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domingo, 23 de outubro de 2016

Notas sobre o eixo Guimarães-Ourique-Roma, essencial para o Redescobrimento da Pátria

1) Há quem diga que não basta só falar - é preciso fazer, de modo a dar o exemplo.

2) Sinto que vai chegar um dia em que eu mesmo terei de dar o exemplo e viajar para Guimarães e, logo em seguida, para os campos de Ourique, no Alentejo, para conhecer o local da famosa batalha que marcou o mundo português como um todo. E em seguida, Roma; trata-se de uma romaria histórico-religiosa.

3) Acho que todo aquele que toma o Brasil como um lar, nascido ou não aqui, tinha que peregrinar para Guimarães e para o Alentejo, onde ficam os lendários campos de Ourique, ao menos uma vez na vida.

4) É isto que distinguirá os brasileiros de verdade dos apátridas que edificam liberdade para o nada, seja na forma moderada (verde-amarelista, à moda positivista e republicana), seja na forma radical (vermelha, à moda comunista).

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de outubro de 2016.

sábado, 22 de outubro de 2016

A viagem de redescobrimento deve começar em Guimarães, onde está enterrado D. Afonso Henriques

1) Para se tomar o País como se fosse um lar, você precisa se universalizar primeiro.

2) Como diria Santo Agostinho, se você não viajar e não vivenciar a experiência religiosa - coisa essa que se dá na carne, na conformidade com o Todo que vem de Deus -, o mundo, cuja vivência nele deve ser feita tal qual um livro aberto, se reduzirá a uma mera página, a um mero resumo - e do conjunto sistemático de várias solas páginas acumuladas, cujo Todo não consegue transcender a mera soma das parte, isso acaba virando uma crença de livro vazia - um falso universalismo, baseado numa particularidade voltada para o nada, uma vez que isso prepara o caminho para a ordem social dos indivíduos atomizados, o primeiro passo do totalitarismo.

3) O primeiro passo é começar a viagem em Guimarães, a primeira capital de Portugal, onde está o túmulo de D. Afonso Henriques. E dali você faz toda a viagem de descoberta, todo o caminho de volta, até chegar a Roma. A única terapia que conheço para vencer os vícios da apatria é vivendo a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus. Se eu não conhecer as minhas raízes, a missão da qual sou herdeiro, morrerei como todos os homens, mas não terei vivido uma vida digna de ser registrada por escrito, o que é privilégio para alguns, que viveram a vida dessa maneira.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de outubro de 2016 (data da postagem original).

Como o lançamento do meu livro levará ao surgimento de uma comunidade de leitores interessados na minha obra?

1) Quando um novo jogo da série Civilization é lançado, ele envolve toda a comunidade de jogadores que apreciam este jogo em particular, a tal ponto que surge toda uma série de sugestões para o desenvolvimento de expansões e de outros jogos para a franquia, à medida que a tecnologia dos gráficos avança. Dessa comunidade, surgem novos talentos que são recrutados pela Firaxis, a desenvolvedora do jogo, a partir das versões modificadas que essa gente talentosa costuma desenvolver, o que prolonga a vida útil do jogo por muitos e muitos anos.

2) Quando lançar meus escritos, eu quero fazer a mesma coisa: meus leitores poderão não somente ler as idéias que escrevi como também tudo aquilo que me serviu de fonte, assim como debater comigo e fazer trabalhos derivados a partir do meu, do mesmo modo como há versões modificadas do Civilization. Com isso, uma escola acaba surgindo a partir do meu trabalho - e os que estão interessados em desenvolver suas habilidades acabam se tornando meus colaboradores online ou presenciais, a tal ponto que meu trabalho levará não só meu nome mas uma companhia limitada de pessoas, tanto físicas quanto jurídicas, mais ou menos como o Instituto Olavo de Carvalho costuma fazer, pois além do Olavo há uma quantidade muito grande de pessoas envolvidas nesse projeto, desde os familiares a sócios de outros empreendimentos, geograficamente localizados tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.

3) Alguns dos apreciadores do meu trabalho, se não tiverem o dom da escrita, podem continuar colaborando como sempre fizeram desde o começo: abrindo a carteira de modo a me fazer doações e me deixar a continuar fazendo o trabalho que sempre faço.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de outubro de 2016.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Notas sobre a invasão tridimensional e quadridimensional dos bárbaros

1) Por conta da desobediência de Adão, a convivência com os bárbaros sempre foi natural, horizontal, uma vez que são seres criados à imagem e semelhança de Deus, mas que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, coisa que é própria do diabo, da serpente que induziu Adão e Eva a pecarem contra Deus.

2) Como os justos e injustos vivem em conflito de interesses qualificados pela pretensão de dominação resistida, houve a necessidade de haver uma relação vertical, fundada no Estado de Direito. Quando surgiu o marxismo e o marxismo cultural, eles conseguiram tomar conta do poder e houve a invasão vertical pelos bárbaros.

