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domingo, 4 de agosto de 2024

Análise cruzada de um vídeo do professor HOC com a obra "Sua Majestade, O Presidente do Brasil" (Hambloch)

 Documento 1: " Eleições Americanas - os EUA preferem homens fortes?"

Eleições Americanas e a Preferência por Líderes Fortes

Políticas dos Candidatos Republicanos:

  • Acordo em Políticas Agressivas:
    • Aborto e Eleições: Discordância em temas como restrição ao aborto e legitimidade da eleição de Joe Biden.
    • Internacional: Convergência em políticas externas agressivas, com destaque para ataques ao México, aumento da confrontação com Irã e China.
    • Principais Candidatos: Ron DeSantis, Nick Holley, Vivek Ramaswamy e Donald Trump.

Opinião Pública Americana:

  • Contradição entre Política e Opinião Pública:
    • Pesquisa Reuters (setembro 2023): Apenas 29% aprovam ataques ao México sem apoio do governo mexicano.
    • Pesquisa Chicago Council on Global Affairs (janeiro 2023): Apenas 22% consideram a China uma adversária.
    • Preferência por Líderes Fortes: Eleitores americanos priorizam atributos pessoais de força e decisão sobre as políticas específicas.

Histórico Político:

  • Exemplos Históricos:
    • John F. Kennedy: Apesar da pouca experiência em assuntos internacionais, utilizou sua imagem de força adquirida na Marinha durante a Segunda Guerra Mundial.
    • Richard Nixon: Ganhou reputação como forte líder anticomunista, enfrentando Nikita Khrushchev e servindo como vice-presidente.

Documento 2: "Sua Majestade, O Presidente do Brasil (2000)"

Presidência no Brasil e Concentração de Poder

Figura Presidencial:

  • Concentração de Poder:
    • Centralização: O presidente brasileiro é descrito como a figura central com vasta influência sobre o governo e a sociedade.
    • Influência: A presidência no Brasil possui uma longa tradição de centralização de poder.

Políticas e Decisões:

  • Impacto das Decisões Presidenciais:
    • Política Externa e Interna: As decisões do presidente têm implicações significativas tanto nas políticas internas quanto nas relações internacionais.
    • Expectativas de Liderança: Há uma expectativa cultural de que o presidente demonstre força e capacidade decisória.

Análise Cruzada Detalhada

1. Liderança Forte e Política Externa:

  • Estados Unidos:

    • Preferência por Beligerância: A força é demonstrada através de uma postura beligerante em políticas externas, independentemente da popularidade dessas políticas entre o público.
    • Histórico Eleitoral: Ex-presidentes como Kennedy e Nixon ilustram a valorização da força e da experiência em contextos internacionais.
  • Brasil:

    • Centralização do Poder: A força é mostrada através da centralização do poder na figura presidencial, uma prática enraizada na história política brasileira.
    • Tradicionalismo: O modelo de um presidente centralizador tem suas raízes em regimes autoritários e persiste na política contemporânea.

2. Desconexão entre Políticas e Opinião Pública:

  • Estados Unidos:

    • Contradição com Opinião Pública: As políticas agressivas dos candidatos frequentemente não refletem a opinião pública, que prefere evitar intervenções externas.
    • Percepção de Força: Eleitores valorizam mais a percepção de força dos candidatos do que as políticas específicas que defendem.
  • Brasil:

    • Poder Concentrado: Decisões centralizadas no presidente podem não refletir as vontades populares, mas reforçam a imagem de um líder poderoso.
    • Expectativas Culturais: A centralização do poder é vista como necessária para enfrentar desafios internos e externos.

3. Impacto Histórico e Cultural:

  • Estados Unidos:

    • Histórico de Beligerância: A história política americana valoriza líderes que demonstrem força em assuntos internacionais, mesmo que isso leve a políticas impopulares.
    • Evolução da Política Externa: Candidatos continuam a adotar posturas agressivas para mostrar força, influenciados por precedentes históricos.
  • Brasil:

    • Tradição Autoritária: A tradição de presidentes centralizadores no Brasil remonta a períodos de regimes autoritários, como a ditadura militar.
    • Continuidade de Poder Centralizado: Essa tradição continua a influenciar a política contemporânea, com presidentes exercendo vasta influência e controle.

Conclusão Detalhada

A análise cruzada dos documentos revela padrões de liderança que valorizam a força e a centralização do poder tanto nos EUA quanto no Brasil. Nos EUA, a percepção de força é frequentemente demonstrada através de políticas externas agressivas, enquanto no Brasil, a centralização do poder na figura presidencial é um reflexo de uma longa tradição política. Em ambos os casos, essas características podem levar a uma desconexão entre as políticas implementadas e a opinião pública, refletindo mais a necessidade de manter uma imagem de poder do que a vontade popular.

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Eleições Americanas - os EUA preferem homens fortes?

