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terça-feira, 7 de setembro de 2021

Quem se santifica através do trabalho de empreendedor deve organizar um outro tipo de startup, diferente daquele que o mundo, fundado na ética protestante e no espírito do capitalismo, preconiza.

1) No mundo das startups, todo empreendedor iniciante é mentoreado por um investidor-anjo, reproduzindo de certa forma o ethos judaico, aquele fundado na pedra rejeitada que se tornou a pedra angular e que deu origem à maçonaria. Esse investidor-"anjo" investe no pupilo de modo que este domine o mercado em pouco tempo, a ponto de este conseguir o monopólio e concentrar os poderes de usar, gozar e dispor dos bens da vida de modo a gerar uma grande influência no meio social, por conta de dominar o seu segmento de mercado. E essa influência se dá através da revolução das tendências, a ponto de ditar a moda, relativizando assim as verdades mais caras do Evangelho. 

2) Ocorre que esse investidor não tem nada de anjo - ele, na verdade, ele é um capeta veterano empoderando o seu aprendiz. Essa gente é capaz de financiar o comunismo de tal maneira a matar as pequenas e médias empresas, onde os empresários não estão interessados em dominar o mercado, mas em servir o seu semelhante tal qual um Cristo necessitado de tal maneira que possam ter o pão de cada dia através do comércio, a ponto de fazer disso atividade econômica organizada, por meio da qual se toma o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo.

3.1) Formalmente, eu não tenho empresa nenhuma, mas minha atividade organizada de escritor, de comerciante de e-books, de livreiro, de importador e de investidor de jogos eletrônicos está em estágio embrionário desde que me profissionalizei, em 2014. 

3.2.1) Eu nunca tive a idéia de dominar o mercado, até porque não quero fazer ninguém refém do meu trabalho organizado, uma vez que não sirvo a mim mesmo, mas a Deus. Sempre servi conhecimento fundado na verdade, que é o fundamento da liberdade - e é sustentado nela que vou crescer, pois terei investidores que, além de serem meus amigos, serão como anjos como que caídos do céu, que me ajudarão na organização dessa empreitada, ao investirem no meu trabalho. Essas empresas que eles organizam em paralelo ao meu trabalho dizem muito sobre o que sou e elas vão crescer juntas numa estrutura de sinergia.

3.2.2) O primeiro desses investidores-anjo que tive, no sentido verdadeiro da palavra, foi meu amigo Vito Pascaretta. Mesmo não o tendo conhecido pessoalmente, ele me ajudou e muito com recursos, os quais estou usando para melhor me organizar, nestes muitos anos de atividade.  

3.2.3) Com o tempo, Deus enviará outros investidores-anjo no sentido verdadeiro da palavra de modo que eu possa crescer e servir a todos com verdades, coisas que são tão caras ao Evangelho. A idéia é destruir essas big techs malditas, esses adamastores malditos que vivem a nos censurar. Enquanto gente como Mark Zuckerberg ama a riqueza e e cultua a matéria tal como um deus, eu amo a verdade e dou destinação ao dinheiro que ganho de modo que este ajude aos pobres, já que eles são o verdadeiro banco de Deus. Por isso, sempre que posso, invisto na Igreja e costumo dar esmolas aos pobres, mas não quero ser filmado ou fotografado fazendo isso, pois o que minha mão esquerda faz a mão direita não pode saber. Digo dessa forma porque eu sou canhoto - minha mão de trabalho natural é a mão esquerda, não a mão direita, como ocorre com a maioria das pessoas. E devo falar em coisas tendo por base a minha realidade - e ela é diferente da maioria por conta disso.

3.2.4.1) Enquanto morar com os meus pais, minha casa servirá de incubadora dessa empresa até o dia em que ela se torne uma pessoa jurídica independente de minha pessoa de tal maneira que possa responder pelas obrigações que assume perante a sociedade dos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. 

