Pesquisar este blog

sábado, 27 de maio de 2017

Notas sobre a responsabilidade do incorporador de imóveis, enquanto formador de comunidades condominiais

1) Se eu trabalhasse com incorporação, eu jamais venderia meus imóveis a quem é rico em má consciência, de modo a fazer da vida dos semelhantes no condomínio um verdadeiro inferno. Até porque a vida condominial é uma vida comunitária - e a vida comunitária pede pessoas que amem e rejeitem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Logo, práticas fundadas no amor ao dinheiro criarão um ambiente doente e desordenado de tal maneira que fica impossível tomar o lugar como um lar em Cristo.

2) Se tenho a função de formar comunidades, o primeiro passo que faria seria ver se a pessoa tem atestado de bons antecedentes e se não tem nenhuma condenação cível ou criminal em seus ombros. Além disso, checaria seu perfil de facebook para ver se ela é esquerdista, se ela é republicana ou mesmo anticatólica. Se não tiver nenhum dos três perfis, eu aceito vender o imóvel para essa pessoa.

3) A vida em condomínio perde a formação de uma comunidade. E a sucessão de um titular de uma unidade autônoma pode afetar uma comunidade inteira. Como o mundo preza mais o dinheiro do que a Deus, basta um sujeito rico em má consciência e a omissão dos bons que a anarquia reina.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de maio de 2017 (data da postagem original).

sexta-feira, 26 de maio de 2017

A liberdade bancária começa no âmbito familiar para só depois atingir a comunidade dos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento

1) Dentro do âmbito da minha família, eu tenho me tornado banqueiro, pois guardo as sobras de dinheiro da família.

2.1) Meu irmão costuma guardar as sobras de dólar comigo.

2.2) Tenho um pote só para guardar os dólares e outro para os euros decorrentes de sobra de viagem. Sempre que houver dólares e euros suficientes, ele poderá usar essa sobra acumulada de modo a poder fazer uma viagem, sem a necessidade de recorrer ao câmbio.

3) Se tivesse pessoas na família tomando os EUA como um lar em Cristo da mesma forma como o Brasil deve ser tomado, nos termos de Ourique, certamente eu abriria uma filial do banco familiar onde se encontra o ramo da minha família, nos EUA. As sobras de dólar ficariam depositadas e poderiam ser destinadas aos parentes que necessitassem desse dinheiro para fazer uma viagem aos EUA, por exemplo. E para facilitar o trabalho, usaria um sistema próprio de correio, de modo a transportar esse dinheiro para essas pessoas.

4.1) Na economia familiar, 1 dólar e 1 real tendem a ter o mesmo valor, dado que ambos são tomados como parte do mesmo lar em Cristo.

4.2.1) Além disso, na família, onde o amor em Cristo é maior que o amor ao dinheiro, não há câmbio, embora seja possível haver uma forma de pagamento pelos serviços prestados de uma outra forma que não o dinheiro - a chamada dação em pagamento.

4.2.2) É por ajudar outros membros da família naquilo de que necessitam que esse serviço pode acabar se estendendo às pessoas da comunidade, aos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

4.2.3) Afinal, pátria é família ampliada. E se isso é feito nos dois países de modo a serem tomados como um mesmo lar em Cristo, então há internacionidade dos serviços bancários, uma vez que isso acabou se tornando família ampliadíssima, pois é do diálogo que se operacionaliza em uma família que a riqueza de um país passa para o outro por meio de distributivismo.

4.2.4) É justamente porque 1 real e 1 dólar têm o mesmo peso no âmbito familiar, quando se toma ambos países como um mesmo lar em Cristo, que as coisas tendem para um padrão universal de valor. E é por essa razão que a tendência é o restabelecimento do padrão-ouro, de modo que as operações bancárias sejam facilitadas e acabem servindo a uma comunidade inteira.

