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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Da importância dos julgamentos de valor na História

1) Quando se estuda a História e as circunstâncias de como se deram os fatos históricos tais como eles os são, você descobre os erros que foram cometidos pelos agente históricos e de que forma esses atos deram causa a que um determinado país ou civilização entrasse em franca degeneração na sua economia, soberania e valores.

2) Se vocês forem ver, boa parte desses erros cometidos decorreram de ação ou omissão - e essas ações e omissões sistemáticas deram causa ao pecado social sistemático, de tal modo a que o país trocasse o senso de se tomar o país como um lar em Cristo por um senso em que o país seria tomado como religião de Estado da República, seja no positivismo, seja no comunismo.

3) Muitos dos que confiam na sabedoria humana dissociada da divina achariam essa troca mais "satisfatória"; mas, do ponto de vista de quem vê o mundo na conformidade com o todo de Deus, essa troca foi extremamente DESASTROSA.

4) Em vez de nos concentrarmos em edificar a civilização a partir da missão civilizadora que recebemos de Ourique por herança, passamos à difícil situação de nos salvarmos permanentemente de um colapso, a partir de salvacionismos sistemáticos onde o tempo do respiradouro não é aproveitado adequadamente, por conta da má consciência sistemática que há entre nós.

5) Há historiadores que falam, erradamente, que não devemos fazer julgamentos de valor. Como não fazê-lo, já que o povo está tão estúpido e corrompido, a ponto de que qualquer tentativa de se semear consciência, a partir da restauração da aliança entre o altar e o trono, é rechaçada de plano, a ponto de agredirem ou ridicularizarem quem defende tal medida urgente, fundada na necessidade, na bondade e na caridade?

6) Seguirei aqui fazendo o que é necessário, pois este é o meu trabalho. Não tenho medo de ser agredido ou de ser ridicularizado. Este país necessita mesmo da restauração da aliança perdida. E não tenho de morrer por defender o que penso. O país necessita de uma cruzada albigense, pois os cátaros são muitos (positivistas, conservantistas e maçons).

7) Por isso, peço a São Domingos de Gusmão que rogue por mim. O mesmo peço à Santa Virgem Maria. Peço que roguem a Deus Pai Todo-Poderoso não só por minha saúde e proteção aos perigos, mas que eu me conserve sábio ao longo destes anos e que eu não cometa injustiça alguma, ao longo desta penosa e difícil missão em que estou desde 2007. 

8) O país está em perigo e eu preciso me conservar calmo e tranqüilo de modo a falar aquilo que é bom e necessário. O resto, espero, que venha no tempo de Deus, se Ele achar aquilo que faço bom e necessário.

9) É isso! Que assim seja! Amém!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro,  11 de agosto de 2014 (data da postagem original).

Inglaterra e Holanda fariam menos pelo Brasil do que Portugal fez

1) Há quem diga: "O centralismo burocrático, o enfado tributário e o protecionismo são males enraizados neste país desde o início da colonização portuguesa. Infelicidade do destino os ingleses ou holandeses não terem vencido Portugal durante as disputas coloniais do século XVII! O Brasil não precisa apenas ser recivilizado: deveria ser recolonizado."

Eu respondo:

2) O grande mal não está em Portugal. Muito pelo contrário, Portugal fez muito mais pelo Brasil do que a Inglaterra ou a Holanda fariam. 

3) Portugal cumpriu da melhor forma que pôde seus deveres de atender sua missão civilizatória que recebeu de Cristo, desde Ourique. Inglaterra e Holanda, por sua vez, romperam com Roma e regeram suas sociedades mais pelo amor ao dinheiro e ao poder absoluto da sabedoria humana dos reis do que aquilo que se funda na aliança permanente entre o altar e o trono. Esse amor ao dinheiro levou a Holanda à primeira grande crise econômica da História, fundada na sua mania em tulipas, e a desgraça de Henrique VIII produziu os EUA, nação filha de uma heresia. Se você ler Chesterton, perceberá que a sociedade americana é irremediavelmente perdida, pois ela abraçou, logo após a independência, o amor ao dinheiro, que é um dos nefastos legados dos holandeses que fundaram Nova Amsterdam (atual Nova York).

