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sábado, 7 de janeiro de 2017

Da importância da discrição como elemento essencial para se converter alguém à vida fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus

1) Como consegui convencer alguns colegas a serem monarquistas? Estudando e mostrando o caminho.

2) Como farei algumas pessoas a buscarem o caminho, a verdade e a vida fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus? Estudando e mostrando o caminho.

3) Não é com quebra-pau, acusando alguém que não conheço e que não é católico de "herege" na rede social, que faço as pessoas entenderem o que precisa ser entendido de modo a que as pessoas vivam a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus.

4.1) Eu preciso dar o exemplo - preciso ser virtuoso. Quanto mais estudar a fé católica, mais tenho condições de mostrar o caminho correto. Naquilo que está errado, é preciso que se mostre o erro - naquilo que é sensato, é conveniente conservar o que é conveniente e sensato.

4.2) Já houve alguém que disse que de Marx podemos aprender algumas coisas interessantes, de modo a usá-las contra o próprio marxismo. Quando estudo o erro, sobretudo daqueles que são anticatólicos, eu posso aprender algumas coisas interessantes que estão no erro de modo a combatê-lo e produzir um acerto. É se fazendo engenharia reversa daquilo que se funda no erro que se produz um acerto. Digo isso porque o que penso sobre nacionidade partiu de um autor marxista - e nem por isso virei marxista.

5) Essa postura burra que há na rede social faz com que a esquerda acabe deitando e rolando por aqui. Por isso que fico no meu cantinho, conversando inbox discretamente com os meus pares. Estou sempre evitando discussões inúteis e sempre procurando aprender com os sensatos que conheço.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de janeiro de 2016.

Como desenvolver uma cultura num país que não tem cultura própria, no sentido virtuoso do termo?

1) Quando vários países são tomados como parte do mesmo lar em Cristo por parte de uma mesma família, é parte natural do processo o sincretismo cultural, já que as diferentes formas de se ver o mundo, por conta das diferentes circunstâncias de vida, acabam se encontrando no lar do ancestral em comum de modo a que o erro seja trocado pelo que é bom e correto, fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Assim, por conta do constante diálogo cultural que cada ramo da família promove dentro da casa ancestral, uma nova tradição acaba nascendo, seja por força da imitação e assimilação dos modelos virtuosos, seja por conta da combinação de diferentes modelos virtuosos de modo a produzir um modelo virtuoso melhor ainda.

3) Tal como meu amigo Rodrigo Arantes diz, toda importação, fundada no fato de se tomar os diferentes lugares de fora como parte do mesmo lar em Cristo, leva a uma exportação a longo prazo, pois tenderemos a reproduzir os modelos mais virtuosos dentro de casa. 

4.1) Como o Rio de Janeiro não tem cultura, mas hedonismo mal disfarçado de cultura de massa - coisa que leva à liberdade voltada para o nada, para o fogo eterno -, é natural para mim que eu deva buscar os fundamentos para se compreender o Brasil tomado como se fosse um lar em Cristo lá fora.

4.2.1) O Brasil nasceu como desdobramento daquilo que foi edificado em Ourique - e para tomarmos o nosso país como se fosse um lar em Cristo, devemos ir servir a Ele em terras distantes. 

4.2.2) Tomando os vários lugares do mundo como parte do mesmo lar em Cristo, aprendemos estilos de vida diferentes e vamos fazendo o diálogo entre as mais variadas vertentes de modo a ficarmos com o que é conveniente e sensato, fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus. 

4.2.3) Ao voltarmos para a nossa casa, o Rio de Janeiro, nós ensinamos aos nossos pares aquilo que aprendemos lá fora. Se eles quiserem passar pela mesma experiência, teremos um banco caseiro para financiar as viagens dos nossos pares - e isso é um tipo de investimento, fundado no amor ao próximo.

4.3) Pouco a pouco, preparando os nossos pares nas mesmas experiências por que passamos, nasce uma comunidade amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. E o Brasil passa a ter uma cultura própria virtuosa, fundada no fato de se tomar vários países como parte do mesmo lar em Cristo. Os vícios enraizados de nossa cultura, fundados no determinismo geográfico, serão trocados pelas infinitas possibilidades que podem decorrer do conhecimento de vários modelos virtuosos de cultura que podemos conhecer ao tomar os mais diferentes lugares como um lar em Cristo. E esse trabalho tende a ser facilitado se pessoas de uma mesma família estiverem unidas na missão de servir a Cristo em terras distantes. Esse tipo de evangelização pode ser feito em família e leva a se edificar uma civilização por meio do comunitarismo e do distributivismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de janeiro de 2017.

