Pesquisar este blog

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Notas sobre uma contradição social evidente

1) De nada adianta restringir a circulação dos fuzis se O Capital, de Karl Marx, tem livre circulação. Ambos são armas de guerra: fuzil é para guerra de guerrilha e O Capital é base para a guerra cultural - são guerras diferentes, mas são a continuação da política por meios violentos, já que o animal que mente usa de todo tipo de violência para afastar a verdade fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus da nossa razão de ser.

2) Como o comunismo usa o crime como método de tomada do poder, no final, você encontrará um paiol de fuzis em qualquer morro carioca. E qual foi a causa disso? A livre circulação de idéias marxistas, que foram relativizando os nossos valores morais mais caros ao longo do tempo. 

3) O comunismo é filho da liberdade servida com fins vazios, do relativismo moral. E no Brasil Republicano, ele encontrou um hospedeiro perfeito.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de maio de 2020.

Livros comunistas deveriam ter o mesmo tratamento que os fuzis: circulação restrita

1) Livros são também armas. Maus livros não matam o corpo, mas a alma de muitos, a ponto de fomentar a má consciência em muitos e com ela um espírito revolucionário de modo a destruir tudo o que há de mais sagrado.

2) O comunismo é fruto de uma árvore envenenada - sua origem remonta às visões torpes e pérfidas de Karl Marx.acerca da humanidade. Jesus Cristo dizia que conheceríamos da árvore a partir de seus frutos.

3) Quer desarmar um comunista? Confisque todos os livros comunistas de todos os que fazem disso ferramenta para se fazer revolução. A venda de cópias desse material só pode ser restrita a quem não é comunista ou a quem, sob juramento, estudará o pensamento revolucionário de modo a combater o comunismo. Como o fuzil, que é exclusivo do Exército, a circulação desses livros deve ser restrita a quem vai fazer bom uso deles. A pessoa precisa ter bons antecedentes criminais e não pode ter nenhum traço de psicopatia.

4.1) Muitas idéias que desenvolvi no pensamento conservador são feitas a partir da engenharia reversa que faço a partir de livros comunistas. 

4.2) Se Marx for tirado do lugar e Cristo passar a reinar nesse lugar, você conheça a desenvolver um pensamento conservador capaz de combater o comunismo. O pensamento conservador terá uma plasticidade semelhante a dos autores marxistas e esta não será servida com fins vazios.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de maio de 2020.

Saudade do tempo das milícias municipais criadas por D. Sebastião

1) Fico imaginando o que aconteceria se o povo tivesse armas e a consciência de que elas são usadas para proteger as pessoas, a ponto de organizar uma milícia de emergência para dar cabo desses ministros do STF, pois de nada adianta sermos poder constituinte originário se não temos armas para responder à traição, à flagrante ruptura institucional. 

2) Antes mesmo da segunda emenda da constituição americana, D. Sebastião determinou, antes de morrer no Marrocos, que todo território deveria ter uma milícia com gente do lugar disposta a pegar em armas de modo a defender o lugar dos inimigos, pelo bem de Portugal e da missão de servir a Cristo em terras distantes. Foi assim que Portugal passou a ter um largo território, muito bem defendido, em todos os cinco continentes. 

3) Quando o Brasil foi seqüestrado pela maçonaria, em 1822, foi instituído um poder central que matou a autonomia das câmaras republicanas. Um exército único foi criado e toda uma tradição inventada surgiu a partir do Exército, de modo a se justificar uma comunidade imaginada a partir dos valores da caserna militar, do positivismo e da maçonaria (e o desarmamentismo do povo foi em parte feito pelo próprio Exército - isto é fato histórico). Está na hora de dar um basta nisso!

4) Essa medida de D. Sebastião foi um dos fatores democráticos que ajudou na formação do mundo português decorrente da missão de servir a Cristo em terras distantes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de maio de 2020.

