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sábado, 24 de outubro de 2020

Atualizando uma lição dos romanos

1) Baseado num brocardo romano, Olavo de Carvalho, meu professor de filosofia, repetia esta frase: "fazei bem à terra em nascestes".

2) Como o Brasil está preso na ideologia de que foi colônia de Portugal, o maior bem que poderia fazer é abrir os olhos para a verdade: o meu país foi fundado para propagar a fé Cristã, como ponta de lança para a expansão do império que Cristo quis para Si, feito de modo que Seu nome foi publicado em terras muito distantes.

3) Como o Brasil foi província de Portugal, temos um brocardo bem melhor que o brocardo dos romanos: temos Portugal por berço e o mundo para morrer. Em Cristo, servimos a Ele em terras distantes, promovendo o bem a todos os que se colocam sob nossa proteção e autoridade em Cristo Jesus - e nesse ponto escrevemos uma história de civilização, fazendo um bem à terra em que nascemos, ainda em terras distantes.

4) Quando tomo a Polônia como meu lar em Cristo, eu ensino este caminho: faço bem à terra do meu pároco, que me ensinou o polonês, à terra onde nasci e à terra que me ensinou meu país a ser uma nação excelente em Cristo, que foi Portugal. Não há trindade maior do que esta.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2020.

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Prefira a amizade dos que transformam a realidade em Cristo, os verdadeiros transformadores, a dos tubarões

1) Quando era criança, eu li num livro de História do Brasil que os índios preferiam a amizade dos transformadores (franceses, os que traficavam pau-brasil) a dos tubarões (os portugueses).

2) O livro adotava duas teses: a de que o Brasil foi colônia de exploração de Portugal e a tese de que o Brasil foi invadido. Esta segunda tese está começando a ganhar cada vez mais força na academia recentemente, visto que a primeira anda perdendo força. Esta é prova cabal de que o conservantismo da esquerda é pautado por pensamentos duplos: se uma tese é desmontada, a outra assume seu lugar e prossegue o combate por ela.

3.1) No contexto do livro que li, que era um livro de História voltado para a então quinta série ginasial, os franceses tinham uma economia voltada para a indústria do luxo - eles usavam o pau-brasil para criar vestes escarlates, muito usadas pela nobreza, principalmente pela nobreza eclesiástica, no caso os príncipes da Igreja - os cardeais. Por isso, eram chamados de transformadores, de progressistas.

3.2) A indústria de transformação era toda controlada pela guilda dos artesãos - em especial a guilda dos tintureiros. Como atendiam a uma clientela muito rica, o seu negócio era de altíssimo risco. Por isso, a França nessa época tinha uma taxa de juros muito alta naquela época, já que a economia do país estava especializada em atender os interesses da classe governante - o pensamento econômico da época, antes de Adam Smith, era assim.

3.3) Isso certamente acabou desencadeando uma crise que levou à dissolução da economia da guildas durante a Revolução Francesa.

4.1) Se tivermos de trazer a dualidade transformadores x tubarões para os tempos atuais, eu prefiro a amizade dos poloneses, cuja economia é toda fundada na economia da transformação, à amizade com os chineses, esses tubarões que combinam comunismo e capitalismo de modo a criar um esquema de dominação perfeito.

4.2) Os poloneses, quando se santificam através do trabalho, eles são capazes de transformar a realidade do ambiente onde se encontram através do exemplo. Se eles trabalharem com excelência, com diligência e servirem a Cristo usando seus dons em terras distantes, eles simplesmente se tornam a infantaria mais poderosa do exército polonês e de toda a Cristandade. Eles devem ser alados como os anjos e os hussardos - se tiverem esperança e caridade, a transformação advinda através do trabalho virá a cavalo.

4.3) Este é o segredo por trás da fala de Mateusz Morawiecki, quando disse que os poloneses iriam recristianizar a Europa. Afinal, eles são o baluarte da reconquista européia nestes tempos atuais.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2020.

