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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Notas sobre minha teoria do conto

1) Um amigo meu tomou conhecimento a respeito desse meu problema de "limitação imaginativa". E aí ele me sugeriu o seguinte: que eu demonstrasse as virtudes e defeitos dos meus personagens.

2) Se fizesse ficção, muitos dos meus personagens teriam por lastro pessoas que conheci online. Muitas delas são ricas em má consciência e que bloqueei. Posso citar alguns: Leonardo Pratas, Graça Salgueiro, Pérsio Menezes (esses três exemplos de gente que desprezo).


3.1) Para fazer um personagem de ficção, tudo o que devo fazer é descrever algumas pessoas reais e pegar o que há de bom numa e o que há de ruim em outra e colocar isso num personagem, de modo a sair bem autêntico.

3.2) Quanto a cenários, bastam lugares que eu conheci; quanto a ações, basta se fazer esta pergunta: o que faria se fosse um ser mesquinho, como o Roberto Carlos? O que faria se tivesse a prepotência do Lula ou mesmo da minha ex-namorada, que achava que podia opinar sobre qualquer coisa, mesmo não sabendo patavina nenhuma do que está sendo falado, uma vez que ignora esta lição do Olavo: de que é preciso estudar antes de falar?


4.1) Mesmo que eu tenha problemas de limitação imaginativa, eu prefiro algo bem pé no chão.

4.2) Posso criar personagens fictícios, mas o lastro deles são pessoas que eu conheci na realidade (e a rede social é também uma realidade, pois lido com pessoas reais, embora distantes de mim geograficamente falando).

4.3) Muitas das pessoas que conheci me causaram impressões muito negativas e poucas me causaram impressões positivas, se levarmos em conta este tempo de fogueira das vaidades, que é subproduto dessa cultura de liberdade voltada para o nada em que estamos permeados.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de dezembro de 2018.

Uma sugestão aos professores universitários que me acompanham

1) Mestrado e doutorado me são coisas muito bem-vindas, desde que haja professores íntegros e honestos que aceitem dialogar comigo sobre essas coisas que produzo. Já tenho mais de 4000 artigos produzidos em meu blog.

2) Enquanto houver esquerdistas dominando as instituições acadêmicas, nada feito. Não me sujeito a quem vai me reprovar porque sou contra o marxismo. Prefiro servir a meus contatos da forma como faço, como intelectual independente. Ganho pouco, mas vou progredindo.

3) Muitos dos meus contatos são professores universitários. Quem sabe um dia eles não me convidem para ser pesquisador dessas instituições? Não é preciso currículo lates - o que publiquei em meu blog já dispensa apresentações.

4) A cultura do diploma, dos títulos acadêmicos e dos currículos de emprego tem que vir abaixo. Comigo, as coisas se dão por meio de acordo - e num mundo onde cada tem um a sua verdade, o que fomenta conflitos de interesse sistemáticos, isso é desprezado. Prezo e muito a diplomacia pessoal - e é assim que consigo o que eu quero.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de dezembro de 2018.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Por que não destilo meus textos em conto literário?

1) Tem gente que me pede para escrever livros de literatura de modo que o que escrevo sobre nacionidade ganhe ainda mais leitores.

2) Não basta ter talento para escrever. É preciso ter vivência para se contar uma boa história. Para quem tem 37 anos, minha vivência está muito abaixo da média dos que têm a minha idade. Minha vida inteira foi de estudo - minha rotina sempre foi casa e escola. Hoje, é casa e Igreja, o que não deixa de ser uma escola.

3) Nunca me fui dado a aventuras. Tirando meu irmão mais novo, ninguém aqui é aventureiro.

4.1) Para que pudesse destilar a teoria da nacionidade em um conto literário, eu precisaria ter morado em um outro país durante um certo tempo.

4.2) Como venho de uma família de poucas posses, somado ao fato de que minha profissão está sob o controle da OAB - que sempre foi aliada dos que estavam metidos até o pescoço com a mentalidade revolucionária -, então não tenho a menor experiência de vida laboral, de quem se sujeitou às regras do mercado de trabalho, dessa liberdade voltada para fins vazios, fazendo com que a riqueza se torne um sinal de salvação. Por isso, não juntei dinheiro para poder viajar e tomar outro país como meu segundo lar, por conta do trabalho.

4.3) A única coisa que posso oferecer é um estudo fundado nas minhas meditações que faço das leituras venho tendo desde 2004, quando tomei contato com o livro Um Mapa da Questão Nacional. Esta é única viagem que posso fazer. E isso pode ser destilado em sociologia, história, direito e economia. É a única viagem que posso fazer sem sair de casa, do meu escritório.

5.1) Muitos querem que eu faça isso, com base nos conselhos do Olavo. Olavo tem vivência e já esteve no exterior - por isso que ele pode fazer essas coisas.

5.2) Para quem vem de uma família que não tem o hábito de viajar, posto que isso sempre foi dispendioso, a única forma de progredir é pelo estudo. E no país do PT, isso é atraso de vida.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 2018.

A parceria bancos + governo inviabiliza a vida normal, que já é uma resistência em si mesma

1) Você é contra o Estado? É melhor ser contra os bancos, sobretudo esses que se associam com este desgoverno ilegítimo e ditatorial, tal como há na república brasileira, como o Itaú, por exemplo.


2) Os bancos inventaram o cadastro biométrico, o que força você a ir à agência. E para forçar você ir à agência, mudam o token - aliás, eles mudam constantemente as coisas, inviabilizando o que costumava dar certo. Some-se a isso o fato de que mudam o cartão de tempos em tempos - e você tem que ir lá na agência em 180 dias para desbloqueá-lo.

