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domingo, 17 de dezembro de 2017

Confissão de um pecado que cometi

1) Eu, José Octavio Viégas Dettmann, confesso: eu votei no PT na eleição de 2002, a primeira eleição presidencial que participei como eleitor. Na época, eu tinha 21 anos, não era católico e nada sabia do que sei hoje.

2.1) Se hoje combato o PT, o Foro de São Paulo, a maçonaria e a monarquia fake 1822 e seu subproduto, a República Federativa do Brasil, é porque eu estou desfazendo as cagadas da juventude, pois sei muito bem o que faço.

2.2) Aqui no meu quartinho onde escrevo meus textos vale a máxima de Nelson Rodrigues: "jovens, envelheçam", pois jovens na qualidade de um Kim Kitaguiri já nascem velhacos antes mesmo dos 20 anos, ainda mais quando almejam ocupar os postos dos macacos bonobos que estão em Brasília, que têm título de grão-mestre em mesquinharia e velhacaria, uma vez que meter-se em coisas republicanas é coisa própria de velhaco - e só quem é maçom é velhaco e estúpido.

3.1) Se você tiver entre 19 e 21 anos, ou menos ainda, então dê graças que tem internet e rede social. 

3.2) Estude o que os professores Olavo e Loryel ensinam e não fique querendo opinar sobre assuntos que desconhece, pois isso aí e desgraça completa são a mesma coisa. Jamais seja um jovem engajado - seja um jovem cristão, defensor da Santa Madre Igreja e desenvolva suas faculdades intelectuais de bom modo a bem defendê-la das mentiras que pregam contra ela. Assim, você será lembrado como aquele serviu a Cristo em terras distantes, tal como houve em Ourique. 

3.3) Não siga aquilo que vem da escola - o que ela ensina é mundano e fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. E reze sempre por seus pais; tê-los vivos e cuidando de você é a maior graça que Deus pode te proporcionar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 2017.

Fotografar é de certo modo um tipo de navegação

1) Houve quem dissesse que você não pode direcionar o vento, embora seja possível ajustar as velas de modo que você possa ir a algum lugar, de modo a ir servir a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique.

2) Na digitalização de livros, é exatamente a mesma coisa. Em dias de céu de brigadeiro - com tempo bom, firme, sem nenhuma nuvem no céu -, você é capaz de produzir fotos de boa qualidade, se você tirar fotos por volta das 8:00 da manhã. Em tempos mais nublados, tão nublados em que o dia mais parece noite, por volta das 10:00 horas que você começa a tirar fotos de boa qualidade. Digo isso por força do local onde me encontro: no meu quarto.

3.1) Ao ajustar o horário da fotografia às condições ideais de luz de modo a produzir fotos de boa qualidade, você está simplesmente ajustando as velas de modo a ir mais longe.

3.2) Como digitalizar é parte do meu serviço de servir a Cristo em terras distantes, uma vez que meu trabalho se dá na internet, então é de certo modo um tipo de navegação, uma vez que não posso controlar o tempo, da mesma forma como não posso controlar o vento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 2017.

sábado, 16 de dezembro de 2017

Notas sobre o nacionismo enquanto cultura

1) Se cultura é uma forma de cultivo, então tomar o país como um lar em Cristo, e não como se fosse religião em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, se enquadra nesta definição.

2.1) Como falei certa ocasião, para se aprender a voar, você deve aprender as primeiras lições desde o solo.

2.2.1) Para se tomar a Polônia ou mesmo os EUA como um lar em Cristo, você precisa aprender a tomar o Brasil, a terra onde você nasceu, como um lar em Cristo - e isso pede que você aprenda as nossas origens em Ourique. É preciso que se aprenda a verdadeira historia do Brasil - e não a falsa, como estão a contar nas escolas.

2.2.2) Se você continuar em conformidade com o Todo que vem do Estado tomado como se fosse religião, então você será escravo do conservantismo alheio, já que a história do Brasil desde que se separou de Portugal foi construída a base de muita mentira e muita falsificação, a tal ponto que muitos dos que nasceram aqui biologicamente falando agem como verdadeiros apátridas. Alguns, se conhecessem a verdade, saberiam tomar o Brasil como um lar, apesar desta república e da monarquia de 1822, que pavimentou o caminho para esta tirania totalitária que nos domina desde o dia 15/11/1889; outros, no entanto, já predestinaram suas vidas a terem o sangue derramado quando os islâmicos invadirem isto aqui e destruírem o que ainda de bom resta no Brasil por força da povoação portuguesa.

