Pesquisar este blog

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Comentário sobre os nossos 40 anos no deserto

1) Durante minha catequese, aprendi que uma das maiores preocupações da Igreja hoje é lidar com o fato de que a sabedoria dos mais velhos está sendo substituída pelo Google.

2) Levando a coisa si, isso é terrível, pois agrava a impessoalidade, este problema que tanto aponto e com o qual costumo debater com o Róger Badalum​ sobre isso. Para o Brasil, se levarmos em conta essa geração que foi criada entre 1964 e 1985, isso é bom, pois não precisamos desse repositório de sabedoria apátrida e insincera - e esse tesouro recheado de moedas e valores falsos tem mais é que ser perdido.

3) Tal como se deu com Israel, é preciso que essa geração de apátridas passe para dar lugar a uma geração mais acostumada à presença da Família Imperial entre nós. Foi assim que Deus preparou o seu povo, na volta à Terra Prometida, após 40 anos do deserto.

4) Estamos saindo do Egito - e vamos passar nossos 40 anos no deserto.

O conservantismo não vai durar muito tempo

1) A única coisa que mantém a república, esse eterno muquifo, de pé é que existe uma geração de imbecis, em geral doutrinados em escolas públicas, que viveu ou foi criada durante o período de 1964 a 1985 - e foi essa geração desgraçada de apátridas que CONFIRMOU, em 1993, o golpe que se deu em 1889. Essa geração é uma geração perdida. Ela é a geração economicamente ativa hoje e com certeza levará para o túmulo a sua apatria - não demorará muito para serem velhos decrépitos, que nada acrescentarão aos jovens a não ser aborrecimento e frustração. Não é à toa que o google já está substituindo essa gente, que é em si mesma dispensável. Não precisamos desse repositório de sabedoria apátrida, que deve ser perdido. Essa gente não amou a Deus e não tomou o país como um lar - tomou-o como se fosse religião e poluiu esta nobre terra adorando esses falsos deuses, os militares.

2) Estou bloqueando todos os que fazem dos militares bezerros de ouro - do mesmo modo, quem mostra apreço à bandeira da falsa pátria, representada pela famigerada ordem e progresso, a "jolly roger verde-e-amarela". Bloquearei todos sem exceção e recusarei a amizade de todos aqueles que pegar em flagrante com esse lixo na foto principal, pois isso é atestado de falsidade, de insinceridade. E não preciso de pessoas falsas.

3) O único exército de Caxias em que confio toma o país como um lar, honra o legado de Ourique e serve ao Imperador, que rege o seu povo de modo a mantê-lo na conformidade com o Todo que vem de Deus. Falar em exército de Caxias sem falar em monarquia é profanar a verdade e a Lei Eterna Sagrada. E com eles não discuto - eu os mando para onde devem estar, que é naquele lugar que nenhuma pessoa boa quer estar: o caldeirão do capeta.

4) Estou vendo umas bandeiras desse tipo por aí... e muitos vão rodar hoje. Viva o Imperador! Viva a Monarquia!

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Promover livros ruins como se fossem bons é um atentado à própria razão

1) Estou de acordo com Milton: quem destrói um bom livro mata a própria razão.

2) Um bom livro percorre o tempo e as gerações preparando as pessoas de modo a estar em conformidade com o Todo que vem de Deus. Ele é uma boa razão para termos fé naquilo que nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) Um outro de tipo bom livro é aquele que nos denuncia o mal edificado num livro ruim. Às vezes, o próprio livro ruim, nas mãos de uma mente sensata, pode ser um bom livro, de modo a este seja evitado de ser lido, por promover a mentira e a maldade, como são os livros de Karl Marx. Se você leu Marx e Lênin, denuncie o que há de mau neles e faça propaganda negativa, de modo a que eles não sejam lidos por todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. Era assim que a Igreja fazia, ao adotar o Índice de Livros Proibidos.

4) O que é satânico é promover o livro ruim como se fosse bom. Editar, promover e comercializar livros ruins como se fossem bons é destruir virtualmente um livro bom - e isso é um atentato à própria razão. E o que as editoras no Brasil fazem é desserviço.

Não devemos medir para o nada

1) Galileu dizia que devemos medir o que é mensurável e o que não é.

2) Medir por medir, sob todo e qualquer fundamento ou pretexto, leva ao medir para o nada - e um dos sintomas da sabedoria humana dissociada da divina é querer medir coisas que são impossíveis aos homens, mas que só podem ser medidas por Deus. Exemplo disso é a grandeza de uma alma humana, em termos de santidade - esse tipo de medição é impossível para nós, que somos marcados pelo pecado original; o que podemos fazer é narrar e descrever a história dessa pessoa e de que forma seu legado é um exemplo e um tesouro vivo que, se imitado, pode nos levar a estarmos em conformidade com o Todo que vem de Deus, pois descrever e narrar são coisas que podemos fazer, prerrogativas nossas, embora medir seja impossível, pois não somos oniscientes, muito menos onipresentes.