Postagens atualizadas:

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"Meu sonho é recristianizar a Europa", afirma o novo primeiro-ministro da Polônia Mateusz Morawiecki: http://beteshis.com/2GWS

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Notas sobre um novo império de cultura em formação: o império polonês

1) O maior desafio para quem toma dois países como um mesmo lar em Cristo é traduzir uma tradição política fundada no senso de servir a Cristo em distantes sem que se traia essa essência. 

2) Uma boa tradução dessa tradição faz com que o povo da Polônia sirva a Cristo em terras distantes, sem perder seu jeito de ser polonês. Na verdade, trata-se de um jeito de ser aperfeiçoado. 

3) Os poloneses servem a Cristo em terras distantes se santificando através do trabalho. São trabalhadores inteligentes, diligentes e versáteis - e cumprem seus deveres com excelência. Isso ajuda a estimular outros trabalhadores a serem tão bons quanto eles, pois eles evangelizam através do exemplo, do compromisso com a excelência - e compromisso com a excelência aponta para a conformidade com o Todo que vem de Deus.

4) Quanto estão nos EUA, o dólar que eles remetem para as famílias é alvejado no sangue no cordeiro, convertido em złoty e passa a refletir os excelentes valores da Polônia. Os dólares e euros remetidos à Polônia através da Polônia dispersa ajudam no desenvolvimento da economia familiar polonesa, no tocante a ela ser tomada como um lar em Cristo. Eis um novo império de cultura sendo criado.

5) Portugal no século XIX se desenvolveu assim, quando o Brasil era império. Os portugueses eram ótimos comerciantes e tinham muitos negócios aqui, principalmente no Rio de Janeiro, então capital do Império.

6.1) É por conhecer este ponto da história que posso falar isso aos poloneses, já que eles estão fazendo a mesma coisa. E isso é bom. A única coisa capaz de conquistar os EUA é um império de cultura. Eles nunca lidaram com um.

6.2) Ao longo da História só houve um império de cultura, que foi Portugal, Brasil e Algarves. Mas a atual geração de portugueses está destruindo todo o glorioso passado fundado na missão de servir a Cristo em terras distantes. Então, se eles não valorizam isso, então há outros que querem - por isso, vou ensinar o que sei a quem honra a Cristo de verdade, pois não há povo hoje que melhor honre a Cristo do que os poloneses.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de outubro de 2020.

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quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Como resolver a crise na Igreja: da importância do poder moderador do imperador do Sacro Império Romano como solução para a crise

Imperador José I do Sacro Império Romano vestido com os trajes de coroação



Já o disse algumas vezes, mas creio nunca ter sido levado a sério. A solução da Igreja está no Imperador. 

E a solução do Imperador está no restabelecimento de uma Monarquia livre e absoluta. Este Rei deve-se autoproclamar Rei dos Romanos, e convocar um Concílio, para:

1) anular Concílio Vaticano II;

2) regularizar a questão sacramental; 

3) proclamar as verdades mais fundamentais; 

4) eleger um Papa; 

5) coroar aquele Rei a Sacro Imperador Romano.

Telmo Pereira

Fonte da postagem: http://beteshis.com/d8q

Facebook, 22 de outubro de 2020.

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Da importância do marketing de conteúdo para quem empreende nas letras

1) Certa ocasião, estava assistindo à história da John Deere, uma empresa que se notabilizou pela produção de tratores. 

2) Durante a crise de 1929, a empresa começou a vender tratores para os produtores rurais. Sabem como ela conseguiu vender tratores a eles? Ensinando a eles a trabalharem com tratores -só através da experiência prática de terem manejado um trator é que eles sentiam mesmo a necessidade de ter um, pois isso aumentava mesmo a produtividade da fazenda. Eis o começo do marketing de conteúdo.

3.1) Quando ensino português aos poloneses, eu estou criando um mercado cativo para a leitura dos meus artigos. Com isso, crio um pequeno pelotão de pessoas na Polônia capaz de tomar os dois países como um mesmo lar em Cristo, em razão da missão que Cristo estabeleceu em Ourique: servir a Ele em terras distantes.

