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sábado, 27 de dezembro de 2014

Depoimentos de outros sobre mim (Flávio Fortini)

Resgatando a velha tradição dos antigos depoimentos de Orkut:

Flavio Fortini disse o seguinte ao meu respeito:

1) José Octavio é uma pessoa muito boa e que pensa no bem do pais - ele não pensa em si mesmo ou em bajular os outros. 

2) Muitas pessoas que passam pelas mesmas dificuldades que as dele aproveitariam o momento para bajular o PT, de modo a ter o seu carguinho na administração pública - ele faz o contrário: ele prefere lutar pelo certo, mesmo que isso lhe custe caro. Este tipo de integridade é admirável e está cada vez mais raro hoje em dia.

Em resposta, eu disse isto a ele:

1) O dia em que tiver o meu cargo, eu o terei por mérito. Este não é o momento para se pensar em concurso público - este é o momento para se tirar o PT do poder, bem como o meio canceroso que o favorece: a República. 

2) É verdade que ainda não tenho um emprego que pague as contas desde que me formei, mas eu o quero de forma honesta e livre, pois eu não desejo prejudicar ninguém. 

3) Infelizmente, vivemos numa sociedade de impessoais - a tal ponto que não é o meu caráter que vale, mas o currículo - como não tenho experiência profissional nenhuma, então não sou contratado.

4) Infelizmente os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento estão dispersos pelo país afora. Pena que na minha cidade não há um Paulo Henrique Cremoneze, pessoa admirável para a qual trabalharia com muito prazer. Se for para trabalhar com alguém, que seja com alguém íntegro, tal como ele é. 

5) Enquanto isso não ocorre, eu me viro da melhor forma que eu posso - já tenho material  suficiente para escrever um livro. Estou sistematizando a minha doutrina - e esse não é um trabalho fácil. Quando posso, chamo meus alunos e dou aulas para eles lá no COF - alguns alunos, como o Vito Pascaretta, já me dão contribuições regulares, em razão do serviço prestado.

6) Se isso que estou a passar é a minha cruz, então eu a abraço ternamente. Pois é o que posso fazer.

Facebook, 27 de dezembro de 2014.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

O melhor presente de Natal que você pode dar é lutando o bom combate


Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo - Ano 2014 de Nosso Senhor

1) Duplamente feliz. Permitam-me contar os fatos:

2.1) Primeiro, combati os conservantistas e denunciei a sua apatria. 

2.2) O fundamento disso é conhecido de todos vocês: eu me recuso a chamar de brasileiro quem escolhe conservar o que convém, ainda que dissociado da verdade, a ponto de se afastar ou nos induzir a nos afastar daquilo que é conforme o Todo, mesmo que para isso tenha de usar mentiras contra a Santa Igreja de Deus. Se hoje o regime republicano tem sobrevida, é tudo por culpa desses apátridas, desses conservantistas. 

2.3) Eu amo estes inimigos porque sei que eles não sabem o que estão fazendo - e é porque é preciso impedi-los de semear esse mal que estou nesta guerra cultural, não só contra Marx, mas também contra eles. Ou eles se convertem e se arrependem deste pecado, que é trazer heresias nascidas da América do Norte para cá, ou eles terminam condenados a encarar o banimento e a morte no exílio, pois apátrida não tem direito nenhum - este é o meu pensamento. Se eles se arrependerem, eles voltam - mas o fato é que muitos não vão voltar.

3) Em segundo lugar, depois que combati o bom combate, fui ver Jesus nascer, na missa de Natal que se deu em minha Paróquia. Eu, que não sou de chorar, acabei me emocionando e muito. Toda a minha luta é por Ele, n'Ele e para Ele - por causa disso, recebi a comunhão como prêmio pelo serviço prestado. A única coisa que quero é Cristo e a liberdade que Ele edificou com a sua dor e morte na cruz. Por isso que sou conservador.

4) Mesmo sendo Natal, quem conserva o que convém dissociado da verdade continua semeando as suas heresias. E o melhor presente de Natal que você pode dar a seu povo, de modo a fazer com que o país seja tomado como um lar em Cristo, é denunciando essas heresias e semeando a consciência de que esses conservantistas devem e precisam ser combatidos. Minha habilidade de escrever e de falar as coisas dentro da conformidade com o Todo são a minha espada - se Jesus veio nos trazer a espada, então Ele me deu a melhor arma com a qual eu posso e sou capaz de lutar.

5) Faça da sua alma uma espada - e use seus dotes em prol disso, do bom combate. Deus vai te santificar por isso.

Protestantismo leva à apatria


1) Quando uma pessoa deixa de chamar a Virgem Maria de Santa, ele está equiparando a Mãe de Deus com uma mulher qualquer, marcada pelo pecado original. Enfim, ele está republicanizando a alma das pessoas, fazendo com que o pecado seja o projeto de vida de uma nação, afastando-nos da idéia de tomá-la como um lar, em Cristo

2) Santa Maria, mãe de Deus, não tinha pecado algum - além de ser uma mulher extraordinária por si mesma, o fato de ela não ter pecado algum é uma mostra de que aquele ventre estava consagrado para gerar Cristo, o filho do Altíssimo, que também não tinha pecado algum.

