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segunda-feira, 19 de junho de 2023

Da análise histórica como fonte de informações estratégicas - lições da minha experiência pessoal

 1) Ontem, escrevi reflexões sobre o livro Sua Majestade, o Presidente do Brasil, de Ernest Hambloch no tocante a Lula e Bolsonaro.

2) Lula, assim como todos os demais presidentes que lhe antecederam, é a razão das críticas do livro de Hambloch, embora  o alvo da crítica fosse Getúlio. Pessoas como ele não passam de usurpadores, pois gostam de arrogar para si um poder que não têm. 

3.1) Bolsonaro é o ponto fora da curva, pois ele sempre foi democrata. Ele sempre se pautou pelas quatro linhas da Constituição, durante seu governo. 

3.2) Este ponto fora da curva não pôde ser contemplado por Hambloch, pois ele não teve vida suficiente para ver isto acontecer. Ele morreu em 1970 - Bolsonaro, enquanto oficial formado pela AMAN em 1977, estava começando a sua trajetória. Ele tinha dentro de si o germe de algo que viria a eclodir só em 2018, graças à revolução tecnológica e cultural que deu voz a este Brasil profundo que antes não tinha voz, que era a internet. 

3.3) Foi a partir de 2013 que este Brasil profundo começou a se mobilizar politicamente, mudando para sempre o cenário político brasileiro. A esquerda perdeu o monopólio dos protestos de rua e uma verdadeira avalanche conservadora foi levando a todos de roldão, como se fosse uma grande onda que varreu a todos.

4.1) Em virtude das informações estratégicas que produzi, que foram pautadas em livros sérios de História do Brasil, passei a ter como leitores, como consumidores do meu trabalho, pessoas da área de investimentos estratégicos, sobretudo dos Estados Unidos.

4.2) Isto dá ao trabalho de historiador o status de jornalista e analista de fatos pretéritos, que se dedica não só a ensinar mas também a informar a quem interessar possa. E isto é de extrema responsabilidade.

4.3) Foi graças a leitores dessa natureza que compreendi qual é o real peso do meu trabalho na sociedade. Os historiadores esquerdistas aviltaram tanto a dignidade da profissão de historiador que eu não sabia qual era o real valor de um historiador na sociedade. Precisei aprender na prática a real dimensão disso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de junho de 2023 (data da postagem original).

domingo, 18 de junho de 2023

Do presidencialismo como show de um homem só - comentários a esta passagem de Hambloch, constante na obra Sua Majestade, O Presidente do Brasil, no tocante a Lula e Bolsonaro

1.1) Em seu livro Sua Majestade, O presidente do Brasil, Hambloch - ao comparar a República Brasileira com o fascismo de Mussolini - é categórico: o presidencialismo é um show de um homem só - de um aventureiro qualquer, que vive a manipular a multidão de modo a manter-se no poder, conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. 

1.2) Por conta desta definição, partidos nominalmente conservadores, em repúblicas de cariz maçônico, não passam de clubes eleitorais conservantistas, cujo exemplo emblemático é o famigerado MDB, uma vez que não lhes interessa servir ao bem comum, mas ocupar espaços de modo a pilhar os cofres públicos. Eles são por excelência a verdadeira classe ociosa, pois eles fazem com que todas as coisas que sejam eventualmente organizadas de modo a atender às necessidades do povo percam o seu real sentido, nos méritos de Cristo - e neste sentido, atuam como uma falsa nobreza que zomba de Deus e da fé do povo que n'Ele acredita.

2) O fascismo, enquanto show de um homem só, teve sua inspiração nas políticas romanas do pão e circo. E o populismo brasileiro, durante a Era Vargas, foi moldando a achatando a cultura nacional de tal forma que nossa compreensão sobre o Brasil profundo ficasse bem reduzida, a ponto de sairmos das escolas verdadeiramente incapazes de tomar uma boa decisão nessa matéria, em razão dessa oligofrenia forjada. Este foi um claro projeto de engenharia social que tentou fazer do Brasil uma comunidade imaginada aos moldes e interesses do ditador Getúlio. Este projeto deu tão certo que até hoje sentimos seqüelas desse nefasto projeto de poder, que é contrário à nossa razão de ser enquanto nação.

