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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Notas sobre emprego, desemprego e subemprego tendo por base as atuais circunstâncias

1) Desemprego implica não ter vínculo trabalhista com alguém e não perceber renda por força desse vínculo.

2) Enquanto para alguns o desemprego é a danação, para outros é só uma oportunidade. A pessoa pode se organizar por conta própria de modo a criar seu próprio negócio, trabalhando como autônoma, sem estar subordinada a ninguém.

3.1.1) Quem faz um trabalho como o meu jamais pode se julgar um desempregado.

3.1.2) Como escritor, eu estou servindo à nação como um todo, restaurando consciências. Embora meu trabalho seja um trabalho de formiguinha e receba menos do que deveria, eu faço meu trabalho com prazer, pois era algo que poderia fazer muito bem, já que a advocacia se tornou uma atividade nociva à minha integridade intelectual e moral.

3.2.1) Eu posso dizer, com toda a propriedade, que advocacia hoje é um subemprego que paga muito bem. Infelizmente, a advocacia virou um biscate de luxo.

3.2.2) Quem acaba atuando no Direito, em tempos de mentalidade revolucionária, acaba rebaixando a sua dignidade ao mesmo ponto do bandido, uma vez que seu trabalho será o de inventar mil e uma teses fora da conformidade com o Todo que vem de Deus, além de vencer a causa a qualquer custo para aquele que está te pagando a peso de ouro.

3.2.3) Poucos são os que mantêm a integridade intacta - por isso, nas atuais circunstâncias, eu aconselho que não façam uma faculdade de Direito, enquanto o cenário cultural não for restaurado.

3.2.4) Enquanto o amor à Deus e à verdade fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus não forem o norte das coisas, não é sensato ser advogado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de fevereiro de 2017.

Notas sobre ativismo judicial

1.1) Onde a lei do Estado está divorciada da Lei de Deus, a regra geral é a da liberdade voltada para nada.

1.2) Se para a justiça a definitividade é mais importante do que a verdade, então o advogado não será um fiel servidor da razão e da justiça, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus: será um dealer, um corruptor. E esse dealer conhece juízes que venderão sentenças de modo a favorecer a pretensão do cliente, ainda que isso seja fora da lei da terra, já fora da verdade.

2) O que é o ativismo judicial senão o trabalho feito por advogados corruptos que inventam mil e uma teses jurídicas por dinheiro e fora da verdade? E onde há advogados corruptores, fazendo esse papel de dealer, há juízes corruptos. E a causa desses juízes corruptos é um sistema em que a Aliança do Altar com o Trono, edificada em Ourique, foi rompida.

3) Por isso que não me considero útil à sociedade atuando no Direito, pois isso pede uma mudança radical antes que eu faça o trabalho para o qual me preparei e me formei. Por isso que o advogado deu lugar ao escritor que sou hoje.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de fevereiro de 2017.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

A mentalidade revolucionária cria certos nichos de mercado (um dos efeitos do amor ao dinheiro em detrimento do amor de Deus)

1) Meu amigo Rodrigo Arantes dizia que estamos num mundo em que existe a economia de nicho de mercado.

2.1) A origem de certos "nichos de mercado" está relacionada aos efeitos danosos da mentalidade revolucionária sobre a sociedade.

2.2) Cito como exemplo a tentativa de fazer roupas unissex, por influência da ideologia de gênero na sociedade, uma vez que há famílias criando os filhos nisso e certamente há uma demanda "natural" por roupas unissex - e aí surgem empresas especializadas nisso que servem esse lixo à sociedade. Como defender economia de livre mercado se a liberdade está fora da conformidade com o Todo que vem de Deus, já que isso está sendo voltado para o nada?

2.3) Por isso que o capitalismo está sendo social, pois está sendo usado como instrumento para justificar a pseudocultura comunista, pavimentada pelos libertários-conservantistas. Como o comunismo é ávido por poder - e esse poder é conseguido por meio de dinheiro - então nada é mais natural que se valham do amor ao dinheiro sobre todas as coisas de modo a conseguirem a legitimidade necessária de modo a destruírem tudo o que há de mais sagrado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 2017.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Quando o assunto são os refugiados, devemos desfazer a barafunda que é posta nos jornais

1) Imigrante: todo aquele que sai de um país de modo a entrar em outro.

1.1) Na primeira passagem, é com o intuito de conhecer um novo país, com o intuito de fazer turismo. Acaba apreciando o que há de bom e o que há de ruim. Se ele for bom, acabará tomando-o como parte do mesmo lar, o que preparará as coisas para a uma segunda vinda, de caráter permanente; se ele não for bom, não voltará nunca mais.

2) Refugiado: todo aquele que sai de um país de modo a entrar em outro que lhe dê abrigo.

2.1) O verdadeiro refugiado é aquele que é perseguido por conta de sua religião. Se essa religião é verdadeira, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, este é o verdadeiro refugiado. E o Cristão é o verdadeiro refugiado.

2.2) Nos tempos antigos, o judeus imigraram para o Egito de modo a fugir da fome que havia na Terra Prometida. Lá acabaram prosperando, a ponto de se tornarem uma ameaça para o poder do Faraó, que os escravizou, pois desconhecia os serviços feitos por José a seu povo e ao Egito.

3) Invasor: todo aquele sai de um país e entra em outro de modo a conquistá-lo, seja por forças militares ou por meios mais sutis.

