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domingo, 21 de junho de 2015

Dos fundamentos do juízo

1) Como Cristão, eu não posso julgar pessoa alguma, a não ser fatos e atos - e isso é indício de que devo me afastar ou me aproximar de alguém, em relação àquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.

2) Não posso condenar, nem absolver - não estou investido na função de dizer qual é o direito que decorre daquilo que é conforme o Todo que vem de Deus. Se tivesse de dizer isso, teria que declarar a verdade que decorre das ações humanas, se ela é ou não conforme o Todo que vem de Deus. E isso se chama justiça.

3) No plano da cidadania celeste, eu só posso aplicar o que me é conhecido - se tenho Deus no coração, todas as ações serão revestidas daquilo que é verdadeiro. E se tudo é revestido de verdade, o juiz não precisa declarar, mas reconhecer e garantir o meu direito, que é desde sempre meu, por se fundar em boa-fé e em bom direito, fundado em lei eterna.

Sobre o trabalho do filósofo

1) Se me preocupo tanto com tanta coisa, é porque o que penso é extremamente relevante, posto que se funda em problemas concretos, jamais em coisas voltadas para o nada. E para o filósofo, nada de relevante deve escapar. E isso não pode ser esquecido nenhum minuto sequer, como diz o professor Olavo de Carvalho.

2) Se as pessoas atentassem pro fato de que o símbolo da filosofia é uma coruja, elas saberiam o porquê de eu me preocupar tanto com tanta coisa. E isso nunca é demais - todo o esforço dispendido pra isso é válido e compensa toda sorte de sacrifícios por que passo dia-a-dia.

3) Como a coruja é capaz de enxergar no escuro e é capaz de ver as coisas em 360 graus, eu sou capaz de perceber luz na escuridão - e esperança, em meio ao luto e ao desespero. E como meu dever é servir ao próximo, eu escrevo as coisas por caridade, num mundo cada vez mais contaminado pela crença escolhida de não se acreditar mais na fraternidade universal. Sei muito bem que se não fizer bem o meu trabalho não estarei colaborando no plano da salvação, coisa essa que se funda na eternidade. Se a salvação se dá por graça de Deus, Ele certamente apreciará minhas obras, pois o que faço é para o bem do meu próximo - todos aqueles que tomam o país como um lar amando e rejeitando as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento, e sem escolher o que é conveniente e dissociado da verdade. E é esta a intenção que guia todo o meu apostolado filosófico.

4) Ao filósofo, nada lhe escapa. Tudo o que for conforme o Todo que vem de Deus deve ser apreciado retamente, através da ajuda do Espírito Santo - como sou humano, o trabalho que faço se dá na medida do que me é possível, por força das circunstâncias. Para agüentar uma carga dessa, só mesmo comungando com freqüência. Se não comungasse, se eu não cresse que aquele pedaço de pão que tomo por alimento na santa missa não fosse mesmo o corpo de Cristo, eu seria que nem os conservantistas: jamais acreditaria em fraternidade universal, muito menos em fé, esperança e caridade, causas da apatria.  

5) Só posso crer naquilo que é verdadeiro - e o que é verdadeiro é conforme o Todo que vem de Deus. E uso a razão para crer naquilo que é verdadeiro - e se eu não compreendo, eu peço a Deus que me dê uma razão para acreditar no que vejo, embora saiba que isso tudo provém daquilo que é conforme o Todo que vem de Deus: os milagres. Por essa razão que eu estudo para compreender, de modo a reforçar a minha crença naquilo que é verdadeiro.

sábado, 20 de junho de 2015

Reflexões pós-artigo

Vito Pascaretta:

1) O Professor Olavo fala do discurso esotérico e exotérico (discursos esses que são usados em partidos, em seitas, e em vários outros tipos de associação)

2)  O discurso esotérico seria o debate interno, pessoa a pessoa, num grupo pequeno. Ao passo que o exotérico seria para o grupão.

3) Pelo que entendi do Dettmann, as conversas individuais tornam-se materiais a serem expostos para o público. Eu me pergunto se isso é realmente a mesma coisa.

