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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Notas decorrentes da experiência de se impulsionar publicações na minha página de escritor de facebook

1) Toda vez que impulsiono uma publicação com recursos próprios, eu costumo dar uma olhada em quem curtiu minhas postagens, pois é provável que dentre os que curtiram eu encontre alguém qualificado para debater comigo sobre assuntos relevantes.

2.1) Eu costumo usar a página de escritor, de modo a fazer esse recrutamento, quando estou a trabalhar na impessionalidade.

2.2) Quando trabalho no plano da pessoalidade,  o crescimento se dá de modo mais lento, mais orgânico. Por isso é muito importante preencher o perfil com gente mais qualificada: não é porque meu perfil pessoal tem vaga para 5 mil pessoas que vou preenchê-las com qualquer um, o que desqualificaria meu trabalho.

3) Saber trabalhar no plano da impessoalidade e no plano da pessoalidade é tanto uma arte quanto uma ciência. Se eu desejo preencher meu perfil com o que há de melhor, então preciso ser muito criterioso, de modo a escolher quem vou adicionar e quem não vou. Mais do que amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, é preciso que se ame o saber e o estudo - isto é um caminho de santidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2017.

Notas sobre memória e releitura de postagens na rede social

1) Para cada dia passado na rede social, o facebook apresenta uma série de postagens memoriais referentes ao que foi produzido neste dia ao longo dos anos anteriores. Isso é um convite à releitura do que foi escrito.

2) Uma das vantagens da releitura fundada no convite à lembrança é que eu posso partilhar um escrito passado com aquele contato ulterior que não estava presente à época em que a postagem havia sido produzida. Exemplo disso foram as reflexões que escrevi ano passado sobre lógica paraconsistente - na época em que produzi tais reflexões, eu não conhecia o Douglas Bonafé. Quando ele as leu, ele corrigiu meu pensamento, a ponto que tive de retrabalhar o texto. Eis a vantagem da releitura.

3) Mais importante do que a leitura de um texto, é imprescindível fazer a releitura - e a releitura é o convite constante à atualização do texto diante de uma informação nova, numa circunstância nova - o que leva o texto a ser reelaborado, a ter sua forma readequada de  modo a atender aos ditames da verdade, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2017.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

A nova direita acha que ser escritor não é profissão e que todo homem deve ficar fora de casa e que mulher não pode trabalhar. Isso é completamente fora da realidade (principalmente da minha)

1) Para a nova direita brasileira, um sujeito como eu, perto do 40 e ainda morando com os pais, é motivo de vergonha. Partem do pressuposto de que escrever não é um trabalho.

2.1) Durante muito tempo, entre 2001 a 2012, eu fui do Direito. Fiquei 7 anos numa universidade pública onde nada aprendi e 4 anos tentando entrar para iniciativa pública - e nunca ia bem nos concursos porque estes estavam cheios de ideologia. Como senti que estava estudando para ser burro, então troquei tudo isso e fui para a vida intelectual.

2.2) Estou entrando no meu quarto ano de carreira como escritor profissional - ainda não ganho muito bem, mas já posso comprar meus livros, os cursos do Olavo e jogos de computador para meu treinamento (só jogo jogos de estratégia, o que favorece o desenvolvimento da atividade intelectual).

2.3) Apesar de ganhar pouco, eu consegui muito mais do que conseguiria se estivesse no Direito. Ganhei prestígio, leitores e estou exercendo influência em algumas pessoas. Se não fosse a vida em rede social, eu jamais conseguiria isso na vida real.

3.1) O começo é assim mesmo, pois nada é fácil.

3.2) Ainda não ganho o suficiente para poder morar sozinho ou manter uma família sem que minha futura esposa sinta necessidade de trabalhar (estou namorando uma médica que ama o que faz e não me incomodo que ela trabalhe. Como trabalho em casa, não me incomodo de ser dono de casa por um tempo, de modo a não sobrecarregá-la).

3.3) Não me incomodo de ser sustentado pelos meus pais e depois por minha esposa - assim como pelos meus leitores. Na verdade, eu adoro ser sustentado por todos os que me amam. Eu dou a eles conhecimento, pois eu os prezo e muito - e eles me dão casa, comida, cuidados e atenção a tudo o que digo. Isso para mim é uma boa troca.

