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sexta-feira, 12 de junho de 2015

O conservantismo deve ser progressivamente eliminado.

1) Misturar católico, maçom, protestante, republicano e monarquista só é correto para tirar o PT do poder. Só é conveniente - no entanto, dissociado da verdade.

2) Como vai ser o dia seguinte? Vão reescrever a constituição n vezes até o mal se agravar? Já pensaram em ação a longo prazo? É óbvio que não, pois não se sabe o que deve ser conservado.

3) Para mim está claro: salvacionismo é o que acontece quando se junta todos indiscriminadamente, como se tudo fosse de direita. Eu já vi essa história no CONS antes - ela fracassou.  

4) Quando disse que a chaga revolucionária se alimenta de conservantismos e malminorismos, vi que a melhor forma de se fortalecer contra o inimigo é servir à verdade, juntando todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. Enquanto você agrega os bons, você cuida da outra ponta. Diplomacia com quem é inimigo de Deus só é válida se for na base da espada - e você precisa usar as espadas alheias contra inimigos piores, de modo a poupar as suas, até o ponto em que você pode acabar com ele sozinho. E se for para usar o seu inimigo, que seja contra um inimigo maior do que ele e que ele mesmo odeia, pois é resultado de anos e anos de republicanismo explícito. A criatura e o criador são imagens distorcidas de um mesmo espelho. 

5) Defendo uma abordagem instrumental, pois ser mau com o mal, de modo a restaurar a bondade, é ser bom - é preciso dissimulação, muita habilidade verbal contra os maus, pois acordo de cavalheiros com quem é canalha só resultará em traição. Quando o PT for eliminado, o inimigo menor deve ser eliminado, pois ele não acredita em fraternidade universal, já que quer tomar o país como um lar sem Deus, de tão infectado que está com o modernismo da Revolução Francesa. Em outras palavras, ele quer continuar tomando o país como se fosse religião, longe da conformidade com o Todo que vem de Deus. 

6) Enfim, os maus devem ser eliminados progressivamente, do mais perigoso ao menos perigoso, até não sobrar nenhum.

7) Eu conheço meus inimigos e sei os diferentes graus de conservantismo e de malminorismo de cada um - então, eu devo manejá-los, de modo a que os mais fracos se juntem contra o mais forte e mais perigoso. E de forte em forte eliminado, eu fico mais forte - até o ponto em que minhas próprias forças eliminam o que sobrou, por ser mais fraco do que eu, que sou verdadeiro. Saber quando e contra quem se deve entrar em batalha é crucial.

Sobre o perigo de se tomar o país como um lar, sem Cristo

1) Há quem diga que é possível tomar o país como um lar, sem Cristo. Para isso basta conservar o que é conveniente e subsidiar tudo aquilo que é conveniente aos homens, fundado em sabedoria humana dissociada da divina. E isso tudo se torna política de Estado.

2) Conservar o que é conveniente e dissociado da verdade leva à perversão das leis e de todas as relações jurídicas. E subsidiar as coisas fundadas no interesse da humanidade do País, de tal maneira a ficar esta dissociada da verdade de Cristo, leva ao nationness, a uma falsa nacionidade, nos termos de Borneman. 

3) Ninguém pode tomar um país como se fosse um lar se não for livre em Cristo e responsável pela santificação de muitos, de tal modo a adequar suas circunstâncias à missão de servir a Cristo, seja nas terras em que mora ou em terras distantes, de além-mar.

4) O assistencialismo nasce de leis pervertidas. E a lei pervertida cria bolsas-família, que são a perversão da caridade. Só é possível ser caridoso quem é capaz de dotar livremente dos próprios recursos, de modo a ajudar a um irmão necessitado. Uma política que favoreça a caridade deve estimular as pessoas a dotarem seus bens de modo a amparar um irmão necessitado. Ela pede uma ação privada que se distribui de tal maneira que se torne pública, sem a necessidade de uma intervenção estatal. E o privado sistemático pode gerar um tipo de ordem pública.