3.1) Ao contrário de Loryel Rocha, eu não vejo que Bolsonaro tentou manipular a população - ele tinha uma força pessoal dentro de si que não era deste mundo. Por melhor que seja o marqueteiro político, ele não é capaz de criar uma figura tão autêntica e tão poderosa como Bolsonaro foi - como diria o professor Olavo, grandes personalidades se forjam desde dentro, reabsorvendo constantemente as circunstâncias de sua vida a ponto de se fazerem das pedras que coletam ao longo no caminho não só o seu castelo nas um verdadeiro mar oceano possibilidades na guerra contra a vanglória e a falta de sentido para a vida, que fazem da melhor biografia uma pífia ego-estória (como vimos no caso do ex-juiz Sergio Moro, que o traiu).

3.2) Se o presidencialismo é um show homem só, então Bolsonaro fez disso o maior espetáculo de atividade politicamente organizada de modo a atender o bem comum que jamais houve sobre a Terra, nestes tempos recentes. E deste espetáculo, nós somos testemunhas - se não falarmos a verdade sobre o que foi o governo Bolsonaro, as pedras falarão. O que ele fez é exatamente aquilo que Santo Tomás de Aquino fala da política - por isso que o bolsonarismo é um ideal de governo - um ideal real, pois ele deixou um exemplo para as futuras gerações. E neste ponto, ele formou líderes.

3.3) Este espetáculo de caridade jamais havido sobre a Terra, ainda mais em tempos difíceis como pandemia e a guerra russo-ucraniana, é a prefiguração da volta da monarquia no Brasil, pois Bolsonaro restaurou alguns elementos da política de Pedro II, a ponto de se revelar de vez o império da boa sociedade da Terra Santa Cruz que há em nós e que sempre houve desde que os portugueses começaram a povoar esta terra, a ponto de a cristianizar e salvar esta gente do barbarismo e do paganismo, nos méritos de Cristo.

3.4) Se o legado de Bolsonaro for preservado, seus herdeiros podem pleitear o título de príncipes do Brasil, nos méritos do presidente Jair Bolsonaro, que governou o país nos méritos de Cristo a ponto de ser o primeiro dentre nós, que somos seus pares e contemporâneos, pois ele de fato foi um príncipe. Eles podem ser tomados como casa real substituta, se não houver mais algum Bragança disponível para reivindicar o trono, caso a monarquia um dia volte, uma vez Bolsonaro é maior do que a República, que não tem nada de nobre, pois este regime revolucionário que domina o Brasil desde 1889 deve ser abolido e o verdadeiro regime, o monárquico, deve voltar a nos governar o quanto antes, já que é insensatez fazer distanásia política de algo que já está morto e que já não tem mais o menor sentido histórico de existir ou de continuar existindo porque as razões históricas que mantêm vivo o regime já não fazem mais sentido, por serem todas mentirosas.

4) Dentro de todas estas considerações, Bolsonaro nunca deve ser chamado de fascista. Por outro lado, a definição de Hambloch se aplica muito bem a Lula. Estamos vivendo mais uma vez o show da roubalheira, o show da morte do Estado de Direito, pois ele faz da política um circo - e é por conta de gente como ele que somos tratados como piada no exterior.

5.1) Um último adendo que posso fazer da obra de Hambloch é que ele faleceu em 1970 - Bolsonaro formou-se pela AMAN em 1977. Até ser alçado à presidência, ele foi uma voz solitária que defendeu o país contra o mal objetivo até o advento da internet - foi neste momento que a revolução política e cultural trazida pelas redes sociais revelou a verdadeira face de nosso presidente a ponto de a maré política mudar a seu favor, a ponto de sair da irrelevância para ser o primeiro dentre seus pares, por conta de seus 28 anos no Congresso como deputado federal. 

