eu não estudei mais o idioma - eu nunca lidei com gente nativa do idioma e os países que fazem fronteira com o Brasil são uns paisecos desprezíveis. Como sou católico e monarquista, como vou lidar com alguém que segue a lógica desses bolivarianos malditos, que seguem uma lógica maçônica ou comunista, que é necessariamente anticatólica e antimonárquica? Não faz o menor sentido!

4) Durante meu tempo de facebook, eu conheci Juan Camilo Garcia, um católico tradicional colombiano que é discípulo das idéias do Dr. Plínio Corrêa de Oliveira. Como ele falava português fluentemente, não precisei conversar com ele em espanhol. Depois de muitos anos de rede, agora conheço uma católica tradicional colombiana que não sabe português - por conta desta nova circunstância, agora me surgiu a necessidade de aprender o idioma dela de modo a poder lidar com ela melhor.

5) Quando há uma oferta de ensino de idioma novo na escola, isto é feito com o intuito de qualificar a mão-de-obra, não para integrar as pessoas de modo que eu possa tomar o pais dela como um lar em Cristo. No caso da minha relação com o espanhol, a oferta esteve muito à frente da demanda, a tal ponto que nunca me interessei pelo idioma. Quando encontrei pessoas realmente revestidas de Cristo que falavam este idioma e que não sabiam português, agora me surgiu a demanda e uma boa razão para se aprender o idioma.

6) Para se tomar vários países como um mesmo lar em Cristo, você precisa de pessoas que amem e rejeitem as mesmas coisas tendo o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem por fundamento - como Cristo é o caminho, a verdade e a vida, então é pela universalidade da fé católica que se tem o real fundamento para se aprender um idioma de modo a se tomar os países de seus verdadeiros amigos, que têm uma cultura difente da sua, como um mesmo lar em Cristo. Neste sentido, o ensino de idiomas está intimamente conectado à economia da salvação e à missão de se servir a Cristo em terras distantes, tal como foi dito em Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de outubro de 2023 (data da postagem original). 

Postagem Relacionada:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2023/10/quando-surge-um-cristo-necessitado-que.html

Quando surge um Cristo necessitado que fala uma língua diferente da sua, mais vale a pena aprender a língua dessa pessoa de modo a tomar o país dela como um lar em Cristo tanto quanto o seu (notas sobre nacionidade e caridade)

1) Faz algumas semanas que eu conheci a Glória, uma católica tradicional colombiana que acompanha o que escrevo todos os dias, apesar de não saber nada de português, assim como eu não sei nada de espanhol.

2) Por conta de pessoas assim, leais a mim por conta do Cristo que está revestido em mim, vale muito mais a pena o esforço de aprender o idioma desta pessoa e tomar o país dela como um lar em Cristo tanto quanto o meu. São estas pessoas que salvarão estas republiquetas latino-americanas dessa insanidade bolivariana, assim como de todos os outros "Libertadores" que colocaram a América Espanhola nesta prisão ideológica criada pela maçonaria e pelo comunismo.

3) Dou graças a Deus por colocar pessoas assim na minha vida. Agora eu tenho uma boa razão para aprender espanhol.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de outubro de 2023 (data da postagem original).

Postagem Relacionada:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2023/10/sobre-relacao-entre-nacionidade-ensino.html

Acuse-os daquilo que você é - quem acusa uma pessoa inteligente de louca é quem sofre, realmente, de demência e precisa ir para um manicômio

1) Quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade sempre vai tomar uma pessoa inteligente, que estudou o comunismo de modo a criticar o comunismo, como uma pessoa louca. A maior prova disso é que, quando eu falei o que disse sobre o Lula com base no que estudei do pensamento de Borneman, que é um autor marxista, um comunista apareceu na minha página de escritor no Facebook me indicando um remédio para epilepsia, como se eu fosse louco.

2) Loucos são eles, que não seguem o exemplo de Santo Agostinho - para se entender uma pessoa, é preciso ver o que ela mais ama. E para se ver o que mais amo, é preciso estudar todos os meus escritos em toda a sua profundidade, pois muita coisa que eu digo tem fundamento nas minhas experiências pessoais e tem, portanto, caráter autobiográfico. E ao se ver o que uma pessoa mais ama, você vê o que não se vê, que é aquela testemunha única com a qual dialogo e que sei que posso enganar, que é Deus, coisa que eles negam, pois não sabem medir as coisas além deles mesmos - eis no que dá a cultura de se tomar um animal que mente como a medida de todas as coisas: a insanidade move o mundo.

