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sábado, 6 de abril de 2019

Do potencial das vendas diretas

1) Uma pessoa perguntou a uma outra: como alguém consegue viver apenas publicando livro? Pelo que vejo, receber 10% das vendas em direitos autorais é muito pouco.

2.1) Se eu tomar por base o que já fiz no campo da digitalização, então eu sinto que terei muito a prosperar.

2.2) O ebook das minhas obras, além de interativo, vai ser vendido pelo payphip. Se eu vender meu livro a 50 reais, então eu terei praticamente o dinheiro todo pra mim, descontada a taxa de venda do paypal. 

3.1) Obviamente, vou ter que fazer todo o marketing sozinho. Mas, com a experiência que tenho na venda de digitalizações, então as coisas tendem a ficar mais fáceis pra mim. Basta que eu faça a sistematização das minhas obras e aí a grana virá.

3.2) Vou aprender a fazer a formatação na ABNT e vou procurar os serviços de um capista digital. Depois de tudo isso feito, o próximo passo será botar o livro à venda. Para os que querem o livro impresso, eu adotarei outro procedimento: faço todas as citações da forma tradicional, mando o livro pra gráfica e faço uma pequena tiragem. Um dos exemplares será digitalizado e vendido tal como tenho feito com as minhas digitalizações. Vou botar fazer uma campanha de financiamento na kickante e quem colaborar comigo receberá um exemplar impresso até acabar o estoque.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 6 de abril de 2019.

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Conseqüências do marketing de porta em porta no facebook

1) O Marketing de Porta em Porta que faço na rede social é um processo muito trabalhoso, mas dá resultado a longo prazo. Hoje eu contatei 16 pessoas oferecendo o livro Sua Majestade, O Presidente do Brasil. Ao longo de 30 dias, serão 480 pessoas. Se todas elas comprarem comigo, então eu terei um ganho sobre a incerteza de R$ 21.600,00 num único produto.

2.1) Minha meta é contatar pelo menos 20 pessoas diferentes por dia, todos os dias. A cada cinco pessoas contatadas eu me dou um intervalo para fazer alguma outra coisa diferente, antes de repetir o processo novamente. 

2.2) 20 pessoas por dia a cada 30 dias trabalhados são 600 pessoas por mês, 7200 pessoas por ano. Admitindo que todas comprem o livro comigo, eu vou ganhar R$ 324.000,00. Em termos de juros, eu terei faturado R$ 1.205,28, admitindo que eu coloque esse ganho sobre a incerteza na poupança. Se o ganho for uniforme em todos os 28 aniversários, R$ 33.747,84. Isso é quase o salário de um ministro de STF em juros, só que fazendo um trabalho bem mais simples do que dizer o direito a uma sociedade como a nossa. Meu homem-hora valerá R$ 50,22, não importa o que eu faça.

2.3.1) Isso fará de mim uma pessoa muito importante, aos olhos da sociedade - se as pessoas forem tomar meu tempo, então que seja com algo muito importante.

2.3.2) Isso me dará autoridade para dizer as coisas que são essenciais para se viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, que são as coisas que realmente me interessam. Opinar sobre qualquer cuja competência me foge implicará exercer tal autoridade em vão - por isso, ser provinciano não é uma opção para mim. Muito me foi dado - por isso muito de mim será cobrado, seja como escritor, seja digitalizador, seja como comerciante.

2.3.3) Afinal, estou me tornando mais importante do que os ministros do STF, uma vez que eles estão a dizer o direito com fins vazios, enquanto estou agindo de modo a fazer com que as pessoas fiquem mais inteligentes. E nesse sentido, estou agindo como um armador de basquete, de modo a fazer com que as pessoas façam coisas melhores do que seriam capazes de fazer sozinhas. E um armador, portanto, é um facilitador - e este é o seu papel mais importante.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de abril de 2019.

Os erros de uma nação sacerdote só podem ser corrigidos por outra nação sacerdote

1) A partir do momento em que a busca por liberdade, igualdade e fraternidade se tornou uma espécie de religião, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele, era natural que a promoção dessa religião liberal assumisse um aspecto de religião organizada, a ponto de haver países que fizessem do trabalho de exportar essa revolução uma espécie de sacerdócio. E a Rússia foi por excelência esse país sacerdotal.

2) Como tudo isso se funda no homem enquanto animal que mente, o que faz com que a liberdade seja servida com fins vazios, então a única forma de se combater uma heresia política promovida por uma nação que assumiu tal função sacerdotal é colocando uma nação que se consagrou na missão de servir a Cristo em terras distantes para fazer esse trabalho de antípoda da Rússia, a ponto de expandir o Império de Cristo por todo o globo: essa nação, como sabemos, foi Portugal. Não foi à toa que foi em Portugal que Nossa Senhora de Fátima apareceu.