4) Além disso, Portugal nos séculos XVI, XVII e XVIII era uma sociedade próspera e influente. Mais avançada que a sociedade alemã da mesma época, que só foi progredir somente a partir do século XIX.

5) A Insurreição Pernambucana foi feita contra o invasor Holandês, que estava a perseguir os católicos, pois os holandeses são protestantes e os protestantes é quem queimavam hereges e bruxas na fogueira, seja na América, seja nos países onde o protestantismo é forte, sem dar chance de defesa às suas vítimas. A Igreja Católica sempre procurou dar a quem era acusado de heresia ampla defesa. Por isso, muito poucas execuções houve.

6) Os portugueses ensinaram os índios a plantar árvores, como parte essencial do escambo, pois a mão que produz é a mesma mão que preserva. O rei português sempre se preocupou em evangelizar esta terra e em salvar esta gente nativa, tal como apontado na carta de Pero Vaz de Caminha a El-Rey D. Manuel I - e os jesuítas integraram o índio como parte da nossa sociedade. Os holandeses e ingleses sempre trataram os indígenas como condenados, enquanto eles eram os "eleitos", pois estes, os puritanos, eram produto direto das heresias de Calvino. E tempos depois surgiu uma doutrina chamada destino manifesto - e os índios americanos foram massacrados por conta dessa maldita cultura protestante, que sempre norteou a América.

6) Dizer que a Holanda e a Inglaterra seriam coisas boas para o Brasil é assumir a apatria. É desconhecer por completo o que Jesus fez em Ourique por todos nós.

7) Além disso, no tempo da busca por um caminho marítimo para as Índias, Jaime Cortesão, em sua Teoria Geral dos Descobrimentos Portugueses, apontou que o descobridor do caminho e do contato com o lendário Preste João receberia pelas boas graças de Deus o monopólio do comércio com o Oriente. E isso foi medida papal urgente, pois a Europa estava ameaçada pela tomada dos otomanos, desde a queda de Constantinopla, em 1453. E uma Cruzada se fazia necessária - e o Brasil nasceu neste contexto de Cruzada.

8) Além disso, esse negócio de liberdade dos mares, proposto por Hugo Grotius, condiz muito bem com o objetivo de se atentar contra a autoridade da Igreja da época, pois foi um privilégio concedido a Portugal pelos relevantes serviços prestados a Igreja. Pois Portugal soube casar sua busca por soberania à missão universal de servir a Cristo - e isso é a gênese de se edificar uma civilização a ser tomada como um lar, em Cristo.

9) Enfim, nada que decorra da contestação da sagrada autoridade da Igreja merece ser ouvido, pois não se funda em boa razão.

10) O Brasil não precisa ser recolonizado - até porque o Brasil nunca foi colônia, mas um Estado, um vice-reinado, que foi vassalo a Portugal, que tinha suas próprias terras, suas leis, seus costumes e agia em serviço de Portugal, que serviu a Cristo - e serviu tão bem a Portugal que foi elevado como parte de um Reino Unido. O Brasil precisa é restaurar o sentido pelo qual foi fundado. Ele precisa voltar a Ourique e promover uma reconciliação urgente com Portugal. 

11) A grande desgraça que se abateu sobre esta terra começou quando as idéias liberais começaram a entrar no território, seja pelo Pará ou pela Bahia, por volta de 1820. Idéias derivadas da revolução francesa, aquela mesma que matou muitos católicos na guilhotina e que foi inspirada por muitos maçons. Estas idéias fizeram portugueses e brasileiros se jogarem uns contra os outros, pois se incutiu entre nós a idéia de se ver o português como um "usurpador" que preteria o filho desta terra, o que não é bom.

12) Maçonaria, mentalidade revolucionária e desobediência sistemática à pátria do céu é o que move o mundo desde o século XVI. E Portugal é a maior prova de uma civilização que se construiu em torno de seu sim a Cristo.

