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terça-feira, 4 de outubro de 2016

A desobediência civil fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus deve começar em casa, na Igreja doméstica

1) Eduquemos os meninos de modo a que não punamos os homens. Esta é uma verdade sabida e que deve ser obedecida, uma vez que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus. É um dito que vem da Grécia - e se é clássico, é porque é eterno.

2) Quando um homem se comporta mal, ele é punido pela lei. Como o Estado tem o monopólio da violência legítima por força de regra, então a polícia educa um cidadão malcomportado, principalmente quando ele sai disfarçado de black block.

3) Como não quero que meu filho vire um black block, então ele será educado na base do chinelo, se não se comportar bem. Isso substitui a polícia e a justiça, uma vez que a lei do amor, a do verbo que se faz carne, dá pleno cumprimento à lei mosaica e a toda e qualquer legislação positiva fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

4.1) Se me disserem que a lei da palmada está em vigor, então eu vou dizer que ela é inconstitucional, pois é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. 

4.2) Como a ordem constitucional de 1988 é cria da República, então é uma ordem ilegítima, pois está de costas para aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus - e por isso mesmo não reconheço autoridade constituída e fundada em sabedoria humana dissociada da divina, por ser justamente inconstitucional, pois é fora dos fundamentos da liberdade, amparados na verdade, que é é Cristo. 

4.3) Não é à toa que o homem de bem hoje deve educar seu filho para a desobediência civil fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, ainda que isso leve ao martírio - e a desobediência civil fundada nisso começa em casa, na Igreja doméstica.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de outubro de 2016.

Como as faculdades de ciências sociais fabricam loucos em escala industrial?

1) Uma pessoa socialmente louca é psicopata.

2) Se a educação tornou-se um experimento de cientista social maluco, então o próprio direito à educação lança as bases do movimento antimanicomial, uma vez que o produto desses experimentos é tão desajustado que a convivência no seio da família após a escola se torna insustentável.

3) Se um louco desestrutura uma família inteira por conta de sua presença, então a escola se tornou uma fábrica de loucos, a ponto desestruturar famílias inteiras a tal ponto que poderá fazer com que a idéia de nação tomada como se fosse um lar em Cristo se perca, dando espaço à noção de tomado como se fosse religião, onde tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.

4) Se o Estado tomado como religião é um heresia, posto que atenta contra a conformidade com o Todo que vem de Deus, ele começa como uma seita, já que atenta contra a santa unidade, fundada na verdade. É por conta de seitas assim que há o relativismo moral e o relativismo religioso. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de outubro de 2016.

Por que a educação brasileira, fundada no marxismo cultural, é experimento de cientista social maluco?

1) Se o brasileiro de bem é o herdeiro da civilização edificada em Ourique, então ele é filho do homem branco, ainda que seja mestiço.

2) O filho do brasileiro de bem é o ratinho branco - o ratinho perfeito para experiências de laboratório.

3) O positivismo fez da educação um laboratório de engenharia social e nossas crianças de rato de laboratório, ainda que sejam mestiças.

4) Quando o comunista assumiu o controle da educação, fez um experimento social ainda mais diabólico. Na tentativa de fazer o que é sólido se desmanchar no ar, começou a relativizar tudo o que foi edificado em Ourique e começou a criar um ódio de raças. E os ratinhos brancos de laboratório se converteram em filhos do Lula, o rato de esgoto de laboratório. E o negro, a cor do rato de esgoto, passou a ser a ordem do dia, gerando um racismo forjado que antes não existia.

5) Eis o que é a escola brasileira: seu ratinho branco de laboratório é convertido num rato de esgoto, o mesmo rato de esgoto que espalha a peste bubônica de nossos tempos: a corrupção de Estado e que mata 70 mil pessoas por ano com suas políticas pró-banditismo. Não só 70 mil por ano como também 140 mil ou 210 mil, admitindo que cada pessoa morta fosse jovem e de cada jovem poderia vir duas ou três pessoas ao longo de uma vida, enquanto marido ou mulher vivendo o casamento na conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de outubro de 2016.

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Por que a educação positivista fracassa?

1) Positivistas gostam de medidas exatas porque gostam de perfeição, tomando-a como isso fosse a realidade. Como a perfeição vem de Deus, então eles querem ser deuses, pois tomaram a perfeição do Céu na Terra como se fosse coisa, tentando-a reproduzir na Terra de modo a substituir o Céu.