3) Através do trabalho promovido por Portugal, nações de terceiro mundo, que se mantiverem fiéis a Cristo - como a Polônia e Hungria -, passaram a ser nações de primeiro mundo em Cristo, uma vez que os últimos seriam os primeiros, a ponto de servirem de exemplo na luta contra o mal. E essas nações de primeiro mundo em Cristo, que constituem a base da verdadeira nobreza cristã, estão a empreender um verdadeira cruzada contra os erros da Rússia e contra tudo o que ocorreu a partir da Revolução Francesa.

4.1) Como essa nova missão se deu a partir da mensagem que Nossa Senhora trouxe em Fátima, então um novo tempo mariano há de nascer. Será a Era de Peixes - segundo Fernando Pessoa, este é o signo de Portugal, posto que ele serviu a Cristo em terras distantes percorrendo mares nunca dantes navegados. É a derrota definitiva da Era de Aquário - afinal, qual é a utilidade de um aquário se não há peixes nele? Se um aquário sem peixes é inútil, então a liberdade sem a verdade é vã.

4.2.1) O aquariano, por natureza, preza a liberdade - por isso, ele tende a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, se ele for rico no amor de si até o desprezo de Deus. Para que sua vida tenha sentido, esse aquário precisa ser povoado por peixes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de abril de 2019.

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Meditando sobre uma lição de Peter Minuit, um dos maiores mercadores da História

1) Quando joguei o Civilization 4 Colonization, eu lembro de ler uma nota na colonizopédia sobre Peter Minuit, que foi responsável pela aquisição da ilha de Manhattan dos índios por uma ninharia. Ele costumava seguir o costume - por isso, ele conseguia acordos incríveis, a ponto de ser considerado um dos maiores mercadores da História.

2) O costume do nosso tempo é convencer as pessoas a comprarem o produto que fabricamos, uma vez que vivemos tempos de incerteza. E isso faz da atividade mercantil uma atividade de aproximação, uma atividade essencialmente política, pois ela trabalha a lealdade das pessoas a seu favor. Você não pode ser desleal a essas pessoas - você depende delas e, por isso, você não pode lesá-las. É por isso que é importante seguir os costumes por um tempo antes de você fomentar uma mudança desde dentro. Este é o primeiro passo para evangelizar uma comunidade a partir da santificação através do trabalho - e o trabalho do mercador, do empreendedor digital, pode ser santificado, desde que ajude a aproximar produtor e consumidor partindo do princípio de que devemos amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo. Assim a riqueza deixa de ter um fim em si mesmo, destinada à salvação de quem a possui, para servir de instrumento para construção de um bem comum, essencial para se tomar o país como um lar em Cristo, essencial para levar o maior número de pessoas possível para a pátria definitiva, que se dá no Céu.

3) Um dia eu vou comprar uma biografia sobre Peter Minuit, este importante personagem da história da cidade de Nova York, enquanto Nova Amsterdam. Para se saber mais sobre a arte mercantil, não é necessário ler livros de auto-ajuda - é preciso que se leia as biografias dos grandes mercadores da História, como Marco Polo e outros.

4) Se a economia foi construída através da figura desses grandes mercadores e exploradores, então é preciso estudar o legado dessa gente e meditar sobre o que eles fariam se estivessem no tempo em que nós estamos. Este, sem dúvida, seria um exercício imaginativo interessante.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de abril de 2019.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

É preciso saber aproveitar as oportunidades

1.1) É preciso senso de oportunismo para se ter maiores ganhos sobre a incerteza.

1.2) Desde que o professor Olavo declarou guerra ao positivismo, senti que este era a ocasião oportuna para se vender o livro Sua Majestade, O Presidente do Brasil, de Ernest Hambloch. Por conta disso, estou oferecendo à venda esse livro  a quem compartilhou e comentou a postagem onde o professor Olavo afirmou que positivismo é tão anticristão quanto o comunismo - como a república é criação maçônica e positivista, então senti que esta era a hora de atacar.

2) Estou agindo com discrição e com senso de oportunidade. Acredito que vou fechar muito mais negócios, muito mais do que o esperado.

3) Cerca de 73 pessoas compartilharam a postagem. Se eu tivesse acesso a todas elas, eu iria faturar 3285 reais num único dia, uma vez que estou vendendo este livro a 45 reais. Isso fará com que minha câmera, meu tripé e meu suporte em V se autopaguem.