José Octavio Dettmann:

1) A força do que é relevante, por conta do fato de nos levar à verdade, é que me chama a agir, por dever de ofício, quando estou servindo à verdade, àquilo que é conforme o Todo que vem de Deus. 

2) Para entrar nessa conversa importante, por conta da importância, da seriedade do conteúdo, eu não posso fazer isso de qualquer maneira. Quando eu quero discutir algo sério, primeiro construo a legitimidade junto aos interlocutores e só depois eu falo o que penso. É preciso conquistar primeiro a confiança dos agentes e só depois falar o que pensa. E uma das formas de se construir legitimidade é rever cuidadosamente a situação da questão até o ponto em que ela está sendo discutida.

3) Tudo o que é verdadeiro transcende o ambiente privado e edifica ordem pública. E isso se dá naturalmente. Quem é conforme o Todo é chamado à conversa por força daquilo que está sendo edificado, pois a verdade se impõe sozinha. É ato divino. E isso é um tipo de distributivismo.

4) O que falo para o público deve ser fundado na caridade. Pois falar para um grupo é diferente de falar para indivíduos.  E precisamos falar aquilo que é bom a quem interessar possa. Só aquilo que é relevante para um indivíduo ou um grupo limitado de indivíduos em particular, por ser questão de foro íntimo, pode ser reservado, pois a vida privada é sagrada, inviolável. A vida não pode ser alvo de devassa.

5) Eis os fundamentos da liberdade de expressão.

Vito Pascaretta:

1) É por isso que Olavo fala que a Igreja não tem um discurso esotérico e nem exotérico. Pois o que a Igreja fala é a verdade, que vai ocupando todos os círculos concêntricos até se tornarem secantes.

Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 2015 (data da postagem original).

Mais sobre ética virtual

1) Como o professor Olavo fala, a rede social não é o melhor lugar para o debate, pois o design da rede social se destina à publicidade, ao que afeta o homem massificado nos seus sentidos e desejos, que são em essência paganizados. O e-mail é de fato o melhor lugar, mas muitos pensam como o meu irmão: é coisa do passado.

2) Pelo menos, o lado bom da rede social é que fico a par do assunto que está sendo discutido e qual deve ser o assunto-alvo em que devo me ater de modo a edificar uma boa conversa, tal como o colega Gabriel Soares acabou de falar. É só assim, nesse contexto, que posso atuar, se isso for dentro da minha prerrogativa.

3) É mais ou menos como na vida real: às vezes, observamos o que está sendo conversado entre as pessoas - só depois de um tempo, conversamos reservadamente com uma delas - e é aí que podemos adquirir o direito de participar da conversa, uma vez que estamos a construir legitimidade em face dessa discussão, se ela é relevante e boa em si mesmo.

4) Faço isso não porque eu queira ser ou parecer ser um metido, mas porque me importo com o que é discutido, se isso que está sendo discutido for relevante, objetivamente falando. Se eu puder ter a honra de entrar na conversa para discutir a questão, eu fico contente. Isso se me acho competente para discutir a questão, pois o valor de um assunto relevante transcende a mera conversa privada e torna-se pública, pois as coisas boas apontam para o Deus verdadeiro que criou todas as coisas por amor. E as coisas devem ser feitas de modo caridoso e em conformidade com o Todo que vem de Deus.

5) Talvez porque tenha levado tão a sério o fato de não me meter nas conversas dos outros que fiquei muito tempo retraído. Mas sempre fui observador e sempre estive atento ao que era relevante.

6) A questão da ética em rede social é relevante. Muitos pensam que esse ambiente tem uma verdade diferente da real - e esse dualismo não é conforme o Todo. A maior prova de que esse dualismo existe é que a maioria já se mete na timeline alheia e fica falando asneira ou cagando regra. E isso não é bom.