(0:00) Os candidatos que disputam a prévia do Partido Republicano discordam em muitos aspectos, (0:06) seja em relação a quanto restringir o aborto ou se o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, (0:11) venceu legitimamente as eleições de 2020. No entanto, quando se trata de assuntos internacionais, (0:18) quase todos os concorrentes adotaram posições políticas agressivas e belicosas. Os quatro (0:24) principais candidatos favoritos à nomeação do Partido Republicano, Ron DeSantis, Nick Holley, (0:29) Vivek Ramaswamy e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, endossaram ataques ao (0:35) México para combater os cartéis de drogas do país, por exemplo.

Trump foi além e afirmou que (0:40) enviaria para o México todos os recursos militares necessários, incluindo a Marinha dos Estados (0:45) Unidos. A maioria dos candidatos também pediu o aumento da confrontação com o Irã e, em grande (0:51) parte, os candidatos exigiram uma postura mais hostil em relação à China, frequentemente usando (0:58) termos sombrios para fazerem seus apelos. DeSantis, por exemplo, declarou que Washington deve tratar (1:03) Pequim da mesma forma que tratava os soviéticos.

Holley afirmou que a China está liderando um novo (1:09) eixo do mal global. Ramaswamy rotulou a China como o nosso principal inimigo. À primeira vista, (1:15) essas posições parecem não estar alinhadas com as vontades dos americanos.

Uma pesquisa da Reuters, (1:21) de setembro de 2023, descobriu que apenas 29% dos eleitores aprovam ataques aos cartéis de (1:27) drogas no México sem o apoio do governo mexicano, que nunca autorizaria algo do tipo. Uma pesquisa (1:32) do Chicago Council on Global Affairs, realizada em janeiro deste ano, constatou que apenas 22% dos (1:39) americanos consideram a China uma adversária. Ou seja, propostas para enviar soldados dos Estados (1:45) Unidos ao México ou travar uma guerra fria com a China contrariam a sabedoria convencional, (1:51) que sugere que os americanos desejam presidentes que evitem aventuras custosas no exterior e (1:56) concentrem sua atenção internamente.
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No entanto, embora os americanos digam que se opõem às intervenções individuais ou atos (3:17) de agressão dos Estados Unidos, seu comportamento nas urnas revela que eles gostam de presidentes (3:23) fortes e combativos. De acordo com uma pesquisa, os eleitores americanos levam mais em conta ao (3:28) votar para presidente se o candidato parece ser forte ou durão do que as posições dele de (3:34) política externa. Quando questionados sobre por que acham que um candidato presidencial seria mais (3:39) eficaz em lidar com política externa do que outros, os eleitores citam muito mais atributos pessoais do (3:46) candidato, como força e decisão, do que elogiam elementos específicos das plataformas de política (3:52) externa desse candidato.

Esses padrões indicam que presidentes e candidatos presidenciais têm (3:57) incentivos para adotar posições impopulares em política externa se isso os ajudar a mostrar que (4:05) são suficientemente fortes para servir como comandantes do país. Os políticos perceberam (4:10) isso. Ao longo do último meio século, candidatos de ambos os partidos têm frequentemente utilizado (4:17) políticas externas agressivas para demonstrar que são suficientemente fortes para liderar os (4:22) Estados Unidos.

Essa postura beligerante pode ajudar a vencer as eleições, mas também resulta (4:28) em uma série de políticas, como orçamentos de defesa crescentes, guerras sem fim e diplomacia (4:34) unilateral que, em teoria, estão em desacordo com a opinião pública. Corrigir essa desconexão não vai (4:40) ser fácil. No entanto, os candidatos podem parecer fortes sem serem beligerantes.

Se redirecionarem (4:46) sua agressividade para longe de adversários internacionais e em direção a elites domésticas (4:52) que promovem a beligerância. Os políticos também podem explicar que uma liderança forte requer (4:57) aderir a um conjunto de prioridades centrais, como reforçar a credibilidade das alianças dos (5:03) Estados Unidos em vez de expandir os compromissos de política externa de Washington. Enquanto isso, (5:08) eleitores e analistas devem estar cientes de que o aparentemente razoável desejo de eleger um (5:14) comandante-chefe forte pode, na verdade, distorcer a política externa dos Estados Unidos, incentivando (5:22) líderes a tomar decisões mais beligerantes do que o que os americanos desejam.

Voltando mais no tempo, (5:29) a gente encontra inúmeros exemplos dessa dissonância. Quando John F. Kennedy concorreu à (5:33) presidência em 1960, ele via a política externa como uma das suas principais vulnerabilidades (5:39) políticas. O Kennedy havia servido com distinção na Marinha durante a Segunda Guerra Mundial, (5:44) mas ele tinha pouca experiência de alto nível em assuntos internacionais.