5.2) Hambloch não pôde ver o fenômeno Bolsonaro operando desde dentro da República Brasileira. O que decorrerá disso será um caminho sem volta - Brasil não será como foi entre 1889 até 2018. Foi uma mudança de ordem divina, não política, de caráter revolucionário - foi uma mudança sem precedentes. Por isso que Bolsonaro não é e não pode ser chamado de revolucionário - ele não planejou utopia alguma, mas revelou algumas coisas cujos efeitos vamos sentir ao longo das décadas que se seguirão. 

5.3) Bolsonaro, por conta de sua vida e trajetória, deve ser visto como um acontecimento, um ponto culminante que mudou de vez a política brasileira para sempre. O Brasil não será mais o mesmo desde que ele governou o Brasil, estou certo disso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de junho de 2023 (data da postagem original).

segunda-feira, 12 de junho de 2023

Cashback e juros decorrentes da compra à vista se contrapõem? Respondendo a uma falácia

1) Certa ocasião, eu havia visto um vídeo onde um indivíduo sem noção satanizava a cultura do cashback, dizendo que ela é um engano. Ele chega até mesmo a contrapor o cashback com os juros da poupança pagos por conta de você comprar alguma coisa à vista.

2) Além do cashback, que é muito bem-vindo, por sinal, depois que pago integralmente o que devo ao cartão de crédito, eu passo a ser credor de mim mesmo, a tal ponto que vou transferir a dívida já quitada em crédito na poupança.

3) Vamos pegar o exemplo de uma compra recente, usando como exemplo juros de meses passados de minha própria poupança. Vou pegar como exemplo a compra do livro Diálogos sobre História e o Imaginário Social. Vamos usar os dias primeiro de maio e primeiro de junho como meses que foram usados para se pagar a dívida de R$ 40,30

4.1) No aniversário do dia 01 do mês de maio de 2023, eu recebi de rendimentos da poupança R$ 32,07, enquanto no mês de junho eu recebi de rendimentos da poupança R$ 39,14. Somando Tudo, eu receberia R$ 71,21 - eu integralizaria  o valor investido e ainda receberia R$ 30,91 de cômodos da coisa, como se fosse uma compra à vista. Se tivesse feito esta compra na Amazon.com.br, a ponto de receber 2% de casback da Méliuz, eu receberia R$ 0,80. E depois de paga a dívida do cartão de crédito, eu integraria o valor à ppoupança.

4.2.1) Ocorre que cashback e isto que descobri não se excluem mutuamente - na verdade, são coisas que se completam. 

4.2.2) O que na verdade acontece é que a perda do cashback só te traz um custo de oportunidade - e dependendo da oportunidade, isto pode te gerar a perda de uma chance de você resgatar certos produtos só com o dinheiro do cashback ou mesmo o próprio dinheiro de volta.

4.3.3) Por isto mesmo, aproveito ambas as oportunidades de maneira combinada. Só não me deixo ser seduzido pela vaidade de que minhas necessidades desordenadas comprem coisas fora do que eu necessito de modo a que as pessoas me façam de tolo. 

5.1) Quem consome por concupiscência faz da riqueza sinal da salvação, pois acha que ter aquela coisa te faz eleito de antemão a ponto de ver o que não tem aquela coisa, porque não pode pagar por ela, como um condenado, como um ser inferior (eis a vaidade do status social, própria dos esnobes).

5.2) Eu não meço as pessoas deste modo, mas muitas se pautam justamente dentro deste princípio. Elas não passam de bestas humanas por força disso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de junho de 2023 (data da postagem original).  

Notas sobre a combinação de cashback e este processo complexo de quitação de dívidas que eu acabei de observar

1) Como se não bastasse o cashback que recebo das compras que faço com cartão de crédito, ainda criei um mecanismo de execução de dívidas já vencidas e quitadas de modo a integralizar todo o capital investido numa coisa junto à poupança, uma vez paga minha dívida com o cartão de crédito.

2) Cito como exemplo a dívida 4 que tenho com a Amazon, que está no valor de R$ 419,19. Trata-se de um complexo processo de aquisição que envolveu a obtenção de seis itens junto à loja. Este processo pode ser desdobrado em quatro processos menores de modo a facilitar a execução:

A) O processo menor 1 envolve a aquisição da segunda mochila, que custou R$ 62,48. Ela está pra chegar entre os dias 15 e 19 de junho.

