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sábado, 4 de março de 2017

Balanço de um ano de conversas no twoo

1) Tenho tido conversas muito melhores com gente que tem pouca instrução do que com gente que tem curso superior e que adora bancar o intelectual de facebook.

2) Se meu trabalho deve ir ao povo, então fiz muito bem ir ao Twoo e abrir minha página de escritor no facebook.

3) Estou sempre conversando no twoo. Mais do que buscar uma namorada, estou buscando boas conversas.

4) Para se chegar ao namoro, o primeiro grau do relacionamento é a amizade. É na amizade que começa a conversão - se isso é servir a Cristo em terras distantes, então estou fazendo esse trabalho muito bem.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de março de 2017.

Notas sobre um paralelo que pode ser traçado entre a pichação e a tatuagem

1) Os esquerdistas pensam que pichação é intervenção urbana, da mesma forma que tatuagem é intervenção humana sobre o corpo, visto como se ele fosse uma propriedade.

2.1) O corpo é templo provisório da alma. Um dia esse corpo vai morrer e a alma vai voltar para Deus, dado que o corpo é morada do ser que vive em conformidade com o Todo que vem de Deus - por isso, qualquer intervenção humana na morada do ser implicará dano permanente à alma e integridade moral do ser que habita aquele corpo.

2.2.1) Por isso, as tatuagens são riscos morais e uma ocasião de pecado, visto que causar dano a esse templo da alma é pecado contra a bondade de Deus.

2.2.2) Como já foi dito antes pelo colega Roberto Santos, os que se tatuaram antes de conhecer a verdade estavam presos a uma ignorância invencível fundada na liberdade voltada para o nada - por isso, esses pecados são perdoáveis.

2.2.3) O mesmo não pode ser feito com relação a quem faz isso de maneira deliberada e intencional, pois aí Deus não perdoa. Por trás da cultura da tatuagem, há a cultura do sado-masoquismo, pois a pessoa está tão acostumada a sentir dor que acaba gostando - e isso não é de Deus. E o sado-masoquismo tem profunda relação com o satanismo.

3.1) No caso dos edifícios, eles são moradas de várias pessoas, seja para se viver a vida interior, seja para se exercer uma vocação de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar.

3.2) Enquanto um corpo é um invólucro provisório, o edifício é um invólucro permanente que suporta gerações de seres humanos ao longo do tempo. É justamente porque uma casa pode se perpetuar no tempo que temos sucessão entre pessoas, tanto na via da compra e venda quanto pela via da herança.

3.3.1) Se a tatuagem é uma agressão singular, a pichação é uma agressão não só a esse invólucro da vida gregária, mas também à tradição que pode decorrer da passagem de várias gerações ao longo da vida, pois acabará atentando contra a memória das pessoas que moraram ou trabalharam naquela edificação e que escreveram uma história de vida ali.

3.3.2) Por isso que pichação é atentado contra a democracia dos mortos.

3.3.3) E quem picha um monumento antigo não respeita a figura de quem o edificou, dado que este indivíduo está morto, e nem das pessoas que tomaram o país como um lar tendo por referência os monumentos que nos fazem lembrar do passado.

3.3.4) E quem não honra os mortos é incapaz de honrar os vivos, tal como vemos nas tatuagens.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de março de 2017 (data da postagem original).

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Um homem casado servindo a Cristo em terras distantes precisa ter uma mulher que saiba esperar

1) Quando se faz algo pelo bem do Brasil, as coisas são fundadas na eternidade - e neste ponto estamos sujeitos às coisas que decorrem no tempo de Deus e não no nosso. E uma vez feitas as coisas, voltar pra casa é uma justa recompensa.

2) Quem não tem esse senso de esperança acaba confundindo isso com abandono ou indiferença. Eu aprendi essa lição no meu primeiro namoro. Minha namorada não sabia esperar. Por isso que ela vivia me enchendo a paciência - e eu acabei terminando com ela.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de março de 2017.

Baiano é brasileiro duas vezes? Notas sobre isso

1) Dizem que baiano é brasileiro duas vezes.

2) Se tomarmos o Brasil tal como o mundo entende, quinhentista e "independente" desde 1822, então ser nativo desta terra é ser apátrida.

3) Se o nativo desta terra é apátrida, então o baiano, que é brasileiro duas vezes, é apátrida duas vezes.

4.1) A maior prova disso é que Ruy Barbosa foi um dos arquitetos da República, este regime maldito que gerou apatria sistemática - e a Bahia acabou se reduzindo a uma verdadeira baia da República. 

4.2) Na época do império, quem vinha da Bahia era geralmente alguém muito inteligente; hoje, se você encontrar alguém inteligente vindo da Bahia, é bom você dar graças a Deus, pois lá a coisa está feia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de março de 2017.

