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domingo, 5 de março de 2017

Notas com relação ao uso da rede social: ela é uma ferramenta de trabalho ou uma diversão?

1) O uso da rede social pode ser classificado, quanto ao uso, em essencial ou supérfluo. Se a rede social é usada como uma forma de ir servir a Cristo em terras distantes, então ela é essencial; se ela é usada como supérfluo, ela pode ser dispensada por 40 dias ou por 365, visto que pode acabar virando ocasião de pecado.

2) Se a rede social me fosse uma ocasião de pecado, certamente eu cortaria isso do meu ser por 40 dias, de modo a me preparar melhor para a Páscoa.

3) Se a minha timeline fosse composta só de gente do mundo, tal como ocorre com a maioria, dispensá-la por 40 dias não seria problema, dado que não me faria falta.

4) O valor da rede não está no meio, que é neutro, mas na qualidade dos pares com os quais você tem ligações - e isso faz uma diferença monstruosa. A maioria dos meus contatos busca o conhecimento e a sabedoria - e na minha circunstância geográfica, eu tenho dificuldade de encontrar gente assim. Por isso que não faço jejum de facebook, dado que isso é essencial ao meu desenvolvimento pessoal e profissional.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de março de 2017.

sábado, 4 de março de 2017

Se a felicidade fosse um fim em si mesmo, então ela nega a Cristo

1) Cristo disse: "pegue a sua cruz e siga-me".

2) A vida neste mundo é uma forja - e nela se forma o caráter. Precisamos ser maleáveis, de modo a apreendermos as mais diferentes nuances da vida fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, ao mesmo tempo em que precisamos ser duros com o aço, de modo a que não toleremos o erro nem o pecado que se dá por conta de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

3) A vida deste mundo se passa pela cruz. Nos momentos de dor e de aflição, nós conservamos a dor de Cristo, pois é nele que encontramos a liberdade e a verdade. E nos momentos em que estamos aflitos, o Espírito Santo vem em nosso auxílio. Os nossos tempos são de contingência; não temos a quem recorrer e o único abrigo que ainda resta são as igrejas domésticas, as famílias - esta nobre instituição que o governo quer acabar.

4) Isso só confirma o argumento de que o importante é ser feliz, da forma como o mundo prega, não passa de hedonismo, e hedonismo é levar nossos atributos para o nada - e o nada é a não realização da pessoa em toda a sua plenitude. Trata-se de uma cultura de morte, em que a certeza da ressurreição não existe, dado que a esperança em Deus foi perdida.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de março de 2017.

Será que o importante é ser feliz, como se a felicidade fosse um fim em si mesmo?

1) Há quem diga que não precisamos de ninguém. Isso não é verdade - nós nascemos dependentes dos pais. E quando nos tornamos aptos para a vida civil, nós passamos a servir de modo a que nossos semelhantes confiem em nós.

2) Se a sociabilidade é uma característica do ser humano, então o homem só se tornará um ser pleno quando está em sociedade. E na sociedade ele precisa encontrar os amigos adequados, de modo a que possa se desenvolver - e esses amigos precisam amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, de modo a que juntos tomemos o país como se fosse um lar em Cristo. E o que é a sociabilidade senão interdependência? E o que é interdependência senão mútua assistência e mútua santificação?

3.1) Se o propósito da minha vida é ser feliz, então a felicidade torna-se um fim em si mesmo e faz com que o uso das minhas faculdades seja voltado para o nada. Se Cristo é a razão de ser da minha vida, porque Ele é a verdade e veio me libertar do pecado, então só terei felicidade servindo a Ele nestas terras distantes, pois a verdadeira felicidade está nisso, já que o Reino de Deus não é deste mundo.

3.2) Só no individualismo mais exacerbado é que vemos o indivíduo atomizado, onde este tem o direito a ter a verdade que quiser, a ponto de edificar o que é conveniente e dissociado da verdade, fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. Isso leva a conflito de interesse qualificados pela pretensão resistida, a tal ponto que o Estado terminará legislando sobre o que é felicidade - e a legislação acaba criando uma regulação asfixiante e angustiante, onde todos viverão na mais profunda depressão, com as vidas voltadas para o vazio, o que fomenta suicídio em massa.

3.3) Não é à toa que o conceito de felicidade interna bruta existe em países totalitários como a Coréia do Norte, que se gaba em dizer que é a nação mais feliz do mundo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de março de 2017 (data da postagem original).

O grupo gay da Bahia quer fazer da Bahia uma nação homossexual

1) Verdery, em seu artigo Para onde vão as nações e o nacionalismo?, falava em nação homossexual.

2.1) O grupo gay da Bahia está louco para mudar esta expressão.

2.2) Se o estado da Bahia fosse tomado como se fosse religião, a Bahia estaria separada do Brasil. E bahiano seria a nacionalidade.

2.3) Uma das mudanças na linguagem seria a expressão feito nas coxas. Se a Bahia fosse uma nação homossexual, tudo conteria esta expressão: made by ânus. E o produto do ânus é merda. 

Moral da história

3.1) As pessoas precisam compreender que não se governa um povo conforme preferências sexuais, sejam elas hetero, homo, bi, bestialidade, etc.