Em contraste, (5:48) o candidato presidencial republicano Richard Nixon havia ganhado a fama liderando investigações (5:55) anticomunistas no Senado dos Estados Unidos, confrontando o líder soviético Nikita Khrushchev (6:00) em um debate televisionado nacionalmente e passado oito anos viajando pelo mundo como (6:05) vice-presidente de Eisenhower, o homem que permanecia como a voz mais confiável do (6:10) país em questões globais. John Kennedy Karl Breith, um economista de Harvard que era um (6:16) dos conselheiros de política externa de Kennedy, resumiu esse desafio em um memorando de campanha, (6:21) argumentando que a ligação de Nixon, de vasta experiência em um período de dificuldade e (6:27) perigo, será um dos nossos problemas mais difíceis, talvez o mais difícil. A equipe (6:34) do Kennedy acreditava que a solução para esse problema tinha pouco a ver com propor (6:38) políticas externas que os eleitores gostassem por seus méritos, como escreveu George Belknap, (6:45) um cientista político que aconselhou Kennedy sobre a opinião pública, dizendo o seguinte (6:49) uma grande porcentagem de pessoas expressa preocupação com manter a paz, mas questões (6:57) específicas de assuntos externos não eram de grande importância para elas.

Em vez disso, Belknap (7:03) explicou que a maioria dos eleitores tendia a transformar discussões de política externa em (7:09) referendos sobre a força de liderança dos candidatos. Para fazer isso, Kennedy orientou (7:15) sua plataforma de política externa em torno do aumento de gastos com defesa, especialmente (7:21) expandindo o arsenal de mísseis nucleares do país. Em teoria, isso não deveria ter tido o apelo que (7:26) teve com a opinião pública.

De acordo com a Gallup, apenas 22% dos eleitores achavam que os gastos com (7:32) defesa eram muito baixos, 19% achavam que eram muito altos e 45% achavam que estavam adequados. (7:41) Claramente, a política mais popular seria manter os gastos militares constantes, que era o que o (7:46) Nixon propunha fazer. Mas, como explicou Walt Hoston, um dos conselheiros de política externa (7:52) de Kennedy, adotar uma posição beligerante nos gastos militares permitiria que o Kennedy (7:58) parecesse durão na política externa, enquanto fazia o Nixon parecer complacente diante da ameaça (8:06) soviética.

O Kennedy, portanto, enfatizou sua proposta em discursos de campanha, argumentando (8:11) que sua postura agressiva nos gastos com defesa mostrava que ele seria um defensor vigoroso do (8:19) interesse nacional, em vez de um contador que considera seu trabalho concluído quando os (8:24) números da planilha se equilibram. Pesquisas conduzidas pela campanha de Kennedy mostravam (8:29) que ele ganhava constantemente terreno com os eleitores preocupados com questões de guerra e (8:34) paz. Kennedy concluiu em última análise que adotar uma posição beligerante nos gastos com defesa foi (8:40) crucial para sua estreita vitória.

Quatro anos depois, quando o presidente Lyndon Johnson entrou (8:46) na corrida presidencial, ele também considerava a política externa uma das suas principais (8:50) fraquezas políticas. O oponente republicano de Johnson, Barry Goldwater, parecia ganhar terreno (8:56) ao argumentar que Johnson estava usando medidas tímidas para conter a insurgência comunista no (9:02) Vietnã. Goldwater defendia uma resposta mais agressiva e pontuava seus discursos com alegações (9:08) de como Johnson havia afundado os Estados Unidos em uma guerra sem rumo, sem líder, e como o Vietnã (9:14) estava sendo sacrificado pela indecisão dessa administração.

As pesquisas privadas de Johnson (9:21) confirmavam que o Vietnã era o tema de política mais desfavorável para ele. (9:25) Os republicanos vão transformar isso em uma questão política, todos eles, disse Johnson ao senador da (9:30) Geórgia, Richard Hussle, seu ex-mentor. Hussle concordou e disse que é a única questão que eles (9:36) têm.

Os dados das pesquisas de Johnson indicavam que apenas 15% dos americanos apoiavam o aumento (9:43) da participação militar dos Estados Unidos no Vietnã. No entanto, os assessores de Johnson (9:48) ainda acreditavam que direcionar a política do Vietnã para uma abordagem mais beligerante (9:53) ajudaria a neutralizar as acusações de fraqueza contra o Johnson. O assessor de Johnson, Bill (9:59) Myers, explicou essa lógica em um memorando, argumentando o seguinte, abre aspas, (10:04) é difícil para um funcionário do governo, especialmente para um candidato, obter muitos (10:10) benefícios ao ser a favor da paz, fecha aspas, porque isso exigiria dele fazer garantias que (10:16) ele não é fraco.