3.2.4.2) Esta empresa é como o meu filho que ainda não tenho e é meu legado para o mundo. Ela deve ser administrada dentro de princípios católicos, visando a salvação de muitos, através da economia da salvação, nunca dentro da ética protestante, cujo subproduto, o capitalismo, foi condenado pela Igreja, por ser justamente a justificação teológica da crematística, tão condenada por Aristóteles na sua Ética a Nicômaco.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de setembro de 2021 (data da postagem original).

domingo, 5 de setembro de 2021

A verdade sobre o quinto real espanhol (matéria em espanhol, na língua original)

El QUINTO REAL. A España únicamente llegaba el 20% del valor de los metales preciosos extraídos en América. El resto, el 80%, se quedaba en la América española. Por ello en 1.800 la ciudad española de México era la ciudad más rica del mundo rivalizando con Lima. Es más, España llenó de hospitales y universidades América y trató esa tierra como hermanos... no colonias...

Además, España estuvo 300 años en Guerra Mundial en todos los mares, cuya misión entre otras era proteger el comercio de todos los virreinatos, que aumento el flujo de capital y por ende la población se multiplico, pero América estuvo 300 años en absoluta paz.

No se estudian las Guerras de América porque en 300 años no hubo ni una sola Guerra en la América Española (ni de independencia, ni de ejercito de naciones extranjeras mas haya de escaramuzas, toma y recuperación de algunas fortificaciones).

Nunca se produjo una etapa de bienestar, prosperidad y paz mas duradera que la producida por la hispanidad en esas tierras.

La producción actual solo en Perú (por empresas canadienses, estadounidenses y australianas) logra en cuestión de un par de meses, a lo sumo, extraer lo mismo o mas de lo que se pudo haber llevado la corona española en tres siglos.

Este impuesto sobre el oro piedras preciosas y plata que se extraían de la América hispanica se iba a prolongar por tan solo diez años pero se extendió hasta el año de 1723 con el cambio de casa Habsburgo por la borbónica este impuesto se reduce al diez por ciento (diezmo) para estimular la producción que había bajado mucho, y que con el tiempo seguirá reduciéndose hasta un cinco por ciento. 

Fonte: La Leyenda Negra (grupo de facebook dedicado à História da América Espanhola)

Rio de Janeiro, 5 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Passaporte Sanitário - uma idéia que remonta ao fascismo de Mussolini

 


1) Quando Mussolini implementou o governo fascista e sua política de que tudo deve estar no Estado, a ponto de nada esta fora dele ou contra ele, ele simplesmente matou a liberdade de ir-e-vir das pessoas, inclusive a espiritual. O que hoje conhecemos por passaporte sanitário é a reedição desse mal que foi praticado na Itália, na Alemanha e na União Soviética. É a marca do governo mundial, a marca da besta!

2)  E uma marca de política higienista é simplesmente matar a verdadeira fé, em Cristo fundada, e a caridade. A idéia é o forte aniquilar o fraco, não fundir-se com ele, por meio da miscigenação. E o preconceito pode se ser inventado contra qualquer um, desde que este pregue alguma coisa conveniente e dissociada das pseudoverdades estabelecidas por esse regime nefasto e autoritário.

3) É preciso conhecer a verdade, assim como a verdadeira História, de modo que esses atos não sejam praticados novamente. No começo, eles vêm na forma de tragédia, como foi naquele tempo - depois, eles vêm na forma de farsa, como agora.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 05 de setembro de 2021 (data da postagem original).

sábado, 4 de setembro de 2021

Notas sobre júri em matéria cível e trabalhista - considerações sobre cultura jurídica e justiça em tempos onde a verdade é o fundamento da liberdade que rege todas as coisas, onde o senso de conformidade com o Todo que vem de Deus foi restaurado

1) Se tomo o serviço de um prestador autônomo, o próprio contrato que firmo com ele já tem natureza de compromisso público. A maior prova disso está na reputação do profissional e no zelo com o qual ele se dedica a me servir, de modo a ser bem pago por isso.

