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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Coisas que pensei após 3 semanas sem escrever nada - Parte 1

1) Passei 7 anos na UFF estudando Direito. Durante meus anos de faculdade eu vi o instituto do contrato estimatório, que é muito usado em livros antiquários. No entanto, só fui entender o que era contrato estimatório na prática ao jogar meus jogos de computador. 

2.2) Em um dos meus jogos, um dos modos possíveis de se ganhar a vida era me registrando na prefeitura da cidade, de modo a ser um autônomo - como os riscos ficavam todos por minha conta, tudo o que produzia eu deixava nas mãos de um vendedor, que ficava na loja de consignação de cidade. Ele revendia o produto que eu produzia a quem demandasse por ele - e ele me repassava o valor do produto da eventual venda, descontada a comissão do vendedor.

3.1) Numa cidade pequena, a economia fundada na consignação é algo extremamente valioso, quando se tem uma quantidade limitada de um determinado produto disponível - eu, que forneço o produto, corro o risco de ter meu produto aceito ou não pela população. Para isso, preciso fazer um trabalho sério e de qualidade. E claro, o vendedor precisa ser honesto e confiável. E, isso numa economia de pequena escala, é crucial

3.2) Para escritores em começo de carreira, isso aí é uma maravilha - principalmente agora que tenho interesse em produzir quantidades limitadas de exemplares do meu trabalho, posto que não quero que o produto que produzo vá parar na mão dos meus inimigos (republicanos, evangélicos, esquerdistas, rad trads e outros tantos que me esqueço de citar).

3.3) Nas atuais circunstâncias de meu país, economia de massa não é interessante pra mim, por conta da grande quantidade de inimigos que tenho de lidar. 

3.4) Para que eu possa prosperar, tudo o que preciso é construir confiança entre mim e meus consumidores, os leitores do meu mural. Os defensores da economia de livre mercado defendem suas idéias de maneira abstrata, pois esquecem que estamos numa guerra cultural - e para crescermos, nós precisamos jogar o jogo próprio das catacumbas, tal como venho tentando fazer a todo custo. E sempre que insistem em me forçar a dar um passo maior do que a perna, eu sou forçado a bloquear na hora. 

3.5) Em tempos de economia virtual, em que tudo deve ter contato direto, o meio que existe atualmente para se atender uma demanda direta, sem a necessidade de um vendedor, é o financiamento coletivo, tal como vemos no vakinha, por exemplo - em troca das doações, a pessoa recebe um exemplar do meu trabalho. Esse é o lado bom que a economia digital pode proporcionar para mim, pois ele dispensa o intermédio da consignação, pois o instituto da rede social revela-se um bom meio de circulação de idéias. Acho que vou trabalhar mais nessa direção. 

4) Uma coisa que gostaria de poder fazer é aprender a editar meus próprios livros - gostaria de ter esse poder, pois assim não fico dependendo de gente perinciosa, como os Catharinos da vida. Minhas idéias são boas e quero ser sustentado pelos meus leitores, por quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

5) Se eu não fosse vítima dessa cultura perniciosa de sustento, fundado na ilusão do diploma, eu faria faculdade de jornalismo, só pra poder aprender a editar um livro e fazê-lo por minha própria iniciativa. Se as instituições universitárias fossem sérias, eu faria reingresso e cursaria jornalismo só para aprender aquilo de que realmente necessito. 

6) Por enquanto, o Google fornece um monte de informação que não tem sentido - até mesmo o oposto do que eu quero. Se eu tivesse gente de confiança que ajudasse nisso que mais necessito, eu certamente não precisaria de Google, pois a experiência deles é mais valiosa do que a opinião de gente "entendida" do mercado editorial - gente essa que não conheço e que não ama e rejeita as coisas tal como tem que ser.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

http://oglobo.globo.com/brasil/brasil-tem-um-prefeito-cassado-cada-9-dias-por-crimes-eleitorais-17547878

domingo, 20 de setembro de 2015

Da importância do trabalho dos meus alunos

1) Quanto ao que ocorreu aqui no facebook nestas últimas três semanas, ainda bem que fiz um retiro estratégico. Passei esse tempo todo jogando The Sims 3 e aprendendo coisas novas sobre o jogo, enquanto o pau aqui quebrava. Estava cuidando da saúde de meu corpo e de minha alma.