4.1) Se eu fosse um vagabundo, eu não estaria fazendo nada que preste à sociedade brasileira. Muito pelo contrário, estou contribuindo e muito para o povo, dentro da rede social. Já tenho o reconhecimento da família e de minha atual namorada, Maria Eduarda Frederico.

4.2) Posso dizer a quem me ouve que sou um homem de sorte: sou de uma família estruturada, meus pais me amam e tenho uma namorada que me ama e é muito católica, tal como eu sou.

5.1) Não me enquadro no mundo perfeito e cor-de-rosa de certas pessoas, em que todo homem deve ir à rua trabalhar e toda mulher deve ficar em casa. Isto está fora da minha realidade, mas isso não quer dizer que isso é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. Já tentei me enquadrar neste mundo louco que ama mais o dinheiro do que a Deus, mas não deu certo.

5.2) Estando online eu sou mais útil ao país do que estando na rua aturando medíocre, seja no tribunal ou no escritório de advocacia. E eu não vou lidar com esse tipo de gente inferior, estando esse ser inferior de toga ou não.

5.3) Acredito que Deus me poupou dessas coisas de modo a que fosse um servo melhor aqui, online. E sou grato a isso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2017.

Notas sobre o valor da caligrafia e sobre o fato de a nova direita beber da mesma fonte progressista que os esquerdistas

1) A nova direita é tão ridícula que, certa ocasião, eu mostrei a um dos meus pares um caderno meu digitalizado, de modo a mostrar a beleza da caligrafia. O sujeito falou que isso era "atraso de vida" (sic)

2) Atraso de vida é a PQP. Os árabes valorizam a caligrafia, eu valorizo a caligrafia - e nada é mais bonito e mais pessoal do que um texto com caligrafia bonita. Desvalorizar este hábito é conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. E neste ponto a nova direita é tão nefasta quanto os esquerdistas, pois bebem da mesma fonte progressista.

3) Não é porque eu trabalho o dia inteiro neste computador que não deixo de valorizar o que é bonito. Vou ensinar ao meu filho isto - e não vai ter tia varizenta ensinando coisas que não prestam a ele, fundadas na mentalidade revolucionária. Se eu tiver a oportunidade de educar meu filho em casa, ótimo. Meu filho não passará por bullying, como eu passei antes.

4) A Igreja Católica usa a Bíblia em papel - e não o ebook. Eu compro livro em papel e não em ebook. Ebook, isso eu mesmo posso fazer - embora isso seja trabalhoso, eu gosto do que faço. Esses modismos não colam comigo - e fazer chacota de mim só porque prefiro os métodos mais tradicionais é algo que atenta contra a bondade de Deus, pois tem certas coisas que devem ser evitadas para o próprio bem das pessoas, de modo a que não se fomentem nelas má consciência, em nome do progresso tecnológico pelo progresso tecnológico, pois nem toda inovação é boa.

5.1) Eu sou atento ao que a experiência de mais de 2 mil de História me ensina - uma certa ignorância precisa ser cultivada de modo a que o progresso tecnológico não gere má consciência.

5.2) Só adotarei um hábito mais moderno se vir nele algo bom e nobre - se é para fazer escárnio e maldizer hábitos antigos, que eram bons, então prefiro conservar o que é conveniente e sensato, pois Deus fala através desses antigos hábitos, uma vez que isso nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2017.

Notas sobre o perigo dos conservantistas

1.1) A esquerda que se mascara de direita está apoiando o Arruinaldo Azevedo e dizendo que a Joice Hasselmann é uma comunista enrustida - e ao apoiar o Arruinaldo Azevedo e a intervenção militar, eles estão sendo verdadeiros idiotas úteis e anulando o trabalho do único benfeitor que há no Brasil, no momento: o juiz Sergio Moro. E quando são bloqueados por mim, quando desmascaro esse crime, ficam me chamando de hipócrita veladamente, dizendo que não sei perdoar e ainda ficam me apontando trechos da bíblia em inglês.

1.2) Se tiverem poder, não hesitarão em assassinar a minha reputação - essa gente se reúne em bandos para me atacar. São uns verdadeiros covardes, tal como os rad trads. Essa gente é mais perigosa do que a esquerda, pois se escondem por trás de uma máscara - e só quem é muito cultivado na verdade é que consegue desmascará-los.

2.1) Quando se conserva o que é conveniente e dissociado da verdade não é citando trechos da Bíblia, reduzindo-a a uma crença de livro, que você consegue o perdão de seus pecados. Isso é crer forte quando se peca forte, tal como ocorre no protestantismo.

