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sábado, 31 de março de 2018

Notas sobre este tríduo pascal de 2018

1) Assim como o Padre Evandro sempre me incentivou a continuar escrevendo sempre, seu Orlando, o padrinho de Crisma de meu amigo Helleno, me pediu para eu não desistir, para eu continuar escrevendo sempre. Isso aconteceu na missa de Sexta-Feira da Paixão.

2.1) Nesta vigília pascal, que se deu no Sábado de Aleluia, o Padre Jan deu uma escorregada na homilia: em um momento ele falou "nacionidade", em vez de "nacionalidade".

2.2) De tanto falar em nacionidade como sendo tomar o país como um lar em Cristo e nacionalidade como tomar o país como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, talvez ele tenha falado isso por sugestão - sinal de que está lendo o que escrevo. Desse erro que provoquei nele por sugestão, e que não foi proposital, eu vi o sinal de Deus para continuar a escrever o que escrevo.

3) Enfim, fiquei muito feliz, pois Deus está gostando disso que faço, pois faço isso para o bem do país.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de março de 2018.

Sobre o fato de não fazer perguntas - como consigo perceber a sinceridade das pessoas a partir das respostas às perguntas implícitas, que não foram por mim feitas expressamente, mas que a situação por si mesma impõe, objetivamente falando?

1) Desde o ano 2000, quando uma ex-colega de pré-vestibular me tratou muito mal só pelo simples fato de fazer perguntas, eu aprendi que perguntar ofende. Desde então, não é do meu feitio fazer perguntas. Aprendi a me contentar com o que me contam.

2) Aprendi a ver sinceridade naquelas perguntas implícitas que não são expressamente perguntadas. Se a pessoa visse em mim a figura do Cristo, ela diria a razão pela qual considera certas coisas que digo como improcedentes, sem que eu precise perguntar o porquê. Como muitos não fundamentam a acusação de que sou improcedente no que digo, então eu percebo que a pessoa está conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, coisa que é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus, já que a pessoa não está vendo Cristo em mim.

3) Com base na postura dessa pessoa, eu tiro minhas conclusões a partir do que foi dito. Como percebi que isso é bom, então não farei pergunta nenhuma - vou guardar tudo o que me é dito no coração e escreverei reflexões a respeito - e isto aprendi a partir do exemplo de Nossa Senhora, a Mãe de Deus. A única exceção que eu abro é a quem não nasceu no Brasil, pois sei que não serei hostilizado por simplesmente fazer perguntas, de modo a compreender a situação. Se perguntar é motivo de ofensa, então a pessoa está conservando o que é conveniente e dissociado da verdade - e a cultura de fingimento é que cabe no conservantismo, naquilo que está à esquerda do Pai, ainda que se diga de direita, nominalmente falando.

4) Não conheço forma melhor de saber se a pessoa está presente ou não diante do ouvinte onisciente do que o fato de ela ser capaz de responder a perguntas que não foram por mim expressas, mas que a própria situação fundada em Deus objetivamente exige que sejam respondidas, por amor à verdade, à conformidade com o Todo que vem de Deus. Se a pessoa visse Deus em mim, responderia a isso sem precisar que eu faça essa pergunta.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de março de 2018.

A classificação dos tipos de Messias que existiram ao longo da História não pode ser feita de maneira taxativa, fechada

1) O professor Loryel Rocha, ao longo de suas postagens, falou dos tipos de Messias, mas essa tipologia messiânica não pode ser feita a partir de uma leitura em numerus clausus, taxativa, a ponto de se reduzir a um sistema fechado, gnóstico, fazendo com que o Messias se liberte do corpo social que jurou servir e proteger, da forma como se deu em Ourique. Essa leitura fechada fará o estudo da simbólica uma forma de pseudociência, ao se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

2) A razão pela qual digo isso é que tempos atrás eu vi uma postagem que afirmava que o professor Olavo é daqueles casos que só aparece uma vez na história da civilização e que não se repete nunca mais - e nesse ponto o professor Olavo imita a História do Messias verdadeiro, pois os eventos narrados na Bíblia nunca mais se repetiram, na forma como se deram. O professor Olavo, na forma de pessoa, equivale uma palavra que só aparece uma vez na história de uma língua e que não é mais repetida em obra alguma (o termo técnico me fugiu à memória). Por conta dessas coisas, colocar o Olavo como uma espécie de Messias cultural e atualizar a tipologia messiânica não é só apenas justo, mas necessário, de modo a compreender a realidade das coisas.

3) Se alguém acha descabido tal tipo de explicação, é porque esta pessoa que está me criticando está conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de estar à esquerda do Pai.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de março de 2018.

Por que digo que o professor Olavo é uma espécie de messias cultural?

1) Se por um lado o professor Olavo faz o papel de São João Baptista, no cenário do messianismo político, no messianismo cultural ele é Messias por direito próprio, dado que ele é um sobrevivente daquela antiga cultura que havia nos anos 50 e 60 e que foi destruída pelo gramscismo. Ele ficou encoberto - com o tempo, e com o avanço tecnológico, ele passou a se tornar uma espécie de desejável, na luta contra o comunismo.

