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terça-feira, 22 de agosto de 2017

Notas sobre a importância de Nossa Senhora no processo de capitalização moral

merry-go-round - (carrossel em inglês)
1) Atentem que merry tem a mesma pronúncia de Mary (Maria, em inglês)

2) Se a mãe do meu Senhor fosse uma mulher qualquer, ela seria uma maria-que-dá-voltas em todo mundo e viraria fumaça, para não ser pega na mentira.

3) Se Maria fosse uma mulher qualquer, não haveria segunda Eva - e nem segundo Adão. Logo, Jesus não seria Deus - e o cristianismo não seria verdadeiro. É dentro desta lógica que se opera o cristianismo judaizante - farisaico, a ponto de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

4) Dentro daquilo que é fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus, as coisas se operam dentro de ciclos. E é em tornos desses ciclos que se opera a capitalização moral.

5) Sempre que você organiza uma atividade de modo que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo, o que nos prepara para a pátria definitiva, que se dá no Céu, devemos levar nossos pedidos à mãe do Nosso Senhor, que é nossa advogada. Se o pedido for fundado em boa razão, Nosso Senhor, que é justo juiz, concederá o pedido. E ninguém vai ao pai senão por Jesus.

4) Como o tempo é prerrogativa de Deus, os juros arbitrados à atividade organizada de modo a servir a Cristo são livres - bênçãos são acumuladas de uma maneira abundante, pois o amor de Deus é infinito.

5) E esse ciclo é uma ciranda, tal qual um carrossel. A cada revolução vem sempre uma renovação - uma continuidade, nunca uma ruptura.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2017.

Sobre o trabalho de filosofia da linguagem do Dettmann

1) A percepção semântico-etimológica (digamos) é coisa que nunca existiu em profundidade, no sentido de um estudo sistemático, da forma como o colega José Octavio Dettmann faz.

2) Os falantes de latim provavelmente não viam na própria língua essas nuances que vemos no trabalho do Dettmann e que hoje conseguimos enxergar. Eles apenas iam falando as palavras mais ou menos identificadas com coisas, sem analisá-las, sem desmembrar as palavras em morfemas e aproximar sucessivamente os significados.

3) Essa técnica de desmembrar palavras é algo que exige um sólido conhecimento filosófico. E se a pessoa tiver conhecimento de línguas estrangeiras, a pessoa vai alargando a língua sem destruí-la.

Maurício Silva

Facebook, 22 de agosto de 2017.

Como cheguei à esta nuance que leva à perversão da palavra "cooperação"?

coop - poleiro (em inglês)

coopera - coop + opera (operar significa criar uma atividade organizada de modo a produzir lucro. Por isso tem um fim em si mesmo, tal como um dispositivo mecânico)

cooperação - coop + opera + ação (a atividade organizada de modo a produzir lucro começa a exercer uma influência nas pessoas. Uma influência cultural feita de tal forma que muitos buscam o sucesso imitando os métodos de quem bolou esse sistema, uma vez que a riqueza é uma espécie de sinal de salvação)

cooperativismo - coop + opera + ativismo (a ação organizada de modo a produzir lucro exerceu uma influência cultural tão profunda e tão arraigada que acabou formando um movimento de pessoas que conservará isso conveniente e dissociado da verdade, uma mentalidade revolucionária. A partir deste momento a riqueza como sinal de salvação passará a ser uma norma da sociedade. E quem conservar os valores antigos, por serem convenientes e sensatos - fundados na conformidade com o todo que vem de Deus - será perseguido a ponto de a oposição ser eliminada sistematicamente.

1.1) Como falei nos artigos anteriores, nesses ambientes empoleirados sempre encontraremos gente com mentalidade empoderada.

1.2.1) Em meio aos porcos, aos conservantistas, há as galinhas histéricas, que vivem a cacarejar e a fofocar, gente pobre em espírito e rica em neurose.