2) Minha amiga e aluna Sara Rozante​ esteve bem combativa e lembrou de tudo o que disse, enquanto estive fora. Enfim, os meus alunos fazem aquilo que não posso fazer: eles vão pra cima e lutam contra o mal, já que eles têm estômago para engolir esse sapo barbudo venenoso e pedir mais. Eles que eles fazem abre o caminho para mim - quando a coisa fica mais tranqüila, aí o colono, este que vos fala, entra com a semente, com o regador e prepara as novas cabeças para coisas novas e em conformidade com o Todo que vem de Deus. Eis ai a relação entre soldado e colono de que tanto falo.

A máscara dos conservantistas caiu

1)  Eu escrevi, há algumas semanas, um texto de 5 páginas sobre a relação entre nacionidade e governabilidade. Embora eu tenha ficado estas últimas duas semanas sem escrever, o texto, nas palavras de Hugo Zanarde​, foi crucial para o entendimento dos fatos que aconteceram nessa semana que agora se passou. Enfim, dou crédito ao Santo Espírito de Deus por me guiar neste caminho.

2) Minha amiga Cristina Froes​ bem que estava desconfiada das intenções do Kim e do MBL, que são conservantistas e pró-República. São tão revolucionários quanto o PT e o PSDB.

3) Enfim, a máscara dos conservantistas, transvestidos de conservadores, acabou de cair. E parece que acertei bem no diagnóstico: temos uma guerra civil entre três esquerdas: a esquerda fabiana, a esquerda radical revolucionária (representada pelo PT e Foro de São Paulo) e a esquerdireita apátrida, liberal e conservantista, simbolizada pela adoração a esse bezerro de ouro que são os militares.

3) Se o Deus do mal existisse, ele seria uno e trino, mais ou menos nestas formas que estamos vendo agora. Os três são a junção de um e uno é o desdobramento que decorre dessas três vertentes: todos apátridas e internacionalizantes.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Comentários sobre o artigo anterior

1) Quanto mais aprendo línguas, mais associações eu posso fazer - através das nuances, vou construindo analogias edificantes, de modo a que tudo fique universal, tendo o português como língua de comando do raciocínio lógico, que deve ser voltado para a universalidade, coisa que se dá no Cristo Crucificado de Ourique. Se o raciocínio lógico for bem construído, torna-se um jeito de não esquecer as coisas - e o escrito em nossa língua acaba virando mnemônico, mais ou menos da forma como eu fiz, nas minhas últimas duas postagens.

2) Se o confessionário é o tribunal da seara individual - onde você está frente a frente com Deus, na qualidade do Pai, e ninguém vai ao Pai senão pelo Filho -. então o comparecimento a este juízo, a citação válida, se dá pela exibição das ranas, das feridas do Senhor. Quando fazemos o nosso encontro com as ranas, nós fitamos demoradamente nosso olhar para elas e meditamos sobre tudo o que fazemos de modo a voltarmos a ter uma boa relação com Deus e estarmos em conformidade com o Todo que Ele edificou.

3) Essas ranas se desdobram em ramificações - e isso que nos leva a conformidade com o Todo que vem de Deus nós aprendemos com os Santos Apóstolos. E o padre nada mais é do que um sacerdote que esvaziou de si mesmo de modo a que o próprio Deus feito homem falasse para nós através dele - e o padre, o pai de muitos, foi ordenado por um bispo, o sucessor dos apóstolos. É por essas ranas que criam ramos, esses laços de fraternidade universal, que temos o distributivismo, que é total e virtuoso, pois é conforme o Todo que vem de Deus.

4) Tudo o que for dito com base nessas ranas são as rãs que devemos engolir. E rãs não são sapos - sapos lembram sapiência, sabedoria humana dissociada da divina que escolhe o que é conveniente, ainda que isso seja dissociado da verdade. É por essas e outras que digo que conservadorismo não é conservantismo.

5) Pode ser meio doido o que digo, mas faz muito sentido, pois não esqueço. Eu uso tudo o que aprendi com o meu padrinho e tudo o que aprendi ao longo de uma vida para escrever algo edificante. Basta um bom raciocínio e uma boa capacidade de fazer conexões lógicas, de modo a que estejamos em conformidade com o Todo que vem de Deus. Tendo a palavra de Deus e a sã doutrina por referência, isso conta e muito.