3.2) A sexualidade é uma característica que deve se manter preferivelmente em foro privado, para que não se transforme a sociedade numa grande suruba, em que pessoas deixam em segundo plano sua vida espiritual, profissional, familiar e almejarem apenas os desejos libidinosos sem fim.

3.3) Um dos fundamentos para se tomar o país como se fosse uma religião é justamente para se promover o amor livre. E isso é revolucionário, pois divide uma casa, ainda que ampliada ou ampliadíssima.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de março de 2017.

Somos todos animais confinados em baias (baianos)

1) O Brasil não é mais dividido em 26 estados e mais o distrito federal. A "fede-ração" é dividida em 27 baias.

2) Se há um suposto povo brasileiro na cabeça dos comunistas, então esse povo é o gado que mora nas baias (o curral eleitoral). E como disse, os animais que habitam as baias são baianos (já disse que o baiano - o que nasce na Bahia - é, na verdade, bahiense, enquanto bahiano é quem faz da Bahia uma religião, o que fomenta separatismo)

3) Nas baias, o povo é visto como um órgão que só confirma as decisões do governo ou a manutenção do governante que vive fazendo assistencialismo, ao dar lavagens para os porcos enquanto assalta os cofres públicos. O povo não é visto como parte da família, como temos na monarquia - na república, o povo é visto como gado, já que os estados não passam de baias, de lugares onde os animais permanecem confinados até o abate - e o abate é o comunismo.

4) Nas baias não há autonomia, pois o povo é visto como gado. Eles pensam que a humanidade é passiva, tal como são os bois. Por isso, a República é totalitária - e já tivemos vários presidentes que foram verdadeiros carniceiros. E um desses abatedouros de gado se dá no SUS - no Sistema Único de Saúde. Para essa gente, a vida não tem valor - a tal ponto que querem matar aquele que ainda não nasceu, de modo a causar vazio demográfico, já que uma floresta é mais importante que o ser humano nativo ou habitante desta terra.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de fevereiro de 2017.

Balanço de um ano de conversas no twoo

1) Tenho tido conversas muito melhores com gente que tem pouca instrução do que com gente que tem curso superior e que adora bancar o intelectual de facebook.

2) Se meu trabalho deve ir ao povo, então fiz muito bem ir ao Twoo e abrir minha página de escritor no facebook.

3) Estou sempre conversando no twoo. Mais do que buscar uma namorada, estou buscando boas conversas.

4) Para se chegar ao namoro, o primeiro grau do relacionamento é a amizade. É na amizade que começa a conversão - se isso é servir a Cristo em terras distantes, então estou fazendo esse trabalho muito bem.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de março de 2017.

Notas sobre um paralelo que pode ser traçado entre a pichação e a tatuagem

1) Os esquerdistas pensam que pichação é intervenção urbana, da mesma forma que tatuagem é intervenção humana sobre o corpo, visto como se ele fosse uma propriedade.

2.1) O corpo é templo provisório da alma. Um dia esse corpo vai morrer e a alma vai voltar para Deus, dado que o corpo é morada do ser que vive em conformidade com o Todo que vem de Deus - por isso, qualquer intervenção humana na morada do ser implicará dano permanente à alma e integridade moral do ser que habita aquele corpo.

2.2.1) Por isso, as tatuagens são riscos morais e uma ocasião de pecado, visto que causar dano a esse templo da alma é pecado contra a bondade de Deus.

2.2.2) Como já foi dito antes pelo colega Roberto Santos, os que se tatuaram antes de conhecer a verdade estavam presos a uma ignorância invencível fundada na liberdade voltada para o nada - por isso, esses pecados são perdoáveis.

2.2.3) O mesmo não pode ser feito com relação a quem faz isso de maneira deliberada e intencional, pois aí Deus não perdoa. Por trás da cultura da tatuagem, há a cultura do sado-masoquismo, pois a pessoa está tão acostumada a sentir dor que acaba gostando - e isso não é de Deus. E o sado-masoquismo tem profunda relação com o satanismo.

3.1) No caso dos edifícios, eles são moradas de várias pessoas, seja para se viver a vida interior, seja para se exercer uma vocação de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar.

3.2) Enquanto um corpo é um invólucro provisório, o edifício é um invólucro permanente que suporta gerações de seres humanos ao longo do tempo. É justamente porque uma casa pode se perpetuar no tempo que temos sucessão entre pessoas, tanto na via da compra e venda quanto pela via da herança.

3.3.1) Se a tatuagem é uma agressão singular, a pichação é uma agressão não só a esse invólucro da vida gregária, mas também à tradição que pode decorrer da passagem de várias gerações ao longo da vida, pois acabará atentando contra a memória das pessoas que moraram ou trabalharam naquela edificação e que escreveram uma história de vida ali.

3.3.2) Por isso que pichação é atentado contra a democracia dos mortos.

3.3.3) E quem picha um monumento antigo não respeita a figura de quem o edificou, dado que este indivíduo está morto, e nem das pessoas que tomaram o país como um lar tendo por referência os monumentos que nos fazem lembrar do passado.

3.3.4) E quem não honra os mortos é incapaz de honrar os vivos, tal como vemos nas tatuagens.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de março de 2017 (data da postagem original).

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