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quinta-feira, 7 de março de 2019

Por que o apátrida é o pior inimigo interno que se pode ter?

1) É fato sabido que o inimigo interno é pior do que o externo.

2) O apátrida, que nasceu biologicamente nesta terra, conhece o terreno muito bem, pois ele é tratado como se fosse brasileiro, por conta do critério do jus solli, uma vez que o homem brasileiro é como uma criança recém-nascida, entendida por filósofos como Locke como uma folha de papel em branco. Se for recrutado para uma guerra de guerrilha, ele será o pior adversário a ser enfrentado.

3) O apátrida não toma país algum como um lar em Cristo. Por natureza, ele se diz um cidadão do mundo. E cidadãos do mundo demandam serem tutelados por um governo mundial, a ponto de haver uma Nova Ordem Mundial.

4.1) A Guerra do Vietnã é o exemplo onde a opinião pública venceu a guerra.

4.2) Marcusianos promoveram a Revolução Sexual, a imprensa estava infestada de comunistas e ainda havia os hippies pregando o pacifismo, enquanto os vietcongues estavam massacrando o governo de Saigon, de colonização francesa e católica.

5) Como foi dito pelo meu leitor Pedro Henrique Cardoso Barreto, isso confirma tudo o que tenho dito e, nesse ponto, ele tem razão. Agradeço a correção que ele me fez no meu artigo anterior. Muito obrigado a ele.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de março de 2019.

Notas sobre os reveses da cultura do cada um por si e porque isso destruirá os Estados Unidos da América

1.1) De nada adianta viver por si mesmo se tudo ao redor corrompe.

1.2) Você pode até ganhar muito dinheiro com a advocacia defendendo causas esquerdistas ou promovendo o ativismo judicial, mas diante do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem você não será nada, pois quem se eleva será humilhado, esmagado.

2.1) A advocacia está completamente ideologizada, os concursos públicos estão ideologizados - preparar-se para essas carreiras nada gloriosas é corromper a inteligência.

2.2.1) A OAB monopolizou a profissão - se você não se sujeita à ideologia, você não terá o que comer.

2.2.2) Se não fosse a internet, se não fosse a rede social, essa cultura de dividir o mundo entre eleitos e condenados a ponto de se fazer do ativismo judicial uma forma de se obter riqueza, que é tomada como se fosse sinal de salvação, teria se tornado um beco sem saída. E eu estaria inexoravelmente condenado.

3) Pela rede, eu me tornei escritor. Ganho pouco, é verdade, mas estou criando meu próprio caminho servindo a quem comunga dos mesmos valores. Morar sozinho é caro - por isso, ter uma família que te ajude nesse caminho tão difícil já é uma bênção.

4.1) Neste ponto, o Brasil é um país melhor do que os Estados Unidos. Se você tiver pessoas que te apoiem realmente, você consegue reverter essa cultura de eleitos e condenados que está se impondo aqui, à medida que o país vai se descristianizando.

4.2) A América estará irremediavelmente condenada porque essa cultura é arraigada - e isso leva ao ateísmo. E uma sociedade sem Deus não pode se sustentar, pois nada faz sentido. Nenhuma nação é livre onde as pessoas são ricas no amor de si até o desprezo de Deus.

4.3.1) Melhor seguir meu caminho aqui até o momento em que tiver condições de bancar minha mudança pra América - os rendimentos da poupança me ajudarão a construir toda a infra-estrutura para tomar aquele pais como um lar em Cristo, a ponto de minha cultura ser uma consolação para quem me bate à porta naquele vale de lágrimas criado pelo Rei Henrique VIII.

4.3.2) Estou certo de que o esquerdismo será derrotado e o Brasil a longo prazo será uma sociedade irremediavelmente melhor do que a América. Os poucos que são pios, que não são apátridas, salvarão esta terra.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de março de 2019.

Por que tendo a não tomar a iniciativa - balanço da minha experiência pessoal

1.1) Quando era mais novo, eu tomava a iniciativa em puxar conversa com as pessoas.

1.2) Logo percebi que as relações humanas sobreviviam como que respirando por ajuda de aparelhos porque eu me importava mesmo com as pessoas - o dia em que perdesse o interesse, a relação morreria.

1.3) Foi por conta de eu sentir que as relações eram muito unilaterais que parei de tomar a iniciativa. As pessoas que conheci no mundo real mais pareciam uns verdadeiros robozinhos.

2) A partir do momento em que parei de tomar a iniciativa de adicionar alguém, foi aí que realmente surgiu demanda por conta do meu trabalho. E aí fui alimentando essas pessoas intelectualmente até ficarem satisfeitas. Foi aí que conheci pessoas de verdade. Isso se deu a partir da internet

3.1) A demanda precisa estar à frente da oferta. É preciso que não se tome a iniciativa, a menos que seja provocado, pois é a partir daí que você toma a iniciativa. Eu aprendi essas coisas depois de muito tempo estudando Teoria Geral do Processo.