7) Aqui no face, justamente porque compreendo essa questão, eu vou primeiro inbox, depois de acompanhar a conversa relevante. Falo com um, depois falo com o outro e em seguida falo com os dois. Pelo menos, essa é a minha postura. Se eu encontrar algo relevante sobre o qual eu possa falar, eu falarei inbox. Prefiro agir desta forma: primeiro, eu converso reservadamente com as pessoas envolvidas. Faço isso individualmente para só depois o fazer conjuntamente, envolvendo todo o grupo dos implicados na conversa.

8) Quando der aula, prefiro dar aula pra um, depois pra outro e depois juntar os dois, de modo a que o primeiro possa debater com o segundo e comigo dentro daquilo que estou apresentando. Pois dar aula para um grupo é bem diferente de dar aula para indivíduos.

9) Pelo menos, são algumas coisas que andei pensando sobre os fundamentos da ética em rede social. Muito do que escrevo é com base em conversa. Por isso que meus contatos são cruciais - não seria o mesmo se tivesse de criar sem a colaboração deles. Ouvindo o que tenho a dizer já me útil - trazendo reflexões novas ao que falo, melhor ainda.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Meditando sobre a idéia de publicar uma compilação dos meus textos

1) Pela minha experiência, só acho que vale a pena publicar uma compilação do meu trabalho quando sinto que tenho muitos leitores que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. Meus leitores são meus amigos - e como a sociedade política pede muita leitura e se dá na base da amizade pelo saber e pela verdade, então que as coisas terminem se dando desse modo.

2) Se publicasse de maneira aberta, amando mais o dinheiro do que o saber, só receberia críticas, as mais imbecis possíveis, fundadas no fato de que a Constituição garante liberdade de opinião e expressão para ser usada e voltada para o nada, o que é anticristão. Se eu tratar meu trabalho como se fosse banana na feira, é isso que vai acontecer. 

3) Além disso, muitos são conservantistas - enquanto permanecerem nessa condição, são indignos de lerem o que escrevo, pois o que escrevo é pra católico e monarquista - e não aceito opiniões de outro grupo que não esse, por estarem sabidamente fora da verdade, coisa que se dá em Cristo. Por isso que trabalharei com porteira fechada até o dia em que o povo esteja realmente convertido ao que realmente interessa, pois não abrirei mão da verdade, só para agradar grupos que desejam conservar as falsidades que derivaram da República, como a livre interpretação da bíblia, coisa que relativizou a verdade e a moral entre nós.

4) Como prezo críticas e opiniões de gente séria e qualificada, então só publicarei poucos exemplares, pois um livro de qualidade pede leitores qualificados. E esses exemplares só serão feitos se houver demanda.

5) Tenho fé de que a verdade se imporá por si mesma. Pelo boca-a-boca, a demanda naturalmente crescerá e publicarei mais exemplares. É assim que farei.

sábado, 13 de junho de 2015

Sobre a alegação de que não há oposição no Brasil.

1) Dizem que no Brasil não há oposição.

2) Ela existe, sim. Ela toma o Brasil como um lar e não como se fosse religião. Ela está na rua e não no mundo da lua. Ela está nos bares, pubs, na internet e nas tavernas e não nos clubes militares ou nas casernas.

3) A verdadeira oposição é nacionista e não nacionalista. É patriota e não apátrida. É conservadora e não conservantista. É conforme o Todo que vem de Deus e não conforme tudo aquilo que vende Deus.

4) A verdadeira nação diz sim ao Crucificado de Ourique - e não vem atrás de ouro e prata, nem de Eldorado ou Babique.

5) A verdadeira oposição, enfim, é imperial e não republicana. Se você discorda, sai do meu mural e desencana.

Do triunvirato esquerdista que assola o Brasil

1) Existem três esquerdas:

1.1) A esquerda azul, fabiana (PSDB + Diálogo Interamericano)

1.2) A esquerda vermelha (PT e associados + Foro de São Paulo)

1.3) A esquerda verde-amarela, maçônica, positivista, militarista, intervencionista, quinhentista, que acha que monarquia é atraso e que república é progresso. Essa gente corrompeu a maioria da população e é apátrida. 

2) Todas essas esquerdas devem ser eliminadas.