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sábado, 7 de março de 2015

O determinismo das fronteiras naturais do nacionalismo é falso

1) Se o nacionalismo fixa as suas fronteiras com base nos limites naturais, no determinismo geográfico, no materialismo físico e econômico, a verdade é que esse determinismo é falso. A literatura nacionalista, que se consiste em tomar o país produtor de alta cultura como se fosse religião, será o equivalente do marxismo cultural, pois os erros decorrentes de se tomar o país como se fosse religião serão distribuídos e universalizados através das traduções das obras para outros idiomas. Enfim, a fé metastática decorrente de se tomar o país como fosse religião se espalhará pelo mundo e infectará o tecido universal quando o falso for tomado como se fosse coisa, como se fosse verdade, já que as demais células sadias serão infectadas por uma célula doente, originalmente infectada pela mentalidade revolucionária, decorrente da Revolução Francesa.

2) O nacionismo, ao tomar o país como um lar, não se contenta só com as fronteiras físicas, mas com as fronteiras espirituais, que se limitam até o ponto em que Cristo pode ser ouvido e compreendido muito bem. 

3) O espaço geográfico que serve a um povo pode servir a outro povo, no processo de se tomar a terra como um lar, já que a minha casa também é casa do meu irmão. Através da prestação do serviço, povos serão aproximados e as culturas se dialogarão até surgir um patrimônio comum, onde as diferenças serão substituídas pelas semelhanças - e é neste ponto que se dá o verdadeiro caráter da integração dos povos. Esse processo se dá de baixo pra cima e não de cima para baixo, como está se dando na Europa - e esse processo leva muitas gerações e necessita da presença permanente do Filho do Altíssimo, de modo a que esse processo se complete. 

4) A literatura nacionista, por se universal, pede relatos de histórias de permanente serviço a Cristo e de experiências que nos levem à conformidade com o todo que vem de Deus. Quanto mais universal for a literatura de um país, mais nacionista e influente o país será, pois o exemplo de uma nação fortalecerá o exemplo de outra nação, se as circunstâncias locais forem levadas em conta, o que se permite aprimorar e fortalecer a experiência a uma teoria geral, pois virtude chama virtude, dando causa a um poderoso processo de capitalização moral.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de março de 2015 (data da postagem original)

Conservantistas como um modelo a não ser seguido - Parte 2 - o caso dos Brodbeck


1) É muito bonito catequizar os filhos em casa, de modo a que o país, em sua unidade, seja tomado como se fosse um lar, em Cristo.

2) No entanto, quando se tem uma pessoa que tem como projeto de vida o pecado de tomar uma região particular do país como se fosse religião, a ponto de inculcar valores separatistas nos filhos em meio à catequese em casa, há que se pôr em dúvida a catolicidade desse sujeito. Mais grave ainda é conservar esse pecado de maneira conveniente, ainda que isso seja dissociado da verdade. E é nesse conservantismo que o casal Brodbeck é uma ameaça ao país, que deve ser tomado como um lar, em Cristo, em toda a sua unidade, a apesar dos vícios republicanos que espalham esse mal do qual eles tomam como se fosse coisa.

3) Não quero que me mandem nada relacionado ao projeto de catequese do Sr. e da Sra. Brodbeck. Separatismo é pôr o pecado como se fosse projeto de vida - é liberdade para o nada, em oposição à missão nacional e universal de servir a Cristo em terras distantes, como se deu em Ourique, a gênese do Grande Império Português, do qual o Império do Brasil é herdeiro. Quem acha bonito ver os filhos pensarem que o resto do Brasil é um país diferente do Rio Grande do Sul tem mais é que arder no inferno.

4) Não recomendo o Domestica Ecclesia para ninguém, a não ser que ele renuncie a essa mentalidade diabólica. Eu bloqueei ele e sua esposa - e não me venham defendê-lo, pois vou defenestrar mais gente ainda do mural.

5) Não é uma atitude inteligente misturar cristianismo, que prega a unidade e o nacionismo, com apatria e a cultura de se tomar uma província como se fosse religião, de tal modo a que a naturalidade se converta em nacionalidade. Esse projeto dos Brodbeck não é conforme o todo e vou combater à base de espada quem apoiar tal nefasta iniciativa.

Conservantistas como um modelo a não ser seguido - Parte 1 - O caso de Fábio Salgado de Carvalho

1) O que posso dizer de todos aqueles que usam seu vasto conhecimento em leituras para ralhar os outros, que nem o famigerado Sr. Fábio Salgado de Carvalho costuma fazer para com os seus semelhantes? Nada, a não ser agir - o que ele faz me fez bloqueá-lo para todo o sempre, até o dia em que este se arrependa - o que acho pouco provável, se levarmos os ranços de conservantismo protestante que ele tem. Esta atitude é inimiga do Brasil e é tão nefasta quanto o esquerdismo - e esse tipo de coisa conheço de cor e salteado.