3.2) Pela minha experiência no Brasil, as pessoas agem dessa forma. Se você for de tomar muito a iniciativa, você não progride. Só assuma o controle da relação se provocado - e aí tudo corre bem, pois a pessoa não terá outra escolha senão ser fiel a você, dado que ela se torna refém de suas próprias ações, dado que a partes não podem evitar a decisão do juiz, por força do princípio da inevitabilidade. E o juiz das ações humanas é Deus, a quem não devemos enganar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de março de 2019.

quarta-feira, 6 de março de 2019

Por que é coisa de alucinado dizer que Jesus é uma idéia, tal qual o Lula?

1) Se Jesus fosse uma idéia, o duende do pé de maconha podia ser chamado de "Jesus" e ninguém ia perceber. Eis o nominalismo.

2) E para estar íntimo desse duende, eu precisaria fazer uma viagem espiritual, tal como os xamãs fazem. Nos Andes, tem um tipo de cacto chamado São Pedro. Você bebe da água desse cacto e fica doidão, "batizado".

3) Ou seja, cristianismo e xamanismo seriam a mesma coisa. Eis no que dá dizer que todas as religiões são boas. Algumas usam narcóticos de modo que a pessoa fique alucinada, em estado de torpor - e nesse estado, a pessoa não precisa ir mais à Igreja. É o argumento perfeito para liberação das drogas.

4) Enfim, o sujeito que fala que Jesus é uma idéia deve ter feito uma viagem espiritual com maconha estragada, pensando que fosse o pergaminho do Mar Morto. Não há apologia à droga maior do que essa, pois o protestantismo é uma droga.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 6 de março de 2019.

Especulações sobre o futuro da série Civilization

1.1) Fico imaginando como seria jogar Civilization com a possibilidade de você customizar as unidades, tal como ocorria no Sid Meier's Alpha Centauri. 

1.2) Um exemplo disso seria a possibilidade de você escolher armadura de bronze ou armadura de couro para as suas unidades; escudos de madeira ou escudos de bronze; lanças de ferro ou lanças de bronze; espadas de aço, cujo metal foi extraído a partir de raros meteoritos encontrados no Egito, ou espadas de ferro. Isso para não falar que poderíamos ter fazendeiros fazendo arado com boi ou arado puxado a cavalo, botânicos capturando as sementes, pastores trazendo animais de um lugar para outro, além de cervejeiros, pedreiros, sacerdotes, escribas e muitas outras classes profissionais, tal como havia no Sid Meier's Colonization.

1.3) Segundo o que o designer do Civilization IV me contou, o problema são os gráficos. Não sei se os computadores atuais são capazes de criar um Civilization com tanta complexidade, mas só de pensar nisso já empolga.

2.1) Outro detalhe interessante que poderia ser criado, aproveitando o que foi feito a partir da expansão Gathering Storm, seriam as estações do ano e o efeito delas nas guerras e na economia de uma civilização.

2.2) Em se tratando de produção, as plantas iriam hibernar e você teria que se virar com o que estivesse estocado, de modo a poder sobreviver até a estação seguinte.

2.3) Em se tratando de guerra, a Rússia ganhou várias guerras graças ao general inverno. Na guerra no Vietnã, os fuzis M-16 viviam emperrando, por conta da umidade, pois o sudeste asiático tem um clima bem tropical - e isso foi crucial para a derrota dos marines para os vietcongues.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 05 de março de 2019.

Notas de pós-escrito:

1) Sobre esta análise onde faço especulações sobre os próximos jogos da série civilization, uma das pessoas que a leu me respondeu: "isso vai ficar igual ao Endless Lengend - e isso não é uma boa idéia".

2) Fiquei curioso. Por isso, resolvi colocar na minha lista de favoritos do Steam o Endless Legend. Vou comprá-lo mais tarde.

3) Vejam só como são as coisas: o que é lixo para um pode ser tesouro para outro. Como não conhecia esse jogo, então vou experimentá-lo.  


Comentários:

Pedro Henrique Cardoso Barreto: Dettmann, você me permite colaborar?
 

1) Os EUA não chegaram a perder uma batalha sequer para os vietconges, mas cada baixa americana sofrida era muito sentida na capital. A pressão política da população derrotou os EUA, em pleno movimento hippie, pacifista. 

2) Quem derrotou a América foi a opinião pública. Trata-se de é um grande exemplo de como os inimigos internos de uma nação são muito mais perigosos do que os externos. Vai ao encontro de tudo tudo aquilo que sempre pregaste aqui nos teus textos.

José Octavio Dettmann: muito obrigado por me corrigir.

terça-feira, 5 de março de 2019

Da importância dos franciscanos para a teoria da nacionidade

1) Na oração de São Francisco de Assis, há um trecho que diz o seguinte: onde houver discórdia, que eu leve a união.

2) Se o homem enquanto animal que mente imagina comunidades onde irmão enxerga irmão como uma imagem distorcida de um mesmo espelho, a ponto de servir liberdade com fins vazios, então aquele que prova do sabor das coisas a ponto de conservar o que é conveniente e sensato tomará dois ou mais países como um mesmo lar, criando pontes que levem à união, fundada na missão de se servir a Cristo em terras distantes.