Por que é importante ter imóvel próprio em cada lugar que vai ser tomado como se fosse um lar?

1.1) Para longas viagens - como uma ida do Brasil aos Estados Unidos, por exemplo -, é conveniente que você faça a viagem à noite, pois no dia seguinte você estará no seu destino. No entanto, se a viagem se der em escalas, é conveniente que você tenha uma hospedagem organizada, feita de modo a que esta possa te acolher na cidade por alguns dias, enquanto você se prepara para ir até o seu destino.

1.2) Eis aí a importância dos caravançarais culturais, pois o lugar de passagem te prepara espiritualmente para o teu destino, o que não deixa de ser uma espécie de escola de vida, pois o país onde estão localizados esses caravançarais deve ser tomado como se um lar de maneira mediata de modo a que você tome os EUA como se fosse seu lar de maneira definitiva, uma vez que o México será teu porto seguro até o momento em que você esteja pronto para prosseguir viagem e ir aos EUA - e uma das formas dessa preparação se dá quando você restaura suas forças, após uma longa e desgastante viagem. É por essa razão que lugares que servem de meio de caminho entre um destino e outro devem tomados como se fossem um lar de maneira permanente, se as viagens forem recorrentes - e é por conta disso que você ter imóveis nesses lugares. Se o Tiririca fala que "viajar é bom e cagar em casa é melhor ainda", então melhor que você tenha imóveis próprios nesses países.

1.3) Em tempos em que tudo é pragmático, impessoal e descartável, normalmente quem costuma fazer esse trabalho de acolhimento temporário são os hotéis. Em teoria, eles são uma boa opção, mas na prática eles são muito caros - a comida que é servida não é boa, pois não foi feita com o amor e não têm o toque de que foi feita em casa, além de o atendimento não ser de boa qualidade, por conta de o atendimento ser impessoal e formal, o que inviabiliza o senso de tomar o país como um lar.

1.4) É por conta desse tipo de negócio que o turismo tende a ser fundado no amor ao dinheiro - e as belezas do país são exploradas de modo a gerar impostos para o governo, que fará o país ser tomado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele - o que torna a economia do turismo uma economia insustentável, pois o que é falso em nossa cultura, como o carnaval, será mantido conveniente e dissociado da verdade, de modo a se conseguir mais dólares obtidos dos gastos dos turistas.

2.1) Se você quer mesmo conhecer um país, tente ao menos tomá-lo como parte de seu lar. Eis um roteiro do que costumo fazer:

A) Tente fazer amizade com todos aqueles que se encontram na sua cidade de modo a reunir informações sobre o que há de bom e de ruim nos países desses estrangeiros.

B) Aprenda as línguas desses estrangeiros e se comunique com eles nessas línguas.

C.1) Preste serviços a eles de modo a que você seja remunerado nas moedas locais desses estrangeiros. Enquanto você não tem conta bancária nos países desses estrangeiros, dê preferência à moeda física.

C.2) Este é o típico caso em que uma dação em pagamento é preferível ao pagamento em moeda local, pois o turismo enquanto economia impessoal, em termos de país tomado como se fosse religião, só admite pagamentos por serviços na moeda local, por se tratar de obrigação civil e sujeita à regulação da justiça, regulação essa fundada num potencial conflito de interesses qualificado pela pretensão resistida.

D) Uma vez que for construída toda uma cesta de moedas, estude a legislação de cada país e viaje para esses países e abra uma conta bancária em cada um desses lugares. Quanto mais dinheiro você for acumulando, maiores as chances de comprar um imóvel em cada lugar de interesse. Se você tiver uma família grande, ensine-os a serem amigos uns dos outros e incentive-os a se casarem com mulheres virtuosas e homens virtuosos, pois é mais provável encontrar esse tipo de gente lá fora do que aqui no Brasil.

E.1) Incentive que os filhos de seus filhos nasçam no Brasil, de modo a que possam acumular o maior números de nacionalidades possível a cada geração - assim, eles poderão explorar a brecha jurídica de certos países que exigem que a compra de imóveis só pode ser feita por quem é cidadão desses países.