3) E para complicar ainda mais a situação, o governo cria uma taxa para custear os correios, em vez de privatizá-lo. Tudo isso se tornou uma bola de neve.

4.1) Viver uma vida normal, online, já é resistência - não é preciso nenhuma firula.

4.2) Quando as forças do mal concorrem para ferrar a vida da população, não há resistência que resolva, principalmente em tempos em que a riqueza é tomada como se fosse salvação, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele.

4.3) A única resistência só pode ser encontrada na Igreja, uma vez que fora da Igreja não há salvação. Não é à toa que defendo que o Estado se submeta aos ensinamentos da Igreja de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 2018.

Itaú - feito pra te foder

1) Hoje fui pagar a taxa dos correios. O livro que meu amigo me mandou de Portugal já chegou ao Brasil. O vampirão, em vez de privatizar, inventou uma taxa de modo a custear os correios - toda vez que eu receber uma encomenda do exterior, eu devo pagar essa taxa.

2) Tentei pagar essa taxa via boleto. Aí o Itaú me inventa um token novo. E para eu ter esse token, tinha que ir na agência.

3) Boto meu cartão na máquina e o cartão precisava ser desbloqueado. Vou no caixa e descubro que o desbloqueio é impossível, uma vez que não fiz isso em 180 dias, e tive de pedir outro cartão.

4) Resultado: pedi a minha mãe para pagar taxa pra mim, o que foi feito.

5.1) Estou tão acostumado a fazer as coisas online que não vou na agência há anos. Essa propaganda de que o Itaú foi feito pra você é mentira. Ele foi feito pra te foder. Não só o Itaú, mas também o desgoverno - ao longo de 130 anos de República, o que mais tivemos foi isso.

6) Todo esse rolo só me deu dor de cabeça.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 2018.

domingo, 2 de dezembro de 2018

Comentário ao pensamento de Jacques Maritain acerca do nacionalismo

1.1) Quando uma comunidade política se torna autoconsciente, onde a voz do povo se torna a voz de Deus, então o país será tomado como se fosse religião, uma vez que o homem se tornou a medida de todas as coisas, a ponto de edificar liberdade com fins vazios, conservando o que é conveniente e dissociado da verdade.

1.2) O Estado, a mais elevada das instituições criadas pelo homem, será tomado como se fosse uma religião, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele.

2.1) Quando uma comunidade política recebe por força de milagre a missão de servir a Cristo em terras distantes, uma vez que é pelo sinal da Santa Cruz que venceremos os nossos inimigos, o país será tomado como um lar em Cristo, a ponto de nos preparar para a pátria definitiva que se dá no Céu.

2.2) Jesus é o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, a ponto de todas coisas estarem n'Ele, por Ele e para Ele. E Jesus, seja por meio da Igreja ou por Sua própria iniciativa, escolhe os seus vassalos, tal como fez com D. Afonso Henriques.

3) Esta é o comentário que podemos fazer a respeito do pensamento de Jacques Maritain sobre o nacionalismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 2018.

Como a economia da salvação inverte a lei de preferência temporal?


1.1) No mundo onde o homem é a medida de todas as coisas, a maioria preferirá bens presentes a bens futuros, por conta de estarmos num mundo materialista, onde a liberdade é servida com fins vazios.

1.2) Isso leva ao consumismo, o que faz da fisiologia fundada no amor de si até o desprezo de Deus a ordem de todas as coisas, como se da gula e da intemperança decorressem algo de bom.

1.3) As coisas que têm um bom valor intrínseco tenderão a ser depreciadas, uma vez esse impulso fundado no amor de si até o desprezo de Deus estar satisfeito. Se não houver gente que dê destinação ao que sobra, então todas as coisas tendem a ir para o lixo, o que leva ao desperdício.

2.1) Na economia da salvação ocorre a inversão da lei de preferência temporal - os bens do futuro tendem a ter mais valor que os bens do presente, uma vez que o futuro pertence a Deus.

2.2) Uma pessoa prudente e sensata só consome aquilo de que seu organismo necessita e estoca alimento e outros bens de modo a atender necessidades futuras, próprias ou alheias. Isso leva as pessoas a conservarem o que é conveniente e sensato, a ponto de viverem a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.1) Trazer para o presente bens futuros pode se dar por uma razão justa ou injusta.

3.2.1) Quando essa razão se dá em Deus e se funda na santificação através do trabalho, então trazer bens para o presente que estão no futuro tem uma razão justa, a ponto de haver ganho sobre a incerteza por conta disso.

3.2.2) Eis os juros, uma vez que servir aos nossos semelhantes com base na idéia de que devemos amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento tem caráter produtivo, pois edifica ordem pública virtuosa. Negociar com Deus para trazer um bem do futuro para o presente é sempre uma troca heterônoma, uma vez que a ajuda do Espírito Santo nada podemos fazer.

3.3.1) Quando essas coisas se fundam no amor de si até o desprezo de Deus, isso tende à usura, uma vez está havendo uma troca autística, uma vez que o homem foi elevado a Deus, fazendo as coisas segundo seu interesse egoístico, fazendo com que as coisas sejam servidas com fins vazios, causando conflito de interesses qualificado pela pretensão resistida.

3.3.2) Por isso que a preferência pelos bens do presente aos bens futuros tende a fazer com que os prestadores de serviço ofereçam o pior serviço possível, pois não estamos vendo o verdadeiro Deus e verdadeiro homem na figura do consumidor.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 2018.