2) Na língua de meu padrinho e de São João Paulo II, eis o que costuma se dizer desta nefasta atitude de usar o conhecimento adquirido para se ralhar os outros, em vez de falar coisas na Caridade e na Constância de Cristo: bardzo brzydka postawa. O que é feito por ele decorre de uma atitude muito feia e nem um pouco elegante, coisa incompatível para quem é bem versado no estudo da verdade, dado que o conhecimento nos gera responsabilidades pessoais e morais para com o próximo - e repudio quem age dessa forma, posto que é desserviço a Cristo e à inteligência. 

3) Se eu tivesse a mesma carga de leitura como tenho de empiria, eu faria o oposto: diria as coisas de modo a edificar os meus semelhantes. Estou fazendo isso com o nacionismo, no senso de tomar meu país como um lar.

4) Como estou aprendendo a tomar a terra de meu padrinho e do papa João Paulo II, que o ordenou como sacerdote, como um lar, vou ensinando o que estou aprendendo de polonês. Só tive uma aula, mas tenho muito o que aprender.

5) Quem puder me ajudar contribuindo com a vaquinha, de modo a continuar meus estudos, eu agradeço desde já.

6) Quem sabe um dia eu não converse com os amigos aqui na língua de São João Paulo II, coisa que estou aprendendo na paróquia e ensinando aqui no face?

7) Eis o endereço da vaquinha:

Nacionismo como um esquema universal de ordem pública, fundada em Cristo Jesus


1) Encontrar e servir a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento, é como juntar tesouros. Você deve servi-los de modo a que bem te sirvam, sempre que você precisar. É a partir da comunhão desses valores que Cristo será ouvido - ao se ouvir permanentemente o que Cristo tem a dizer, haverá uma verdadeira ordem pública entre nós, fundada na conformidade com o todo que vem de Deus.

2) Para uma expansão sustentada nesta sólida e perene verdade, é preciso que se saiba construir relações de longo prazo, fundadas na eternidade, e que continuem sólidas mesmo quando uma nova geração for suceder a anterior, ao morrer de velhice. É das relações de serviço a longo prazo que nascem as lealdades, em que o servido se torna seu servidor, em retribuição ao bom trabalho que você fez, como Cristão.

3) Quando a nova geração sucede a anterior e conserva aquilo que é bom e conveniente, fundado na memória da dor de Cristo, que morreu por todos nós na Cruz, o processo de se tomar o país como um lar se fortalece e pode ultrapassar as fronteiras naturais de um país, a ponto de fixar fronteiras morais em outros lugares, de modo a que esses novos lugares sejam tomados também como um lar - e esse é o primeiro passo para uma expansão sem a necessidade de se declarar guerra. É preciso povoar o imaginário de outros povos a partir de constantes e sólidas memórias de serviço à causa de Deus, de modo a que o país que serve seja também tomado como se fosse um lar também por quem é servido. Esse processo de capitalização moral tende a ser constante e precisa de almas virtuosas bem formadas, capazes de combater o mal sem dó, nem piedade. Enfim, não existe capitalização moral sem se povoar o imaginário dos outros povos com virtudes - e esse imaginário precisa ser colonizado através do amor ao próximo e sob constante necessidade de bem servir aos semelhantes por meio da verdade em Cristo.

4) O nacionismo, em que a pátria terrena é tomada como se fosse um lar, com base em Cristo e na pátria do Céu, é um esquema universal - ele é mais do que globalista. Ao contrário dos demais esquemas globalistas, fundados na sabedoria humana dissociada da divina, o nacionismo é e sempre será católico, pois decorre da sabedoria divina e da constante necessidade de fazer os homens se ajustarem à vontade de Deus, de modo a que estejam na conformidade com o Todo que vem de Deus.

5) Ao se tomar o país como um lar, você serve a todos os outros de modo a que também possam tomar seus lugares como um lar, de modo a servir a Cristo, em suas circunstâncias.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Ensaio sobre a natureza da apatria


1) A situação de apatria não se caracteriza só pela perda dos direitos políticos. Apatria é algo muito sério: é a perda dos direitos civis, por força de alta traição à vida e à vocação da nação, que deve ser tomada como se fosse um lar em Cristo.

2) O apátrida deve ser expulso do país e não pode usufruir de nenhum direito legal, por conta da nacionalidade, por conta do vínculo com o país, pois se mostrou indigno de ser brasileiro. Não pode trabalhar, não pode casar, não pode ter residência permanente no país e não pode nem mesmo freqüentar alguma instituição pública, como museus ou mesmo universidades.

