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quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Um bolo de aniversário para o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, o aniversariante do dia

1) Hoje fizemos um bolo de aniversário, aqui em casa. O aniversariante: Nosso Senhor Jesus Cristo. Hoje é Natal e Deus se fez criança. E como toda boa criança, faz aniversário, come bolo e apaga velinhas.

2) Se somos revestidos de Cristo, então somos todos crianças espirituais. Por isso, todos nós que cremos n'Ele somos aniversariantes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de dezembro de 2019.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

O que se quer dizer por educação bancária?

1) É preciso sempre pensar que o conceito de banco está sempre associado à idéia de celeiro. Além de o celeiro ser o lugar onde se estocam os alimentos de modo a atender a alguma demanda eventual, incerta, ele é também o lugar onde se costumam ser salvas as sementes de modo que haja uma perpetuação da agricultura enquanto atividade econômica organizada. Por isso, o celeiro é tanto banco de alimentos quanto banco de sementes.

2) Justamente por conta de as sementes serem salvas e estocadas, isso assegura uma futura atividade agrícola organizada, onde a própria atividade já é ganho sobre a incerteza. Se alguém pedir sementes de trigo emprestado, o pagamento vai se dar na forma de trigo colhido e em sementes de melhor qualidade, se houver colheita. Como o empréstimo teve finalidade produtiva, justa, então o pagamento em alimento e em sementes é ganho sobre a incerteza. Eis o fundamento dos juros, posto que se fundam num dever de lealdade entre quem empresta e quem toma o empréstimo, uma relação de direito natural.

3) Se dinheiro é moeda fiduciária, então a finalidade do banco é integrar o que poupa dinheiro e o necessitado de dinheiro para estabelecer uma atividade econômica organizada de modo que todos possam ganhar juntos. Essas negociações devem ser pessoais, uma vez que o banqueiro é chamado a administrar os interesses do poupador de recursos. Se o tomador de recursos tiver histórico de ser um bom pagador de empréstimos, se ele ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento e é leal no cumprimento dos acordos, então ele pode tomar o empréstimo de modo a usá-lo de maneira produtiva, como pagar uma dívida ou organizar um negócio. Como esse dinheiro foi causa para uma atividade produtiva, juros devem ser pagos, uma vez que isso é uma questão de justiça, uma vez que houve ganho sobre a incerteza.

4) Se o banqueiro é cheio de si, é indiferente aos interesses dos tomadores e não faz o trabalho de integrar as duas pontas do crédito, então ele está sendo usurário, uma vez que está exigindo algo que não lhe pertence. Ele está vendendo tempo - algo que decorre de Deus, pois o tempo rege todas as coisas e é no tempo de Deus que as coisas se frutificam. Ele está deixando de ser procurador do poupador para agir em nome próprio e isso não é justo.

5) É o que ocorre na educação. Quando a nação é tomada como se fosse religião, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele, as políticas públicas do Estado estarão relacionadas a identificar o amigo do inimigo e a fomentar uma ideologia, uma vez que os ideólogos imaginam comunidades onde qualquer utopia pode ser realizada. Por isso, certas coisas fundadas na verdade são relegadas ao esquecimento enquanto o que não presta é fomentado através de políticas públicas. Como os professores são empregados desse banco, eles fingem que ensinam e os alunos fingem que aprendem. E o encontro deixa de ser livre e se torna sujeição, a ponto de escravizar toda a sociedade através do ensino, essa camisa-de-força ideológica onde toda e qualquer livre iniciativa é criminalizada.

6) Além de não ser educação, o ensino a serviço da perversão de tudo o que é mais sagrado é subversão. E por isso pessoas como Paulo Freire não podem ser tomadas como verdadeiros educadores, mas como agentes desinformantes. Os diplomas emitidos por essas instituições de ensino não passam de papéis podres, por conta da inflação de títulos fundados numa relação social improdutiva, visto que o ensino virou teatro.

7.1) Paulo Freire falava sobre educação bancária, mas não sabia o que era banco. Ele tomou como se fosse coisa, como se fosse natural, uma relação que já estava decaída por conta da ética protestante, que faz da riqueza sinal de salvação, visto que ela divide o mundo entre eleitos e condenados - o terreno perfeito para se justificar a usura como se fosse algo bom, visto que o eleito não vê o condenado como um irmão necessitado, mas como um ser inferior que precisa ser esmagado como uma barata. 