A questão, então, era como Johnson poderia adotar uma postura firme em (10:22) relação ao Vietnã sem assustar os americanos relutantes em entrar em uma guerra. Johnson (10:27) decidiu equilibrar essa situação pedindo ao congresso uma autorização sem limites para o uso (10:32) da força no Vietnã sem se comprometer com uma invasão. A sua administração começou a preparar (10:37) a tal proposta em maio de 1964.
Quando o Vietnã do Norte atacou navios dos Estados Unidos no (10:43) Golfo de Tonkin, em agosto, Johnson introduziu a proposta. Conforme explicou William Bundy, (10:49) secretário-assistente de Estado, em um memorando intitulado O Argumento a Favor de uma Resolução (10:54) do Congresso, a medida permitia a Johnson proporcionar uma demonstração contínua de (11:01) firmeza dos Estados Unidos, sem ter que explicar ao público exatamente o que pretendia fazer com (11:06) a sua política no Vietnã. Apesar da sua habilidade, a estratégia de Johnson ainda (11:11) encontrou oposição.

Inicialmente, o presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado, (11:16) William Fulbright, democrata do Arkansas, disse a Johnson que se opunha ao aumento da participação (11:24) militar dos Estados Unidos no Vietnã. No entanto, Johnson persuadiu Fulbright de que a resolução do (11:29) uso da força era simplesmente uma ferramenta para rebater as preocupações públicas de que ele era (11:34) fraco em relação ao comunismo, prometendo que voltaria ao Congresso para buscar aprovação (11:39) adicional antes de enviar tropas terrestres para o Vietnã. Fulbright então liderou a aprovação da (11:46) resolução do Golfo de Tonkin no Congresso, com um mínimo de debate, e disse o seguinte, (11:51) abre aspas, você aprova isso e dá a Lyndon uma ferramenta na campanha, fecha aspas, (11:58) dizendo Fulbright em particular a outros democratas céticos.

E funcionou. Embora os (12:04) dados das pesquisas de Johnson mostrassem que 58% dos americanos se opunham à condução da (12:11) situação no Vietnã antes da crise de Tonkin, impressionantes 72% apoiaram a medida como Johnson (12:18) lidou com a guerra após a aprovação da resolução. Com um único golpe, o presidente tinha transformado (12:23) sua maior vulnerabilidade política em política externa em um dos seus ativos mais fortes.

No (12:28) entanto, a resolução de Tonkin também deu a Johnson a capacidade de iniciar uma guerra que (12:34) os eleitores não haviam solicitado. No ano seguinte, Johnson quebrou a sua promessa a Fulbright, (12:39) enviando soldados dos Estados Unidos para o Vietnã sem a aprovação adicional do Congresso. E isso (12:44) levou Washington a uma derrota custosa e humilhante.

Eleições recentes fornecem (12:49) muitos exemplos semelhantes de líderes usando posições beligerantes em política externa para (12:55) fortalecer suas imagens pessoais. Dick Morris, gerente de campanha do presidente dos Estados (13:00) Unidos Bill Clinton, em 1996, encorajou Clinton a bombardear a Sérvia para parecer forte, (13:09) mesmo que apenas uma minoria de eleitores apoiasse a intervenção militar nos Balcãs. (13:14) Depois que Clinton concordou em bombardear as posições militares sérvias e enviar força dos (13:19) Estados Unidos para a região para operações de manutenção da paz, ele percebeu que Morris (13:24) lhe havia dado um conselho político sólido.
O presidente repetidamente expressou fascinação (13:31) pelo fato de que, enquanto 60% do público se opunha ao envio de tropas dos Estados Unidos (13:37) para a Bósnia, a aprovação pública da sua política externa aumentou, não diminuiu, (13:42) depois que ele ordenou o envio de tropas de qualquer jeito. Clinton concluiu que a firmeza (13:47) e a decisão eram apreciadas mesmo que as pessoas discordassem das políticas que ele havia escolhido. (13:55) A campanha de reeleição do presidente dos Estados Unidos George W. Bush, em 2004, (14:00) explorou uma lógica semelhante.

De acordo com dados de pesquisas coletados ao longo da campanha, (14:04) apenas 43% dos americanos apoiavam a condução de Bush na guerra do Iraque. Mas, em vez de anunciar (14:12) um novo rumo, Bush prometeu veementemente manter sua posição no Iraque apesar da pressão política. (14:18) Ou seja, as substâncias das políticas de guerra no Iraque do Bush eram menos importantes do que o (14:26) que essas políticas revelavam sobre as qualidades pessoais do presidente americano.

Manter o curso (14:35) no Iraque pode não ter apelado aos eleitores pelos méritos, mas ajudou a retratar o Bush como (14:42) um presidente de guerra estável. Essas questões geralmente dizem mais respeito a atributos, não a (14:48) questão em si. E o atributo mais importante e relevante para os eleitores que o Bush tinha era (14:54) o fato de ele ser um líder forte.

Até certo ponto, o Trump quebrou esse padrão ao concorrer à (15:01) presidência dos EUA em 2016. Ele criticou seus antecessores por travar guerras inúteis e grande (15:08) parte da sua agenda internacional, especialmente seus esforços para negociar uma retirada do (15:13) Afeganistão e o fato de não iniciar novas guerras, refletia as demandas dos eleitores para evitar (15:20) aventuras militares custosas. No entanto, o Trump adotou posturas agressivamente beligerantes em (15:27) outras áreas da política externa, principalmente por meio das suas duras críticas aos aliados e (15:32) parceiros tradicionais dos EUA.