3) Bloqueei o sujeito - quanto à loja que vendia o referido remédio, por conta de pagar cashback, eu a registrei na minha lista de lojas que pagam cashback, pois esta eu não a conhecia. A flecha que ele lançou contra mim será usada em meu próprio benefício no futuro, quando eu mais precisar. E quanto mais pedras atirarem contra mim, mais vou guardá-las de modo a construir o meu próprio castelo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de outubro de 2023 (data da postagem original).

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Lula como incarnação da metanacionalidade: https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2014/11/lula-como-encarnacao-da.html

Notas sobre tradição e poupança - para se ver o que não se vê, que é a conectividade econômica, é preciso que se parta da noção do uno como uma representação do múltiplo

1) Mauro Fagundes tem dito que o dinheiro na poupança constitui o meu tempo de vida - tanto é verdade que a maneira mais prática de se medir o valor da minha vida, para efeito de seguro, é através do quanto eu tenho na poupança, pois quanto mais dinheiro eu tiver ao longo dos 28 aniversários, melhor poderei apurar a média do meu homem-hora, o que me permitirá estabelecer um valor-base para o prêmio que devo pagar para o seguro.

2) No meu caso, a poupança não tem só o tempo de vida, mas também o tempo de vida da minha mãe, assim como o tempo de vida de todas as outras pessoas colaboraram com o meu trabalho de modo que eu pudesse prosperar. Este fundo constitui a tradição dos que se santificaram através do trabalho, uma verdadeira democracia dos mortos - e ele está reunido no meu sistema pessoal de coisas acumuladas.

3) Quando eu for sucedido pelo meu filho, eu preciso ensinar a ele que o dinheiro que guardo na poupança não representa tão-somente o meu tempo de vida - nele há o tempo de vida em que minha mãe trabalhou e de muitas outras pessoas que colaboraram comigo no passado, de modo que eu pudesse prosperar. E para eu ser próspero, eu devo honrar todas estas pessoas que me ajudaram nos méritos de Cristo. Se você honrar estas pessoas tal como eu honrei e honrar aquelas que você vier a conhecer ao longo de uma vida, você acumulará cada vez mais tesouros.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de outubro de 2023 (data da postagem original).

quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Lições de coisas sobre a experiência constitucional americana durante a Guerra do Vietnã

1) Durante a Guerra do Vietnã, os hippies, inspirados nas idéias frankfurtianas de Herbert Marcuse, contidas na sua obra Eros e A Civilização, repetiam este mantra, com se fossem todos papagaios: "faça amor, mas não faça guerra".

2) Do ponto de vista histórico, isto é a coisa mais estúpida que se pode praticar. Na Roma Antiga, os imperadores romanos legalizaram a prostituição a tal ponto que os bordéis cobravam imposto sobre serviços sexuais, da mesma forma como costumava ser cobrado o imposto que recaía sobre a circulação de mercadorias e serviços (ICMS) ou mesmo o ISSQN (Imposto sobre serviços de qualquer natureza), de âmbito municipal. Esse imposto era usado para custear guerras de conquista contra os inimigos de Roma - e essas guerras não se fundavam em Guerra Justa, como a Igreja Católica sempre defendeu, pois o mundo pagão era pautado no conservantismo e no materialismo - bastava uma ambição estúpida e desmedida que civilizações e povos inteiros eram varridos do mapa.

3) Se a América não tivesse uma constituição tão liberal que pavimentasse o caminho para essa estupidez, estes inimigos internos da América, que atuavam através da vertente do marxismo cultural, seriam reprimidos pela polícia, uma vez que a ação desses bárbaros estava travestida de liberdade de expressão, que foi usada de modo a paralisar a ação americana de modo a proteger a república de Saigon, ameaçada pelo comunismo - e a ação contra o comunismo é um caso de guerra justa, no contexto do Direito das Gentes, pois ela ofende a Deus e a tudo o que há de mais sagrado.

4) Muito embora a constituição americana funcione e tenha estabelecido uma tradição de liberdade sólida, ela não é capaz de responder aos desafios dos tempos atuais, ainda mais quando o inimigo usa a força do seu oponente contra ele mesmo, como vemos no marxismo cultural. Um exemplo disso é estratégia do low fair, que viabiliza o ativismo judicial e relativiza tudo o que há de mais sagrado. Mas acho que seria temerário da minha parte propor aos meus ouvintes na América que se crie uma segunda constituição de modo a atualizar aquilo que foi estabelecido por seus pais fundadores, uma vez que a elite política que governa a América não dispõe de homens públicos da mesma qualidade quanto os daquela época.