4.2.5) Eis aí o verdadeiro fundamento da liberdade bancária. Começa-se servindo a economia doméstica para logo em seguida servir à comunidade inteira. Se o banco serve a todos os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então ele tem o direito de emitir moeda fiduciária de modo a facilitar a troca no âmbito da comunidade - e o Estado tomado como se fosse religião não pode forçar estranhos a comerciarem com estranhos, pois isso é edificar liberdade voltada para o nada, base para a apatria, pois internacionalização pressupõe impessoalidade, pois o dinheiro é amado mais do que Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de maio de 2017.

Notas sobre a importância de fazer um trabalho de inteligência jurídica no âmbito dos cursinhos preparatórios para concurso público e nas faculdades públicas e privadas de Direito

1) Quer saber o que está sendo ensinado no Direito? Vá aos cursos preparatórios e grave todas as aulas.

2) Quando puder, faça a transcrição de tudo que você viu e ouviu. E, depois disso, medite sobre essas coisas.

3) Agora que estou live do compromisso de estudar pra concurso público, uma das coisas que faria, se tivesse dinheiro, seria gravar as aulas de concurso público de modo a saber o que há de podre no Reino da Dinamarca (leia-se: República Federativa do Brasil, que é podre em si mesma desde a fundação e cuja podridão ficou mais enriquecida com a parceria do Foro de São Paulo e do Diálogo Interamericano).

4.1.1) Este seria um dos trabalhos de inteligência jurídica que faria.

4.1.2) Se tivesse dinheiro, eu formaria esses agentes para coletar dados advindos de todos os professores, tanto de cursinho quanto de faculdades públicas e privadas (por enquanto, meu trabalho está limitado à Região Metropolitana do Rio de Janeiro, onde resido, mas tenho planos de fazer isso em todo o Brasil).

4.1.3) Esses dados seriam postos no think tank e seriam analisados por uma equipe de pensadores especializados, diretamente treinada por mim.

4.2) Como não disponho de capital para isso, tudo tem que depender da minha iniciativa individual tão-somente - e há tanta coisa a se fazer que sozinho não dou conta.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de maio de 2017.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Sobre a necessidade de incentivar a atividade intelectual séria que se encontra fora da universidade

1) Como disse o professor Olavo, é necessário incentivar a atividade intelectual séria fora da universidade. E é isso que estou fazendo: estou fazendo atividade intelectual séria fora da universidade e gostaria de ter seu incentivo.

2) Agora só me falta mais gente colaborando comigo financeiramente, é claro.

Quem pode colaborar comigo com R$ 50,00 por mês?

Resumo do dia 25 de maio de 2017

1) Escrevi mais 5 artigos. Refleti sobre a ausência da pessoa amada por conta da vocação, assim como algo que aconteceu por conta de minhas experiências pessoais.

2) Tempos atrás, eu havia deletado o Bagnara por ter acusado a Joice Hasselmann de comunista enrustida, uma vez que ele estava agindo sob a influência desse pernicioso desinformante chamado Reinaldo Azevedo.

3) Ao meditar sobre esta influência e ouvir uma aula do Loryel Rocha acerca do que é inteligência, enquanto órgão anímico cuja função é apreender a verdade, eu percebi que há coservantistas que são incapazes de perceber que estão conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, a tal ponto que acabam agindo como lacaios de conservantistas conscientes, como o famigerado Reinaldo Azevedo.

4.1) Isso me lembrou coisas que vi a respeito de demonologia, em que demônios atuam como longa manus de outros demônios. E foi a partir desse ponto que comecei a refletir a respeito dos demônios que se apossaram da polis.

4.2) Se há demônios instalados no seio da polis, então um dos efeitos da aliança do altar com o trono restaurada é permitir a ação de exorcistas no âmbito do política.

4.3) Afinal, um bom exorcista deve ter muito conhecimento de demonologia e de ponerologia - e neste ponto, o trabalho do Lobaczewski é essencial para compreender essas coisas.