Por exemplo, Trump chamou a OTAN de obsoleta, acusou o México de nos (15:38) prejudicar economicamente e disse que os americanos estavam cansados de serem explorados por todo o (15:44) mundo. Trump prometeu que enfrentaria esses países e proferiu a famosa provocação de que (15:49) construiria um muro na fronteira sul dos EUA e faria o México pagar pelo muro. Em teoria, (15:55) tal retórica deveria ser uma desvantagem política.

Décadas de dados de pesquisa mostram que a maioria (16:01) dos americanos quer que seus líderes cooperem com outros países para resolver problemas globais. (16:07) Essas atitudes persistiram mesmo depois que Trump assumiu o cargo. De acordo com uma pesquisa da (16:13) Quinnipiac, de maio de 2017, 88% dos americanos achavam importante que o presidente dos EUA (16:19) apoiasse publicamente os aliados.
No entanto, a alegação de Trump de que era um negociador duro (16:25) que impediria outros países de tirar vantagem dos EUA ajudou a ilustrar a sua determinação. (16:31) Isso era, na visão da campanha de Trump, crucial para o seu sucesso político. A força não é a (16:37) característica pessoal a qual os eleitores associam a um comandante-chefe competente.

Os (16:43) eleitores também desejam que os presidentes possuam bom julgamento, ou seja, que evitem correr (16:49) riscos desnecessários. A derrota esmagadora de Goldwater em 1964 ilustra esse ponto. Ao adotar (16:56) posições extremas em política externa e expressá-las por meio de uma linguagem descuidada, (17:01) como seu interesse declarado em jogar uma arma nuclear no banheiro do Kremlin, Goldwater parecia (17:08) um anticomunista fanático que não podia ser confiado com os códigos nucleares.

(17:13) Johnson capitalizou essa inquietação ao lançar um anúncio de ataque agora famoso, (17:18) no qual uma garota colhendo margaridas em um campo é envolvida por uma nuvem de cogumelo (17:23) atômico. No final do anúncio, o narrador instrui os espectadores a votarem em Johnson, (17:28) porque, abre aspas, os riscos são muito altos para você ficar em casa. Fecha aspas.

(17:35) No entanto, a maioria dos candidatos presidenciais colhe relativamente pouco (17:39) benefício ao tentar convencer os eleitores de que possuem bom julgamento em assuntos internacionais, (17:45) principalmente porque tal sabedoria é excepcionalmente difícil de sinalizar. O bom (17:50) julgamento depende do contexto. Uma política externa razoável em uma situação pode ser (17:55) arriscada demais ou excessivamente cautelosa em outra.

Mesmo com o benefício da retrospectiva, (18:02) os especialistas em política externa frequentemente discordam sobre como (18:07) distinguir o bom julgamento de boa sorte nos assuntos internacionais. Leigos raramente (18:14) conseguem fazer tais avaliações com confiança. Em contraste, é fácil para os candidatos (18:19) presidenciais usarem políticas externas beligerantes para projetar força.
Ao (18:23) comprometer confrontar adversários, recusar concessões diplomáticas e ampliar as capacidades (18:29) militares, os candidatos americanos podem fazer parecer que defenderão firmemente os interesses (18:36) do país. A decisão de Trump de assassinar o general iraniano Qassem Soleimani em janeiro (18:41) de 2020 fornece um bom exemplo de como é difícil avaliar a sabedoria de uma política, mas simples (18:48) identificar a resolução de tal ato. Ou seja, esse tipo de decisão apela muito mais para a forma do (18:54) que para o conteúdo.

Após o Trump ordenar o ataque, muitos observadores o acusaram de arriscar (19:00) imprudentemente uma guerra contra o Irã. Outros argumentaram que os Estados Unidos deveriam ter (19:04) mirado o Soleimani há muito tempo e que o ataque ajudaria a dissuadir o Irã de desafiar os Estados (19:10) Unidos no futuro. Mesmo olhando para o passado, é difícil determinar se a decisão do Trump (19:15) refletiu um bom julgamento.

A retaliação do Irã pelo ataque a Soleimani foi menos severa do que (19:21) muitas pessoas previam. Portanto, é possível que o Trump tenha analisado cuidadosamente a situação (19:26) e compreendido corretamente que a sua escolha de matar o Soleimani não era tão perigosa quanto os (19:32) críticos afirmavam. Mas também é possível que o Trump não tivesse ideia de como o Teheran reagiria (19:38) e mesmo assim optou por arriscar sem uma boa razão e teve sorte.