5) Para que esta reforma fosse feita, você precisaria de americanos, desde a base da pirâmide, com uma excelente formação cultural, coisa que o ensino de hoje não produz mais, pois o americano médio é uma figura bem medíocre, bem pior do que as figuras mais baixas que eu conheço no Brasil.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de outubro de 2023 (data da postagem original).

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Não diga "eu sou sincero" ou "eu sou amoroso" de maneira vazia, sem se referir a uma experiência histórica da sua vida - a fala vazia indica pronúncia do nome de Deus em vão

1) O mundo costuma dizer que quem se descreve se limita. Bom, o propósito da descrição é delimitar - e, para isso, as palavras devem apontar para a verdade, que é o fundamento da liberdade. 

2) Se digo que eu sou sincero, eu não posso dizer no mérito próprio que sou sincero - como ser humano sou, eu sou um animal que erro e se faço do hábito de conservar o que é conveneinte e fora da verdade uma escolha de vida obstinada, então viro animal que minto e deixo de ser sincero, nos méritos do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, sobretudo daquela testemunha única que sabe quem eu sou e sei que não posso enganar, pois ela pode tudo, uma vez que foi ela que me criou por amor.

3) No lugar de dizer "eu sou sincero", eu deveria dizer o seguinte: "quando lido com as pessoas que estão ao meu redor, eu tento enxergar o Cristo que há nelas o tempo todo - e para isto, eu uso a minha melhor parte, aquela que se comunica com Deus no confessionário, de modo que eu consiga a confiança dela e assim conseguir a sua amizade, pois em Cristo nós devemos amar e rejeitar as mesmas tendo por fundamento aquilo que o verdadeiro Deus e verdadeiro amou e rejeitou, a ponto de se sacrificar na cruz por força disso".

4) Do mesmo modo que não devo dizer "eu sou sincero" de maneira vazia, eu também não posso dizer que "sou amoroso" ou "eu sou carinhoso" de modo vazio, pois estarei dizendo o nome de Deus em vão, uma vez que estarei servindo liberdade com fins vazios. Eu devo me reportar a uma experiência concreta de minha vida a ponto de apontar que, ao menos uma vez na vida. tentei ser honesto com alguém de modo a conseguir a verdadeira amizade dessa pessoa - se tenho sido bem-sucedido ou mal-sucedido, isto se deve ao modo como o outro me enxerga; se ela conserva o que é conveniente e fora da verdade, então ela nunca foi de Cristo. Mas o fato de ter tentado e ter me esforçado de modo a ser uma pessoa melhor a cada dia é um atestado de que, de fato, eu sou uma pessoa verdadeira - se falo que sou uma coisa sem me referir a uma experiência prática da minha vida, então eu estou me envaidecendo a ponto de fazer propaganda enganosa do meu ser - e isto não é bom. O diabo é quem adora estas coisas, pois as pessoas estão se arrogando ser o que não são: Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2023 (data da postagem original).

Seja uma mulher de verdade - venha com a sua melhor parte e não me venha com conversa fiada

1) Conheci uma enfermeira baiana no Be 2. Ela se dizia uma pessoa amorosa da boca pra fora - aquele velho argumento engabelador que já me foi usado quando uma mulher lá no Paraná me dizia que eu era o homem da vida dela e que, na hora de fechar um compromisso comigo, ela furou comigo.

2) Eu disse a essa enfermeira baiana: "eu só posso saber se você é amorosa ou não quando eu comer um quilo de sal com você. Eu conheço muito bem a natureza de quem não faz do seu sim um sim e do seu não um não, sobretudo quando uma pessoa fala muito e age em desconformidade com o que me diz, a tal ponto de fazer da declaração de ser uma pessoa amorosa uma mentira. Se eu perceber que estou lidando com uma pessoa assim, eu não quero conversa com ela, muito menos compromisso, pois esta pessoa só sabe conservar o que é conveniente e fora da verdade - e eu não gosto deste tipo de pessoa."

3) Ao ver minha resposta, a criatura falou um palavrão e me chamou de chato. Por conta disso, eu a bloqueei.

4) Uma dica que dou àquela que me bate à porta de modo a me conhecer: não me venha com conversa fiada. Se você não tem conteúdo e não estuda o meu pensamento, então você não faz de mim objeto do seu estudo - e se eu não sou objeto do seu interesse romêntico, da sua melhor parte, então você não me ama de verdade, nos méritos do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Bata-me à porta de modo a me conhecer com a sua melhor parte, que é aquela com a qual você lida com Deus, aquela testemunha única que você sabe que não pode enganar - se eu sentir que você é realmente revestida de Cristo, aí assumirei você como sendo parte da minha vida.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2023 (data da postagem original).