1.2.2) No meio dessa balbúrdia, há os playboys saradões que só cultivam o corpo de tal modo a ficarem tão fortes quanto um touro - e como acessório segue a sorte do principal, atrás do touro vem as republicanas, as vacas que saem à caça destes seres inferiores só porque eles têm um cartão de crédito, um carro e podem lhes bancar passeios caros e viagens ao exterior de modo a custear seus banhos de loja. E no meio dessa gente, há algumas famílias que vivem a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

1.3.1) A fungibilidade está no fato de que todos são animais (gênero).

1.3.2) Numa ação cruzada, isso não só reduz a dignidade do ser humano como também humaniza os animais, uma vez que o igualitarismo dilui as qualidades inerentes das espécies, e dos indivíduos de cada espécie, e infla as quantidades, a ponto de todos serem substituíveis pelo mesmo gênero, quantidade e qualidade, pois a ontologia do particular, do ser enquanto ser inerente da espécie, foi solenemente ignorada de maneira conveniente e dissociada da verdade - e isso foi feito de modo a atender a uma necessidade prática, a ponto de gerar um pragmatismo político).

1.3.3) E isto é uma ideologia de gênero (não no sentido sexista do termo, mas no sentido mais lato - como todos são animais, uns são trocados pelos outros, a ponto de gerar impessoalidade).

1.3.4) Em sentido estrito, a ideologia de gênero, enquanto sinônimo de androginia, é indiferente ao sexo do ser humano e aos atributos inerentes do sexo do membro da espécie humana (assim, um homem pode ser substituído pela mulher e vice-versa a ponto de terem a impressão de que o corpo com o qual você nasce é uma prisão - e a alma, desejando escapar do corpo tal como um gás, deseja desmanchar o que é sólido no ar, uma vez que o ambiente de liberdade voltada para o nada - base para o relaiivsmo moral - liqüefez tudo, como disse Zygmunt Baumann).

1.3.5) Uma coisa preparou para a outra, através de ações sucessivas.

2.1) Afinal, para esses liberais (no sentido americano do termo, como esquerdistas que são) o homem é uma folha de papel que aceita qualquer coisa.

2.2) E isso edifica liberdade com fins vazios que só conduzirão ao fim da História e ao fim do último homem.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2017 (data da postagem original).

Por que o termo "conservative" em inglês não é conservadorismo, no sentido luso-greco-latino do termo?

1) Quando uma atividade organizada é voltada para si mesma, nós temos ativismo. E esse ativismo é tomado como se fosse coisa até se tornar uma religião, em que tudo está no homem para o homem. E desse humanismo vem a filantropia, do homem pelo homem.
 
2) É neste sentido que Aristóteles dirá que o fim da polis é ser o lugar da felicidade do homem, já que a polis serva e a si mesma. E nesse ponto, nacionidade (tomar o país como um lar) e nacionalidade ( tomar o país como religião) se equivalem, uma vez que a polis terá um culto doméstico sistemático, já que todos os cidadãos são partes de uma mesma família (por isso que muitas das polis tinham monarquias - e por causa do paganismo, muitas delas se corrompiam em tirania).

3) Quando Santo Tomás de Aquino diz que a função da polis é servir para algo maior do que ela mesma, coisa que aponta para a conformidade que vem de Deus, eis aí que surge a política como a ordenação e organização da vida da cidade de modo que ela seja tomada como um lar em Cristo, coisa que nos prepara para a pátria definitiva, a qual se dá no Céu.

4) Conservar o que é conveniente e sensato se torna uma atividade organizada - e do acúmulo do conhecimento das verdades conhecidas que obedecemos às coisas, uma vez que Deus já se fez carne e passou a habitar em nós. E é por meio da eucaristia que conservamos a dor de Cristo - é por ter o Cristo em mim que tenho a lei mosaica no meu coração e passo a viver a liberdade em Cristo.

5.1) O sentido greco-latino do conservadorismo é muito diferente do sentido anglo-saxão, que é um ativismo conservantista, em que se conserva o que é conveniente e dissociado da verdade.