2) Ora, a perfeição, a exatidão não é um dado da realidade, uma vez que a experiência humana é uma experiência imperfeita - a tal ponto que a mesma experiência nem sempre produz o mesmo resultado em dois indivíduos da nossa espécie. Por isso mesmo, não pode ser repetida em laboratório.

3) Por isso mesmo que a educação positivista é um fracasso completo: acham que todos somos iguais, que somos folha de papel, e que o filho do brasileiro de bem é rato de laboratório, já que a escola é um laboratório pedagógico por excelência. Como isso edifica liberdade para o nada, isso preparou o caminho para o domínio esquerdista.

4) Exatidão, coisa que leva à perfeição, só tem no céu. Exatidão só te dá um parâmetro ideal, conveniente e aceitável, de modo a que você possa tomá-lo por verdadeiro. Ele é uma amostra da realidade, coisa que se dá no Céu. Trazer isso para a Terra, como se fosse a própria realidade, é um verdadeiro engessamento mental.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de outubro de 2016.

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http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/como-as-faculdades-de-ciencias-sociais.html 

Por que só os senhoritos satisfeitos votam no Freixo?

1) Há quem me faça esta pergunta: por que só os riquinhos votam no Freixo?

2) Eu respondo: eles fazem isso porque tomam o Brasil como se fosse uma religião de Estado, que é segundo a Hegel a mais alta das realizações do Homem tomado como se fosse Deus, que busca liberdade fora da liberdade de Cristo. São uns verdadeiros senhoritos satisfeitos - uns bem-nascidos que não contribuirão em nada para a sociedade política a não ser com a sua própria prole. No sentido romano do termo, são verdadeiros proletários, a verdadeira escória. São ricos de dinheiro, mas pobres de espírito. São filhos da falsa ordem, fundada por Calvino, que afirma que a riqueza é um sinal de salvação, de predestinação. Não é à toa que isso edifica liberdade para o nada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de novembro de 2016.

Notas sobre a questão do voto obrigatório, fundada naquilo que se edificou em Ourique

1) Tem havido no facebook discussões de contra e a favor a respeito do voto obrigatório. Todas pautadas em duas doutrinas prontas: a doutrina libertário-conservantista (mais conhecida no mundo como liberalismo) e a doutrina totalitária (da qual o comunismo é a sua vertente mais conhecida)

2) Os libertários-conservantistas (liberais, segundo o mundo, o diabo e a carne) pregam a liberdade pela liberdade - por isso mesmo, uma liberdade sem vínculos, fundada no fato de que o nacional é aquele que nasce no país - e ao nascer no país, o mais novo indivíduo da espécie humana é uma folha de papel em branco que pode ser preenchida com qualquer coisa que se queira. Isso cria a atomização dos indivíduos, a tal ponto que fabrica uma sociedade de impessoais, nacionais com vínculos acidentais, pautados no materialismo, no hedonismo e na eterna história do tempo presente. Por conta de todos esses acidentes, o foto facultativo é conseqüência direta dessa liberdade voltada para o nada que é pregada sistematicamente entre nós. Não é à toa que isso edifica apatria.

3.1) Os totalitários pregam país tomado como se fosse religião, a tal ponto que isso extirpará a religião verdadeira, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. Esse país tomado como se fosse religião está necessariamente reduzido à figura do Estado - tudo deve estar nele e nada pode estar fora dele ou contra ele.

3.2) Eles tendem a tomar como se fosse coisa o fato de que os indivíduos vivem num mundo de impessoais - como vivem sem vínculos entre si, são indivíduos atomizados, verdadeiras folhas de papel que podem ser preenchidas com todas as mentiras socialistas existentes ou que vierem a ser criadas no futuro. Eles são herdeiros de toda a mentalidade fundada na liberdade voltada para o nada, que preparou o caminho para eles.

