1.1) Desde que tomei conhecimento de que a República de Ragusa usava sua rede de inteligência de modo a casar os interesses do comércio com os interesses de Estado, eu passei a meditar mais sobre o processo de inteligência no âmbito econômico.
1.2) Isso certamente afeta a moeda enquanto instrumento de confiança, uma vez que a autoridade aperfeiçoa a liberdade. E o grau mais básico dessa inteligência implica tomar dois ou mais países como um mesmo lar em Cristo, a ponto de se criar uma atividade econômica organizada de modo que favoreça o desenvolvimento de ambos os países por meio do intercâmbio comercial.
2.1) Quando tiver recursos, eu comprarei livros sobre a República de Ragusa. Isso leva a um estudo de caso interessante - só comecei a compreender Portugal, nos termos que Jaime Cortesão dizia, quando passei a ver como Ragusa tentou conciliar as três coisas por meio desse tripé: comércio, inteligência e a segurança do Estado.
2.2) Neste ponto, o estudo da História é também estudo literário, pois o fato de ter havido uma civilização que usou uma rede inteligência a serviço do comércio e à segurança do Estado fomenta a imaginação, a ponto de isso não ser esquecido, pois se trata de uma situação humana, onde você se põe no lugar de um governante visando proteger os que se encontram sob sua proteção e autoridade em face de uma eventual invasão estrangeira.
2.3) Eu comecei a perceber importância disso quando baixei a República de Ragusa para o Civilization V, uma modificação para o jogo. Isso me levou a estudar sobre o assunto e a meditar mais sobre isso, coisa que essa direita tacanha jamais ousou fazer, uma vez que eles ainda estão no esquema imaginativo de que videogame é coisa do diabo e causa má influência ou má consciência.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 13 de setembro de 2019 (data da postagem original).
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