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quinta-feira, 28 de julho de 2016

Comentários sobre uma acusação que costumam fazer a São João Paulo II

1) Há quem diga que São João Paulo II não era confiável porque devolveu o estandarte maometano tomado em Lepanto.

2) O troféu de guerra, materialmente falando, não é o mais importante; o fato de que Deus nos defendeu do mal o é. Se João Paulo II o devolveu, foi mais com o intuito de favorecer o diálogo necessário, partindo-se da estratégia de que as diferenças devem ser conciliadas de modo a que todos sejam convertidos à fé católicas, uma vez que há uma unidade transcendental nas coisas que estão em conformidade com o Todo vem de Deus.

3) Mas esse diálogo foi quebrado. Em islâmico não dá pra confiar.

4) Cansei-me dos que falam mal de São João Paulo II e dos que falam mal do Papa Francisco. Difamar quem difama o Papa é negar quem está a negar a Cristo - é ação afirmativa.

5) Estão todos bloqueados. Não quero conversa com essa gente. Que saiam todos! Cansei de ser testemunha diária da canalhice alheia.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Muito cuidado com os radtrads

1) Esses que estão postando postagens do Roberto de Mattei são os mesmos que estão a postar recentemente que o Padre Jacques Hamel era condescendente com os islâmicos*. Essa gente não percebe que está a favorecer o inimigo, essa gente maometana maldita, pois está fazendo da tradição um tipo de sola protestante.

2) Essa sola traditio, tal qual a sola scriptura ou a sola fide, está sendo interpretada de maneira fechada, como se a Igreja tivesse morrido, por conta do Concilio Vaticano II. E dentro dessa leitura fechada estão interpretando a tradição de maneira particular, a ponto de gerar divisões entre os católicos. Não é à toa que são hereges e cismáticos, pois este radicalismo não é muito diferente dos outros protestantismos, dado que é revolta contra a razão.

3) Uma tradição viva e verdadeira está sempre em constante mutação e em constante continuidade, apesar de o verdadeiro e sensato se manter fixo e permanente conservado, posto que decorre da dor de Cristo. Toda tradição reta deve ser interpretada a luz de uma hermenêutica aberta à verdade, ao verbo que se fez carne - por isso, a hermenêutica da continuidade é, sem sombra de dúvida, conformidade com o Todo que vem de Deus.

4) Por isso mesmo, eu estou deletando toda essa gente, pois não passam de verdadeiros terroristas, de verdadeiros agentes que deformam a verdade, o que favorece a ação dos islâmicos. Essa gente vai arder no inferno e estou certo disso.

5) O momento atual pede unidade, coisa fundada naquilo que decorre da dor de Cristo - e isso é necessário. E a santa unidade se conserva conveniente e sensata por conta da continuidade - a Igreja não deixará de ser Igreja por conta deste ou daquele concílio; a missão salvífica permanece a mesma e Jesus mesmo disse que o mal não triunfará sobre a Santa Igreja de Deus. Se Cristo deu essa garantia, então não faz o menor sentido radicalizar-se na tradição, a ponto de fechar-se para a realidade. Isso é negar o belo da tradição, que passa a servir ao nada, à vaidade desses tolos.

* A maior prova é esta postagem de Paulo Roberto Campos, citada no perfil de Tarcísio Moura Jr:

""O sacerdote degolado mantinha relações cordiais com os muçulmanos da cidade, inclusive a mesquita local fora construída há 16 anos num terreno oferecido pela paróquia de Saint-Etienne-du-Rouvray... É bem o caso de recordar o dito espanhol: “Cria cuervos que te sacarán los ojos” (“Criem corvos, e eles te arrancarão os olhos”...).

Unidade, liberdade e caridade - eis os fundamentos do conservadorismo liberal

1.1) Em todas as coisas necessárias, a unidade deve prevalecer. Como a nação é tomada como se fossem uma família, então um lugar deve ajudar o outro, já que o todo, o país tomado como se fosse um lar, é maior do que a soma das partes.

1.2) Matematicamente, isso se enquadraria na regra do e. Ao distribuírem as competências e os meios necessários ao pleno cumprimento constitucional de servir a Cristo em terras distantes, de modo a que este país seja tomado como se fosse um lar em Cristo, multiplicam-se as responsabilidades e a solidariedade é fortalecida. Pois servir liberdade num território continental é tarefa destinada a quem faz da política uma vocação e leva a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus, o que leva necessariamente a uma aliança do altar com o trono.

2.1) Em todas as coisas duvidosas, a liberdade para se experimentar e ficar com o que é conveniente e sensato deve prevalecer.