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Do uso do Twoo como ferramenta de intercâmbio

1) Pela minha experiência, relacionar-me com americanas diretamente não tem sido uma boa experiência. Elas não têm interesse pela minha língua, nem pela minha realidade - por isso, não se importam comigo. Para elas, não passo de um belo pedaço de carne.

2.1) Seria mais sensato tratar os Estados Unidos, assim como outros lugares do planeta, como um território da Lusitânia Dispersa. Vou tentar me relacionar com pessoas que nasceram aqui no Brasil e que estão vivendo nos EUA. Assim, fica mais fácil me estabelecer na nova terra, a ponto de tomá-la como meu segundo lar em Cristo mais facilmente.

2.2) Os amigos americanos, ou os amigos europeus que esta pessoa tiver, eu vou tomando-os como amigos, enquanto não desenvolvo pleno conhecimento da sociedade americana ou desta sociedade européia em específico de modo a conhecê-la tão bem quanto a brasileira. Preciso mapear esta sociedade e saber onde posso encontrar o que preciso para que eu possa progredir nela. 

3.1) Os dólares de gente brasileira que mora nos EUA, assim como os euros dos que moram na Europa, são muito bem-vindos e é essa gente que estou procurando. Conquistarei estas pessoas e obterei a cooperação dessas pessoas. 

3.2) Eis o segredo da minha expansão. Afinal, a pátria é minha língua e ela foi servir a Cristo em terras distantes - melhor que eu sirva a quem fale minha língua, ainda que essa pessoa esteja distante do Brasil. Se ela estiver num país-chave, ela poderá cooperar comigo.

4.1) Não posso esquecer, todavia, que línguas estrangeiras são sementes para se tomar um determinado país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, já que me servirão de base para vôos mais longos. 

4.2) Todo país sério está escorado nesta trindade: língua, religião e alta cultura. Se você dominar esta trindade particular, mais você terá conhecimento da conformidade com o Todo que vem de Deus, pois esta trindade opera no plano da salvação, uma vez que a cultura de um povo serve para que um determinado nacional criado nesta circunstância sirva a Cristo em terras distantes sem que se perca o sentido.

4.3.1) Por esta razão, é fundamental que eu contate estrangeiros residentes no Brasil de modo a aprender a língua deles, de modo a se tomar a terra deles como um lar em Cristo mais facilmente. Eles são minha referência neste aspecto. Afinal, as primeiras lições de vôo se fazem desde o solo.

4.3.2) Do mesmo modo como há uma Lusitânia Dispersa, há uma Hispânia Dispersa, uma Itália Dispersa, Uma Germânia Dispersa, Uma Polônia Dispersa, Uma Rússia Dispersa. Assimilando essas trindades todas, mais você articula de modo a fazer com que o Brasil seja tomado como um lar em Cristo numa estrutura de grande unidade, já que o Todo é maior do que as partes.

4.3.3) Contatar estrangeiras no Brasil de modo a ensinar o português em troca da língua dela é a operação inversa de se servir a Cristo em terras distantes, na Lusitânia Dispersa - trata-se de servir a Cristo dentro das fronteiras de seu próprio país. Ajude um estrangeiro que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento e ele será generoso com você - o que se funda no amor à verdade, com amor se paga. Eis o fundamento da capitalização moral.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de maio de 2020 (data da postagem original).

Comentários sobre uma lição de Carl Menger, constante em seus princípios de Economia

1) Carl Menger, em seus princípios de economia, dizia que devemos reduzir as coisas complexas a termos mais simples, de modo a serem mais facilmente entendidas.

2.1) O problema do reducionismo é o risco de isto ser conservado conveniente e dissociado da verdade. 

2.2) A realidade é complexa. Embora seja interessante decompô-la em termos mais simples de modo que as coisas sejam mais facilmente entendidas, as coisas precisam ser remontadas na sua composição original de modo que se compreenda a sua natureza mais complexa, pois esta, sim, aponta para a conformidade com o Todo que vem de Deus.E uma vez entendida essa natureza mais complexa, as coisas podem ser remontadas, de modo que se dê uma nova instrumentalidade às formas sem que se perca o conteúdo fundado na verdade, uma vez que verdade conhecida é verdade obedecida. 

