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sábado, 13 de dezembro de 2014

Meu mural é como uma câmara de gás


1) Meu professor de execução penal dizia que há certas câmaras criminais do TJ-RJ que são verdadeiras câmaras de gás.

2) Para o conservantista, meu mural é uma câmara de gás - seus apelos insensatos de modo a que se conserve o que convém, ainda que dissociado da verdade, não serão ouvidos. Mais do que isso: seus "arjumentos" serão refutados e ridicularizados.

3) Eu sou a favor da salvação do Brasil, mas em Cristo e na aliança entre o altar e o trono, edificada pelo próprio Cristo, em Ourique. Salvacionismo, reescrevendo n vezes a constituição, quando a coisa começa a engrossar, isso é solução falida e que não funciona.

Meu mural é como os gárgulas de uma antiga catedral


1) É como sempre falo: se não tem formação para estudar os assuntos sérios e relevantes, muito menos preparo espiritual, você não fica muito tempo na minha vida.

2) Para ser cristão, é preciso se estar em conformidade com o todo de Deus o tempo todo - é preciso dizer sim a Ele todos os dias de sua vida, sem deixar de cessar um minuto sequer.

3) Meu número de contatos de facebook está diminuindo a cada dia. Preocupante? Pelo contrário - isso é uma bênção. Isso é um sinal de que meu mural tem os gárgulas de uma antiga catedral: aqui não entra quem conserva o que convém, dissociado da verdade.

4) Se eu atingir o número mínimo, que é o número dos sérios, então já terei vencido o combate, sem precisar disparar um único tiro.

Bolsonaro como o arquétipo do conservantismo


1) Bolsonaro é a síntese da nação tomada como se fosse religião. 

2) Se o "movimento conservador" se reduz a esse tipo de nome, fazendo dele uma espécie de "Cristo", fundado em sabedoria humana dissociada da divina, então não é conservador, mas conservantista. Se olhassem para o que temos em termos de riqueza na net, se olhassem para o que está sendo feito ao longo da rede social, se olhassem para esse enorme potencial de talento intelectual que gravita em torno do Olavo, mas que não é olavette, as pessoas sensatas poderiam se servir de canal de modo a que os bons pensadores da web - como, por exemplo, este que vos fala - fossem ouvidos por quem está no Congresso.

3) Existe uma crise de representatividade: como monarquista, não me sinto representado por esse movimento conservantista. Eles são os primeiros a zombar do que penso, dizendo que "monarquia é atraso". Se esse zé povinho estudasse no mínimo 20 anos de História do Brasil a sério, a coisa mudaria de figura.

4) Vou me abster de dialogar com os conservantistas - aliás, já estou fazendo isso desde que escolheram o dia 15 de novembro como dia de "reação". Não adiciono mais ninguém, a não ser que seja católico e pró-monarquia. E se estiver interessado no que penso, melhor ainda.

5) Vou focar o estudo da filosofia e da nacionidade agora.

Sobre a cultura da curtura ou do relativismo cultural


1) Se chamam de "cultura" o infanticídio praticado pelos índios, então é também"cultura" tomar o país como se fosse religião, de tal modo a que fique fora da conformidade com o todo que se dá em Deus. 

2) Quem chamou essa "cultura" de "curtura" tem toda razão. De 4 em 4 anos tudo muda e pra pior.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Jornalismo como forma de evangelização

"O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter." (Claudio Abramo, via site do Padre Paulo Ricardo)

1) Ainda que eu não seja profissional de imprensa, o fato de estar pregando no facebook a questão do nacionismo, fundado na realidade histórica e política do Brasil, é um tipo de jornalismo.

2) Se falo as coisas com sensatez e sabedoria, então estou exercendo um ato de bondade e de amor ao próximo.

3) O jornalismo que faço, se assim o posso definir, não é um jornalismo de massa - trata-se de um jornalismo para os sensatos, voltado para as pessoas, ainda que dispersas pelo país afora. Falo para indivíduos concretos, cujas dúvidas eu tiro na medida do possível. Se fosse para as massas, eu seria inacessível e ainda seria blindado, por força de quem me sustenta.

4) Como não tenho rabo preso com ninguém, eu falo a verdade. Sem a verdade, não há liberdade, a qual se funda em Cristo, Nosso Senhor.

Fundamentos para uma santa rebeldia


Há quem diga para todo e qualquer fundamento: "Ah, foda-se o mundo!". Nada mais mundano do que uma linguagem chula.

1) O verdadeiro cristão rejeita a sabedoria humana dissociada da divina que se encontra dispersa no mundo e que dá qualidade à essência intragável deste lugar, marcado pelo pecado original -  e no lugar dela, semeia os valores de Cristo. E para que se milagre se opere, Deus precisará dessas mãos humanas, que estão eventualmente no mundo dizendo sim a Deus. E para fazer isso, ele precisa moderar a sua linguagem, de modo a falar as coisas em caridade e de um modo breve, sensato e suave.

2) Quando se diz neste fundamento "Ah, não ligue pras coisas deste mundo, pois o Reino de Deus não é deste mundo!", então estou sendo um rebelde com causa. E é isso que me santifica.

O melhor presente a se dar é a liberdade de escolha, fundada em Cristo


1) A uma pessoa que ama e rejeita as mesmas coisas, tendo por fundamento Jesus Cristo, é mais sensato dar a ela os meios de modo a que ela possa ter o que ela precisa. O melhor presente é dar a ela liberdade para escolher.

2) Se o que ela precisa está em torno de dez reais, então dê a ela a liberdade dentro desses dez reais. Ela buscará o que precisa dentro deste limite - e ainda vai ter uma sobra para o futuro.

3) Não dê coisas, pois elas não terão o devido valor.