2.2.1) Matematicamente, esta é a regra do ou. Nela prevalece a associação - aquilo que acrescenta pode ser somado, ou subtraído se for desnecessário. Isso é facilmente visto através dos tratados internacionais. Devemos cooperar com todos aqueles que ajudam no desenvolvimento da pátria, de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar mais facilmente. E para se tomar o Brasil como se fosse um lar mais facilmente, é necessário universalizar-se, isto é, tomar vários países como um lar como um preparatório para que essa idéia se encarne no Brasil - eis aí porque os que têm dupla nacionalidade são diplomatas perfeitos nestas circunstâncias.

2.2.2) Para que minha afirmação fique ainda mais clara, eu cito este exemplo: sem tomar Portugal como o princípio de todas as coisas, pois foi lá que surgiu a missão de povoar o Brasil, tomar o Brasil como fosse um lar não faria sentido. Será como estamos a ver hoje: tomar o Brasil como se fosse religião de Estado da República, onde tudo está no Estado e nada pode estar fora dele. Não é à toa que a ordem que vivemos é um verdadeiro fascismo, pois isso mata a nacionidade da pátria.

3) Em todas as demais coisas, caridade. A caridade implica dar ao seu semelhante tudo aquilo que é bom e necessário, de modo a que este possa progredir com as suas próprias pernas. E dar sistematicamente de modo a ajudar ao próximo necessitado é distributivismo. O amor ao próximo tal como Jesus nos amou é a verdadeira liberdade - e a liberalidade, própria da caridade, foi declarada ordem pública. Por isso mesmo, liberalismo - e não licenciosidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de julho de 2016 (data da postagem original)

Dos reais fundamentos para um diálogo interreligioso

1) Sou favorável ao diálogo, mas só com aqueles que estão dispostos a dialogar. Os protestantes que são anticatólicos serão tratados da mesma forma como devem ser tratados os islâmicos. Os que não são anticatólicos ou até mesmo reconhecem a importância da fé católica, esses são chamados ao diálogo, à sincera conversão.

2) Eu particularmente não sou muito bom em convencer pessoas a seguirem meu ponto de vista, mesmo mostrando com provas lógicas que tudo o que estou tentando dizer tem fundamento. Como não quero saber de patrulhamento ideológico, por experiência própria estou preferindo dialogar somente com quem é da minha religião, apenas. Se você não é católico mas deseja dialogar, converta-se primeiro, pois parto do pressuposto de que amigo é quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Se Cristo é a verdade, então isso se faz conservando a dor de Cristo de modo a ficarmos dentro da conformidade com o Todo que vem de Deus e não conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. Trata-se de uma questão de lógica - e isso é muito caro para mim.

3) Para se chegar até minha pessoa, é preciso passar por um filtro. Não dialogo com gente rasteira. É preciso subir até o alto dos céus para achar a Cristo e depois, tal como um anjo vindo do Céu, você desce até a mim, como um enviado de Deus.

Flavio Fortini: Às vezes, dialogar para evitar derramamento de sangue pode ser necessário, como foi no fim da guerra dos 30 Anos. Vc só deve lutar quando sua vida corre risco, como foram as lutas contra os otomanos. As vezes, é necessário dialogar para evitar banhos de sangue e até uma aliança necessária.

José Octavio Dettmann: Quem não crê em fraternidade universal é capaz de fazer aliança até com o diabo, a ponto de extirpar a religião verdadeira. O que faz com que o Mediterrâneo não se torne um lago muçulmano é a Santa Igreja Católica. Não lembro quem me falou, mas acho que foi o Nivaldo Marschalk Filho quem disse que os muçulmanos viam os protestantes como se fossem seus aliados, pois isso acabaria criando cedo ou tarde um vazio de poder, tal como acabou acontecendo. Só por isso, eu já vejo uma luta pela sobrevivência da civilização fundada na fé verdadeira - uma luta necessária. A Guerra dos 30 Anos criou um sistema de equilíbrio de poder que só favoreceu o relativismo moral - o sistema da Paz de Westfalen.

Liberalismo não é licenciosidade

1) Se Cristo é a verdade, então Cristo é a liberdade. Não há liberdade sem a verdade - e a caridade é o meio pelo qual eu semeio esse senso no meu semelhantes. Como Cristo declarou isso publicamente, então isso é liberalismo.

2) Aqueles que praticam o relativismo moral estão servindo liberdade para o nada. Como o abuso da liberdade afasta-nos da conformidade com o Todo que vem de Deus, então os conservantistas são necessasriamente licenciosos.