3.1) Uma vez que você aprende a verdadeira história, o segundo passo será universalizar-se.

3.2) Do jeito como o modernismo destruiu toda a beleza, não haverá outro jeito senão ir para a Europa, o berço da civilização cristã, e cultivar a si mesmo no que é bom e belo.

3.3) Não vá para a França ou Alemanha, cheias desses islâmicos nojentos - vá para a Polônia ou mesmo Hungria. Se for para outros países, que ao menos haja uma garantia do governo de que esses monumentos que fazem o país ser tomado como um lar em Cristo sejam preservados. E isso pede que o Estado tenha toda a sua diretriz voltada para a conformidade com o Todo que vem de Deus.

4.1) Estando nesses países: mapeie tudo. Mantenha um diário descrevendo todas as experiências boas e ruins na nova terra. Escrever é mapear com palavras - a prática leva à perfeição.

4.2) Se você tiver conhecimento técnico, pratique agricultura e comece a cultivar o novo solo com coisas que você conhece do Brasil. Se o clima não é propício, monte uma estufa.

4.3) Dizem que a Polônia tem uma terra fértil. Se tivesse conhecimento de agronomia, eu pegava terra da Polônia o suficiente para encher um canteiro de jardinagem e cultivaria o solo a partir dessa terra fértil polonesa com o clima controlado da estufa. Tentaria estudar o comportamento das flores e dos insetos de modo que pudesse criar essas espécies no Brasil também.

5.1) Dominado o aspecto da terra, é preciso dominar o aspecto da gente.

5.2) Um bom escritor casa ciência com literatura - por isso, deve fazer o melhor retrato da vida, dos costumes e do comportamento dos poloneses. Se é preciso trocar o vício pela virtude, então devemos renunciar aos vícios do Brasil e abraçar as virtudes polonesas. Como desde a secessão não fizemos nada de bom, então as nossas poucas virtudes que temos são portuguesas e precisam ser preservadas.

5.3.1) É assim que tomamos dois ou mais lugares como um mesmo lar em Cristo.

5.3.2) Se preciso descobrir o outro, então eu preciso descobrir quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento; se o outro não conhece a Cristo por ignorância invencível, então eu devo mostrar-lhe o caminho.

5.3.3) A única coisa que não se pode tolerar é acolher alguém que tem por objetivo matar a mim, a minha família e a tudo o que é bom fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus - a solução para esses casos é cortar o mal pela raiz por meio da espada.

5.3.4) O sangue do bárbaro, que virá a ser derramado com justiça, servirá de húmus para tudo o que vier a ser plantado por força do arado, em tempos de paz. E se você deseja a paz, é melhor se preparar para a guerra que virá a partir do choque de civilizações.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 2017.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Comentários ao caso da mulher que entrou com uma ação no STF pra abortar

1.1) No Direito Penal, o ato criminoso passa pelas seguintes fases: cogitação, preparação dos meios para a prática delituosa, tentativa e consumação.

1.2) A criatura que pediu permissão para abortar no STF, ao entrar com a ação, já havia cogitado e preparados os meios para a prática do aborto. Se o pedido fosse negado, ela teria patrocínio da esquerda para a prática do aborto na Colômbia, que foi descriminado.

1.3) Rosa Weber negou o pedido - o plano B foi posto em prática. Foi à Colômbia para abortar (tentativa) e abortou (resultado).

2.1) O fato é notório. Só pelo fato de ter praticado esse crime fora das nossas fronteiras, houve uma tentativa de fraudar à lei brasileira, à soberania do veredicto da Suprema Corte. Logo, ela não só responde pelo aborto como também pela fraude à lei brasileira.

2.2) Não importa onde a pessoa vai - o fato de ter cogitado um crime cujo fato já nos é notório já faz com que até mesmo o território da Colômbia seja tomado como se fosse território brasileiro para efeito de julgamento e condenação desse crime; trata-se de ultra-atividade da lei penal, uma vez que a criatura tinha a nossa nacionalidade. E por ter a nossa nacionalidade espera-se do nacional a obediência às leis e à justiça.

2.3) Se a lei põe a salvo desde a concepção os direitos do nascituro, então ela não poderia atentar contra o direito brasileiro da maneira como fez.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2017.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Para se conservar a dor de Cristo, para se estar com a serva do Senhor, é preciso fazer com que as palavras não sejam ditas ou escritas com fins vazios.