5) O que justifica a intervenção de um Estado, de modo a ser totalitário e tomado como se fosse religião, está no fato de ele estimular a mesquinhez de um povo, de modo a amar mais o dinheiro do que a Deus, ou criminalizar a caridade, ao banir o cristianismo da vida publica. A combinação das duas é a ruína da civilização.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de junho de 2015.

Sobre a falsa acusação de que escrevo as coisas de maneira rebuscada

1) Há quem diga que eu escrevo de maneira rebuscada, como se isso fosse sinônimo de português empolado ou prolixo, destituído de sentido.

2) Quem diz isso tem a postura típica do homem nascido nestas terras: ele conserva o que é conveniente, por se contentar meramente com o saber disponível. E nem sempre esse saber disponível é conforme o Todo que vem de Deus.

3) Se o conservantista está à esquerda do pai, então o nascido nestas terras é apátrida - nunca brasileiro, pois não honra o que foi edificado em Ourique.

4) Em seu significado ontológico, rebusca pressupõe buscar a coisa - e isso é o mesmo que pesquisa. A coisa pode estar no invisível e no futuro. Se o futuro a Deus pertence, então devemos pedir a intercessão do Espírito Santo, de modo a trazer as coisas do futuro para o nosso presente e fazer do que é invisível visível, evidente para todos, de modo a que Deus seja a causa da busca pela verdade. E isso é causa de capitalização moral e espiritual.

5) Se escrevo em termos sofisticados, não é por exbicionismo - é porque uso cada termo de maneira apropriada, de tal maneira a apontar aquilo que é bom e necessário. Para decifrar o que tenho a dizer, é preciso dominar muito bem a linguagem.

6) Quem me acusa de rebuscado é um conservantista - e como tal, um esquerdista no seu grau mais básico, pois diz as coisas voltadas para o nada, tal qual um chavão. E o pior é que a maioria não percebe isso.

A verdade sobre a questão da maioridade penal

1) A base para a qual se auferiu que a capacidade civil plena se dá aos 18 anos é de cunho sociológico.

2) Dürkheim dizia que o fato social deve ser tomado como se fosse coisa, porque é a primazia da realidade. Nada mais do que um tipo de materialismo cultural - e materialismo histórico é materialismo cultural sistemático.

3) Quem toma por parâmetro bases sociólgicas, bases fundadas em sabedoria humana pura, que nem sempre é conforme o Todo que vem de Deus, tende a tomar o dever ser como um ser. E isso é a base do positivismo jurídico, para a cultura de legalística.

4) O homem não é uma folha de papel em branco, em que os pais e a escola vão o preenchendo até que ele se complete 18 anos. Cada homem é um ser dotado de corpo, alma e razão - e isso pede que ele conheça a verdade em Cristo, desde a tenra infância, muito embora ele tenha o livre-arbítrio de escolher o que é conveniente e dissociado da verdade, de estar à esquerda do pai.

5) Como cada homem é único, seu tempo de maturação é único - por isso, o critério de 18 anos não deve ser tomado como um parâmetro taxativo, mas um dever ser, de modo a ver se a pessoa é capaz de exercer atos da vida civil responsavelmente.

6) Pode ser que essa pessoa desenvolva essa capacidade aos 16 anos ou mais tarde. O maior indício disso é possuir economia própria - e é com base nessa economia própria e em valores morais sólidos que ele pode montar um núcleo familiar.

7) A responsabilidade criminal é um reflexo da responsabilidade civil - se ele é plenamente capaz de exercer atos da vida civil, como criar contratos, ainda que o objeto seja ilícito, como o tráfico de drogas, então ele terá responsabilidade criminal plena.

8) Como eu falei, não basta ser contra ou a favor - isso é concordar previamente com coisas que estão fora da realidade. É necessário rastrearmos a origem dessa questão.