2) Se não pago ao prestador de serviço, este pode fazer com que eu seja julgado pelos membros da classe dele, em regime de júri, mas observadas às regras da guilda da qual o prestador de serviço faz parte. Trata-se de justiça privada, pois o dano que causei a um profissional de uma determinada classe afeta a classe inteira. É um direito público mais setorizado, mas preservando o caráter reservado da intimidade e da vida privada, já que essas coisas são indevassáveis.

3.1) Se sou prestador de serviço e emprego um aprendiz de modo que ele seja meu empregado e coma do pão meu junto comigo e os demais empregados, uma vez que sou mestre deles, então é justo e necessário que eu registre em cartório, sobretudo num ofício de notas, o contrato profissional que assinei com o aprendiz, de modo a isto se tornar um compromisso público. 

3.2) Nele, eu me comprometo publicamente a desenvolver as habilidades profissionais dele e pagar-lhe um bom salário, a ponto de torná-lo uma pessoa respeitada e próspera junto à comunidade de modo a ajudar outros cristos necessitados como ele. Se não o trato bem, estou assumindo o risco de ser julgado e condenado por uma corte composta pelos meus pares, que são tão cidadãos como eu. 

4.1) Além da competência para crimes dolosos contra a vida, fica estabelecido um júri em matéria cível ou mesmo trabalhista quando a matéria é versada sobre compromisso público. E nessa questão, eu como parte me submeto ao julgamento dos meus pares - e o juiz deve presidir o julgamento dessa matéria.

4.2) Para que isso ocorra, é preciso que as pessoas tenham um forte senso de honra e de nobreza. E isso pede que as pessoas tenham um forte amor pela verdade, que é o fundamento da liberdade, coisa que se dá em Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Indivíduos não podem ser livres e responsáveis, pois não podem receber mandato nem transmitir poderes - notas sobre o nascimento da cultura do mandato na Roma Antiga

1) Em meados dos anos 2000, quando estava conhecendo as idéias da Escola Austríaca de Economia, logo tomei contato com o Liberty Fund, cuja visão institucional era promover uma ordem os indivíduos seriam livres e responsáveis.

2) Há um contra-senso aqui. Tal como falei no meu artigo anterior, indivíduo não pode ser ser pessoa, uma vez que não pode receber muito menos transmitir poderes, a ponto de deixar de ser o que é, pois não pode ser dividido em dois. 

3) O indivíduo pode ser um objeto inanimado ou um semovente. Se ele é dotado de razão e executa as ordens de seu dono, ele é na verdade seu escravo.  Ele faz isso porque sabe que seu dono tem poder de vida e de morte sobre ele, a ponto de matá-lo. 

4.1) Algumas pessoas, segundo Aristóteles, nasceram com a alma de escravo enquanto outras nasceram com o dom de si  - estas pessoas, mesmo escravizadas, conservam uma dignidade pessoal que as torna admiráveis, a ponto de seus próprios senhores libertarem essas pessoas e fazerem delas seus homens de confiança, seus empregados, como ocorreu com os escravos gregos em Roma. 

4.2) Eis o surgimento da cultura do mandato: a plebe nasceu dessas poucas pessoas dignas que ganharam a confiança de seus senhores de tal maneira que se tornaram trabalhadores livres, sejam eles comerciantes, artesãos ou mesmo educadores. Com o tempo, os plebeus adquiriram o direito de casar com as filhas de seus senhores, gerando uma cultura de concórdia entre as classes, a qual viria desaguar na Pax Romana, cuja ordem se transmutou na ordem cristã, na chamada concórdia entre as classes.

5.1) Com o advento do neopaganismo, houve um rebaixamento da cultura de representação, sobretudo política. 

5.2.1) Estamos elegendo políticos que não são pessoas, mas verdadeiros indivíduos, que são escravos de de seu amor por si até o desprezo de Deus. E esse tipo de ser humano, por ter alma de escravo, não é plenamente capaz de exercer certos atos da vida civil, sobretudo os que implicam praticar certos atos em nome de outras pessoas e por conta delas na forma de mandato, visto que indivíduos dessa natureza não têm honra, nobreza, a ponto de serem equiparados aos pródigos. 