Notas sobre gramática política - por que precisamos restaurar o português imperial?

1) O Estado da Bahia é com "h". Logo, o nativo do referido estado é "bahiense". Bahiano é quem faz do estado uma ideologia, a ponto de converter naturalidade em nacionalidade - e quando a província é tomada como se fosse religião, nós temos separatismo.

2.1) Há em português uma outra palavra: baia, que é um lugar onde os animais são confinados. E baiano, que eu saiba, é o sujeito que trabalha numa baia ou que faz da baia o seu lar, tal qual um animal.

2.2) Há quem diga que o lixeiro, de tanto lidar com o lixo, acaba incorporando o espírito que é próprio da lixeira - a mesma verdade se aplica a quem trabalha numa baia, pois é de tanto lidar com animais que ele acaba se reduzindo a um verdadeiro animal.

2.3) E o povo daquele estado se reduz a um verdadeiro curral eleitoral.  Se formos olhar para a realidade, o povo da Bahia está entre os que mais são apátridas - antigamente, mandava gente inteligente; hoje, só manda gente burra.

3) Se para bom entendedor um pingo é letra, então bahiano sem "h" indica que os nascidos naquele estado perderam a sua dignidade humana - essa gente não passa de animais, pois a Bahia se tornou a baia da República, já que o povo de lá se reduziu a gado, a curral eleitoral.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de março de 2017.

Como combater a ditadura do Poder Judiciário

1) Ruy Barbosa dizia que a pior das ditaduras é a do Poder Judiciário, chefiada pelo presidente do STF. Em tempos de ativismo judicial, em que a verdade está dissociada da definitividade e da justiça, as decisões tomadas serão absurdas - e contra elas não há a quem recorrer.

2) Como os membros do STF são escolhidos pelo Presidente da República e têm a garantia da vitaliciedade, então eles simplesmente não estão sujeitos a nenhuma autoridade acima da deles, pois não há poder moderador. Como os presidentes passam e eles ficam, no final o Poder Judiciário terminará legislando.

3.1) Na monarquia, o Rei (ou o Imperador, no nosso caso) é juiz, pois modera o conflito de interesses que há no âmbito do parlamento, deixando ao Judiciário a tarefa de aplicar a lei nos casos de conflitos de interesse em que não há motivação política e ideológica - o que livraria o Direito do ativismo judicial, coisa que faz com que a justiça se reduza a ser o lugar onde se pratica o exercício arbitrário das próprias razões, o que caracteriza litigância de má-fé. O próprio fato de haver Poder Moderador é a prova cabal de que há independência no Judiciário.

3.2) Além disso, como o Imperador é juiz, a autoridade do juiz da Suprema Corte decorre da autoridade desse juiz. Por isso, ele deve ser sábio e prudente, uma vez que o Imperador tem o dever de proteger o povo dos maus governos, ao tomar o povo como parte de sua família - e é neste ponto que o tribunal de justiça se torna um tribunal de relação (e é neste ponto em que o público se torna privado e o privado se torna público, a ponto de haver comunitarismo, causa que leva o país a ser tomado como se fosse um lar).

3.3) Quando o juiz é sábio e prudente, as decisões tendem a ser uniformes, uma vez que tendem a ver a justiça desde o conteúdo das ações humanas - e é neste ponto que o Poder Moderador é crucial para a restauração da Aliança do Altar com o Trono edificada em Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de março de 2017 (data da postagem original).

sexta-feira, 3 de março de 2017

Antes de me perguntar se sou um filósofo conservador, estude o que realmente significa conservadorismo - e não confunda com conservantismo.

Por isso é que, quando me apresentam como "filósofo conservador", a única resposta que me ocorre é:

_ Conservador é a puta que o pariu, que conservou você na barriga por nove meses em vez de deixá-lo cair na privada. (Olavo de Carvalho)

1) Se me fizerem a mesma coisa que fizeram com o Olavo, eu antes farei esta pergunta: o que você entende por conservadorismo? Se for aquilo que o mundo entende por conservadorismo, então eu também te mando ir tomar no cu - e faço-o sem cerimônia, pois sou perfeitamente capaz de mandar os ministros do STF irem pra aquele lugar ao vivo e a cores em plena sessão, transmitida em rede nacional e na rede mundial de computadores. Além disso, vá estudar as nuances da língua portuguesa. O professor Olavo mandou estudar a linguagem - se você não fez isso, então não me venha com essa coisa cretina.

2) Quando digo que sou conservador, eu sei o que digo, pois eu sei o que deve ser conservado: a memória da dor de Cristo, pois foi do sacrifício do cordeiro de Deus que passamos a ter a verdadeira liberdade. É por isso que sou católico, vivo a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus e eu sei quem eu sou e para onde vou: para a pátria definitiva, para o Céu, pois é lá que quero estar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de março de 2017.