3.1) Se isso é verdade na hermenêutica da continuidade, então isso é verdade na economia enquanto ciência que auxilia na construção da polis, de modo que a cidade dos homens imite a cidade de Deus, a Jerusalém celeste, a ponto de ser um espelho da justiça de Deus na Terra, em razão do poder das chaves que ligam a Terra ao Céu.

3.2) Este é o cuidado que precisa ser feito de modo que a liberdade, fundada na verdade, não seja servida com fins vazios, de modo a relativizar tudo o que decorre do verbo que se fez carne, a ponto de fazer santa habitação em nós através da Santa Eucaristia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de maio de 2020.

terça-feira, 26 de maio de 2020

A verdade sobre a colonização holandesa como a raiz da Nova Ordem Mundial maçônica

1.1) Em direito marítimo um navio é algo que flutua, capaz de transportar pessoas e coisas, a ponto de ser uma verdadeira cidade flutuante. E esta cidade flutuante reflete a cidade dos homens, cheios de si até o desprezo de Deus.

1.2.1) Durante o processo de colonização de uma terra, você troca o fruto do trabalho da população economicamente ativa por sementes que serão usadas de modo a expandir a comunidade que está sendo organizada, nos moldes de uma empresa. E essas sementes se dão na forma de capital humano, de pessoas que anseiam em vir para o Novo Mundo em busca de uma nova vida, de um novo começo.

1.2.2) Para que fosse criado um banco de mão-de-obra, as pessoas ficavam alojadas nos navios, aguardando designação para irem para certos lugares para poderem trabalhar, uma vez que certas profissões eram difíceis de se obter, como o missionário usado para convencer os nativos de modo a trabalharem para as causas do capital financeiro, por exemplo. Para que essas habilidades, enquanto sementes, possam se desenvolver, foi preciso uma montar uma universidade, desenvolver toda uma teologia específica e ter comida suficiente de modo a sustentar uma população de colonos livres até se tornarem missionários e irem converter os nativos de modo a cooperarem com eles. 

1.2.3) Esses nativos trabalhavam na agricultura, pois eram agricultores de mão cheia e constituíam a base da pirâmide da sociedade colonial. Eles sustentavam os colonos livres brancos, que exerciam ofícios especializados. Conforme a riqueza ia se concentrando nas mãos de quem detinha habilidades artesanais, era natural que a sociedade ficasse dividida entre eleitos e condenados. 

2.1) Eis aí o momento em que as sementes da especialização geram novas sementes segundo sua espécie: através do processo educacional. Estas sementes eram germinadas em novos solos de modo a fundar novas colônias e expandir o território colonial, a ponto de vários países e territórios serem tomados de modo a expandir a empresa colonial, uma vez que os holandeses foram aos mares em busca de si mesmos, uma vez que eles são uma versão mais extremada da estupidez espanhola.

2.2.1) Se durante o processo de formação das nações do Novo Mundo isso se tornou uma verdade conhecida, então no mundo moderno isto se tornou uma verdade obedecida.

2.2.2.1) Eles ofereciam os produtos da fé fundada na riqueza tomada como sinal de salvação, que se tornou causa nacional dessa comunidade imaginada, a todos os países, a ponto de poderem prosperar por mérito próprio - e a melhor maneira de fazer isso é construindo um império colonial em terras distantes, a ponto de fazer da comunidade que está sendo forjada uma espécie de empresa. 

2.2.2.2) Chegará um tempo onde não se saberá bem a fronteira da nação e a fronteira da empresa, a ponto de ficar tudo na empresa e para a empresa - e como a empresa se confunde com a figura do Estado, no final tudo ficará na figura do Estado a ponto de nada estar contra ele ou fora dele. E uma vez obtidos esses recursos a partir da troca, você, na qualidade de pagador impostos, acabará pagando a bolsa de jovens de todas as nacionalidades e credos para que possam estudar e assim ajudar no desenvolvimento do país. Ou seja, você está fomentando filantropia a desconhecidos e de maneira forçada - e essa gente não terá nenhum laço de lealdade para com você.