1) Se essa direita - ou melhor, essa esquerda que se diz de direita - estudasse a linguagem, não ficaria buscando liberdade fora da liberdade em Cristo, que é a verdade em pessoa, uma vez que Ele é o verbo que se fez carne e que passou a habitar em nós, por meio da santa eucaristia, razão pela qual conservamos a dor em Cristo, enquanto memorial.

2.1) A liberdade voltada para o nada se funda em escolhas fundadas no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

2.2) Não é à toa que toda heresia, todo cisma decorre de um conservantismo insensato - e é na obstinação que a pessoa vai estando à esquerda do Pai de tal maneira a estar em conformidade com o Todo que vem da serpente, que leva ao nada. E um dos vários tipo de conservantismo está no nominalismo, onde as palavras perdem a sua significação a tal ponto que qualquer herege ou apóstata se declare conservador e fique fazendo, ao mesmo tempo, troça ou destroçando imagens da Nossa Santa Mãezinha, a virgem Maria, a mãe de Deus.

3) Enquanto as palavras forem usadas para o nada, o relativismo moral reinará sobre nós a tal ponto que estaremos expostos à expansão islâmica e à destruição de nossa terra. E neste ponto podemos dizer que História da Independência - do ato de apatria que D. Pedro fez ao romper com aquilo que foi fundado em Ourique - é o começo do fim da nossa história, da forma como pensou Fukuyama, pois o Brasil terminará inexoravelmente conquistado pelos islâmicos e não terá nada de bom a se restaurar. O materialismo dos apátridas não oferecerá resistência à cosmovisão islâmica. E podemos ver uma amostra disso lá na Europa, sobretudo na Suécia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2017.

Conservar algo em si mesmo é ato de insensatez, já que isso perde a conexão de sentido com a verdade, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus

1) Em língua portuguesa, toda palavra com a desinência "nte" significa aquele ou aquela que pratica uma determinada ação no plano da realidade. Exemplo: presidente (aquele ou aquela que preside uma nação) ou conservante (aquele ou aquela que conserva alguma coisa, por ter algum valor para ela ou para as futuras gerações, o que constitui ato de amor ao próximo, ainda não nascido).

2.1) Quando o conservante conserva por conservar, então sua ação é desordenada, visto que insensatez é um tipo de burrice, tal como foi elencada por Santo Tomás de Aquino.

2.2) E burrice obstinada constitui malicia, já que a ovelha na verdade é um lobo disfarçado de ovelha. Neste ponto o conservantismo constitui mentalidade revolucionária no seu grau mais básico, visto que conservar por conservar é exercer uma ação com fim vazio, sem conexão de sentido com a verdade, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.1) Basta que o ato de conservar perca sua conexão de sentido com a verdade que você já está à esquerda do pai, pois a sua escolha foi feita com fins vazios.

3.2) Afinal, as palavras designam coisas e não devem ser usadas com fins vazios, tendo por base um falar por falar, um escrever por escrever a ponto de se exercer uma verborragia despudorada, coisa que é típica dos mais extrovertidos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2017 (data da postagem original).

domingo, 10 de dezembro de 2017

Do perigo que é tomar a polis como um fim em si mesmo

1) O professor Carlos Nougué em uma de suas aulas afirmou que, para os antigos gregos, o fim da polis estava nela mesma. Foi neste ponto que Santo Tomás de Aquino divergiu de Aristóteles.

2.1) O professor Olavo de Carvalho alertou que é preciso saber em quais pontos Maquiavel não enxergava a realidade de jeito nenhum.

2.2.1) O maior exemplo disso está no fato de que Maquiavel era estudioso do mundo antigo.

2.2.2) Como os gregos viam o fim da polis nela mesma, então muitos dos ensinamentos práticos d'O Príncipe tendiam a fazer com que o fim do Estado encontrasse a justificação do poder em si mesmo, a ponto de se tornar uma espécie de religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.

3.1) Essa incapacidade de Maquiavel ver esta realidade também se estendeu à doutrina de Gramsci, a tal ponto que o comunismo é uma religião política e uma soteriologia, onde o fim da revolução se encontra nele mesmo, na destruição pela destruição, movida no mais puro ódio ou irracionalismo.

3.2) E essa fé cega tende a ser um câncer, que um dia entrará em metástase.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2017.