3.3) Por conta da cultura de liberdade voltada para o nada - que liqüefez tudo o que era sólido, fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus - agora querem solidificar de maneira forçada, e segundo a sabedoria humana dissociada da divina, a sociedade por meio de uma solidariedade mecânica, ao mesmo tempo que querem desmanchar no ar tudo o que é decorrente da conformidade com o Todo que vem de Deus, acusando-os de valores burgueses, libertários e conservantista. Com isso, em nome dos direitos criam verdadeiros odiosos deveres, impossíveis de serem cumpridos, mas que serão observados porque estão postos na lei e porque o Estado tomado como se fosse religião têm a força para poder fazer valer qualquer utopia - afinal, desde Maquiavel o poder é pensado acima da sociedade; se o Estado tem o monopólio das armas, então qualquer utopia pode ser realizada. Eis a gênese do voto obrigatório - ele reduz a vontade do conjunto das pessoas a um órgão eleitoral que só confirma aquilo que o demagogo quer. Não é à toa que a quantidade de votos não mede nada, a não ser a mediocridade dos seus eleitores, que são conduzidos pelos demagogos - e vence quem é mais ambicioso, quem tem mais lábia.

4) A questão de ser contra ou a favor olhando para duas doutrinas prontas, historicamente condenadas pela Santa Madre Igreja Católica, só levará a uma verdadeira discussão inócua, contraproducente. Como diz o professor Olavo de Carvalho, nós devemos tomar o Brasil como se fosse um lar e não como se fosse religião de Estado, próprias desses regimes revolucionários. E tomar um país como um lar em Cristo é a realidade; se Cristo é a verdade, então ele é a liberdade e a realidade.

5.1) O verdadeiro voto obrigatório se funda no fato de que tomamos o país como se fosse um lar - como esta terra é grande, eu só tendo a ver como compatriota quem ama e quem rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento e quem está comprometido com a missão de ir servir a Cristo em terras distantes, tal como foi edificado em Ourique.

5.2) É por conta disso que nasce o compromisso de ser eternamente vigilante com a coisa pública, com aquilo que foi construído de modo a que o maior número de pessoas possível tome este país como se fosse um lar por conta daquilo que foi edificado em Ourique. E essa eterna vigilância se funda na Aliança do Altar com o Trono, já que esta aliança foi feita com o nosso primeiro rei, D. Afonso Henriques. Neste dia, 25 de julho de 1139, Portugal nasceu - em 1500, o Brasil foi descoberto e a tradição se desdobrou em terras americanas, dando origem à América Portugal (que também abrange o Uruguai e a Guiana Francesa, que foram partes do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves durante certo tempo - e por isso mesmo, possuem os mesmos direitos próprios desta herança).

5.3) O voto obrigatório só vincula os que tomam o Brasil como um lar em Cristo, por força do que foi edificado em Ourique. E esse verdadeiro brasileiro nem sempre nasce no Brasil e nem sempre se faz homem nesta terra. Por isso, o conceito de que brasileiro é quem nasce no Brasil está errado - por conta de Ourique, somos homens de carne e osso, pois não somos uma folha de papel a ser preenchida por revolucionários, quaisquer que sejam eles. Nas atuais circunstâncias, somos poucos - por isso que a democracia fundada neste falso conceito de nacionalidade não nos serve.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de outubro de 2016.

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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Do defeito de um vem a virtude do outro

1) Certa ocasião, na época de faculdade, vi que meu amigo Rodrigo Arantes era um verdadeiro arrasador de corações - dizem as más línguas que ele traçou meia faculdade, no sentido mais pecaminoso do termo. Ele me dizia que ele tinha essa necessidade constante de ser sedutor - como isso é próprio do amor livre e edifica liberdade para o nada, eu não fiquei em conformidade com o Todo desse ensinamento.

2) Hoje em dia eu sigo este ensinamento, mas de uma maneira diferente da dele. Eu sou liberal porque sei que Cristo é o caminho, a verdade e a vida; se Ele é a verdade, então Ele é a liberdade, pois veio para me libertar da escravidão do pecado - e o memorial para me lembrar desta ato de magnificência é conservando a dor de Cristo dentro daquilo que encontrar de conveniente e sensato, já que Deus é bom e me ama. Por conta disso, devo tratar as mulheres com um amor cortês, próprio da amizade.

3) Eu distribuo esse senso ao maior número possível, de modo a que a melhor dentre elas responda ao meu chamado. Sempre atendo a todas elas do modo mais individual possível, pois estou conhecendo a pessoa. Eu odiaria que estas sentissem inveja uma da outra, pois não quero que se matem por mim.

4) Eu estou sondando o maior número possível de modo a que eu encontre numa delas a que vai dar sua vida por mim, de modo a que possa fazer meu trabalho melhor, já que dou minha pelo meu país e a ela indiretamente - e isso é próprio de santidade. Se eu encontrar uma mulher com tal qualidade manifesta, eu me caso com ela.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 03 de outubro de 2016.