3.2) Os jesuítas, para ensinarem as palavras de Cristo aos índios, criaram uma gramática de língua tupi e ensinaram os índios a ler. Ensinando os poloneses a lerem em português, eles tomarão os dois países como um mesmo lar em Cristo, criando assim um novo império de cultura em Cristo fundado. Estou tratando os poloneses como os jesuítas trataram os índios: como pessoas necessitadas de Cristo, verdadeiros ubogis que são, nunca como seres inferiores, como biednys, como seres condenados de antemão - quem faz isso é protestante, tal como vemos na colonização inglesa.

4.1) Todo literato marcado pela consciência de servir a Cristo em terras distantes deve ensinar a arte de ser português aos estrangeiros de tal maneira que eles tomem os dois países como um lar em Cristo, em razão do exemplo do escritor. 

4.2) O escritor deve morrer para si de modo que Cristo fale através dele e assim pescar muitos homens. Caso seja o escritor um homem solteiro, uma mulher dessa terra onde ele está servindo será destinada a ele como esposa - este seria o maior salário que ele poderia receber em vida.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de outubro de 2020.

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Como a desnacionalização da moeda fomenta a apatria de muitos?

1) A moeda é símbolo de justiça e de confiança. Como ela é emitida por autoridade cuja competência é aprimorar a liberdade de muitos, ela acaba virando um bastião do senso de se tomar o país como um lar. E quanto mais próximo de Cristo for esse senso, mais essa moeda se torna valiosa enquanto símbolo de confiança, a tal ponto que ela passa a ter cada vez mais valor de troca - quanto maior for o grau de lealdade de seu emissor para com o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, mais ele é capaz de aperfeiçoar a liberdade de muitos a ponto de conciliar os interesses políticos e econômicos de povos inteiros, o que certamente fará dele uma pessoa poderosa.

2) Uma vez desnacionalizada a moeda, perde-se o senso de nacionidade. Uma grande unidade, artificalmente constituída, é construída no lugar dela e ela é tomada como se fosse religião, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele.  E a moeda, que antes era símbolo de liberdade, passa a ser símbolo de controle, do império da técnica, uma das conseqüências da riqueza tomada como sinal de salvação. E o que é sujeito a esse controle vive numa condição de apátrida - eis o novo homem sujeito às nefastas regras da União Européia.

3) A União Européia aprendeu isso a partir do exemplo da China e lendo as lições de Hayek - e o Partido Comunista Chinês, olhando para o exemplo da China Histórica e da utopia européia, aperfeiçoou esse processo criando créditos sociais.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de outubro de 2020 (data da postagem original).

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Da União Européia como uma comunidade imaginada

1) A União Européia não passa de uma grande utopia, de uma comunidade imaginada fundada na moeda única, na riqueza tomada como um sinal de salvação.

2) Trata-se de uma grande unidade voltada para o vazio. Afinal, não  dá para fazer uma união européia sem falar em civilização européia, sem um processo de nacionidade feito de tal modo a tomar todas das nações da Europa como um mesmo lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. E a fonte dessa nacionidade só é possível através da ação evangelizadora da Santa Madre Igreja Católica. 

3.1) É na Igreja que podemos falar em multiculturalidade sem falar de multiculturalismo. O filho havido de um descendente de portugueses com uma polonesa poderá tomar ambos os países como um mesmo lar em Cristo e criar as pontes de modo que os dois povos possam amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, criando assim um Império de Cultura.

3.2.1) É assim que se renova o senso de servir a Cristo em terras distantes dentro do continente. Se várias gerações de europeus forem criados nesses casamentos mistos, pautados na verdadeira fé que devemos depositar no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, então uma verdadeira civilização européia poderá surgir. 

3.2) Essa comunidade se revela através da verdadeira fé, não na imaginação torta, fundada na utopia materialista dos governantes revolucionários. Esse novo mundo que eles concebem não é possível, por não ser verdadeiro - e por não ser verdadeiro, ele não é bom.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de outubro de 2020 (data da postagem original).

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Vídeo relacionado:

O antiglobalismo europeu e a crise do Euro: http://beteshis.com/1eRB