2.1) Como a política é uma expressão da cultura, então o messianismo político de Bolsonaro tem um corpo trabalhado, coisa que é fundada no messianismo cultural do Olavo, pois houve o milagre da água que se transformou em vinho; afinal, o Olavo semeou consciência nessa direção.

2.2) Este messianismo é diferente de todos os demais messianismos políticos de Collor até Aécio, que deram todos n'água. Os políticos surfaram nessa onda que não foi criada por eles e depois a descartaram porque quiseram conservar o que é conveniente e dissociado da verdade: no caso específico do Aécio, o projeto revolucionário Fabiano.

3.1) Esse messianismo de corpo trabalhado é diferente de todos os outros porque há uma chance real de tomada do poder.

3.2) O único problema é que o Brasil está fechado àquilo que decorre de Ourique, fazendo com que a República, fundada naquilo que é conveniente e dissociada da verdade, tenha mais uma sobrevida.

3.3) Por isso esse messianismo que chama outros messianismos tende a ter um fim em si mesmo, a ponto de edificar liberdade com fins vazios, a ponto de acabar dando n'água por conta do desconhecimento da outra ponta de nossa História, que nos foi sonegada.

4) O professor Loryel pode achar isso descabido, mas é a melhor análise que pude perceber do fenômeno, pois é uma leitura que pude fazer da realidade, tomando por base o que ele falou. O próprio Olavo falou que o significado do nome dele é "o sobrevivente". Então, tomei este dado como parte integrante da análise.

5.1) No Egito Antigo, houve um Faraó que viveu até os 90 anos, numa época onde a expectativa de vida mal passava dos 30.

5.2) Se essa pessoa que viveu até os 90, o faraó, foi testemunha da passagem de várias gerações ao longo da vida, então essa pessoa acaba se tornando divina, pois isso se fundou na sua sobrevivência, já que sua longa permanência na Terra foi abençoada. O problema é que o faraó se fechou nessa bênção, a ponto de ter poder de vida e de morte sobre quem está sujeito à sua autoridade, que na verdade decorre de Deus e não dele.

5.3) Como não havia rede social, esse sobrevivente permaneceu encoberto, até o momento em que ele passou a se tornar descoberto, com o advento dessa mesma rede - e o que ele falava contra o comunismo tornou-o "o desejável". Então, dizer que o Olavo é uma espécie de Messias cultural não é descabido, nem improcedente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de março de 2018.

Postagens relacionadas:

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2018/03/a-classificacao-dos-tipos-de-messias.html

sexta-feira, 30 de março de 2018

O messianismo político de Bolsonaro é precedido pelo messianismo cultural de Olavo de Carvalho - notas sobre a capitalização messiânica (do messianismo que chama outros messianismos)

1) É patente que o professor Olavo de Carvalho age como um São João Baptista, já que prepara o caminho para o Messias que tem Messias no nome passar.

2) Considerando que política é uma expressão da cultura, então esse messianismo político é precedido de um messianismo cultural - e como o professor Olavo é sobrevivente daquela antiga cultura que havia nos anos 50 e 60 que foi destruída, então acaba fazendo o papel de profeta perfeitamente.

3) Este caso de messianismo político é diferente de todos os outros, pois há algo de trabalhado por trás do movimento messiânico, que costuma ser espontâneo, embora os políticos costumem surfar nessa onda por puro oportunismo. Aécio mesmo navegou nessa onda, mas dessa água não bebeu porque preferiu conservar o que era conveniente e dissociado da verdade: a mentalidade revolucionária fabiana.

4) No caso de Bolsonaro, esse quê de trabalhado por trás do movimento messiânico está associado a outro milagre: a conversão da água em vinho. Este messianismo tenderá a ser bem sucedido, em termos de tomada do poder, porque ele foi muito bem trabalhado, já que está lastreado em outro messianismo: o cultural, capitaneado pelo professor Olavo de Carvalho. Trata-se de uma espécie de capitalização messiânica: um messianismo que chama outro messianismo. Isso acabará levando a uma segunda independência que anulará o ato de apatria que foi praticado contra Cristo, contra a missão que falta cumprir e que nos foi levada desde Ourique e contra Portugal, que nos deu o nosso sentido de pátria. A não-sujeição se volta contra homens cheios no amor de si até o desprezo de Deus - o que inclui revolucionários de toda sorte: liberais, maçons, comunistas etc. Eles não passam de loucos de todo gênero nos termos do artigo 22 do Código Civil Antigo: absolutamente incapazes de governar a nação, por conta de serem absolutamente incapazes de governarem a própria vida.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de março de 2018 (data da postagem original).

Rio de Janeiro, 18 de julho de 2023 (data da postagem atualizada)
 

Se quem vive a vida em conformidade com o todo que vem de Deus vale mais que muitos pardais, então com algumas centenas de doadores me dando cem reais por mês de maneira recorrente valerei mais do que um ministro do STF. E com um pouco sorte, valerei mais do que a corte inteira, em termos de salário

1) Se continuar fazendo esse trabalho que faço aos meus leitores ano após ano, chegará um dia em que terei 200 a 300 doadores que me doarão 100 reais por mês ou mais de maneira recorrente - por enquanto tenho dois doadores fiéis, que colaboram comigo todos os meses, mas a tendência é só crescer.

