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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

A mera presença de José Bonifácio faz depreciar nosso dinheiro enquanto símbolo nacional, da mesma forma que a presença de Mariane nas cédulas de real

O Brasil carece de bons exemplos. O material humano que tem aqui não merece nem estampar as cédulas e as moedas. Por isso, propor a volta desses ícones do mau exemplo é uma idéia de jerico.
1) Se São João Batista, que era humilde e foi elevado à santidade por conta de seu serviço a Deus, era indigno de desamarrar as sandálias de Jesus, então por que certos elementos querem colocar este bezerro de ouro chamado José Bonifácio, o homem da secessão, como founding father, a ponto de estampar as cédulas e moedas de nosso dinheiro? Separar o Brasil de Portugal só nos trouxe desgraça - nada de bom vingou porque Cristo foi renegado.

2) Se é para colocar gente digna, coloque ao menos gente que foi amiga de Deus e que serviu a Cristo de verdade, como a princesa Isabel, D. Vital, D. Maria I, D. João VI, D. Afonso Henriques, D. João IV - que fez de Nossa Senhora da Conceição Rainha de todos os povos de língua Portuguesa, a partir da Restauração de 1640 -, Plínio Corrêa de Oliveira e outros tantos.

3) Essa gente pra mim tem mais valor do que esse sujeito, que é maçom carbonário e que ajudou afundar o país.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2018.

Projeto O Brasil não foi colônia - guerra cultural declarada contra José Bonifácio

1) Como José Bonifácio se tornou uma celebridade, uma espécie de founding father, a única forma de combater essa falsa narrativa, que nega aquilo que foi fundado em Ourique, é contando uma narrativa verdadeira, fundada naquilo que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus. O Brasil em Ourique foi fundado para servir a Cristo em terras distantes - e isso basta.

2) Como argumentos só podem ser vencidos com argumentos ainda melhores, então eu vou escrevendo artigos tentando mostrar a falsidade de todo esse projeto de danação baseado no argumento de que o Brasil foi colônia de Portugal, o que levou o Brasil a ser amputado daquilo que faz ser tomado como um lar em Cristo, a ponto de ser chamado de Terra Santa Cruz.

3.1) Considerando que a liberdade de expressão está garantida de fato por 4 anos, então eu tenho 4 anos para fazer guerra cultural de modo a desconstruir essa narrativa do momento.

3.2) Podem ter certeza que essa guerra de narrativas vai ser muito boa para o povo brasileiro, pois aí trocarão o errado pelo correto. E se vierem a me insultar ou me xingar, nem dou ouvidos, pois os revolucionários fazem isso, ainda que se digam nominalmente de direita.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2018.

Tal como Israel, Portugal tem um velho testamento, anterior àquilo que decorreu de Ourique

1) Antes de Ourique, há uma pré-história que vai de Viriato a D. Afonso Henriques. Se Ourique é o evangelho português, fundado na missão de servir a Cristo em terras distantes, então esse período constitui o antigo testamento desse povo, o qual deu lugar à missão de servir a Cristo em terras distantes.

2) Como na História de Israel, o velho testamento do povo lusitano não foi revogado. Cristo deu pleno cumprimento a ele. Esse pleno cumprimento se deu na forma de um federalismo pleno, fundado na missão de servir a Cristo em terras distantes.

3) Tudo isso que falo decorre da palestra do Loryel Rocha feita no Instituto Federalista de Curitiba, cujo titulo é Brasil-Reino: um reino com muitas repúblicas

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2018.

A História de Portugal não se reduz a Ourique

1) Jaime Cortesão, na sua Teoria Geral dos Descobrimentos Portugueses, costuma dizer que explicações históricas que tendem a uma única causa tendem a ser falsas. Ele se baseia no argumento de John Stuart Mill, quando se refere ao método geométrico de Karl Marx.

2.1) Houve quem tentasse buscar contar a História de Portugal a partir de Viriato, o antigo rei dos lusitanos, a ponto de negar Ourique. Mas, como bem apontou o professor Loryel Rocha, a história de Viriato a D. Afonso Henriques pode ser contada como a pré-história de Portugal, cuja razão de ser se deu em Ourique. Podemos falar que o período entre Viriato e D. Afonso Henriques constitui o antigo testamento do evangelho português, que deu ao novo, fundado em Ourique, o seu lugar.

3.1) A gênese da monarquia republicana portuguesa nasce do diálogo dessa nova ordem fundada em Ourique, que decorreu de um milagre, com a antiga estrutura de poder que havia em Portugal durante o tempo dos lusitanos.

3.2) Essa estrutura de poder foi preservada pela monarquia de Aragão, se não me engano, e foi temperada com institutos do Direito Romano, já cristianizado.

