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domingo, 25 de dezembro de 2016

A verdadeira conquista de um povo se dá de maneira espiritual

1) Quando se conquista um povo para Cristo, você deve conquistá-lo espiritualmente de modo a que ele se sinta parte de seu povo, tal como um filho adotivo - e um filho adotivo é um filho legitimado, pois alguém de outro sangue passa a ser de seu próprio sangue por força do amor de Deus, o que leva à distribuição do jus sanguinis a outros lugares de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo.

2) Duas são as razões para a guerra justa, fundada no fato de se tomar o país como um lar em Cristo e de modo a servir a Ele em terras distantes:

2.1) Em momentos de gravidade, a guerra é feita de modo a afastar flagelos humanos - como os astecas, que faziam sacrifícios humanos em honra a falsos deuses - de modo a libertar outros povos da tirania desses bárbaros, o que levará a Espanha, a nação libertadora, a ser tomada como se fosse um lar em Cristo.

2.2) Ou para prevenir que os valores da mentalidade revolucionária, como os da famigerada Revolução Francesa, sejam semeados na Terra de Santa Cruz. D. João VI tomou a Guyana Francesa e cuidou dela até que a monarquia fosse restaurada na França. Em troca de apoio na questão de Olivença ou da confirmação da ocupação da Cisplatina, os portugueses devolveram a Guyana aos franceses. E o povo de Caiena foi tão bem tratado pelos portugueses e choraram com a partida deles - e isso foi tomar o Crucificado de Ourique como se fosse parte de seu lar, o que significa escrever uma página de civilização nesta terra, tomando-a como se fosse um lar em Cristo.

3) A conquista não se restringe apenas ao campo militar. Quem ensina um outro povo a reflorestar sua terra e a recuperar o solo da degradação tem tanto valor quanto aquele que promove a conquista. Os portugueses, quando vieram aqui, ensinaram os índios a reflorestar. Com isso, o pau-brasil foi preservado, tornando o comércio mais permanente, o que viabilizou que o pais fosse tomado como se fosse um lar em Cristo de maneira mais permanente. É o começo da colonização nesta terra, no sentido de semear a consciência de que esta terra deve ser tomada como fosse um lar em Cristo, com base na pátria do Céu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de dezembro de 2016.

Notas sobre dízimo e capitalização moral

1) Se a poupança é uma floresta, então ela deve ser usada de modo a financiar grandes projetos ou em gastos de emergência. E como em todo projeto massivo, é conveniente e sensato que você tenha mudas, de modo a reflorestar aquilo que foi sacrificado.

2) No caso do dízimo, a pessoa não precisa sacrificar uma floresta inteira, mas uma árvore - e é dessa árvore que se fará uma bela manjedoura para o menino Jesus habitar em nós. Basta uma árvore por mês - se todos os membros da comunidade derem uma árvore, no final uma bela floresta é criada em memória ao menino Jesus. E o menino jesus fará morada em cada coração que leva a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) Tal como soube certa ocasião, todo aquele se preocupa com o reflorestamento ou com a irrigação do solo está tomando o país como um lar em Cristo, o que não deixa de ser uma espécie de distributivismo, base para a capitalização moral e financeira de uma nação. Na partilha, o tempo é deixado nas mãos de Deus é Ele quem sabe qual é o tempo oportuno para se dar a devida recompensa, o que cria uma verdadeira noção de juros livres, fundados na bondade, pois é no interesse de Deus que devemos dar as coisas. Esse interesse vai muito além de qualquer interesse convencionado, principalmente se fundado em sabedoria humana dissociada da divina. Eis a verdadeira mão invisível explicada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de dezembro de 2016 (data da postagem original).

sábado, 24 de dezembro de 2016

Como começou o desarmamento espiritual de nosso povo?

1) Quando Cristo anunciou a missão de que devemos servir a Ele em terras distantes, Ele se baseou no fundamento de que veio ao mundo para nos trazer a espada. Os portugueses, com essa espada, expulsaram os muçulmanos e tinham coragem para ir até os confins da terra para combater os inimigos de Cristo.

2) Cristo armou espiritualmente o povo de Deus - e nenhum povo era tão bem armado, espiritualmente falando, quanto os portugueses.