13) Enfim, quem me declara isto que vá estudar mais a História de Portugal e do Brasil e menos esses livrinhos libertários de quinta categoria. Até parece que quem profere esta opinião não lê 40 livros por ano. Pois falar o que se diz aí é tão nulo quanto o que profere um professor marxista de colégio todo santo dia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de agosto de 2014 (data da postagem original).

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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Conselhos a quem quer fazer bom uso da rede social


Há quem diga: "ler no facebook e ficar muito tempo nele emburrece. Melhor pular fora"

Eu respondo:


1) Eu conheço uma solução muito simples para se reverter o quadro: bloqueio todo mundo que fala besteira e ao mesmo tempo começo a escrever coisas edificantes.


2) Quem estiver interessado em estudar coisa séria cedo ou tarde vai me procurar. Tenho fé em Deus e esperança de que o que faço seja bom para quem me procura, pois o que falo é por caridade, por amor ao próximo.


3) Quem faz a rede social ser uma coisa boa é quem escreve e fala coisas edificantes. Por isso, parem de alimentar os trolls e leiam gente séria, como, por exemplo, este que vos fala. Muitos dão um valor muito exagerado ao que é ruim, a ponto de generalizar.

4) Eu trabalho todo dia para vocês e dou o meu melhor para fazer deste lugar um lugar melhor. Eu fico bastante tempo no facebook e não me emburreço. Pois sigo o conselho do Santo Padre Pio Petrelcina: fujo das conversas inúteis.

5) Sei que o que faço poucos fazem, mas o fato de isso existir é para se dar glória a Deus nas alturas.

6) Então, não sigam o conselho de pretensas sabedorias humanas dissociadas da divina, que só ficam a prestar maus conselhos por aí. 

7) Se você se importa com o que faço, reze para que minha iniciativa se multiplique, pois o que faço se funda em Deus. Quanto mais gente falando o que é bom e necessário, melhor.


8) Eu lamento quem segue o mau conselho de pular fora do facebook. pois isto não ajudará na mudança de quadro.

Nota Final: eu costumo usar o facebook como fonte de informações preciosas e isso me enriquece a cada dia. Basta ter a coragem de saber selecionar bem os "amigos" seguindo o critério "Idem Velle Idem Nolle", de Santo Tomás de Aquino. Eu uso uma classificação rigorosa de "melhores amigos" e dentre estes uso uma lista ainda mais selecionada chamada "Top". Quase nunca uso o feed de notícias padrão - apenas ocasionalmente para dar uma garimpada em diamantes. Normalmente meu tempo é dedicado em ler apenas o feed da lista "Top" ou dentro de grupos com assuntos específicos.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Toda diplomacia envolvendo os indígenas da Pátria do Céu será triangular


1) Toda diplomacia envolvendo indígenas da Pátria do Céu sempre será triangular.

2) Entre membros da comunidade de países de língua portuguesa, a referência será a missão que herdamos de Portugal, desde Ourique. Cristo, em sua origem mais próxima, nos manda servirmos em terras distantes.

3) Com países de língua assemelhada, a referência será a nossa herança latina, pois o nosso ancestral comum são os romanos. Como fomos cristianizados no tempo de Roma, então Roma, que é a sede da cátedra de São Pedro, é o intermediário de nossa relação.

4) Entre povos de origem distinta, Cristo, em sua origem mais remota, deve ser o parâmetro. O ponto de contato entre o Brasil e a Polônia é a Pátria no Céu. Sem Cristo, não há fundamento para uma boa diplomacia, dado que as origens culturais são distintas. Cristo é o ponto de contato entre eslavos, germânicos e latinos, além de africanos e asiáticos, árabes, judeus e gregos. É por ser Universal e em Cristo que temos um direito das gentes.

5) Entre povos fora da tradição cristã, a evangelização se faz necessária. A pátria do Céu deve fincar sua embaixada lá primeiro, através das missões, das paróquias, das escolas e hospitais, e dioceses.