3) Se os petistas e os membros dos partidos que fazem parte do Foro de São Paulo forem declarados apátridas, todos os esquerdistas devem ser evacuados dos recintos públicos que ocupam sob força policial.

4) O problema é que a constituição não prevê tal pena. Cassação permanente dos direitos políticos é pouco - eles ainda terão direitos civis e ainda agirão pela via cultural - e isso deve ser cortado. Apátrida é um inimigo da pátria - e deve ser tratado como um inimigo, pois ele é inimigo - e como tal, a dignidade da pessoa humana desses bandidos não se cabe, a não ser que confessem seus pecados - o que acho pouco provável, se levarmos em consideração seu líder máximo, o Lula, que está incitando a violência. 

5) Pois a situação é de guerra mesmo: ou se toma o país como um lar ou o país é tomado como se fosse religião totalitária de Estado, onde o seu líder máximo será tratado como se fosse um Deus, a partir de ostensivo e sistemático culto à personalidade, tal como se deu na União Soviética. Não existe terceira via.

O mundo não sabe lidar com os empíricos - Parte 2


1) Eu vejo é que o pessoal tende a exagerar muito nas impressões quando aprecia o trabalho de quem sabe mais as coisas por empiria do por leitura direta da fonte. 

2) Muita coisa eu sei mais por empiria do que por leitura direta da fonte. Do pouco que li dos clássicos, eu já produzi mais de mil artigos sobre o que li. É que não consigo ler um livro se eu não puder meditar detidamente sobre todas as coisas que li desse material. Por isso que demoro tanto na leitura de 1 livro, mais que o normal. É que quero realmente compreender as coisas da forma como são e suas implicações.

3) Uma coisa que aprendi, nesta vida, foi a conservar uma certa ignorância, uma ignorância conveniente e conforme o todo que vem de Deus (um conservantismo sensato, fundado na dor de Cristo). Se há algo que não me compete, então eu não me manifesto e nem me meto nisso. A pior coisa que pode acontecer é falar uma bobagem grave e edificar má consciência no irmão, que pode ser insanável. Esse é um tipo de erro que muitos cometem: não cultivar uma certa ignorância, de modo a permanecer humilde. A verdade é que a riqueza cultivada depende da pobreza, causa da humildade.

O mundo não sabe lidar com os empíricos - Parte 1


1.1) Quando lidam com uma pessoa que tem muito saber empírico - como o meu caso, pois passei mais de 20 anos estudando História, sobretudo História do Brasil, mas não sei nem um décimo do que o Olavo sabe -, as pessoas acham que li certos autores, dos quais sequer ouvir falar - se não fosse pelo fato de a pessoa me perguntar, jamais conheceria esses autores. 

1.2) Um exemplo disso foi na época da faculdade me perguntarem se li o autor de O Mundo de Sofia. Nunca ouvi falar, na época (isso foi por volta de 2001, quando entrei pra faculdade de Direito). E até hoje não li e não me será necessário, pois tenho o Olavo como professor - e isso me basta.

2) Essas coisas costumam acontecer comigo desde os 14 anos, de tempos em tempos. E no facebook isso já me aconteceu algumas vezes.

3) Isso é uma coisa que sempre me intrigou, mas nunca compreendi isso direito. O que poderia ser isso? Acredito que deve ser alguma sina que me persegue ou algum tipo de destino, mas nunca realmente compreendi isso bem.

4) Antes de ter acessos aos livros universitários e sebos do Centro do Rio, eu lia os manuais de história que eram usados no colégio - lia e meditava sobre o assunto. Só muito, muito tempo depois é que tive acesso aos clássicos - e mesmo assim, não li muita coisa ainda. 

5) O que mais tenho tentado, aqui no face, é assimilar por osmose, visto que 80 livros por ano é algo irrealizável para mim. Ler 1 livro, para mim, pede que eu medite constantemente sobre ele - e de um livro já escrevi vários artigos, com base no que aprendi do livro ou a partir de algumas outras coisas que já observei,  em outros livros, criando um arranjo de coisas das quais sou um mero intermediário.

6) Do pouco que li, eu já escrevi mais de mil artigos em 3 anos. Esse pouco que li dos clássicos é que posso falar com segurança

7) Dos que lêem muito, eu vejo muitos a cuspir arrogância e uma insolência enojante. E isso não quero para mim. Prefiro ler pouco, mas meditar muito - deixando que o Espírito Santo me guie, de modo a apreciar retamente todas as coisas, de modo a estar na conformidade com o Todo que vem de Deus. Pelo menos, é como tenho tentado. 

Era isso que me passava pela cabeça agora!