O assassinato de Soleimani mostrou de (19:44) uma forma inequívoca a disposição de Trump punir a agressão iraniana de uma maneira que outros (19:49) líderes não fariam. O antecessor de Trump, Barack Obama, havia se recusado a tomar medidas diretas (19:56) contra a Soleimani e durante a eleição presidencial de 2020, o Biden afirmou explicitamente que não (20:02) teria aprovado o ataque. Trump explorou esse contraste ao evocar o assassinato ao longo da (20:08) sua campanha de reeleição em 2020 e ia acusar o Biden de ser fraco.
A retirada de Biden do (20:14) Afeganistão em agosto de 2021 proporciona um contraste claro com o ataque à Soleimani. Os (20:20) dados das pesquisas na época sugeriam que os eleitores não tinham opiniões firmes sobre se (20:26) era uma boa ideia retirar as tropas americanas do Afeganistão. Muitos analistas acreditavam que a (20:32) escolha de Biden de encerrar um conflito longo e impopular geraria amplo apoio popular.

No (20:38) entanto, o colapso súbito do governo afegão e a retirada caótica prejudicaram seriamente a (20:44) reputação de Biden como um comandante-chefe competente. Sua taxa de aprovação caiu (20:49) rapidamente seis pontos, coisa que ele nunca recuperou. É fácil entender porque os eleitores (20:54) priorizam avaliações de se os candidatos são adequados para serem comandantes-chefes.
Para (21:01) deixar claro, o comandante-chefe é aquele que comanda as forças armadas do país. Ele é o (21:07) chefe total do Estado. Muitos dos eventos que moldam o legado dos presidentes estão relacionados (21:14) a assuntos internacionais, como a condução da Guerra da Coreia por Harry Truman, a gestão da (21:19) crise dos mísseis cubanos por Kennedy e a reação do George W. Bush aos ataques do 11 de setembro.

(21:26) Cada um desses eventos foi inesperado quando esses presidentes concorreram ao cargo. Como a (21:32) política mundial muitas vezes é dominada por desafios surpreendentes, os eleitores têm boas (21:37) razões para se preocupar se seus líderes máximos são competentes para lidar com questões de (21:43) política externa em geral. Não apenas se promove um conjunto de políticas na área internacional.
(21:49) No entanto, a maneira como os candidatos usam questões de política externa para moldar suas (21:55) imagens pode ter consequências importantes e tangíveis. É fácil, por exemplo, desconsiderar (22:01) as declarações dos candidatos presidenciais republicanos sobre atacar o México como bravata (22:06) que nunca moldaria o seu comportamento no cargo. Mas os presidentes enfrentam pressão para honrar (22:12) suas promessas beligerantes e frequentemente as cumprem.

Kennedy aumentou os gastos com (22:18) defesa de maneira que a maioria dos eleitores não desejava. Johnson travou a guerra que o (22:23) México autorizou ele a lutar. Bush manteve o curso no Iraque pelo resto do seu mandato.

(22:28) E o Trump tensionou as relações com os aliados ao longo dos seus quatro anos no cargo. Hoje, (22:33) a política de fazer pose tem apostas especialmente altas quando se trata das (22:40) relações entre Estados Unidos e a China. É extremamente difícil saber como os Estados (22:45) Unidos devem responder ao crescimento da China.

Até mesmo especialistas e profissionais de (22:49) política discordam sobre quais os tipos de ações serão mais propensos a conter uma agressão (22:56) chinesa. Certamente, não dá para esperar que os eleitores tenham opiniões firmes sobre quais (23:01) políticas são superiores a outras em seus méritos. Mas os candidatos presidenciais têm incentivos (23:07) claros para usar a China como uma forma de demonstrar seu compromisso em vencer uma competição de (23:13) grandes potências, mostrar que não recuarão diante da agressão e retratar seus rivais como (23:19) complacentes em relação às ameaças à segurança nacional dos Estados Unidos.

Ao fazer isso, (23:25) os candidatos correm o risco de tornar as relações entre os Estados Unidos e a China, (23:29) que já são tensas, muito mais confrontacionais do que o desejado pelos americanos. Ao fazer isso, (23:35) os candidatos correm o risco de tornar as relações entre os Estados Unidos e a China, (23:40) que já são tensas, muito mais confrontacionais do que o desejado pelos americanos. Reconciliar (23:48) esses impulsos, ou seja, o desejo dos americanos por uma política externa contida e a sua atração (23:56) por líderes fortes, não é fácil.

No passado, os partidos políticos faziam isso ao indicar (24:03) candidatos presidenciais com ampla experiência militar, que podiam confiar nos seus históricos (24:08) para convencer os eleitores de que eram fortes sem precisar adotar posturas beligerantes. O (24:15) histórico militar do Eisenhower foi, sem dúvida, parte do motivo pelo qual ele se mostrou excepcionalmente (24:21) bem sucedido em limitar os gastos com defesa e manter os Estados Unidos longe de guerras (24:26) estrangeiras. No entanto, poucos candidatos na história possuíram as credenciais de Eisenhower, (24:32) e, exceto por descentes, nenhum dos principais candidatos de 2024 possui qualquer experiência (24:38) militar.

