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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Sobre como se deve fazer sociologia


1) Tal como falei num artigo anterior, se Dürkheim diz, em suas regras de metodologia sociológica, que os fatos devem ser tomados como coisas, então essas coisas serão tomadas em si, pois elas têm sua própria verdade. Isso é fatal.


2) Se elas forem contextualizadas, quando muito o que será buscado é o contexto materialista e não o verdadeiro contexto, que é o todo estabelecido por Deus.



3) Se todas coisas e todos os seres têm sua própria verdade, há quem diga que não existe verdade nenhuma. Enfim, vira um samba do crioulo doido. Enfim, eles buscarão a síntese a partir do fato de a coisa existir por si mesma ou a partir do nada. Enfim, as coisas se reduzirão ao mero existencialismo e o Criador das coisas visíveis e invisíveis não será contemplado.

4) Santo Agostinho nos afirma uma grande verdade: a verdade não precisa ser minha ou sua para ser nossa. O verdadeiro método sociológico deve se basear sempre em estudar as circunstâncias pelas quais determinado povo toma seu país como se fosse seu lar. E quando este toma seu país como um lar, é óbvio que ele não o tomará como se fosse religião, pois não toma seu país como um fato em si, pois a liberdade de um povo não tem fim em si mesmo - pois a nação existe porque Cristo deu a ela uma missão, de modo a servir à Cristandade, tal como vemos em Portugal, desde a Batalha de Ourique, em 1139. E isso se chama nacionidade.

5) É da experiência de cada povo, que toma seu país como se fosse um lar, que aí comparamos quais são os melhores caminhos que podem nos levar à verdade. 

6) A pátria pequena do lar, a família e a vinhança, nos preparam para a pátria grande, que é o céu - e é analisando isso que se pode fazer uma sociologia ou uma antropologia segura, séria, conforme o todo.

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