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terça-feira, 29 de novembro de 2016

Do amor pelo saber enquanto amor benevolente

1) Quando se lida com alguém que se dedica à vida intelectual por vocação, você lida com o mais sublime dos amores, que é o amor benevolente, se dá pelo amor ao saber. 

2) A mulher que opta por ser esposa de um pensador como eu acaba predestinando sua alma para a santidade, quando se torna secretária dele para o resto da vida. Para onde ele for, ela irá junto, uma vez que a atividade intelectual organizada favorece a santificação de todo um povo, de modo a tomar o Brasil como se fosse um lar em Cristo, com base naquilo que foi edificado em Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2016 (data da postagem original).

Por que discordar de alguém de antemão, sem nunca ter lido o autor, é ato de canalhice grotesca?

1) Houve gente que discordou de antemão do conceito de apátrida que usei, sem nunca ter lido tudo o que escrevi, ao longo dos meus quase 2800 artigos produzidos.

2) Se é canalhice discordar de antemão, sem antes ler o que escrevi, então eu fui vítima de canalhice. E não foi à toa que bloqueei o sujeito: no caso, o Werner Nabiça Coelho, que fez tal ato infame, de falta de caridade intelectual com o trabalho que faço.

3) Aliás, eu já acho canalhice ter opinião sem ter estudado as questões mais importantes previamente. Minha ex-namorada era especialista em querer opinar sobre assuntos sem antes ter estudado - só falava besteira. E pior: alegar que a CRFB dá direito a ela de fazer isso, de edificar liberdade para o nada, é a maior prova de declaração de insinceridade e canalhice que há. É prova cabal de que não me amava, pois não me amou naquilo que é essencial: o amor pelo saber.

4) Pelo menos, eu senti o gosto daquilo que o Olavo sofre todos os dias. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2016.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Notas sobre o potencial da cápsula do tempo

1) Quando tiver a primeira edição das minhas obras publicadas, eu pretendo fazer uma cápsula do tempo. 

2) Após digitalizar meu livro, eu o embalarei a vácuo e o deixarei guardado. Após expirar o prazo dos direitos autorais, o livro pode ser desembalado e lido, com aquele mesmo jeito de livro novo, na época em que ele foi lançado, entre 70 ou 100 anos após o lançamento do meu livro.

3) Como vou lançar edições em "portuguez imperial (orthographia antiga)", elas serão embaladas a vácuo - e aí meus herdeiros poderão ler os tesouros que junto, sem reclamar da velharia.

4) Quando meus pais me contaram sobre isto, achei incrível.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de novembro de 2016.

Notas sobre dois conceitos de parente distante

1) Quando era mais novo, achava que parente distante é aquele que morava geograficamente distante. Exemplo: parentes meus que moram nos EUA, como minha prima Ana Emília Bougleux, que é filha de um dos irmãos da minha mãe, Gilson de Carvalho Viégas, já falecido. 

2) Por conta de ter estudado Direito de Família, hoje sei que parente distante é aquele cujo grau é tão remoto que nem é considerado parente para efeito de sucessão por força da lei, caso eu morra sem deixar um testamento (ab intestato). Exemplo disso é o meu primo Paulo Prenda de Seabra, que mora no Rio de Janeiro, na mesma cidade em que moro. Ele é neto de uma prima da minha avó - o grau é remotíssimo. Como no Código Civil atual isso vai além do quarto grau, os primos, ele não poderá me suceder, a menos que eu escreva um testamento e legue algo a ele.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de novembro de 2016.

domingo, 27 de novembro de 2016

Devemos rejeitar o Natal celebrado fora da Cristologia

Eis algumas coisas que estão erradas em nossa celebração natalina:

1) Montam árvore de Natal antes do primeiro domingo do advento.

2.1) Dão presente no dia 25 de dezembro, quando deveria ser dado no dia de Reis (6 de janeiro, quando o menino Jesus recebeu os presentes). Dentro da tradição cristã, é mais correto dar presente no dia 6 de janeiro. Na Itália e no México,  a época de dar presente é esta mesmo.  

2.2) Além disso, na véspera de Natal, é a celebração da gula, da fartura, da ostentação, da riqueza - e isso vai ao contrário da enaltação à pobreza, pois o Deus menino nasceu em pobreza, numa manjedoura, em meio aos animais de estábulo. E neste ponto, o apátrida nascido nesta terra está a cometer uma verdadeira heresia cristológica.

2.2) Meu pai me questionou: as crianças da vizinhança já terão os presentes no dia 25 de dezembro e meus filhos não. Eu respondo da mesma forma como minha mãe sempre agiu: darei presente sem condicionar a data, mas quando chegar o dia 6 de janeiro, eu farei o que costuma ser recomendado: verei nos meus filhos o menino Jesus que os Reis Magos viram e darei presentes a eles. A cultura errada dos apátridas que habitam esta terra não reinará na minha casa e vou preparar meus filhos para isto. Até mesmo incentivarei que meus filhos se casem com mulheres estrangeiros (ou homens estrangeiros, se eu tiver filhas), de modo a que a falsa cultura aqui praticada não reine na minha terra.