Como resultado, se desejam advogar por posições menos beligerantes, sem parecerem (24:43) fracos, eles precisam recorrer aos outros métodos. Uma abordagem comum hoje entre a esquerda progressista (24:49) é envolver a contenção da política externa em linguagem confrontacional, ou seja, em vez de (24:55) criticar os adversários de Washington, esses políticos falam de maneira agressiva sobre (25:00) resistir à influência perniciosa do establishment da política externa. Por exemplo, a candidata (25:06) presidencial de 2020, Elizabeth Warren, argumentou na revista Foreign Affairs que os americanos (25:12) precisam reagir contra uma liderança equivocada para adotar uma política externa que funcione (25:17) para todos os americanos, não apenas para as elites ricas.

Uma abordagem diferente é argumentar (25:24) que os líderes fortes precisam manter o foco na gestão da competição de grandes potências em (25:30) vez de se distrair com guerras desnecessárias ou programas militares supérfluos. Esse foi o (25:35) cerne da mensagem de política externa do George W. Bush durante a eleição de 2000, no qual ele (25:41) argumentou que Clinton havia envolvido as forças armadas dos Estados Unidos em intervenções (25:45) humanitárias e construção de nações de uma forma muito ampla. No entanto, os candidatos (25:50) democratas presidenciais mais à esquerda têm tido dificuldade para vencer as primárias presidenciais (25:57) ou as prévias nas últimas décadas, quanto mais as eleições gerais.

E apesar de prometer (26:03) contenção, o Bush tornou-se um dos presidentes mais intervencionistas da história. Ou seja, (26:10) essas opções desses discursos durões servem muito bem o propósito de eleger o candidato, (26:18) mas colocam os Estados Unidos numa trilha no mínimo complicada. Se os americanos realmente (26:23) desejam um comportamento menos beligerante dos seus líderes, eventualmente precisarão mudar a (26:29) forma como os avaliam.

Eles devem perceber que, ao exigirem que os candidatos presidenciais demonstrem (26:36) publicamente sua determinação, estão forçando esses candidatos a fazerem escolhas entre atender (26:42) as preferências de política dos eleitores e criar suas imagens pessoais atraentes. Pode ser difícil (26:48) para os eleitores, coletivamente, ajustarem suas visões de longa data sobre o que faz um (26:56) comandante-chefe ser bom. E os cidadãos dos Estados Unidos têm o direito de determinar o (27:01) quanto desejam enfatizar a eleição de líderes fortes.

No entanto, os eleitores também devem (27:06) estar cientes de como os candidatos exploram seus impulsos de maneiras sistemáticas e frequentemente (27:12) cínicas. Caso contrário, os americanos continuarão a ficar frustrados com o custo e alcance do papel (27:19) global do seu país.

Professor HOC

Postagem Relacionada:


https://www.youtube.com/watch?v=hn9Wtntu2Vk

sábado, 3 de agosto de 2024

Como o jogo Railroad Tycoon está me fazendo estudar o common law? Relato da minha experiência pessoal

1) No jogo Sid Meier's Railroad Tycoon, sempre que eu construo uma nova estação, eu costumo receber uma oferta pública para a compra de ações da minha companhia. Isto aumenta o preço das ações da minha companhia, mas também meu passivo aumenta, já que há o legítimo interesse de outras pessoas sobre bens que recaem sob o meu controle, já que investiram na minha companhia. Essa diferença entre o que me pertence e o que pertence aos outros, por conta da comunhão de direitos que há sobre a coisa, uma vez liquidada, faz o meu equity, que é o realmente me cabe, no sentido puro do termo. Enquanto a coisa não há a liqüidação, há uma comunhão de direitos sobre a coisas que pode deslindar num potencial conflitos de interesses que pode levar que a coisa seja decida na justiça ou por arbitragem - o que vai além do escopo do jogo.

2) Durante muito tempo, escutei da imprensa a palavra equity, sobretudo a palavra private equity, como se fosse um dado da realidade, como se eu soubesse o seu real significado, mas acontece que eu não aprendi isto nem na faculdade, dado que isto é um instituto do direito common law britânico, do final da Idade Média - e para entendê-lo, eu devo estudar o law of equities, o que pede que me aprofunde no Common Law. E minha formação foi toda no sistema romamo-germânico.

3.1) Ou seja, para entender o jogo melhor, eu me vejo forçado a melhor entender o direito anglo-saxão, que é a origem desses institutos - e eu aceito o desafio de estudar o direito anglo-saxão no tocante de bem compreender os institutos para efeito de bem jogar esse jogo, já que o jogo está muito centrado na cultura americana. E ao estudar o law of equities, o assim chamado direito das liqüidações, eu estudo melhor uma maneira de melhor resolver conflitos de interesse de tal modo a evitar que o Estado decida no lugar das partes - e pela minha experiência, a jurisdição é somente nos casos onde não há mais outra solução possível. Aqui no Brasil, ela se tornou um fetiche, é o meio de solução de conflitos por excelência - e não é à toa que temos um Estado inchado e totalitário, dado que somos um povo avesso a resolver os problemas da vida prática - e isso vem da parte de muitos advogados, contaminados por essa cultura jurídica nefasta e totalitária.

