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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Nenhum partido da República tem caráter nacional


1) Se for olhar a ferro e fogo, nenhum partido tem caráter nacional, muito menos o regime.


2) Estamos tão contaminados de processo revolucionário que o País mais lembra a França que o próprio Brasil.



3) Basta ver que a França é modelo de referência para comparações com o Brasil, quando vemos esse povo de academia.



4) Se o Brasil fosse visto como parâmetro, levando em conta nossas circunstâncias históricas, só haveria dois partidos: um partido brasileiro e um português. E o diálogo permanente desses partidos, através da colaboração e da conciliação, é que nos faria o país ser tomado como um lar, seja no império independente, seja como parte do Reino Unido a Portugal.

5) Nós fugimos muito da nossa estrutura política, fundada das nossas circunstâncias. E tudo começou na fase regencial - naquilo que se chamou de "experiência republicana" no Império. Bastou que se perdesse essa estrutura política que o país foi marchando para o progressismo revolucionário.

6) Para se restaurar o sentido de pátria tomada como um lar, nas suas próprias circunstâncias o próprio diálogo entre Portugal e o Brasil na política precisa ser restaurado, através da figura dos partidos português e brasileiro. E não basta só isso: é preciso se restaurar a aliança do altar com o trono e a monarquia. E isso pode levar gerações.

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