E.2) Um polipátrida consciente, que toma vários países como parte de um mesmo lar, é sempre um diplomata perfeito - e isso é algo que não existe atualmente, pois a maioria dos que são polipátridas, juridicamente falando, não passam de apátridas, tecnicamente falando - além de não tomarem o Brasil como um lar, eles nada sabem da cultura ancestral da qual são herdeiros. E é por conta de não saberem nada que não passam de pessoas marginais, pois eles têm um imenso poder nas mãos, enquanto possibilidade, mas não têm nenhum senso de responsabilidade, por conta de possuírem má consciência.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de janeiro de 2017

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Da importância da pastoral do acolhimento de modo a tomar o país como se fosse um lar em Cristo

1) Uma coisa que vejo em filme americano e que não vejo aqui é o seguinte: quando você é novo na vizinhança, a comunidade próxima ao lugar onde você vai morar monta um comitê de boas vindas e te recebe. Em termos comunitaristas, isso é uma verdadeira pastoral do acolhimento, feita de modo a se tomar o novo país como se fosse um lar em Cristo. E isso é importante, nacionisticamente falando.

2.1) Não vejo essas coisas na minha paróquia - quando comecei a freqüentar a paróquia próxima do meu lugar de residência, as senhorinhas da tal pastoral nunca me abordaram dessa forma.

2.2) Se a pastoral do acolhimento é o comitê de boas vindas da paróquia e não faz o que deve ser feito, então por que razão ela existe? Para massagear o ego de quem é parte da pastoral?

2.3) Se a pastoral não funciona como tem que ser, então ela não é conforme o Todo que vem de Deus, já que a indiferença é o verdadeiro fundamento da liberdade para o nada, pois surgirão pessoas no seio da Igreja que não acreditarão na fraternidade universal, proporão uma nova heresia e a casa terminará dividida. O próprio Cristo disse que se alguma coisa não faz bem o seu trabalho, é melhor arrancar e jogar ao fogo eterno, pois a omissão favorece o mal.

2.4) A sorte é que eu fui à Igreja sabendo o que queria, após muitos anos aprendendo catolicismo na Internet. Recebi a primeira comunhão, tive o batismo confirmado e tento ser um bom exemplo de católico para quem acompanha o que faço, seja no facebook, seja no ambiente paroquial, quando não estou no computador, a trabalho.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 6 de janeiro de 2017

Como o nacionismo favorece o estudo das ciências da terra?

1) Se é próprio do sábio apropriar-se da experiência alheia como se fosse sua de modo a edificar nobre e sublime, então é perfeitamente possível tomar vários países como parte do mesmo lar tendo por base as coisas que meu padrinho me conta da Polônia, por exemplo.

2) Pelo menos, é a referência que eu tenho, enquanto não tenho a possibilidade de ir à Polônia pessoalmente. E quanto mais experiências acumular, melhor

3) Meu irmão mesmo viajou e morou em vários lugares do Brasil, antes de ir ao Chile. Ao voltar ao Rio, trouxe muitas coisas interessantes pra casa, além de histórias a contar.

4) Sempre que posso, tento converter a experiência dele em reflexão teórica. Pelo menos, é o que posso fazer dentro da minha circunstância.

5.1) Penso que é uma boa idéia escrever toda uma literatura de viagem de modo a saber se vale a pena ou não tomar um país como se fosse um lar em Cristo.

5.2) A literatura de viagem pode se dar não só em forma de um romance como também na forma de ensaios dissertativos e expositivos, tal como venho fazendo no campo da nacionidade.
5.3.1) Mais do que atiçar a imaginação, por força dos encantos do lugar, é preciso que se faça toda uma especulação ao se levar tudo o que se conhece e se sabe de sua terra de origem e introduzir na outra terra para qual você vai ou já foi de modo a tomá-la como se fosse uma extensão de seu lar, de modo a se tornar uma espécie de caravaçarai cultural. Até porque há coisas que não são viáveis aqui - seja por conta do clima, seja por causa do alto custo das coisas ou por causa da criminalidade - que poderiam ser tentadas na Polônia ou no Chile, por exemplo.

5.3.2) Se estivesse na Polônia, eu faria muitas experimentações que não poderia fazer aqui, por conta das nossas circunstâncias - e o que não puder ser feito na Polônia ou no Chile, por conta do alto custo ou do clima, eu tentarei experimentar aqui, quando a verdadeira ordem - a ordem monárquica - for restaurada. Caso não esteja mais vivo até lá, consignarei isso no diário - e meus sucessores farão o experimento no meu lugar.