3.3) Por conta do registro e preservação dos usos e costumes de cada localidade de Portugal, coisa que ocorreu nas cortes de Lamego, essa estrutura de poder foi se expandindo junto com a missão de servir a Cristo em terras distantes.

3.4) Diferentes usos e costumes foram sendo registrados e preservados, fazendo com que os foros locais fossem leais ao Rei na missão de servir a Cristo em terras distantes.

3.5.1) Esses foros eram livres, tinham suas próprias leis, seus costumes e tinham sua própria guarda local, de modo a proteger a localidade de uma invasão estrangeira.

3.5.2) Era assim que Portugal conseguia defender seus domínios no além-mar, embora fosse um país pequeno. Era uma estrutura de federalismo pleno - por conta da secessão do Brasil, essa estrutura foi desmontada, gerando uma ruptura tremenda.

3.5.3) Por isso que a secessão foi uma agressão - não só a Cristo, mas também à toda aquela realidade histórica que havia em Portugal antes da missão.

3.5.4) Sem termos pleno conhecimento da História de Portugal, não podemos mensurar a dimensão dessa agressão que a maçonaria promoveu nesta terra, assim como não podemos mensurar o impacto da secessão do Brasil na economia de Portugal e na economia da civilização cristã como um Todo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2018.

Comentários adicionais:

Carlos Cipriano de Aquino:  

1) Portugal, assim como qualquer outra nação, foi se formando de modo complexo com o passar dos anos. 

2) Temos que nos ater ao conceito de identidade como a síntese de toda a narrativa histórica de um determinado povo. Esse é o único fator que nos permite ver a multiplicidade de elementos que vão sendo expelidos ou integrados de uma dada cultura na medida em que sua história se sucede pela ação do tempo.

Das três camadas de significado do senso de se tomar o país como um lar em Cristo, por força de Ourique, e sua conseqüente negação

1) Em Ourique, veio a missão de servir a Cristo em terras distantes. após a morte da 17ª Geração, D. Sebastião, Portugal e todos os seus territórios passaram a ser parte da Espanha. Após 60 anos, Portugal e seus acessórios se separaram da Espanha, uma vez que a missão de servir a Cristo em terras distantes sempre falou mais alto.

2) Quando D. João VI transladou o Império para cá, ele elevou o Brasil à condição de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. A elevação foi um reconhecimento a todo o serviço que os brasileiros prestaram à coroa portuguesa, por terem colaborado diligentemente na missão de servir a Cristo em terras distantes.

3) Enfim, para falar do senso de nacionidade dessa terra, nós temos toda essa camada de fatos históricos a estudar.

4) Não faz sentido macaquear o exemplo americano. a Revolução Americana é ruptura da ruptura. O Rei Henrique VIII rompeu com Roma porque queria casar-se novamente. Acabou fundando um nova Igreja e passou a perseguir todos os que discordaram disso. Os refugiados foram para a América e, cansados da opressão dos impostos, romperam com a Inglaterra.

5.1) Enquanto Portugal construiu uma história servindo a Cristo, os EUA, enquanto subproduto da Inglaterra, construíram uma história uma buscando a si mesmos até o desprezo de Deus.

5.2) Por isso mesmo, fazer de José Bonifácio founding father é fazer o jogo da historiografia marxista, pois isso leva à construção de uma comunidade inventada à imagem e semelhança dos EUA e à revelia de nossa História - e uma tradição falsa só leva ao relativismo moral, à expansão do protestantismo e ao ateísmo sistemático da Terra de Santa Cruz, a ponto de levar a todos à apatria, ao desligamento sistemático da Terra de Santa Cruz à pátria definitiva, que se dá no Céu. E isso é um verdadeiro crime de lesa-pátria!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2018 (data da postagem original).

Comentários adicionais:

Arthur Benderoth de Carvalho:

1) Esse papinho de "founding fathers", eu nunca engoli isso. 

2.1) Ao menos, D. Pedro I teve uma atitude decente quando expulsou os Andrada do Brasil e mandou fechar as lojas. Esta foi a primeira coisa boa que ele fez

2.2) O "patriarca" e seus irmãos já conspiravam contra o imperador em plena assembleia. José Bonifácio queria ser, no Brasil, o que o Marquês de Pombal já fora em Portugal: O ditador, o déspota brutal e esclarecido. 

2,3) O homem perseguiu a Companhia de Jesus (não era à toa que muitos príncipes da igreja, no Vaticano, consideravam Portugal dos oitocentos um "reino ateu") e mandou enforcar padres, com o beneplácito régio. 