3.1) No dia 6 de janeiro, o apátrida tira a árvore de Natal. Na Polônia, que é um país que sempre fiel a Cristo, a árvore de Natal é retirada no dia da epifania do Senhor (apresentação do Jesus ao Templo, coisa que faz mais sentido, se examinarmos cristologicamente as coisas). 

3.2) É no dia da epifania do Senhor, quando termina o tempo do advento, que a árvore de Natal será retirada. Na minha casa, o catolicismo será praticado na veia - farei isso acontecer, nem que tenha de me casar com uma mulher que seja oriunda de um país onde haja essa tradição, como na Polônia.

4.1) Para você entender o Natal, você precisa viver o Evangelho. E para melhor guardá-lo, é preciso saber mais cristologia - e a Cristologia inclui a vida de Jesus - a vida pública, enquanto messias, cujo marco é o nascimento d'Ele.

4.2) O apátrida que habita esta terra só lembra do Natal por causa da árvore de Natal, por conta dos comes-e-bebes e por conta dos presentes de Natal, mas tudo isso está errado. Isso não é cristianismo. 

4.3) O Natal sem Cristo que é celebrado neste simulacro de cultura apátrida será destruído junto com esta República. Não permitirei que meus filhos tenham amiguinhos cujos pais vivam a cultura apátrida. 

4.4) Estou fundando uma nova nação que vai substituir esta falsa nação - o povo pseikone restaurará os laços fundados em Ourique, pois é este verdadeiro Brasil que queremos e que nos foi sonegado por conta deste nacionalismo boçal e chinfrim, tal como o conhecemos. É isto que desejo destruir - e como disse Nietzsche, só é possível destruir aquilo que deve ser substituído. E esta cultura apátrida pode ser substituída com uma outra cultura no lugar - por isso, estou criando esta cultura em minha própria casa, pois é nela que terei condições de exercer autoridade legítima, por força de lei natural, pois serei pai e marido.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de novembro de 2016.

Comentários adicionais:

Leonardo Seville:

Eu monto a Coroa do Advento no primeiro Domingo deste tempo litúrgico.

Monto a árvore de Natal somente no dia 17/12, que é quando o Advento torna-se preparação IMEDIATA para o Natal (antes disso, o Advento fala da SEGUNDA vinda de Cristo, não a primeira).

No dia de Natal, acrescento uma vela branca no centro da Coroa.

Desmonto a árvore de Natal no dia da Epifania (que no Brasil em geral cai em outro dia, não dia 6/1). No dia da Epifania, também marco as portas da minha casa pelo lado de dentro com as iniciais "G+M+B+ A.D.2017" (Gaspar + Melchior + Baltazar + Anno Domini 2017), a exemplo do que aprendi com frades poloneses e que depois vi na própria Polônia quando visitei o país.

Ao fim do Ciclo do Natal, na festa do Batismo do Senhor, desmonto a Coroa.

sábado, 26 de novembro de 2016

Das ações e omissões úteis e das ações e omissões necessárias

1) Quando há muita gente concorrendo para o mesmo fim - denunciar as atrocidades do regime cubano e lembrar, da forma como Allan dos Santos e Italo Lorenzon fizeram, de  que não se deve pagar o mal com o mal -, fazer comentários comentários adicionais é desnecessário. Quando o serviço à verdade é bem prestado, a presença de mais um interventor para discorrer a respeito da matéria se torna um fato irrelevante - neste caso, é possível falar em ações ou omissões úteis à causa da verdade.

2.1) Quando há muito pouca gente fazendo o que deve ser feito, sua intervenção é mais do que útil - ela é necessária, dado que, se houver omissão, você estará agindo como uma espécie de agente garantidor da ação revolucionária, pois sua omissão se funda no fato de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Trata-se de um pecado grave, da mesma natureza que um crime comissivo por omissão, no âmbito criminal.

2.2) No caso do nacionismo e daquilo que foi fundado em Ourique, minha presença neste assunto se faz necessária, visto que há muito pouca gente colaborando nesta matéria. Se eu não fizer o que deve ser feito, a má consciência que assola este país jamais será extirpada. Por isso, tratar deste assunto é meu trabalho - e estou sempre diante de um juiz onisciente que monitora meu trabalho todos os dias. Para onde eu for, lá estará ele comigo, para me fiscalizar, para me guiar (na figura do Espírito Santo), para me consolar e me corrigir, na figura do Cristo que está no confessionário, coisa que está representada na figura de um padre ou bispo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2016.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Da capitalização moral e da capitalização econômica

1) A riqueza material é fundada num ciclo produtivo, que é um processo - e como todo processo, é movido por preclusões. Por isso mesmo, é uma função - uma vez que você investe numa atividade produtiva, você precisa esperar o ciclo se completar, de modo a colher o que plantou. A capitalização financeira é toda voltada em ciclos.

2) A capitalização moral é um caminho de duas vias: se A investiu em B, B investirá em A, se for uma pessoa grata e souber conservar na carne tudo aquilo que decorreu da dor de Cristo. Exemplo disso é a mãe que cuida do filho enquanto pequeno e o filho crescido que cuida da mãe, na velhice.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de novembro de 2016.