6) Além do confessionário, outro excelente meio para isso é rezando um terço, caso se precise aprender por números. Nele encontramos um meio de estarmos num quarto, num lugar de paz, onde possamos escrever num diário tudo aquilo que nos afeta, de modo a que possamos fazer uma boa confissão. Pois o diário é o nosso ouvinte onisciente e ele é o que vai ser o intermediário entre você e a sua consciência. E é pelo diário que se faz a preparação para a confissão, que deve ser tomado como um tribunal de contas da verdadeira união que nos leva àquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.

Da ficção para a realidade

1) Existe um livro de ficção chamado Encontro com Rama. É um clássico da ficção científica.

2) Em espanhol, encontro é "cita". E citação é o ato de se encontrar alguém em juízo, de modo a que se resolva o conflito de interesses qualificado pela pretensão resistida.

3) Se trocarmos o m pelo n, "rama" fica "rana". E "rana", em polonês, é ferida.

4) "Cita com rana" lembra martírio, pois ninguém em sã consciência vai se encontrar diretamente com as feridas. Só alguém como Cristo é que foi nobre o suficiente para morrer por todos nós, pois Ele era o caminho, a verdade e a vida - e isso nos leva à conformidade com o todo que vem de Deus, já que Ele próprio era Deus-Filho enviado pelo Pai, de modo a nos salvar do pecado.

5) O profissional vocacionado para se encontrar com as feridas e cuidar do irmão necessitado, tal como cuidaria do Cristo chagado, é o enfermeiro. E houve um Santo na Igreja que era enfermeiro. 

6) Enfim, da ficção para a realidade é um pulo. Basta ser mnemônico. Para se conservar a dor de Cristo de maneira mais confiável, é preciso se encontrar com as feridas do Senhor. É preciso citar-se com a rana o mais rano possível. E "rano", em polonês, é cedo - quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade sempre fará tergiversação e prevaricação, o que atenta contra a verdade em Cristo, que é a ordem pública mais natural e conforme o Todo que há no Universo.

sábado, 12 de setembro de 2015

Comentário sobre a tributação relativa às falsas necessidades humanas


1) Sobre aquela matéria da tributação de ISS sobre tatuagens e piercings, ocorre a seguinte lógica: quem concebe poluir o corpo dessa forma é porque admite o corpo como se fosse propriedade. E não vai demorar muito para se tributar IPTU sobre o próprio corpo, o que nos leva à escravidão.

2) Se o corpo fosse propriedade, ele deveria ser perpétuo. E deveríamos viver eternamente, como se fôssemos deuses - e nós não somos.

3) Além do mais, a propriedade permite a disposição, a capacidade de destruir a coisa, de modo a que seja aproveitada em outra coisa. E não podemos fazer isso, pois assim perdemos a vida. - e suicídio é algo que atenta contra a amizade de Deus. 

4) Coisas precárias e temporárias não podem ser tratadas como se fossem permanentes, pois criaturas não são deuses. O máximo que temos são alguns poderes que o próprio Deus nos concedeu, por força da Criação e da Divina Inspiração. Logo, devemos usá-los para o bem e nunca para o mal. Se o mal for praticado, devemos combatê-lo. Se Deus permite o pecado, é de modo a reforçar a necessidade de se praticar o bem e de se evitar a prática do mal.

5) Tudo o que fazemos é derivado de algo originário e primário. A fonte primária das coisas é Deus - e a fonte secundária é o conhecimento acumulado por força da passagem dos homens ao longo do tempo. Eis a tradição.

6) Por isso, não seja idiota, a ponto de pagar impostos fundados a partir de falsas necessidades, decorrentes dessas concepções liberais. Em Roma, já se pagava imposto por usar o banheiro e já se pagava imposto para fornicar no bordel. E teve uma época que as prostitutas eram funcionárias do Império Romano, esse Estado totalitário pagão, já que o Imperador era considerado um Deus vivo.

7) A cada dia que passa, eu tenho asco desse neopaganismo. Isso deveria ser proibido. E isso fatalmente levará ao fim desta república maldita, para a tristeza dessa massa de apátridas que se dizem brasileiros, de maneira imprópria. Enfim, que volte logo o Império do Brasil e tudo o que foi edificado com base na Aliança do Altar com o Trono, que se deu em Ourique, por vontade do Santo Cristo Crucificado, em 25 de abril de 1139.

Fonte dos comentários: http://adf.ly/1OwVS2