3) Se o liberalismo levou à dúvida, então o nacionismo levará a fé.

4.1) Quem busca o poder quer ser compreendido por todos os que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade - por isso, tal pessoa compra os apoios por meio do toma-lá-dá-cá; quem busca tomar dois países como um mesmo lar em Cristo busca compreender a história, a ponto de entender por que as coisas se deram desse modo.

4.2.1) Se a secessão se deu por motivos injustos, por traição ao Crucificado de Ourique, então aquele que toma dois ou mais lugares como um mesmo lar em Cristo buscará restaurar a unidade criada por força dessa missão, visto que Cristo quis um império para Si de modo que Seu Santo Nome fosse publicado entre as nações mais estranhas.

4.2.2) Não foi à toa que os franciscanos também contribuíram para a construção do império cristocêntrico universal pensado em Cluny - e a base prática desse projeto espiritual é tomando dois ou mais países como um mesmo lar em Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de março de 2019.

Comentários a um artigo que escrevi ontem

1.1) Ontem respondi a uma critica de Erásmio Pereira a respeito da inviabilidade da restauração do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

1.2) Ele me falou que D. João VI separou os reinos por meio de motu proprio. Além disso, há uma decisão das cortes de 1641 determinando que nenhum Rei Português deveria se apossar de uma coroa estrangeira. Ou seja, Portugal desde a restauração não agirá como a Espanha agiu, ao unir as Coroas Ibéricas.

2.1) A solução de separar os reinos por motu proprio se deveu ao cenário político totalmente dominado por ideologia, pois a cultura estava toda poluída por ideologia liberal, a ponto de semear má consciência na sociedade, fazendo com que portugueses e brasileiros se enxergassem como imagens distorcidas num mesmo espelho.

2.2) Ele esperava que essa medida fosse apaziguar a situação. Para a época, deve ter sido uma boa situação, considerando o gênio estratégico de D. João VI.

3.1) A melhor forma de se combater a cultura liberal é tomando dois países como um mesmo lar em Cristo.

3.2) E essa coisa começa entrando a partir de uma família. Com o passar do tempo, isso vai preenchendo círculos concêntricos até chegar à realeza.

3.3.1) Se a mentalidade revolucionária é uma cultura, então uma cultura contra-revolucionária precisa ser fomentada nessa direção, a ponto de a liberdade não ser servida de maneira vazia e de modo a atender a um gosto egoísta e relativista.

3.3.2) Afinal, o nacionismo é uma cultura - ele não é um movimento de massa, como o nacionalismo. Trata-se de um movimento pautado no princípio da subsidiariedade, pois ele vai de baixo pra cima. Segundo o professor Loryel Rocha, os portugueses foram os únicos a montar um império de cultura porque foram casando as filhas dos melhores locais com os seus melhores, a ponto de formar novas aristocracias que herdavam o melhor dos dois mundos.

4.1) Não é usando violência ou corrupção que se conquista um país, mas convencendo-o a se juntar a seu lado. E dessa forma uma simples família é a unidade mais básica do exército que se expande por conta de se tomar diferentes países como um mesmo lar em Cristo, uma vez que eles semeiam consciência nessa direção, por conta do apostolado do exemplo.

4.2) Dessa simples família surge toda uma comunidade fundada na união de A com B - e é a partir desse fato que essa comunidade quererá um vassalo de Cristo para bem governá-los, pois a união se dá pelo fato de se amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

4.3) Como Portugal e Brasil são governados pela mesma casa dinástica, então um casamento dinástico será feito, para o bem dessa comunidade formada a partir do senso de tomar Portugal, Brasil e Algarves como um mesmo lar em Cristo. Assim, toda aquela conjuntura política criada pela maçonaria a partir das revoluções liberais será desfeita.

5.1) A separação de Portugal e Brasil obedece ao mesmo critério das duas Alemanhas e das duas Coréias: ideologia, a ponto de as pessoas se enxergarem como imagens distorcidas de um mesmo espelho.

5.2) Essas comunidades foram imaginadas para serem vistas dessas forma, um verdadeiro horror metafísico, uma verdadeira apeirokalia política. Se for você ver o Belonging in the two Berlins, perceberá o que estou dizendo - foi daí que tirei os insights para escrever o que escrevo. E isso parece não se esgotar.

5.3.1) Embora esse livro tenha marxismo de cabo a rabo, eu não virei marxista. Eu fui eliminando o marxismo e colocando pensamento católico no lugar, a ponto de criar uma contracultura através de um cuidadoso trabalho de engenharia reversa que fiz ao longo desses anos, coisa que essa esquerdireita vagabunda jamais ousou fazer, em momento algum.

5.3.2) Talvez ninguém tenha feito isso até agora, seja por preguiça, seja por vaidade, mas os esquerdistas estão estudando a obra do Borneman. Eu aprendi essas coisas por meio da professora Cecília Azevedo da UFF, quando assistia aulas de história como ouvinte, no intervalo das aulas da minha faculdade. Isso se deu em 2004, quando tinha 23 anos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 05 de março de 2019.