2.4) A segunda coisa boa que D. Pedro I fez foi acabar, a base de tiro, com a revolução republicana de 1824, igual a seu pai, Dom João VI, em 1817, com Revolução Pernambucana. É assim que se lida com republicano, com revolucionário empedernido.

2.5) Não caiam naquela conversinha do "Brasil paralelo" de que o "Bonifácio caiu porque queria moralizar a vida do primeiro imperador, que não cansava de humilhar a imperatriz (uma Habsburgo, a mais católica de todas as casas reais) em público. Pura galhofa. A queda de Bonifácio foi por outro motivo, muito distinto. E "santo" ele não era, pois tinha amantes, etc. Só que ele era mais discreto. 

3.1) Essa conversa de "founding fathers" se assemelha muito a uma certa "direita jadaico-cristã ocidental". Tal coisa não existe - o judaísmo existe por conta da cristandade, pela Igreja Católica Apostólica Romana, pela cultura e filosofia gregas e pela retórica e direito romanos. Enfim, Civilização católica. 

3.2) O protestantismo é a primeira da revolta dos homens contra Deus e a ordem celestial. Até as bestas marxistas reconhecem isto.

Qual foi todo o objetivo de todo esse trabalho que fiz até aqui?

1) Durante meu tempo de faculdade, eu li o Curso de Direito Constitucional Positivo de José Afonso da Silva. No começo do livro, ele logo dizia que o direito está fundado numa conexão de sentido.

2) Qual é a conexão de sentido do Brasil? Para certas pessoas que seguem a linha de Claude Levi-Strauss, elas dirão que a História não está conectada ao homem, enquanto a medida de todas as coisas,nem a algum objeto particular. Levi-Strauss dizia que a história é um método que pode levar a qualquer caminho, uma vez que é uma forma de catalogar experiências humanas ou anti-humanas. Ou seja, o sentido da vida política nesta terra desde 1822 é a própria realidade criada a partir da secessão, que deságua na morte, como se ela existisse em si mesma. E isso não faz sentido.

3) Quando passei para a vida online, alguns contatos da TFP logo me introduziram o estudo de Ourique. Foi aí que encontrei o verdadeiro sentido das coisas. Com o Loryel, eu fui aprendendo mais coisas sobre a História de Portugal, a outra ponta que nos foi negada.

3.1) Tudo o que tenho estado a escrever foi uma resposta àquilo que estava no texto de José Afonso da Silva.

3.2) Para eu tomar o Brasil como um lar, eu preciso me remeter à Ourique. É de Ourique que vem a missão de servir a Cristo em terras distantes. É por conta dessa missão que devo me santificar através do trabalho de tal maneira que isso ajude a edificar um bem comum, o que levará a muitos dos que me ouvem a serem cidadãos virtuosos e a viverem a vida de em conformidade com o Todo que vem de Deus, fazendo com que o Brasil acabe sendo uma escola que nos prepare para pátria definitiva, que se dá no Céu, pois a missão que se deu em Ourique nos prepara para o Céu.

3.2) Todo o direito que rege esta terra - o Reino de Portugal, Brasil e Algarves - se pauta nessa missão, que constituiu todas as coisas nesta nação, apesar de todas as agressões promovidas pela maçonaria, que criou toda uma leva de agentes anticatólicos e antimonárquicos que começaram a agir livremente depois da secessão havida em 1822, que foi uma verdadeira agressão.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2018.

Ourique: mito verdadeiro de mito verdadeiro, tal como Jesus é Deus verdadeiro de Deus verdadeiro

1) Eric Voegelin falava que o cristianismo é mito verdadeiro. A presença de Cristo é tão impressionante que seu nascimento pode ser tomado como um verdadeiro milagre, a ponto de dispensar a busca, da parte de quem vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, por um Jesus histórico.

2) O mito de Ourique é mito verdadeiro de mito verdadeiro. Ainda que me digam que estou construindo um castelo em torno de algo que carece de credibilidade histórica, uma vez que a historiografia se reduziu a tão-somente materialismo documental, o fato é que esse mito é tão impressionante que me fez compreender a razão pela qual eu nasci no Brasil e qual é a relação que tenho com esta terra, pois o que aprendi na escola era destituído de sentido, já que a historiografia brasileira é toda fundada na fraude.

3) Tal como o milagre que foi o nascimento de Jesus, o milagre da aparição do Crucificado de Ourique a D. Afonso Henriques dispensa qualquer prova documental, pois nos deu um motivo para tomar o país como um lar em Cristo, apesar de todos os desmandos totalitários que reinam nesta Terra de Santa Cruz. E é em torno disso que se edificará uma resistência contra todo o mal e contra todo o conservantismo de matriz revolucionária que está a corroer as razões de ser desta terra enquanto terra cristã, que vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2018.