9) A maneira como se legisla sobre a capacidade civil ou a responsabilidade criminal tem por base critérios materialistas, sociológicos, fundados em sabedoria humana dissociada da divina. E isso não é o critério mais adequado. O elemento sociológico veio de uma sociedade já afetada pela crescente descristianização, cujo marco foi a Revolução Francesa. Foi nessa época que Dürkheim começou a fazer sociologia e a escrever as regras de seu método sociológico.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Da importância do preparo para exercer o Poder Moderador

1) O mais importante, para que o país seja tomado como um lar, é que a Chefia de Estado, a que vai exercer o Poder Moderador, seja feita por alguém que esteja preparado para reger, quando for chamado a reger. Esse chefe deve ser preparado desde cedo para essa função - eis aí o fundamento do governo hereditário, como uma garantia de que o bem-estar do povo seja preservado.

2) Na república parlamentarista, a Chefia do Estado é provisória - e quem exerce o Poder Moderador nem sempre tem o mesmo preparo que um Rei, que se prepara desde a tenra infância para governar a nação. Quando o Poder Moderador é usado erradamente, governos bons são injustamente trocados, pois o exercente é ligado a outro grupo, que é inimigo do Chefe de governo. É um governo de facção mais grave que o presidencialismo. Por isso que as repúblicas parlamentaristas tendem a ser mais instáveis que o presidencialismo, que é um nome pomposo para "monarquia presidencial".

Notas sobre a infalibilidade do Papa

1) Jesus é o Rei dos Reis e é Deus.

2) Se Ele é Deus, Ele pode tudo - e veio para atender a uma finalidade: fazer valer a vontade do Pai.

3) O vigário de Cristo senta no trono, enquanto Jesus não volta. Como vigário, é só um substituto precário. A maior prova disso é que ele é um homem sujeito a falhas. Para assegurar o fato de que o mal não vai prevalecer sobre a Igreja, como bispo e sucessor dos apóstolos, o papa é treinado a reconhecer de ouvido o que Jesus falou - e ele não faz isso sozinho; ele conta com a ajuda de todos os outros bispos que se encontram no mundo inteiro - e todos rezam juntos, nas intenções do Papa. Ao se pronunciar com base nessa tradição, ele fala como se fosse Jesus - e nisso o Papa é infalível, pois devemos ver Jesus no Bispo de Roma. O Papa não é um qualquer, pois foi escolhido pelo Espírito Santo que governa a Igreja, de modo a manter as coisas bem do jeito que sempre foram. A seara espiritual pede permanência - a temporal muda com o tempo e as circunstâncias. Eis a diferença destas duas monarquias.

4) Sem a tradição apostólica, não há magistério na Igreja. Muitos menos Bíblia.

Aviso aos navegantes

1) O dono deste mural sabe o que significa conservadorismo, é católico e monarquista convicto.

2) Se você é feito de geléia, você não durará muito por estas bandas. É preciso muito amar a verdade, coisa que se dá em Deus, de modo a permanecer sendo meu ouvinte. Tenho um apego muito forte à sã doutrina e serei intolerante com o erro e com o pecado.

3) Sou como um gárgula de uma antiga catedral: aqui, as forças do mal, que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, jamais prosperarão.

4) Eu falo para os que tomam o Brasil como um lar, com base na Pátria do céu - nunca para os que tomam o país como se fosse religião de Estado desta República combalida, cuja fé encontra-se metastática. 

5) Assim como os crismados são poucos, poucos são os verdadeiros brasileiros, que sabem que a verdadeira nação se fez em Ourique, quando nosso primeiro Rei viu Cristo Crucificado - e Nosso Senhor a ele anunciou que, enquanto Portugal bem servir à cruz, este pequeno grande país sempre vencerá. E como descendentes de portugueses, somos herdeiros disso.

6) Eu conheço bem e honro a minha herança. Meu compatriota e meu irmão faz o mesmo, pois ama e rejeita as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento.

Se você é frouxo ou morno, terminará me bloqueando - ou eu bloqueando você, se você não for nada disso. Não diga que eu não avisei.