7.2) Não é à toa que a ética decorrente da heresia protestante foi condenada e com ela seu subproduto: o capitalismo, que toma a riqueza como salvação, a ponto de tudo estar na riqueza e nada poder estar fora dela ou contra ela, o que a aproxima do fascismo, pois o poder do Estado estaria na concentração da riqueza em suas mãos, levando todos a uma corrida metalista ou mercantilista.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 2019.

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Notas sobre ensino e capitalização moral

1) Um dia vou estudar estas disciplinas de maneira integrada: economia, administração, sociologia, antropologia e biblioteconomia

2) Vou estudando o que me interessa e vou juntando as coisas de modo que elas se integrem na minha alma. E uma vez este conhecimento integrado à minha alma, ao meu jeito de ser, eu poderei passá-lo adiante, uma vez que meu exemplo e minha experiência de vida servirão de modelo para os que estão ao meu redor possam imitá-lo e segui-lo. Eu preciso estar revestido de Cristo de modo que todos possam amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento - assim, o ensinamento nunca será esquecido.

3) Este é o verdadeiro fundamento da transmissão do conhecimento: um encontro permanente, fundado na amizade com o saber, para com a verdade - enquanto for vivo e virtuoso, os que aprendem comigo podem se encontrar comigo de modo a aprenderem sobre coisas novas que eu sei ou passar o que sabem para mim de modo a aprender mais coisas sobre a realidade. O ensino, neste aspecto, é um mercado moral - enquanto a verdade for o fundamento da liberdade, ele sempre conservará sua finalidade produtiva, a ponto de haver ganhos sobre a incerteza por conta disso.

4) A educação de hoje em dia não passa de um teatro - depois que a aula termina, cada um vai para o seu lado, uma vez que nela exerço meu papel social de professor, onde finjo que ensino, e os alunos cumprem seu papel social de aluno, onde fingem que aprendem. Isso é fazer com que o encontro seja voltado para o nada - trata-se de um encontro onde os animais que mentem se encontram, a ponto de um asno afagar o ego de outro asno sistematicamente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 2019.

Notas sobre digitalização e uma importante lição do cristianismo

1) Os que não querem ter trabalho vão dizer que digitalização é perda de tempo; quem vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, no entanto, sabe que é preciso perder a vida para se ganhar a vida eterna.

2.1) Quem perde a vida se dedicando à digitalização está se santificando através do trabalho de modo a santificar não só a própria inteligência mas também a de muitos. Se a digitalização for feita de maneira artesanal, tal como eu faço, em um ano você faz três livros, se você for muito tarimbado. Em 10 anos, você faz em torno de 30 livros.

2.2) O tempo a ser gasto num livro varia muito: depende das condições do material, do número de páginas do projeto e se ele não é um livro de bolso (livros de bolso são mais difíceis de trabalhar, digo por experiência própria). Se você digitaliza pelo menos 70 páginas por mês, você é capaz de digitalizar um livro de 200 páginas em pelo menos 3 meses. Se o livro for bom, ele produzirá muitos frutos.

3) Eu posso dizer que digitalização é uma espécie de agricultura - trata-se de cultivar os campos da alma, onde a própria palavra, além de arado, é também espada em tempos de crise. Se você dedica sua vida a ser jardineiro deste paraíso que se perdeu por conta do conservantismo alheio, então a vida eterna será ganha por meio deste trabalho. É ganho sobre a incerteza, principalmente nestes momentos decisivos da História do Brasil

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 2019.

domingo, 15 de dezembro de 2019

Olavismo, conservantismo e a questão da mentalidade revolucionária no Brasil - panoramas do atual cenário histórico e cultural em que estamos metidos desde o ato de apatria de 1822.

1) Há quem diga que nem a constituição, nem a vontade popular, nem o bem comum têm qualquer sentido no Brasil de hoje, uma vez que reina nesta república maçônica a guerra das gangues ideológicas, as guerras de facção. Nela, os organismos burocráticos são apenas um poder moderador precário, que regula as coisas de modo que a guerra não passe para as vias de fato, a ponto de ficar restrita apenas à política e à cultura.

2.1) Este estado de coisas começou a existir a partir do momento em que Bonifácio inventou o argumento de que éramos colônia de Portugal - a justificação de todo esse falso poder que levou à independência do Brasil.

2.2) Desde que o Brasil se separou de Portugal, o país passou a ser concebido como uma comunidade imaginada e planejada pela maçonaria, destinada a ser o império dos impérios do mundo a ponto de servir como laboratório de experimento para experiências revolucionárias, o que antecipou o socialismo científico de Marx décadas antes de ele haver formulado isso em sua obra.