3.1) A cultura que cada família deixar nesta terra ajudará no aperfeiçoamento local, pois cada família tem sua verdade e é fábrica de gente nessa verdade, uma vez que ela não está vinculada a homem nenhum, já que todos são igualmente pecadores. A interação de diferentes culturas fundadas no fato de se amar e rejeitar as mesmas coisas fundadas no homem, pelo homem e para o homem fará o país seja melhor a cada dia - afinal, o céu é o limite quando se tem ambição, não é mesmo?

3.2) Enquanto nos países católicos ocorre um mare clausum, uma espécie de monopólio ou apropriação indevida dos mares, fundado em alegações que remontam ao direito natural, a Holanda, por razões pragmáticas, prega a liberdade de se navegar nos mares de modo a se retirar tudo o que há de bom de lá, nem que seja a base de pirataria ou de predatismo. E um pirata é um agente do governo que age sob uma licença de corso. E essa gente pratica verdadeiros atos de terrorismo contra a economia colonial de outros países. Por isso mesmo, um agente revolucionário.

4.1) Eis a ação do detestável Velho Mundo no Novo, pois ela é um espelho do homem que preferiu seguir a linha do Velho Testamento rejeitando a pedra que agora é a pedra angular da salvação de todos, Jesus Cristo. Esta árvore velha e superada, esta ibirapuera, é uma árvore envenenada cujos frutos só alimentam os egos de quem conserva o que é conveniente dissociado da verdade. 

4.2) Eis a razão pela qual a Holanda é o antípoda de Portugal, tal como a Rússia ou a Inglaterra. Bem-vindos ao admirável mundo novo da riqueza tomada como sinal de salvação, o qual leva ao caminho da Nova Ordem Mundial. Bem-vindos ao universo da ética protestante e do espírito do capitalismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de maio de 2020 (data da postagem original)

Postagens Relacionadas:

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Notas sobre a importância da Bula Manifestis Probatum na História do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves

1) No último 23 de maio, foi celebrado em Portugal o aniversário da Bula Manifestis Probatum, que ratifica o tratado de Zamora assinado em 1143, reconhecendo de vez Portugal como um reino independente na Cristandade, como um agente histórico a serviço de Cristo. Agora, Portugal podia servir a Cristo em terras distantes, tal como foi profetizado em Ourique. 

2) A graça dessa bula foi concedida em 1179 - por esta razão Portugal tem 841 anos de história. Do milagre Ourique até a bula, foi um processo de 40 anos - por isso, o povo português ficou no deserto de modo a cumprir a sua missão com perfeição.

3) O Reinado de D. Afonso Henriques é análogo à liderança mosaica - ele tinha que conduzir seu povo no deserto por um período de 40 anos. E como Constantino, ele tinha um sinal: era por meio do signo da Santa Cruz que ele venceria qualquer batalha. E depois dele viriam mais 16 monarcas, mais 16 gerações que continuariam seu legado de glórias fundadas no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem até o desaparecimento trágico de D. Sebastião no Marrocos, em 1580, em Alcácer-Quibir. 

4.1) Desde a restauração, em 1640, estamos no tempo do interregno. Chegará um tempo em que Cristo porá os olhos sobre Portugal, Brasil e Algarves novamente, a ponto de haver um monarca que restaure tudo em sua antiga glória, uma vez que Portugal guardou com lealdade o dogma da fé. Isso é tudo o que as profecias de Ourique e de Fátima dizem. 

4.2) É urgente que tenhamos paciência e suportemos em Cristo todo esse mal que foi armado pela maçonaria.  

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de maio de 2020 (data da postagem original).