3) Quando o Brasil separou-se de Portugal, ele começou se desarmando espiritualmente. Primeiro de seu destino fundado em Ourique, passando a conservar o que era conveniente e dissociado da verdade. Com este armamento mais fraco, baseado num convencionalismo materialista fundado em sabedoria humana dissociada da divina, isso acabou sendo presa fácil para o marxismo cultural. Bastou desarmar esse convencionalismo conservantista que o povo ficou indefeso, dado que o pior desarmamento é o desarmamento espiritual e cultural de uma nação.

4) Paulo Freire aprofundou ainda mais o desarmamentismo provocado por força do quinhentismo. Ao dizer que o Brasil fora colônia de Portugal, fora daquilo edificado em Ourique, nosso povo perdeu a arma espiritual. Se você não faz da sua alma uma espada, como você tomará o país como se fosse um lar em Cristo, de modo a que esta seja uma escola de santidade, de modo a nos preparar para a pátria definitiva, que se dá no Céu?

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 2016.

Notas sobre o costume polonês do opłatek (pão ázimo de Natal)

1) Na Polônia, as pessoas têm o costume de darem pães ázimos de Natal uns aos outros, desejando não só um Feliz Natal em Cristo como também é um gesto de perdão e de reconciliação. Como esse gesto é de bondade e vem do Espírito Santo, os poloneses costumam dizer que a pessoa deve ser tão boa quanto o pão que vem do Céu.

2) O pão é feito do mesmo material da hóstia, mas esta não é consagrada.

3) Aprendi esse costume na paróquia, com o meu padrinho. E vou tentar reproduzi-lo em casa sempre que tiver a oportunidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 2016.

Notas sobre dois tipos de História do Brasil: a verdadeira e a falsa

1) Existem dois tipos de História do Brasil.

2) A primeira, que nasce em Ourique, faz com que tomemos o Brasil como um lar, com base na pátria do Céu, já que servir a Cristo em terras distantes constitui escola para a santidade. E uma dessas escolas de santidade se dá através da santificação pelo trabalho e a primeira das grandes santificações se dá extraindo pau-brasil - e é isso que glorifica a Terra de Santa Cruz, pois brasileiro é a mais antiga das profissões desta terra - e é tão nobre quanto ser jurista ou escritor.

3) A segunda nasce por conta da ruptura do Brasil com o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves e tem na fundação de Brasília o seu ponto culminante. Ao invés de Cristo em Ourique, optam pela chegada dos portugueses a esta terra, como se fossem invasores - e isso é conveniente e dissociado da verdade. Inventa-se o argumento de que o Brasil foi colônia de Portugal de modo a justificar este estado pernicioso e revolucionário que nos afasta de Ourique, da aliança do Altar com o Trono, da conformidade com o Todo que vem de Deus. Da falsificação histórica sistemática, uma república termina sendo erigida nesta terra, a ponto de o país falso ser tomado como se fosse religião de Estado, edificando liberdade para o nada e fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. E por fim, quem nasce aqui, sem conhecer o seu verdadeiro destino, termina apátrida.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 2016.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Notas sobre uma nuance do espanhol comparada com o português

Avanzar sin transar (lema do governo Allende): progressismo intransigente, fundado na mentalidade revolucionária. Funda-se no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, que é Cristo, a ponto de romper com ela e edificar liberdade para o nada (liberdade fora da liberdade em Cristo).

Avançar sem transar (sem fornicar): progressismo fundado no fato de se conservar o que é conveniente e sensato, coisa que leva a conservar a dor de Cristo, à medida em que vai havendo mais progressos morais, coisa que se dá dia após dia. E quanto mais progressos morais acumulados ao longo do tempo, maior a capitalização moral, base para a verdadeira riqueza econômica, fundada no fato de se tomar o país como um lar em Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de dezembro de 2016 (data da postagem original).

Das conseqüências dos estudos nacionistas dentro de casa (relatos de minha experiência pessoal)

1) Por conta do que venho investigando - acerca da diferença entre nacionismo e nacionalismo - meu irmão Gregorio me trouxe desde o Chile um livro tratando do nacionalismo chileno.

2) Eis no que dá implementar essas noções de nacionismo dentro de casa, pois quem está fora sabe que há alguém aqui dentro estudando e pesquisando para o bem do país - e para isso, fará o que for necessário de modo a colaborar com o esforço de investigação que está sendo feito.

3) Por isso que advogo nacionismo e distributivismo: para se tomar um país como um lar, é preciso que se valorize a família. Quando a família está dispersa em vários lugares do país ou mesmo em países diferentes, toda a cooperação se faz necessária, de modo a que este legado seja passado a outros da mesma família ou àqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de dezembro de 2016.