B) O processo menor 2 envolve a aquisição de lâminas de barbear. Elas custaram R$ 64,90. Vão ser entregues nesta quinta-feira.

C) O processo menor 3 envolve as sandálias havaianas. Elas custaram R$ 35,11. Elas serão entregues entre os dias 19 e 22 de junho.

D) O processo menor 4 envolve 3 produtos que estão disponíveis para entrega imediata. Combinados, custaram R$ 286,70. O último produto da lista vai ser entregue na quinta-feira, dia 22.

3) Vencidas todas as etapas da dívida e integralizado o capital, o que ganhei a mais são considerados os cômodos da coisa, os juros decorrentes da compra, tal como vemos numa compra à vista.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de junho de 2023 (data da postagem original).

Das compras à vista às compras feitas com cartão de crédito - um estudo comparado sobre o processo de transformação das dívidas consigo próprio em crédito

1) Numa compra à vista, paga com recursos da poupança, você arremata a coisa para si e a dívida que você tem junto à poupança vai sendo paga tendo por base os juros pagos pelo banco por conta do serviço de liqüidação e custódia que este presta tomando por base o montante que você tem num referido aniversário, observada a política monetária e fiscal de momento do governo. Este é o mecanismo mais simples de economia de consumo produtiva.

2.1) Muitos torcem o nariz para o cartão de crédito porque não percebem que o processo de transformar dívida em crédito é mais complexo - o que exige mecanismos mais complexos de fortalecimento da cultura do pacto consigo próprio. 

2.2) Este tipo de satanização se dá conta da falta de imaginação da pessoas, da falta de ver o que não se vê, pois elas não percebem que as dívidas quitadas e vencidas no cartão de crédito podem ser usadas como mecanismo de construção de capital, através de um sistema de precatórios, o que pode ser feito um sólido exercício de disciplina financeira.

3.1) Vamos supor que eu compre um jogo na Epic Games a ponto de pagá-lo a doze vezes sem juros. O jogo custou R$ 62,00. 

3.2) Depois que esta dívida for paga, eu passo os R$ 62,00 para o precatório da minha poupança - dentre os vinte e oito aniversários da poupança, eu posso escolher o melhor aniversário para executar esta dívida. Os aniversários que pagam melhor são os que pagam mais rapidamente esta dívida - o que me permite que eu retome a integralidade do capital em pouco tempo, tal como eu fazia com a compra à vista, fora que ainda ganhos alguns cômodos financeiros por força disso. O processo que era antes simples e direto passou a ser complexo e indireto e não tem grandes mistérios. 

4) Quem sataniza cartão de crédito ou o instituto do cashback certamente é o mesmo tipo de pessoa que não tem a imaginação moral necessária para ver o que não se vê. Esta pessoa é certamente um pária para a sociedade, pois ela não se compromete nem um pouco em desenvolver uma cultura onde as pessoas sejam livres e responsáveis nos méritos de Cristo, a ponto de serem verdadeiros exemplos para o mundo de que há caminhos melhores a serem seguidos do que aquilo que os conservantistas usualmente fazem.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de junho de 2023 (data da postagem original).

Notas sobre economia bancária e o pacto consigo próprio

 1) Ao abrir uma poupança no banco, você entrega seu dinheiro à instituição de crédito de modo a ganhar um rendimento em troca e, por por outro lado, você cria um compromisso consigo mesmo de modo que você coloque recursos lá de modo a te darem rendimentos extras ao longo do tempo.

2) Estando assim as coisas em bom funcionamento, eu sou credor e devedor de mim mesmo em cada um dos 28 aniversários da poupança. Como não entro no mesmo rio duas vezes, o credor do dia 01 só aparece no dia 01 e o credor do dia 02 só aparece no dia 02, a ponto de não serem a mesma pessoa, por conta do capital alocado nesses aniversários.