5.2) É desse ativismo conservantista que o cristianismo se torna mais judaizante. E neste ponto, a civilização judaico-cristã, da qual emerge o falso liberalismo (a ordem libertário-conservantista, como eu chamo), é uma anticivilização, uma vez que pretende tomar o lugar da ordem decorrente do casamento de Jerusalém, Roma e Atenas, a qual se chama civilização greco-latina. E essa civilização esvazia a ordem espiritual, a ponto de imanentizar tudo, criando um vácuo para que os muçulmanos ocupem tudo e destruam tudo, a ponto de criar um fim da História, no dizer de Francis Fukuyama.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2017.

Notas sobre o significado de direita, esquerda e centro no campo espiritual

Left - Right

Loyalty - Royalty

1) Num governo de colaboração, de concórdia entre as classes, a vida fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus se mede pela lealdade à palavra ensinada e empenhada, já que a lei que se dá na carne foi distribuída a todos de modo que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo.

2) Para que todos vivam à direita do Pai, os que estão à esquerda, os gentios, precisam desenvolver um senso de lealdade, de modo que sejam também contemplados, em termos de favores celestiais. E é da relação de vassalagem para com o Rei dos reis, feita de modo a servir a Cristo dentro do país ou em outras partes distantes, que a parte mais Ocidental da Europa (Portugal) passa a ficar mais próxima do Oriente, da Jerusalém espiritual. Isto certamente agradou ao Senhor, a ponto de haver criado um Império para si a partir do povo mais ocidental da Europa, do povo que está à extrema esquerda do Velho Mundo.

3) É dessa articulação entre a direita e esquerda no campo espiritual que vem o estado de compromisso essencial para se tomar o país como um lar - e este estado de compromisso será o centro de todo o processo de se tomar o país como um lar em Cristo. É desse compromisso espiritual que vem todo o senso de conservar a dor de Cristo a ponto de agir na sociedade e promover o bem comum.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2017 (data da postagem original).

De um fato não se deduz um valor

1) Quando se descreve uma realidade, você descreve a situação do jeito que ela é. Se as cidades modernas são todas uns poleiros, isso se deve ao fato de que isto é um fato, um dado da realidade. E como diz o professor Olavo de Carvalho, de um fato não se deduz um valor do qual você possa concordar ou discordar.

2) E como disse no artigo anterior, quando fazem do coop (poleiro) uma atividade econômica organizada, na mesma escala que a produção fabril, então as fazendas imitarão as fábricas e os condomínios imitarão as fazendas neste fundamento. Nada mais real do que aquilo que havia na revolução dos bichos, pois o homem foi animalizado. E isto acabou se tornando um dado da realidade - e está em todo lugar. Obviamente, fora da conformidade com o Too que vem de Deus e que deve ser combatido.

3) E como falei num outro artigo mais antigo, se o homem é uma folha de papel, então pouco importa o que ele é, mas o que produz. E neste ponto, ele é só mais um dos animais que entra no coop e esses animais são substituíveis uns pelos outros (e isto é um dos fundamentos da impessoalidade na administração pública). Trata-se do rebaixamento da dignidade humana e a humanização dos animais.

4) Eis o que dá a liberdade voltada pro nada. E quando escrevo, estou sempre vendo nuances (estou sempre vendo coisas em polonês e em inglês que me dão idéias para descrever coisas que no português puro eu não conseguiria - e neste ponto, não costumo dar ponto sem nó)

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2017.

É produtivo morar num condomínio?

coop - a pen used to confine chickens

coop - a pen used to confine pigs

coop - a pen used to confine bulls, as well cows

coop - a pen used to confine men, women and children

1) Nas três primeiras, a cooperativa é de produção. Na última, a cooperativa é de habitação, pois dá origem aos condomínios, a esses apartamentos em que vivemos todos empoleirados. E nesses "apertamentos", certos humanos empoleirados se tornam empoderados - e neste ponto, o condomínio se torna um republicoop (ou um republicu cooperativo, onde todos cooperam de modo a ferrarem uns com os outros. Trata-se da ciranda dos macaquinhos)

2) Enfim, morar num condomínio é extremamente contraproducente, convenhamos. Num ambiente confinado, sem privacidade e cheio de estranhos próximos uns dos outros, não dá para se desenvolver uma vida livre. A única coisa harmônica num condomínio é a desarmonia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2017.