4.4) Se a demonologia é um ramo da teologia, então a instalação desses demônios no poder se deveu à implantação de uma teologia política em que o Estado é tomado como se fosse uma segunda religião, criada de modo a substituir - ou mesmo destruir - a religião verdadeira, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. E essa teologia tem dois representantes importantes: Carl Schmitt e Rudolf Smend, que eram ligados ao nazismo.

4.5.1) Contra esta teologia política, fundada no nacionalismo, há uma outra fundada naquilo que se fundou em Ourique: a teologia política do nacionismo, que fez do Império Português o único império de cultura que houve na História.

4.5.2) Essa teologia política parte do Cristo enquanto construtor de reinos e impérios - e o Império de Portugal foi fundado por vontade do próprio Cristo, quando fez de D. Afonso Henriques Rei de Portugal, na batalha de Ourique.

4.5.3) Não é à toa que, contra os erros da Rússia, a solução é servir a Cristo em terras distantes, coisa que deve ser feita de tal maneira de modo a preparar a consagração da Rússia ao Sagrado Coração de Maria. E isso pede mais uma vez a assistência do único império de cultura que houve no mundo: o império português. E não foi à toa que foi em Portugal - e o Brasil é uma província de Portugal - que se guardou o dogma da fé.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de maio de 2017.

Notas sobre duas teologias políticas (uma boa e outra ruim)

1) Carl Schmitt e Rudolf Smend falavam em uma teologia política, mas de uma teologia política fundada no fato de tomar o país como se fosse uma segunda religião - e essa segunda religião substituirá a religião verdadeira, a ponto de destruí-la. Nela tudo estará no Estado e nada estará fora dele ou contra ele. Essa teologia política é totalitária e fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.

2.1) A teologia política da Aliança do Altar com o Trono se funda no fato de que nosso país foi fundado de modo a servir a Cristo em terras distantes - e enquanto formos fiéis à nossa missão, nós estaremos tomando nosso país como um lar em Cristo, o que nos prepara para a pátria que se dá no Céu.

2.2) Ela se funda no fato de que Cristo é construtor e destruidor de reinos e impérios - e a gestão do bem comum deve ser feita de modo a estimular pessoas que não conhecem Cristo a viverem a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, ao assimilarem os valores e as virtudes públicas daqueles que tomam o país como um lar em Cristo, pois a vida na cidade já seria uma evangelização por si mesma.

3) Se tiver de haver uma teoria de Estado de modo a explicar o Império Português, o único império de cultura que houve no mundo, então devemos fazer um estudo da teologia política com base no Cristo enquanto construtor e destruidor de Impérios. E é ali que está a gênese da Aliança do Altar com o Trono, estabelecida em Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de maio de 2017.

Notas sobre demonologia política

1) Quando estudamos o conservantismo, nós devemos aplicar a demonologia ao campo da polis, pois nós estudamos os graus em que o processo de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade vai se agravando de tal modo a destruir a civilização fundada na verdade em pessoa, que é Cristo. E junto com esse afastamento da verdade, nós perdemos a noção de tomar o país como um lar em Cristo, coisa que nos prepara para a pátria definitiva, que se dá no Céu.

2) O louco - aquele que perdeu tudo, exceto a razão de conservar o que é conveniente e dissociado da pessoa - é vítima de uma possessão demoníaca. E quanto maior for a obstinação - o compromisso com esse senso de modo a edificar uma anti-civilização -, mais demoníaco é o processo revolucionário, posto que os loucos são escravos do demônio, do conservantista consciente.

3) Restaurar a Aliança do Altar com o Trono levará o exorcismo a ser aplicado também no âmbito da polis. Os demônios precisam ser expulsos dos espaços que estão a ocupar. Afinal, o bem comum deve ser servido a quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento - ele não pode ser servido para o nada. Se fosse servido para o nada, haveria apatria sistemática, perda de sentido pelo qual este país foi fundado, o que seria a negação da história, da verdade que ocorreu em Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de maio de 2017.