3) Quando se nega a santidade de Maria, nega-se também a santidade de todos o outros que imitaram o seu exemplo, seja na sua devoção, seja fazendo os seus trabalhos como mãe e esposa - como Santa Mônica de Hipona, mãe de Santo Agostinho.

4) Quando vejo protestantes chamando Santa Mônica pura e simplesmente de "Mônica", essas pessoas estão reduzindo o prestígio, a vida extraordinária desta santa a um nada. O título de Santo é um título de nobreza, pois é um atestado de que a vida foi vivida em plena conformidade com o Todo que se dá em Deus, causa de toda nobreza espiritual, de santidade. O título de Santo é próprio do ser de quem viveu a santidade, título esse merecido - não pronunciar esse título junto com o nome de quem viveu a santidade é um atentado contra a obra e a graça de Deus. É uma declaração explícita de conservantismo, de que se deseja conservar coisas fora da conformidade com o Todo que emana de Deus.

5) O próprio Deus pediu que fôssemos perfeitos, que vivêssemos a vida em conformidade com o Todo que se dá em Deus. Por isso, devemos ser nobres - devemos ser santos, buscando a vida constantemente em santidade.

6) A santidade espiritual leva à nobreza na vida prática, entre os seres humanos na vida civil, temporal. Se não houver uma cultura de nobreza, de santidade a aristocracia, a organização política fundada na excelência, não existe. E o melhor governo é, indiscutivelmente, a monarquia aristocrática - os motivos já até comentei.

7) Enfim, a fórmula para o republicanismo é negar a santidade e a cultura de nobreza, de excelência. Nesta ordem as pessoas, por sabedoria humana dissociada da divina, acham que só a fé salva - como não há confessionário, basta crer forte quando se peca forte que a pessoa se acha salva. Nada mais hipócrita do que isso.

8) Não é à toa que esse tipo de crença, que já atinge uma parcela significativa dos brasileiros, leva à apatria. Por isso que não posso chamar de brasileiro quem pensa desse modo - não só por conta da nossa história sobre como se formou esta nação, que deve ser tomada como um lar, como também pelo próprio pensamento, que por si só afasta da amizade com Deus.

9) Podem me chamar de intolerante - eu não tolero o protestantismo porque isso está errado e é contra a constituição natural deste país. Jamais vou aceitar um país onde todos são livres para buscar uma liberdade fora da liberdade que se dá em Cristo. Este país foi fundado pelo próprio Crucificado - Ele mesmo, em Ourique, deu a missão ao nosso primeiro Rei, D. Afonso, de que devemos servir a Ele em terras distantes - e o nosso país nasceu por conta disso.

10) É por essa razão que deleto todos os protestantes que querem a minha amizade. Se eles rejeitam a esposa de Cristo, então o próprio Cristo é rejeitado. Como posso chamar esse ser de "amigo", se ele rejeita o próprio Cristo, quando rejeita a esposa d'Ele? Se ele não é meu amigo em Cristo, então ele não é meu compatriota, pois ele não é conforme a verdade que se dá em Cristo, pois não fará as coisas por Ele, n'Ele e para Ele - enfim, esse ser fora da conformidade com o Todo é, pois, um apátrida, ainda que nascido nestas terras. O detalhe de nascer aqui é um mero detalhe acidental -  ele não é essencial, pois Cristo foi negado.

Voltar no tempo poderia inviabilizar a profecia do nascimento do Senhor


Ainda sobre a possibilidade da volta para o passado:

1) Muita gente que se diz cristã daria um tiro no próprio pé, se interferisse no curso dos acontecimentos e pagasse a diária de uma estalagem de modo a que a Virgem Maria desse à luz ao menino Jesus.

2.1) Se essas pessoas fossem sensatas, elas deveriam se recordar de que a profecia dos profetas devia se cumprir, pois o verdadeiro sentido da caridade está justamente na lembrança do que ocorreu com o menino Jesus, que nasceu numa gruta, por conta da falta de caridade dos proprietários de estalagem, que não deram acomodações a quem era realmente pobre e que estava para se ter uma criança. 

2.2) O nascimento de Jesus numa gruta, num estábulo é parte da profecia - e para estarmos em conformidade com o Todo que se dá em Deus, nós não deveríamos tomar parte dos acontecimentos, tal como estes se deram. O caminho foi preparado, de modo a que o Missionário por excelência viesse a nos salvar do pecado. 

2.3) É por conta do que houve com Jesus que temos o precedente necessário de modo a que qualquer família pobre e desamparada tenha seus filhos com dignidade, já que devemos olhar para essa criança como se fosse Jesus que está pra chegar, não importa quando, onde ou como. Ainda que não seja 25 de dezembro, o dia de nascimento é sempre o Natal de uma criança. Por isso que todo Natal é um dia de aniversário - tanto o universal, que se dá em Cristo, quanto o particular, como o dia 23 de janeiro, no meu caso. O aniversário universal confirma todos os outros que são particulares.