3.2) De certo modo, estou revivendo meu tempo de criança, em que eu tinha que pegar o dicionário e lidar com um inglês completamente diferente daquele que era ensinado na escola. E detalhe: como era começo da década de 1990, naquele tempo não havia internet nem rede social. Não tinha choro nem vela. Eu sou um produto das circunstâncias desse tempo.

3.3.1) Hoje, com a internet, com a Wikipedia, com a experiência de jogos anteriores que já joguei e com a possibilidade de comprar livros que me ajudem a ter os conceitos necessários de modo a compreender como as coisas funcionam do ponto de vista dos povos da língua inglesa, não há montanha inexpugnável que eu não possa escalar.

3.3.2) Como tenho sempre boa vontade de aprender, de minha parte há sempre um caminho para contornar essas dificuldades. Não é á toa que fiz da frase "When there's a will, there'a way" uma das minhas frases favoritas e a levo para a vida toda - e dessa forma que tomo vários países como um mesmo lar em Cristo, apesar de todas as dificuldades por que passo. Afinal, sem cruz, não há progresso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 03 de agosto de 2024 (data da postagem original).

Nota de experiência - Da minha experiência jogando Sid Meier's Railroad Tycoon (a versão original) - 03/08/2024

1) O Railroad Tycoon está me ensinando a fortalecer o meu controle sobre a empresa - como eu sou um excelente gestor, quando me faço às vezes de empresário em jogos dessa natureza, o fato de ter alto controle sobre a empresa faz com que eu só tenha a ganhar, caso eu faça a empresa cada vez mais lucrativa e cada mais valorizada no mercado - o que faz com que o meu jogo se torne ainda mais agressivo.

2) De certo modo, este jogo está me preparando para jogar o Capitalismo Plus, sobretudo na parte do mercado de ações, onde sempre fui fraco - para fortalecer meu controle sobre a empresa, eu tenho que comprar as ações dos acionistas públicos enquanto elas são baratas. Enquanto a empresa for lucrativa e cada vez mais valorizada no mercado, mais dinheiro eu ganho, enquanto as ações estiverem em meu poder.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 03 de agosto de 2024 (data da postagem original).

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https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2024/08/como-o-jogo-railroad-tycoon-esta-me.html

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Kaspersky está pagando uma excelente taxa de cashback no Méliuz

1) Por volta de novembro, nós vamos renovar a assinatura do Kaspersky, do nosso antivírus. Neste momento, o Kaspersky está pagando 30% de cashback através do Méliuz

2) A assinatura premium do Kaspersky está a custar R$ 69,90 por ano - com a taxa de cashback a 30%, eu recebo R$ 20,97 de volta - o que é uma boa taxa de cashback.

3) Se essa taxa se mantiver até novembro, esta assinatura vai ae tornar um excelente negócio, aqui em casa - além de o Kaspersky ser um bom antivírus, a empresa também está pagando um bom cashback.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 02 de agosto de 2024 (data da postagem original).

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Méliuz aumenta o valor do cashback das notas fiscais para o Rio de Janeiro

1) Em 30/07, a Méliuz aumentou o cashback das notas fiscais aqui no Rio de Janeiro - no lugar de valerem R$ 0,20, agora elas valem cinco ou seis vezes mais. Se considerarmos que meus pais fazem constantes compras em supermercados e farmácias, isto é um senhor progresso em matéria de cashback, pois rapidamente atingirei os R$ 20,00, que é o mínimo necessário para se fazer o saque.

2) Entre os dias 29 e 31, eu transfiro o dinheiro para a minha conta no C6 Bank e de lá coloco na poupança, de modo a engordar a monetização, a partir do dia 01 de cada mês.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 01 de agosto de 2024 (data da postagem original).

terça-feira, 30 de julho de 2024

Notas de experiência - Da minha experiência jogando Sid Meier's Railroad Tycoon (a versão original) - 30/07/2024

1) No jogo Sid Meier's Railroad Tycoon, quando você está em tempos de recessão, a taxa de juros de tende a ser mais alta - se você tiver ações sob seu controle, elas te renderão juros nais altos. Em tempos de prosperidade ou mesmo de boom econômcio, os juros são mais baixos, o que é um bom convite para se pegar um empréstimo de modo a se investir na empresa de maneira produtiva. Como no começo do jogo você tem outros sócios-investidores junto com você, é sempre bom que você tenha uma alta rentabilidade em tempos de prosperidade ou mesmo de boom econômico - assim, você pode comprar as ações dos outros e lucrar mais em tempos de crise, já que a crise afasta os investidores.

2) Esteja sempre atento ao preço das ações - quanto mais baixo ele for, melhor. É assim que você obtém o controle de tudo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de julho de 2024 (data da postagem original).