3) Para o direito civil, como todos os 28 aniversários são espelhos de mim mesmo, então pagar ao credor no dia 01 ou pagar ao credor do dia 28 dá tudo na mesma, pois eles se parecem a mesma pessoa. Mas isto é só aparência, pois pagar ao credor errado gera custo de oportunidade e prejuízo financeiro. Se você tem rendimentos melhores no dia 15, deposite no dia 15; se deseja rendimentos melhores no dia 16, tire uma fração de capital do dia 15 e injete no dia 16. 

4) É isto que move o pacto para consigo próprio, um dos fundamentos da economia bancária: o senso de responsabilidade, pois a pessoa vê além das aparências iguais sutis diferenças que farão a diferença entre a prosperidade financeira ou a ruína completa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de junho de 2023 (data da postagem original).

domingo, 11 de junho de 2023

Criando meu próprio sistema de precatórios para gerenciar as dívidas que tenho comigo mesmo, de modo a convertê-las em crédito na poupança

1) Inspirado na minha experiência no setor de dívida ativa da Procuradoria-Geral do Estado Rio de Janeiro - onde atuei por poucos dias, quando exercia estágio por lá -, organizei uma fila de dívidas a serem convertidas em crédito na poupança, de modo que as coisas se autopaguem por conta do uso que eu e minha família fazemos das coisas.

2) A dívida 1 é o livro que chegou da França - no caso, os Diálogos sobre História e o Imaginário Social, cuja dívida está orçada em R$ 40,30. Se tomarmos por base o rendimento atual da poupança no dia primeiro de junho, que foi de R$ 39,14, acredito que a dívida já deva ser quitada em julho mesmo, quando começar o programa, ou em agosto.

3) A dívida 2 é o cinto tático militar do meu pai, que custou R$ 45,80. Esta dívida começará a ser quitada no mês subseqüente ao pagamento da primeira dívida. Se a dívida 1 for quitada em agosto, a execução da dívida 2 começa em setembro. É provável que em outubro ela termine de ser quitada.

4) A dívida 3 é a do livro que está para chegar da Inglaterra. Esta dívida está orçada em R$ 41,31. Se a dívida 2 começar a ser quitada em setembro e for quitada em outubro, em novembro a dívida 3 começará a ser quitada - e sua quitação acontecerá em dezembro.

5.) A dívida 4 - que é a de R$ 419,19 -, esta começará a ser executada em janeiro. Como ela é de longo prazo, ela tomará muitos meses até a sua conseqüente quitação.

6.1) Ao contrário da República brasileira - este estado de coisas que é tomado como se fosse religião por todos aqueles que só sabem conservar o que é conveniente e dissociado da verdade - eu não sou caloteiro. Eu sempre fui bom pagador, a exemplo dos meus pais. 

6.2) Depois que pago as dívidas que faço no cartão de crédito, as dívidas vencidas vão para a fila de precatórios de modo a serem convertidas em crédito, pois elas são um atestado de compromisso para comigo mesmo de modo de que vou reintegrar o capital logo, pois a lógica do tempo em que isto será operado é o kairológico, não o cronológico, uma vez que neste caso nunca me ocorrerá a prescrição, já que sou credor e devedor ao mesmo tempo da dívida (fenômeno da confusão, no direito), fora que posso usar este instrumento para construir poupança, o que me dá sólida disciplina fiscal.

6.3.1) Foi por esta razão que que criei este sistema de precatórios para meu próprio benefício - foi para tornar produtivas as coisas em razão do uso justo que faço das coisas. 

6.3.2) Este, aliás, é o princípio da boa economia, pois as necessidades humanas devem ser ordenadas de modo a atender a uma finalidade justa e produtiva, nos méritos de Cristo. É por este sentido que se justifica a santificação através do trabalho e do estudo, pois toda pessoa deve imitar as autoridades virtuosas que trabalham diuturnamente para o bem comum de modo a aperfeiçoar a liberdade de muitos, a ponto de copiar não só as atitudes dessas pessoas mas também os institutos que elas criaram. E o mecanismo de dívida ativa, cujo pagamento é feito através de regime de precatórios, é um deles.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de junho de 2023 (data da postagem original). 

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