5.2.2) Um bom exemplo disso é a deputada Joice Hasselmann - essa criatura necessita de tratamento psiquiátrico, já que tem sérios problemas de oligofrenia. Não sou médico, mas seu comportamento denuncia que ela é uma pessoa absolutamente incapaz para a vida civil.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Por que indivíduo e pessoa não são sinônimos? Uma breve explicação sobre isso

1) É um erro muito comum tomar indivíduo e pessoa como sinônimos. Até porque são conceitos totalmente diferentes.

2.1) Um bom método para se distinguir pessoa de indivíduo está no seguinte: uma pessoa pode receber procuração de outras pessoas de modo a fazer certos atos em nome delas e por conta delas. Se ela excede dos poderes outorgados na procuração que lhe deu o mandato, ela responderá civilmente e criminalmente por isso. 

2.2) O indivíduo, por razão lógica, não pode ser dividido em dois - se você der mais poderes ao indivíduo, mais ele vai ficar cheio de si até o desprezo de Deus, a ponto de ter poder de vida e de morte sobre as pessoas.

3) Karl Marx desprezava a noção de divisão do trabalho - por essa razão, o marxismo decorre do individualismo mais extremado, a ponto de se tornar um egoísmo filosófico. E essa postura decorre do non serviam (não servirei) liberal, já que indivíduo com ego inflado vira um divo, uma espécie de tirano - e isso é o ponto culminante do animal que mente kantiano.

4) É mais fácil de se falar em individualismo numa época em que Roma era uma república pagã, onde havia escravidão por dívidas e onde o pater familias tinha poder de vida e de morte sobre os filhos. A postura liberal promove uma onda de neopaganismo no mundo por onde passa e suas conseqüências serão desastrosas - por isso que ele é tão abjeto quanto o comunismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Por que o conceito de pessoa se aplica melhor à realidade política, econômica e sociológica do que certos conceitos advindos da biologia, como indivíduo, por exemplo?

1) Indivíduo pressupõe não dividir a essência de alguém em dois, a ponto de o corpo separado de sua alma não fazer o menor sentido, por estar morto. Trata-se de um conceito biológico - este conceito foi trazido para o debate político e econômico por conta Teoria da Evolução de Darwin, a ponto de ser uma das bases da doutrina liberal.

2.1) Ocorre que o ser humano não é indivíduo, mas pessoa. Ele é composto de corpo, alma e espírito. 

2.2.1) Ele é criatura - se vive a conformidade com o Todo que vem de Deus, ele está a caminho da santidade, a ponto de estar em unidade trina com o Pai através da Santa Comunhão; se conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, a pessoa está em pecado e pode sofrer a danação eterna se ela permanecer obstinada nesse caminho errado. 

2.2.2) Por isso, o chamado à conversão e à vida em santidade pede uma resposta, uma decisão. Quando a pessoa se converte, ela deixa para trás tudo o que conservou de conveniente e dissociado da verdade, e que não lhe faz mais sentido, e passa a conservar a dor de Cristo. Ele deixa um velho homem para trás e abraça um outro tipo de homem, a ponto de aperfeiçoar a sua pessoa - neste ponto sua história pode ser dividida em duas, antes e depois da conversão, da metanóia. Do mesmo modo, a pessoa que se santifica através do trabalho e do estudo de maneira organizada deixa um legado na forma de uma organização social ou empresa - esta empresa continua sua atividade, sob o comando de pessoas que seguiram o seu exemplo ao longo de gerações, de modo a honrar o seu legado a ponto de gerar uma tradição. 

2.2.3) Neste sentido, a pessoa pode se desmembrar em muitas ações de modo que elas se perdurem ao longo do tempo, e essas ações perdurarão muito além de sua vida na Terra através do governo da representação e do exemplo pessoais, uma vez que a alma é imortal. Eis por que a economia e a política se fundam no conceito da trindade - isso está acima da biologia, já que Cristo vai reviver os que adormeceram n'Ele, por Ele e para Ele quando vier ao mundo pela segunda vez, já que Ele venceu a morte. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de setembro de 2021 (data da postagem original).