2.3) Nessas comunidades imaginadas pela maçonaria, onde a utopia revolucionária tem seu lugar na realidade fundada no que se conserva de conveniente e dissociada da verdade, o povo é gado, é embrutecido e é selvagem. Basta vermos como é a Bolívia, enquanto comunidade imaginada por Bolívar - ela é antessala daquilo que é a Pátria Grande, onde Pachamama é o Deus-Rei dessa terra.

3.1) O segredo para reverter este estado de coisas é estudarmos a História de Portugal com o intuito de melhor compreender o Brasil. Esta dica foi dada pelo professor Loryel Rocha.

3.2.1) É um erro pensar Bonifácio como pai fundador de alguma coisa, a não ser de uma grande mentira.

3.2.2) Por conta disso, o olavismo está nos colocando numa pista falsa. Por isso que digo que o horizonte de consciência do olavismo está equivocado, a ponto de fomentar má consciência em muitos e gerar um conservantismo sistemático. Eles estão à esquerda do Pai, ainda que se digam de direita, nominalmente falando.

3.2.3) Os founding fathers americanos também não são santos. Eles por muito tempo ajudaram a causa jacobina, o que fomentou uma revolução anticatólica e regicida na França, a qual desaguou no Brasil 100 anos depois. Recentemente fui marcado numa postagem que cita um livro nessa direção. Eu não tenho o livro, mas pretendo importá-lo dos EUA, assim que eu possa.

4.1) Eis a ironia da História: quando Bonifácio disse que éramos colônia de Portugal, isso abriu uma porta onde nosso imaginário passou a ser colonizado por qualquer potência que foi aos mares em busca de si mesma, a ponto de fazer da riqueza sinal de salvação e piratear o que os outros produzem em prol desse verdadeiro bem comum que é a cristandade. Da heresia de Henrique VIII surgiu esse horror metafísico, político e jurídico chamado Estados Unidos da América. Enquanto a maçonaria faz a América, a maçonaria daqui afunda o Brasil, criando uma verdadeira técnica das tesouras que não é observada, por conta da cegueira ideológica conservantista, uma cegueira escolhida.

4.2.1) Por isso que digo que não sou a favor dos vermelhos, nem dos verde-amarelos - sou ouriqueano, pois defendo o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, o Império que foi criado para que o nome de Cristo fosse propagado em terras distantes, para propagar a fé fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus (a fé católica).

4.2.2) Esta é a verdadeira realidade que defendo, posto que aponta para a realeza de Cristo, enquanto todas as demais não passam de embuste, porque não estudam toda a História, o que implica tomar Portugal e Brasil como um mesmo lar em Cristo, em razão da missão recebida.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 2019.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Sobre o papel das comunidades reveladas na economia da comunhão - o caso do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves

1) Na economia voltada para a salvação do homem do pecado, as comunidades reveladas são ofertadas por Deus e seu trabalho tem sua razão de ser fundada na missão de servir a Cristo em terras distantes. 
 
2) Estas comunidades vão se expandindo conforme vai se demandando o conhecimento da palavra de Deus, a ponto de o Santo Nome do Senhor ser publicado em terras distantes.

3.1) Um país será tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo enquanto o interesse nacional estiver casado com o interesse universal, fundado no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.

3.2) Todo habitante desta terra será marcado pelo signo da santa cruz e todo trabalho visando a glorificar este estado de coisas é uma forma de santificação através do trabalho, seja extraindo pau-brasil, seja escrevendo livros a ponto de destilar isto em uma teoria política ou histórica, a ponto de outros povos imitarem Portugal neste aspecto e assim expandirem seus mundos sem piratear as riquezas criadas para se promover a Glória de Deus e de toda a Cristandade, este bem comum que deve ser preservado e promovido.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 2019.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Ser perfeito como Deus é perfeito - notas sobre a importância disso

1) Ser perfeito como Deus é perfeito. Isso é possível se amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. E isso só é possível imitando-O.

2) Se catolicismo é compromisso com a excelência, então esse comportamento pode ser exigido se alguém quiser ter compromisso com você.

3) O melhor evangelho que conheço é o de medir as coisas tendo o melhor e mais perfeito modelo como fundamento. Se o verdadeiro Deus e verdadeiro homem é a medida de todas as coisas, então que as pessoas façam o que deve ser feito tendo por Ele fundamento. Se a pessoa pecou, que se confesse - e os pecados serão perdoados.

4) Os mandamentos de Deus são exigentes - se fossem observados, não haveria esta sociedade liberal e este relativismo moral em que estamos metidos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2019.