2.2) O conservantismo é uma violação da lei que se dá na carne, um desdobramento da pretensa busca por uma liberdade fora da verdade, que se dá em Cristo - e isso só se resolve com exame de consciência, penitência, confissão e conversão, se houver arrependimento. Se houver obstinação, é pecado contra a bondade de Deus, o que é imperdoável.

2.3) Os conservantistas, os mais obstinados, não passam de nominalistas - querem conciliar catolicismo com espiritismo, quando isso é manifestamente fora da verdade. E isso é só uma das muitas vertentes deste movimento criminoso, dessa barafunda que há no facebook.

2.4.1) Por isso que sou receoso de uma coalizão com eles; a melhor solução é a unidade - e isso se dá amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, o que pede trabalho de longo prazo, muita evangelização e muito trabalho pela conversão das almas.

2.4.2) A coalizão pode até ser uma estratégia útil para o atual o momento da nossa Guerra Cultural, mas é danosa a longo prazo, pois o relativismo moral os beneficia - o mesmo relativismo que preparou o caminho para o marxismo.

2.4.3) Isso eu posso falar por mim, pois eu conheço bem o caráter dessa gente, pois esse trabalho que fiz de acabar com a barafunda foi necessário para o bem do Brasil.

2.4.4) Os conservantistas são capazes de matar ou de fazer assassinato de reputações quando são desmascarados. Essa gente tem que ser presa, pois são uma ameaça à ordem pública. Ameaças veladas, indiretas e chantagens são o meio de intimidação dessa gente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2017.

O arquivista de hoje prepara o caminho para o livreiro de amanhã

1) As digitalizações que faço são uma espécie de backup do livro físico, nas atuais circunstâncias. Uma vez que eu crio uma versão virtual do livro de papel, eu passo a ter uma versão portátil do livro, de modo a que eu possa lê-lo quando estiver fora de casa. Por enquanto, o Rio de Janeiro não é uma cidade segura, mas vai chegar um dia em que esta República vai acabar, a monarquia vai voltar e o senso de tomar o Brasil como um lar em Cristo será restaurado. E quando esse dia chegar, eu poderei usufruir da liberdade que eu mesmo estou a construir tanto para mim quanto para os meus sucessores. Nesse dia, eu poderei levar meu tablet para ler os livros que eu mesmo digitalizei, sem correr o risco de ser roubado.

2) Além desse backup, a digitalização que faço é uma forma de fazer com que meus pares, que estão dispersos em terras distantes, tenham acesso às fontes de meu trabalho, apesar de não poderem estar presentes em minha casa, aqui no Rio de Janeiro. E com isso, por meio do Dropbox, fomento reflexões e debates entre aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento, multiplicando o conhecimento, ao partilhar os frutos do meu trabalho. Esta é outra contribuição que faço à comunidade, além dos escritos que produzo.

3) Quando os livros estiverem com os seus direitos autorais vencidos, eles poderão ser vendidos digitalmente, criando uma receita extra para a família. Eis a importância do arquivista para o trabalho de um futuro vendedor de livros. Ele se sacrifica de modo a criar um capital futuro, de modo a ser apreciado por quem vai sucedê-lo em seu trabalho. Eis aí algo que não se vê, mas que pagará seus dividendos a longo prazo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2017.

Notas sobre como certas culturas pagam dividendos (um caso pessoal)

1) Há alguns anos, eu tinha o hábito de copiar DVD's de filme e colocar num drive externo. Eu fiz isso até o dia em que o DVD-ROM do meu computador ficou inutilizável.

2) Hoje, meu pai sentiu vontade de ver O Poderoso Chefão, mas o meu irmão levou os DVD's para o Chile, onde ele se encontra atualmente. Entreguei meu drive, além de ensiná-lo a rodar as isos por meio do virtual clonedrive (ou ovelhinha, como chamo). O drive externo não funcionou no computador do meu pai, mas conseguiu rodar no meu computador.  Ele me deu seu HD externo e copiei o filme para o HD externo dele. Ele rodou na ovelhinha e deu tudo certo.

3) Enfim, aquilo que fazia há muito tempo salvou a lavoura aqui em casa. Meu pai está vendo o filme e estou contente por ajudá-lo, neste aspecto. A ovelhinha que ele tanto criticava agora é parte do arsenal da família.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2017.