2) Graças à capitalização moral decorrente da economia livre em Cristo, ganharei tanto quanto um ministro do STF, não terei a carga de trabalho deles e ainda serei bem visto por todos os que buscam conhecimento de maneira sincera. Enfim, valerei bem mais do que esses trastes do STF, pois não darei desgosto a quem me sustenta.

3) Bem que Cristo disse: quem vive a conformidade com o Todo que vem de Deus vale mais do que muitos pardais. Por isso, esse meu humilde trabalho vale muito mais do que o desserviço que eles prestam à nação inteira. Isso sem contar que não estou obrigando todos os mais de 200 milhões de habitantes desta terra a me custearem, por meio dos impostos, já que cultura não é aquilo que decorre da Lei Rouanet. Só quem conhece meu trabalho é que me sustenta e o pouco já me é muito - bastam algumas centenas de doadores e estarei muito bem de vida, fazendo o que mais gosto: escrever para vocês, que me ouvem.

4) Afinal, meus leitores são minha segunda família. Assim como honrei meu pai e minha mãe, eu honrarei meus leitores ao produzir análises honestas e que levam às pessoas a viverem a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus. Terei muitos ganhos em meio a esta circunstância de incerteza e angústia pela qual o país passa, o que me permitirá viver de maneira confortável, já que estou trabalhando de maneira digna, sem enganar meus leitores. E isso é uma troca mais do que justa!

5) Convenhamos: com um exército de 300 doadores fiéis, vai chegar num ponto onde este trabalho de semear consciência (esse arado intelectual) vai ser facilmente convertido em espada, pois o mal do conservantismo vai ser extirpado pela raiz. Meus doadores serão como os 300 combatentes de Gedeão - e com esses 300 combatentes ou mais terei um exército tão poderoso que é capaz de vencer o exército combinado de cinco reis mouros ou mesmo o mal que o STF anda causando, com seu exército de Brancaleone composto de 11 ministros e seus milhares de burocratas carreiristas, que não fazem o que deve ser feito.

6) Com esses meus doadores, vencerei qualquer guerra, com a ajuda do Crucificado de Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de março de 2018.

quinta-feira, 29 de março de 2018

Se as universidades são templos do saber, então Deus precisa fazer santa habitação nas universidades públicas - e para isso os levitas, os verdadeiros professores universitários, precisam ocupar o espaço, uma vez purificado o ambiente de todo e qualquer esquerdismo

1) Quando uma pessoa maligna ocupava um templo em Israel, no tempo do Antigo Testamento, esse lugar era purificado, de modo que Deus pudesse fazer nele santa habitação. E uma vez purificado o templo, os levitas, da onde vêm os sacerdotes, ocupavam o espaço, o seu devido lugar.

2) Se Lulas é o Messias da esquerda, o produto por excelência de tudo aquilo que se fundou em 1822, então todo lugar onde esse demônio fez habitação deve ser purificado, uma vez desalojados todos os lacaios que dele decorrem.

3) Um exemplo disso são as universidades. Os diplomas de doutorado honoris causa que foram concedidos a ele devem e precisam ser cassados, uma vez desesquerdizadas as universidades.

4.1) Se a universidade é templo dedicado ao saber, de modo que as coisas ali pesquisadas façam o povo tomar o país como um lar em Cristo e a viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, então Deus precisa fazer santa habitação nas universidades públicas - e neste ponto, as universidades federais e estaduais serão verdadeiras Pontifícias Universidades Católicas para os que não têm condição de pagar por uma educação universitária de qualidade, pois formar a elite que vai nos ajudar a governar é tarefa nobre e vale o sacrifício da população de modo a custear essas universidades. Afinal, não é porque o indivíduo é pobre que ele deve ser excluído da elite intelectual do país - se ele ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento e pode contribuir de modo que com seu a trabalho santifique uma nação inteira, seja na iniciativa pública ou privada, então ele deve ser chamado a colaborar nessa empreitada salvífica.

4.2) Assim, os verdadeiros professores universitários, os verdadeiros sacerdotes, podem pregar a palavra de Deus de uma maneira que complete aquilo que está nas homilias e nas cartas-encíclicas, dentro de suas respectivas áreas de estudo. A tarefa de formar a elite que governará o país termina sendo distribuída e estendida a quem não tem condição de pagar pelos serviços de uma universidade privada. Isso acaba ampliando o escopo do ensino católico, se o Estado estiver em aliança com a Santa Madre Igreja.
4.3) Afinal, é preciso servir a Cristo em terras distantes - e ser professor universitário de uma universidade pública onde o Estado está em aliança com Deus é circunstância favorável para se ensinar de maneira livre, pregando sempre a verdade e não aquilo que é conveniente e dissociado da verdade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de março de 2018.