3) Só por conta desse pensamento, a idéia de volta no tempo já é uma coisa contrária à Sagrada Tradição e isso seria capaz de destruir a fé verdadeira, que se estabeleceu por conta desse fato. E a santa tradição católica consiste justamente em se lembrar sistematicamente de tudo isso que aconteceu.

Prós e Contras sobre a idéia de se voltar no tempo


1) Estava conversando com minha mãe sobre o filme De volta para o futuro e vimos que muita coisa que havia no filme já existe. Meu pai acrescentou que já se está trabalhando com a idéia de se voltar ao passado e interferir no curso dos acontecimentos.

2) Se eu pudesse voltar no tempo, eu dava um jeito de impedir o desgraçado do Deodoro de derrubar a monarquia - assim, não teríamos a tragédia que temos hoje. Estamos à beira de virar uma Venezuela.

3) O problema é que muita coisa ruim seria implementada nesses tempos, sabendo-se o que houve de errado, de modo a que o mal não triunfasse sobre o bem. Muita heresia seria consolidada - como o arianismo, por exemplo, que quase acabou com a Igreja Católica. Muitos certamente voltariam no tempo para matar Santo Atanásio antes mesmo que nascesse. Protestantes seriam capazes de praticar tamanha atrocidade - pois os inimigos da Igreja são seus amigos. 

4) Se levarmos em consideração os prós e os contras, o que é fora da conformidade com o Todo pesa mais, pois a sabedoria humana dissociada da divina é um terreno fértil para o diabo.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Tomar o país como um lar exige compromisso com a excelência


1) No Primeiro Domingo do Advento do Ano 2012 de Nosso Senhor, um padre afirmou uma coisa da qual nunca mais me esqueci: a fé católica é compromisso com a excelência.

2) Se Cristo é a verdade, servir a Ele, de modo a fazer com que o país seja tomado como um lar, é compromisso com a exclência, causa que nos leva à conformidade com o Todo.

3) Se já não bastassem os anos ouvindo o Padre Paulo Ricardo, o exemplo de santidade de São João Paulo II, o quanto meu amigo Heitor Serdieu Buchaul me falou da missa tridentina, esta fala desse padre, o qual nunca mais o vi, foi o que me levou à conversão.

4) Minha vida toda foi fundada nesse compromisso com a excelência. Como no Brasil as coisas sempre foram levadas na sacanagem, por muito tempo quis ser americano, pois lá o compromisso com a excelência era sempre buscado.

5) Nos anos 2000, percebi que nós tínhamos um sentido de excelência e que muito se perdeu: o sentido imperial, sobretudo nos tempos de D. Pedro II. Foi aí que me tornei brasileiro de verdade - e esse sentido de excelência, de servir a Cristo em terras distantes, nasceu sob inspiração católica e lusitana.

6) A chave para se entender a teoria da nacionidade está justamente aí: na busca de um sentido de modo a se tomar o país como um lar e não como se fosse religião, tal como se dá historicamente nesta República. Eu sempre fui sensato e seria estúpido se tomasse esta "realidade", decorrente de uma lógica revolucionária, como se fosse coisa, como se fosse a verdade, tal como a maioria o faz. A verdade é que esta ordem republicana está fora da verdade de Cristo e ela precisa ser abolida. 

7) Estou com 33 anos de idade e levei mais de 20 anos para entender as coisas. Não foi uma caminhada fácil. Quem ousar pregar o caminho fácil, o da porta larga, este com certeza levará muitos à apatria e a esse inferno chamado socialismo bolivariano. Enfim, não dá para ser nacionista estando fora da conformidade com o Todo que se dá em Deus - essa busca espiritual, que é a causa para o compromisso com a excelência, deve ser o norte de toda uma vida, tanto na vida espiritual quanto na vida política, temporal. Nada mais conforme o Todo do que isso.

Idade das Trevas ocorre nos nossos tempos


1) Nada mais relaxante do que ouvir música medieval. Pelo menos, enquanto jogo Ultima Online, ouço o dia inteiro música medieval. Até o pessoal daqui de casa está gostando. 

2) Se por alguma razão tiver de dirigir um carro, eu vou colocar um pen drive cheio de músicas medievais. Quando me xingarem de medieval aqui no face, tudo o que devo dizer é "obrigado pelo elogio"!

3) A Idade das Trevas se dá nos nossos tempos. Se ouço música de um tempo em que os valores da Civilização Ocidental eram os verdadeiros valores da Igreja, então estou conforme o Todo.

4) Esqueçam os revivals dos anos 80 - precisamos é de um revival da música clássica, do canto gregoriano e da música medieval. Qualquer artista de talento é capaz de fazer isso - e os crowdfunds da vida estão aí pra isso. Se houver quem faça um bom mecenato, o povo inteiro será educado e refinado naquilo que é bom e conforme o todo.