5.4) O nacionismo leva a uma nova visão da terra e do uso do espaço geográfico, pois elimina o conceito de determinismo geográfico de Carl Ritter, o que pede muita experimentação - como cultivar e adaptar espécies nativas do Brasil em outros lugares bem como espécies nativas da Polônia ou do Chile de modo a serem aproveitadas aqui, por exemplo. Compararia várias amostras do solo da Polônia ou do Chile só para conhecer sua real produtividade, por exemplo. Se a coisa der certo, tentarei ter casa nos três lugares, de modo a que sirvam de portos seguros onde eu possa descansar, estudar, experimentar e seguir viagem.

5.5) Se isso der certo, a botânica e agronomia ganharão uma dimensão humana enorme, por força disso. E o melhor: vira conhecimento de família e passa a ser distribuído a toda comunidade, por força do distributivismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 6 de janeiro de 2017.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Notas sobre o seguro agrícola como uma forma de investimento

1) Se investimento tem natureza produtiva, então ser agente garantidor de uma safra futura e incerta é um tipo de investimento.

2) Se o promitente comprador e o promissário produtor fazem um pacto de safra futura, o banqueiro que se compromete a assegurar a safra, em caso de prejuízo por conta de maus fatores climáticos e de eventuais pragas, vê uma excelente oportunidade de negócio para os que deixam seu dinheiro no banco. Se não houver o sinistro, o promissário produtor pagará ao banco com uma parte dos lucros decorrentes do cumprimento do contrato, já que o futuro tornou-se uma certeza e a indenização tornou-se desnecessária.

3) Essa parte dos lucros é convertida em juros para quem deixa o dinheiro no banco, pois o cliente do banco é sócio da atividade bancária, se confiar na pessoa do banqueiro. 50% do prêmio vai pro banqueiro e 50% vai pro poupador - como são vários os poupadores, o prêmio do poupador é dividido em partes iguais.

4) Se no distributivismo a tendência é valorizar pequenos e médios negócios, então o banqueiro só pode assumir um certo número de clientes, geralmente os que melhor confiam na atividade dele, de modo a assegurar um rendimento maior para o dinheiro guardado no banco. Se o banqueiro ama mais o dinheiro que a Deus, a quantidade enorme de clientes pulverizaria os 50% do prêmio em frações irrisórias, que tendem a ser frações ideais de um investimento real, fundado numa relação pessoal - e isso caracteriza especulação, fora da conformidade com o Todo que vem de Deus e fora da realidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de janeiro de 2017.

Notas que explicam as razões pelas quais a Igreja Católica condena a especulação envolvendo alimentos

1) Na economia pessoal, prevalece o princípio da confiança. Se eu confio no trabalho de um agricultor, então eu posso prometer comprar a produção dele se houver colheita de boa qualidade. Como é provável que a colheita possa não ocorrer, isso faria jus a uma indenização por conta do prejuízo que possa ocorrer se o clima ou as pragas não cooperarem - eis aí a natureza do contrato de seguro, coisa que pode ser feita por quem cuida de um banco. Por isso, a natureza desse contrato é triangular, pois se trata de uma parceria - e é mais comum haver essa parceria se houver uma economia comunitária e familiar.

2) Na ordem fundada no amor ao dinheiro, o contrato que promete comprar a produção futura de alguém tende a ser licitado na bolsa de valores e quem der o maior valor ao leiloeiro assume a posição contratual de fornecedor daquilo que está sendo demandado. Trata-se de especulação, por conta de haver impessoalidade, o que aumenta ainda mais o risco, pois o promitente comprador é um desconhecido, que pode não cumprir a promessa.

3) Na ordem fundada no amor ao dinheiro, eu posso determinar a quantidade de sacas, o preço da saca, o gênero e a espécie de alimento que vou comprar, bem como a sua qualidade. Tudo o que estiver fora do especificado será descartado, tal como um bebê deficiente numa sociedade eugenista, que terminará seus dias abortado e usado para se fazer adoçantes com ele, tal como ocorre na Pepsi. É por essa razão que a Igreja Católica condena a especulação envolvendo alimentos, pois alimento, ainda que fora do padrão, pode ser aproveitado de modo a alimentar os mais pobres, quem mais precisa dele. Se a vida com deficiência é parte dos planos de Deus, então os alimentos colhidos fora do padrão exigido pelo contrato são parte do plano de Deus de modo a que o promitente comprador faça com eles a caridade de alimentar quem precisa ser alimentado. E isso fortalece ainda mais a tese do comunitarismo e do distributivismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de janeiro de 2017.