3) Enfim, o verdadeiro liberalismo - que é movido por militância sistemática da Igreja, que através da eucaristia conserva a dor de Cristo todos os dias em nós - não se confunde com a licenciosidade, com a ordem que busca liberdade fora da liberdade em Cristo sistematicamente.

4) Além disso, todo aquele que está sujeito a autoridade de um Rei, que recebeu a missão de servir a Cristo em terras distantes, deve ter licença de modo a servir a nação em coisas que são arriscadas, duvidosa. Por isso, cabe à iniciativa do súdito, sob a licença do Rei, empreender e experimentar coisas que são duvidosas, uma vez garantida unidade nas coisas que são necessárias - se for algo bom, então é conveniente e sensato conservar; do contrário, este deve ser banido, pois busca atentar contra aquilo que se edifica em Cristo.

terça-feira, 26 de julho de 2016

O generalismo grosseiro é um pecado contra o Espírito Santo

1) Se há algo que eu simplesmente odeio é o fato de fazerem generalizações absurdas, partindo do fato de que ninguém faz o seu dever, quando na verdade há pelo menos uma pessoa, senão uma minoria, fazendo o que se deve. E essa generalização absurda é um atentado à bondade de Deus, um pecado contra o Santo Espírito de Deus.

2) Houve quem dissesse que os cristãos não estão fazendo vigílias por conta da barbaridade que houve lá na França. Quem tem condições de estar na Igreja todos os dias e rezar uma missa por conta do martírio que este padre sofreu, pois este morreu por uma causa verdadeira, que o faça; eu, embora seja muito católico, não tenho condições de estar na missa todos os dias, pois eu estou estudando, trabalhando, de modo a aperfeiçoar o meu ofício de escritor - só quando estou na Igreja é que rezarei pelo padre e para que haja uma verdadeira reação em face desse mal hostil. Essas são as minhas possibilidades, fundadas nas minhas circunstâncias - e é isso que posso fazer.

3) Esse negócio de exigir de todos, sem antever quem faz o que deve ser feito e quem não está fazendo de fato o que deve ser feito, é muito injusto. Isso é uma abstração abusiva - e estamos a servir liberdade para o nada, quando fazemos uma afirmação genérica dessa forma, pois isso salta à lógica, à razão. Eu só poderia fazer uma justa generalização se todos os que conheço fazem o que deve ser feito, dentro de suas circunstâncias - se há uma grande parcela dentro da fé católica que só conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, então eles não são católicos, mas hereges da pior espécie, uma vez que não se opor às barbaridades praticadas pelos islâmicos é aprovar isso. Se conhecesse ao menos um na minha paróquia se omitindo de seus deveres, eu chamaria a atenção do mesmo - se prosseguisse na conduta reprovável, eu o denunciava ao meu pároco, de modo a que fosse chutado da paróquia o quanto antes, pois em lugar santo não pode haver herege.

4) Eu vejo muito mais hipocrisia e intrigas contra o atual Sumo Pontífice todos os dias na minha timeline e isso já está me enchendo o saco - e esses que conspiram são justamente as mesmas pessoas que estão fazendo essas exigências generalizantes e absurdas. A impessoalidade, que serve liberdade voltada para o nada, é pecado - e isso é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. Não é à toa que são verdadeiros terroristas, pois estão a fazer verdadeiro terrorismo psicológico.

5) Vou acabar com esta palhaçada hoje mesmo: vou bloquear essa gente toda, pois apelar à razão não adianta. E olha que está barato - em tempos mais antigos, a solução era abater essa gente toda a fio de espada.

domingo, 24 de julho de 2016

Contos acadêmicos

1) Na UFF, quando era estudante, já me acusaram de plagiar coisas que botava nos trabalhos que fazia, por conta do conhecimento empírico que possuo. Como o ônus da prova cabe a quem acusa, nunca conseguiram provar.

2) Na rede social, desde 2014 já tive a oportunidade de orientar três pessoas: uma em Direito Natural, outra em História das Relações Internacionais do Brasil e outra em Letras. E todos se deram bem, pois seguiram minhas orientações à risca.

3) Enfim, estou sendo aquilo que o mundo acadêmico sempre me negou: um bom orientador. Vai chegar um dia em que a universidade vai ficar obsoleta, pois vai chegar um tempo em que farão como era antigamente na Grécia Antiga: chamarão gente como eu para falar sobre um determinado assunto, de modo que possam aprender tudo aquilo que sei. É bem melhor do que essa nefasta cultura do diploma que nós temos.