6) No mundo em que nos encontramos, em que o Estado brasileiro está de costas para Deus, o que me liga a outro brasileiro, que é muçulmano, é a nacionalidade brasileira.

7) O fato de nascer no Brasil não é motivo suficiente para se tomar o país como um lar. Sem Cristo, o Brasil será tomado como se fosse religião. E como os muçulmanos consideram tudo o que é contrário a Allah coisa que deve ser demolida a base de espada, a relação sempre será a de confronto. 

8) Uma relação entre indígenas e alienígenas será de conflito até o dia em que os alienígenas sejam assimilados na pátria do Céu como convertidos a Cristo. Não imporemos a fio de espada, mas pela lógica e pela verdade que emanam de Seu ensinamento, que se impõe por si mesma. 

9) Durante o processo de conversão, que se dará através da aliança entre o altar e o trono, a espada será usada para defender nossos irmãos dos abusos dos infiéis. Não descansaremos até que estes se convertam, pelo bem do Brasil, deles próprios e da Pátria do Céu, que se dá em Cristo.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

O verdadeiro jurista deve ser sarcástico


1) Um dia escreverei livros comentando o direito civil brasileiro. 

2) A marca principal da obra será o sarcasmo, pois nenhum direito fundado na sabedoria humana dissociada da divina deve ser levado a sério.

Para se tomar o país como um lar, você deve e precisa emprestar seus melhores dons para Cristo Jesus


Se me perguntassem qual é o segredo para se chegar até onde cheguei com os meus escritos, talvez a melhor resposta que eu deva dar seja esta:

1) Acho que Deus gosta muito de mim. Quanto mais falo sobre as razões pelas quais um país deve ser tomado como lar, que se dá em Cristo Jesus, mais Ele me revela o que é preciso. 

2) Uma coisa vai puxando outra. Uma ou outra coisa eu vou tomando por referência nos livros e o resto Ele me revela pela lógica dos fatos. 

3) Eu não sei explicar como todo santo dia eu sempre tenho algo de interessante pra falar, mas só sei que Ele me conduz para dizer essas coisas que falo. 

4) Acho que o grande segredo para se escrever tanto e com precisão não é ler tanto, mas sim estar disposto a viver em conformidade com o todo de Deus, de tal modo que você empresta seu melhores dons a serviço d'Ele. 

5) Da mesma forma como Portugal emprestou seus dons de navegação a serviço de Nosso Senhor Jesus Cristo. eu emprestei minha habilidade de escrever e meus conhecimentos de História e de Direito a serviço d"Ele. 

6) Enfim, a vida virtuosa começa assim: emprestando o que há de melhor em você para Cristo Jesus, de modo a semear consciência entre os que estão ao seu redor. É assim que se começa uma vida no país de modo a ser tomado como se fosse um lar.

Diferenças entre a origem comum e a normal de um povo


1) Quando se tenta descobrir a razão de ser um país de modo a ser tomado como um lar, nós subimos na genealogia das nações até encontrar a origem comum, que é Cristo Jesus. Ele é o caminho, a verdade e a vida - e em algum momento da história humana ele nos aparece com uma missão específica, que, se levada a cabo, faz florescer uma civilização entre nós. E isso se deu entre nós em Ourique, em 1139. Esta é a origem comum mais próxima - a mais remota está no momento da morte e ressurreição de Jesus, que é neste momento que Ele manda os Santos Apóstolos para evangelizar o mundo inteiro.

2) A origem normal decorre na busca de um mito fundador - geralmente isso ocorre quando fundamos um país rompido com aquela razão de ser, que se dá em Cristo.  No nosso caso, ela está em 1500. Enquanto se conservar entre nós a falsidade de que o Brasil se fundou em 1500 e não em 1139, o que haverá é formação de um prurido psicológico, algo tão fingido, tão insincero, em que a nação será tomada como religião e não como um lar, que se dá em Cristo.

3) É muito importante darmos importância a nossa origem comum do que à pretensa origem normal. Pois toda origem normal será anormal, uma vez que ela impõe comportamentos antinaturais, que nos afastam da conformidade com o Todo que Deus edificou.