3.1) O verdadeiro invasor é sempre o muçulmano. Não importa qual seja o lugar em que ele se encontre, ele sempre vai querer impor sua visão de mundo de maneira violenta, tirânica. Ele é destruidor de culturas. O maior inimigo do muçulmano é sempre o cristão.

3.2) Nos tempos antigos, durante a época dos juízes, os hebreus retomaram a Terra Prometida por meio de força militar e exterminaram todos os que adoravam falsos deuses, como Baal, já que não podia haver outros deuses além do Deus verdadeiro. Os hebreus não impunham sua fé e seus costumes a ninguém - e o que foi feito não foi invasão, mas reconquista. 

4) Apátrida: aquele que toma o país como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele.

4.1) Ele é o homem moderno: hedonista, relativista, criado na liberdade para o nada, a qual constitui esse espírito. É dos apátridas que vem a legitimidade para políticas públicas de Estado voltadas para o nada. É ele que dá voz à tirania, por ser um completo idiota.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de fevereiro de 2017.

Políticas de imigração pautadas no relativismo + neo-romanismo + segunda ordem ecúmena = Segunda Idade Média, enquanto a segunda Idade da Luz que brilhará sobre as Trevas

1) Quando o país está descristianizado, em que o amor ao dinheiro em detrimento de Deus acaba levando à liberdade ser voltada para o nada, o relativismo, próprio do Estado laico, acabará levando à políticas públicas voltadas para o nada, a ponto de que tudo estará no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele.

2) Um exemplo disso são as políticas de imigração. Quando partem do pressuposto de que todas as religiões são boas, isso acabará tirando da ordem de ser da nação o espírito de que devemos tomar o país como se fosse um lar em Cristo. É dentro de um ambiente esvaziado desse ser que o Estado acaba sendo uma espécie de panteão em que todo mundo a verdade que quiser a ponto de não haver progresso moral e civilizatório algum.

3) Tal como o colega Haroldo Monteiro bem falou, o neo-romanismo levou a uma ordem social ecúmena, neopagã - e ela será preenchida com o recrudescimento do Cristianismo, que absorverá a tudo e a todos. E aí surgirá um novo tempo mariano, tal como ele bem disse, com base em Eric Voegelin.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de fevereiro de 2017.

É do capitalista que nascem os metacapitalistas (relatos do processo de descapitalização moral e civilizacional fundado no fato de se amar mais o dinheiro do que a Deus)

1) Ainda que eu preste um serviço de boa qualidade, o serviço não passará de desserviço ao meu próximo, se amo mais o dinheiro do que a Deus.

2) Ainda que eu ganhe mais legitimidade para expandir meus negócios, o que faço não passa de demagogia, se amo mais o dinheiro do que a Deus.

3) Muitas coisas promovidas pela Nestlé, como privatizar a água, são absurdas, uma vez que ela construiu seu poder com base na ética protestante, que deu base ao capitalismo.

4.1) Os empresários que construíram seu poder com base no consumismo não passam de demagogos.

4.2) E por serem demagogos, eles se acham acima das leis de Deus - e da leis da terra fundadas na conformidade com o Todo que vem de Deus. Por isso, eles se aliarão a todos aqueles que querem fazer o Estado ser tomado como se fosse religião, de modo a eliminar a religião verdadeira, a qual deu a um país livre a sua razão de ser, de modo a ser tomado como se fosse um lar em Cristo.

4.3) É dos capitalistas que surgem os metacapitalistas.

5.1) É como um câncer.

5.2) No estágio inicial, o diagnóstico é difícil de ser feito - mas, uma vez descoberto, o tratamento resultará em grandes chances de cura de paciente.

5.3) No estágio terminal, quando o câncer está à beira da metástase, o diagnóstico é fácil, mas as chances de salvar a vida do paciente são pequenas, reduzidíssimas. E só um milagre de Deus é que poderá curar o paciente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de fevereiro de 2017.

Notas sobre imigração e nacionidade

1) Se eu tomo meu país como um lar em Cristo, é natural que esse meu exemplo vá além da minha casa. Se na qualidade de Rei eu faço disso política de Estado, isso atrairá mais pessoas, de modo a terem uma vida melhor e poderem tomar esse novo país como um lar em Cristo já que na terra ancestral isso está inviável.

2) Uma nação de imigrantes se constrói a partir da nacionidade. E isso implica amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. As experiências dos que vêm são assimiladas e o país passa a ter essa experiência atualizada e aprimorada, já que uma nova forma surgiu de modo a passar essa mesma santa verdade.

3) Quem edifica para o nada parte do pressuposto de que todas as religiões são boas. Logo, a discriminação religiosa é um arrepio à lei, já que o Estado está divorciado da Aliança do Altar com o Trono edificada em Ourique. Com isso mesmo, terroristas islâmicos entram pelas fronteiras da Europa mascarados de refugiados cristãos, que são sempre perseguidos por causa de sua fé verdadeira.

4) É a mesma coisa que vejo quando inventaram de colocar católicos e protestantes nessa barafunda chamada conservadorismo. E a primeira coisa a fazer é desfazer a barafunda. O Cristão, por causa de Cristo, sempre será perseguido - e é este que será acolhido. O muçulmano sempre matará o não muçulmano - e esse não pode entrar nunca, pois é inimigo de Cristo.

5) Por isso que não aceito essa cultura de liberdade voltada para o nada, uma vez que o ambiente econômico sempre estará inexoravelmente conectado ao ambiente político, cultural e religioso, uma vez que tudo isso é fundamento para se tomar o país como um lar, já que tudo está interligado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de fevereiro de 2017.