4.1) Enfim, o professor Olavo abriu uma fenda e eu só tive o trabalho de entrar nela.

4.2) Muita gente se interessou pelo produto - nunca o meu inbox esteve tão movimentado. É provável que amanhã eu feche algum negócio, em razão de ter encerrado meu dia mais cedo, por causa do mutirão de confissões que houve em minha paróquia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de abril de 2019.

Das vantagens de ser um caixeiro-viajante virtual

1) Desde que resolvi empreender nas letras, eu decidi ir até os perfis alheios - é uma forma de servir a Cristo em terras distantes. Tenho batido de porta em porta de modo a vender livros interessantes aos contatos dos meus contatos.

2) É como se estivesse dando uma de caixeiro-viajante virtual. A diferença é que posso ir a terras distantes, seja no Brasil ou na Lusitânia Dispersa, sem a necessidade de sair de casa. Eu recebo em real, em dólar, em euro, em złoty, entre outras moedas. Assim, eu driblo o câmbio, que é uma verdadeira roubalheira.

3.1) Onde houver gente que entenda o que eu digo, posso tomar aquele país como um lar em Cristo. Como sirvo ao meu contato naquilo de que ele necessita, então eu recebo a moeda local, o que me dá liberdade para fazer o que quiser dentro do limite que me foi dado.

3.2) Por isso que tenho ojeriza a câmbio, pois fazem do dinheiro uma commodity, uma mercadoria, como se a posse dela dependesse a nossa salvação. E isso é uma espécie de amuleto, um ídolo, pois ele aponta para tomarmos como religião o Estado que emite tal como moeda, tal como vemos com o dólar, em relação aos EUA.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de abril de 2019.

terça-feira, 2 de abril de 2019

Como formo os preços dos livros que digitalizo?

1) Tem uns que vão me dizer o seguinte: "Dettmann, cobrar 45 reais no livro Sua Majestade, O Presidente do Brasil é caro".

2.1) Quem fala isso não tem a dimensão do que é o mercado da digitalização, da forma como o mundo o pratica.

2.2) Na Biblioteca Nacional, eles cobram R$ 10,00 por página fotografada, até onde sei - esse era o preço que era então praticado, nos meus anos de faculdade, nos anos 2000. Como este livro tem 278 páginas, eles cobrariam R$ 2780 fotografando o livro todo, sem contar o processamento do livro. E não é só na Biblioteca Nacional, mas em qualquer lugar do Rio onde se ofereça tal serviço.

2.3.1) Eu cobro R$ 0,15 por página digitalizada. Como o livro tem 278 páginas, o livro sai por R$ 41,70 - R$ 42,00, se arredondarmos.

2.3.2) O paypal me cobra R$ 2,61 sempre que uma venda neste preço é efetuada. Por isso, o preço sai em torno de 45 reais.

3.1.1) Eu digitalizo para os outros, não para mim. Por isso, cobro um preço baixo por página.

3.1.2) Quem cobra 10 reais por página digitalizada pensa mais em si do que nos outros - o que é meio contra-senso num ambiente como a biblioteca pública. Posso cobrar um preço menor? Considerando que levo meses para concluir um projeto, então a digitalização que faço tem mais ou menos o mesmo preço de mercado que um livro impresso. Como é digital, você não precisa pagar frete. Além disso, o livro não envelhece, tal como ocorre com o papel.

3.2) A longo prazo, os livros físicos tendem a sofrer os efeitos da inflação - isso sem contar que os vendedores de livros fazem disso sua atividade primária, como forma de ganhar a vida. Em geral eles vendem os livros dos outros, pois a venda é uma atividade consignada, autônoma em relação ao processo produtivo. Não é à toa que ela chamada de terceiro setor, o setor de serviços por excelência.

3.2.2) Como sou eu mesmo que digitalizo, então eu tendo a cobrar o mesmo preço, uma vez que não faço disso uma forma de ganhar a vida. A atividade de comerciante é secundária em relação a minha atividade de escritor, que é a minha atividade principal. Sempre que tenho tempo livre, eu me dedico ao comércio. Por isso, não posso fazer essa atividade em tempo integral.

3.2.3) Para fazer bem meu trabalho, devo estar inspirado. Preciso me sentir bem para fazer bem meu papel - do contrário, não farei um bom trabalho. Por isso que o meu trabalho de comerciante é acessório que segue a sorte da atividade de escritor, minha atividade principal.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 2 de abril de 2019.