3) A maior prova de que medir por medir leva ao nada é a de que a razão instrumental pode ser tomada como se fosse religião, se isso for levado ao extremo. É justamente porque a razão se tornou religião que temos esse problema permanente do divórcio entre a fé e a razão. 

4) Não creio em ciência fundada a partir do nada - a verdadeira ciência, o verdadeiro método de se investigar as coisas, deve e precisa se fundar na conformidade com o Todo que vem de Deus. Se Deus ordenou as coisas segundo Sua vontade, então podemos conhecer a Deus a partir do modo como as coisas foram por Ele concebidas. Deus é o autor que dá causa a todas coisas como elas são; Ele é o fundamento de todas as coisas. Sem Ele, nada faz sentido.

O industrialismo nasce do modismo, da liberdade para o nada

1) Aqui no Brasil há uma tara pelo desenvolvimentismo - querem colocar indústrias em todo e qualquer lugar, sem se importar com o fato de que a maioria do país nasceu para a vocação agrícola. E essa vocação agrícola é a realidade deste lugar - e se você quer tomar o país como um lar, o primeiro passo é entender a realidade desta terra e o que ela pode produzir de bom, tanto para nós, que a habitamos, quanto o mundo inteiro.

2) A grande verdade é que, onde a agricultura prospera, todas as demais artes e ciências prosperam, incluindo a própria indústria, que vai beneficiar os produtos da terra.

3) Daniel Webster mencionou uma grande verdade: foram os agricultores os verdadeiros fundadores da civilização. E quem colonizou de fato o território brasileiro, de modo a que o país fosse tomado como um lar, foram de fato os agricultores - se não houvesse núcleos povoadores, cuja edificação coube a Martim Afonso de Souza, dificilmente o trabalho de evangelização do país seria feito, o que confirma o que acabei de mencionar no ponto 1.

4) A verdade é que essa tara desenvolvimentista, essa tara progressista - fundada num abstracionismo, num modismo, numa industrialização voltada para si mesma, fundada numa liberdade para o nada -, têm um apelo quase sexual, coisa que só pode prosperar somente através de meios comunicação em massa. E como tal, imoral e fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.

5) Enfim, o industrialismo é o sintoma de país tomado como se fosse religião, fruto da mais pura mentalidade revolucionária. Nada de concreto há - apenas modismo. E isso não é bom para o desenvolvimento da pátria, pois não tem fundamento concreto, com base na realidade da pátria.

A relativização do direito de propriedade nasce a partir da distinção entre direito de superfície e o direito de subsolo

1) Quem toma o país como um lar, tendo por base a pátria no Céu, herdará a terra - não só o principal, que é o solo, mas também o que lhe é acessório, como os direitos minerais.

2) Quando se tira a riqueza do solo, ela é trabalhada e usada de modo a servir a toda a comunidade, dando causa ao distributivismo. E isso é usar a propriedade a serviço do bem comum, subsidiando-o.

3) O começo da abolição da propriedade privada começa a partir do momento em que se toma a riqueza como se fosse religião - o que é direito de superfície permanece propriedade privada, mas como uma concessão do governo, por conta de não haver direitos minerais a serem explorados naquele solo. Se houvesse direitos minerais a serem exercidos, haveria desapropriação - e basta se inventar uma alegação quanto a isso de que esses direitos de superfície serão violados, a ponto de tudo estar nas mãos do Estado e nada estar fora dele.

4) E essa distinção entre direito de superfície e direitos minerais começou a partir do momento em que o país foi tomado como se fosse religião, a ponto de esmagar a primeira, que nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de maio de 2015 (data da postagem original).

terça-feira, 5 de maio de 2015

Da dificuldade de se vigiar os deuptados com dupla nacionalidade

1) Até onde eu pude saber, a seção eleitoral dos descendentes de italianos para o parlamento italiano abrange os consulados que se encontram no Brasil, no Uruguai e na Argentina. 

2) O grande problema é que boa parte da comunidade italiana habita regiões urbanas bastante desenvolvidas - e com elas se perde o senso de comunidade, por conta da impessoalidade. E com a impessoalidade, com a fragilidade dos laços familiares, decorrente da vida moderna, temos também o fato de não haver uma cultura de se tomar vários países como um lar, pois já há uma cultura arraigada de se tomar o país como se fosse religião - e os deputados esquerdistas se beneficiam dessas circunstâncias, pois a eterna vigilância se torna mais difícil.

3) A única coisa que pode fazer os descendentes de italianos vigiarem todos aqueles que serão seus representantes no parlamento italiano é tomando a terra ancestral e o Brasil como um lar. E para isso eles precisarão ter em algum ponto da vida duplo domicílio, de modo a fazer a articulação e acompanhar as coisas - pois a pátria para eles está fundida com o Brasil - e a questão política para eles é mais complexa, coisa se resolve tomando estes dois países como um lar. E esse é o único remédio contra o internacionalismo comunista que se vale desses eventuais conflitos de nacionalidade, de modo a fomentar Nova Ordem Mundial, atuando na política multinacional.