3) Com o advento da rede social, foi acrescentado um novo elemento: a profundidade. Assim como Deus faz chover sobre justos e injustos, os bárbaros também ocuparam este espaço.

4) A invasão dos bárbaros não é só vertical, mas também tridimensional. Se nos mantivermos em silêncio, o tempo regerá todas as coisas em favor do mal, a tal ponto que a invasão será quadridimensional, a ponto de gerar uma espiral do silêncio.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de outubro de 2016.

Matéria relacionada:

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/o-problema-da-rede-social-nao-e.html

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/como-rede-social-da-profundidade-ao-que.html 

O problema da rede social não é tecnologia, mas os monstros morais que a usam, que usam isto para o mal

1) Tecnologia de rede social é uma maravilha, quando bem usada. Nela você é capaz de se informar e encontrar muita gente sensata ao longo do caminho.

2.1) O grande problema é que nossa sociedade é constituída de verdadeiros monstros morais, que não estão à altura desta rede de modo a usá-la com sabedoria, a tal ponto que acabam edificando liberdade para o nada, preparando o caminho para o totalitarismo.

2.2) Podemos ver isso não apenas no discurso defendendo idéias esquerdistas e totalitárias, mas também pela maneira como discordam de algo que colide com aquilo com o que é pregado. Ao invés de entrar na conversa de maneira civilizada e educada, os discordantes já entram agredindo - e podemos ver isso não só nos esquerdistas, mas também em quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, coisa que está à esquerda do Pai no seu grau mais básico e que prepara o caminho para a hegemonia totalitária. Se o sujeito é um completo desconhecido, tratam-no como se fosse um lixo, se esquecendo de que a primeira impressão é a primeira que fica. Parece-me que as pessoas de alguma forma se esquecem que o que se faz na rua não é muito diferente do que deve ser feito na rede virtual.

3) Afinal, a rede social é também uma rua virtual - e mais do que isso, seu ser está mais exposto do que na rua, pois na rede social não há máscaras. Se você não tiver aquele senso de presença de que você está diante de um ser onisciente, que te exige que você viva a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, você será simplesmente destruído, visto que estamos num mundo marcado pela ética protestante, que não crê na fraternidade universal, coisa que vem de Deus. Esta mesma ética protestante aboliu o confessionário do nosso imaginário, reafirmando o amor de si com base neste princípio: se você peca forte, você deve crer forte, pois a sua salvação está garantida, enquanto a dos outros não está. É muito triste ver gente pensando assim, mas é o que ocorre.

4) Por fim, apesar das desgraças, o coração de Nossa Senhora triunfará e esta sociedade tenderá a progredir melhor, a ponto de saber usar muito bem esta tecnologia. Se eu melhorei muito o meu ser - lidando com os melhores, ainda que dispersos pelo país afora -,  imagina vários agindo assim? Isso tem mesmo que ser distribuído. Afinal, é uma excelente ferramenta de evangelização, essencial para o processo de metanóia de todo um povo, de modo a tomar este país como se fosse um lar em Cristo, com base na pátria do Céu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de outubro de 2016.

Matéria relacionada:

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/notas-invasao-tridimensional-e.html

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Por que a atividade intelectual necessita das 4 estações completas?

1) A atividade intelectual necessita das 4 estações completas porque a alma precisa ser alimentada. E uma atividade intelectual produtiva necessita constantemente do Jesus Eucarístico. Sem a eucaristia, a sabedoria humana dissociada da divina tende a mover o seu mundo.

2) A eucaristia, o pão do Céu, é feita de trigo. E tal como meu amigo Vito Pascaretta bem falou, o trigo necessita das 4 estações de modo a ser cultivado. No Brasil, por conta do nosso clima, somente as regiões mais subtropicais podem plantá-lo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de outubro de 2016.

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http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/09/da-relacao-entre-comunitarismo-e.html

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/09/notas-sobre-natureza-comunitarista-do.html

É preciso trabalhar as bases

1) Eu tenho atuado em três redes sociais diferentes: facebook, twoo, e empowr.

2) Sempre que uma pessoa está interessada em mim no Twoo, eu a convido para conhecer o meu trabalho no facebook. Hoje conheci uma pessoa do interior de São Paulo que nada sabia das coisas que estão acontecendo por aqui. E fiquei tão feliz em despertar essa consciência para a realidade, pois ao ver os absurdos que eram praticados no Colégio Pedro II, aqui no Rio, ela foi logo conscientizando a filha de 11 anos a respeito do que está acontecendo.

3) É no interior que devo semear as consciências. Por isso, continuarei fazendo o trabalho que faço. Este país é grande e estou sempre pronto a tomá-lo como se fosse um lar em Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de outubro de 2016.